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Holmes, Sherlock Holmes

http://img38.imageshack.us/img38/7866/sherlockholmesdowneyjri.jpg

Mais ação, menos raciocínio. Assim se apresenta o Sherlock Holmes de Guy Ritchie, baseado na inédita HQ de Lionel Wigram intitulada Sherlock Holmes e nos primeiros textos de Arthur Conan Doyle, criador do personagem.

Desta forma, o detetive vivido por Robert Downey Jr. revela uma faceta menos explorada até o momento: um Sherlock não apenas sábio e inteligente, mas também fisicamente habilidoso. Quem conhece os textos de Doyle vai lembrar que Holmes era também habilidoso no Boxe e na Esgrima.

Guy Ritchie ainda amplifica tais habilidades e em alguns momentos (como pode ser observado no trailer abaixo - o terceiro) fica difícil conceber a idéia de que esse Sherlock Holmes é o mesmo que falaria "elementar, meu caro Watson".

Por falar em Watson, Jude Law ficou muito bem no papel do ajudante do detetive. O filme, que tem Londres como pano de fundo, traz ainda Rachel McAdams como Irene Adler, a única mulher a superar Holmes e que também manteve um tempestuoso relacionamento com o detetive, Mark Strong como Blackwood, um misterioso novo adversário, e Kelly Reilly na pele de Mary, o interesse romântico de Watson.

TRAILER LEGENDADO

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Resident Evil 5

A Capcom sempre fez bons jogos estilo arcade, aquela ação meio repetitiva q vc tem um tanto de comandos disponíveis pra metralhar o povo no caminho (ou encher de porrada) e avançar, nada muito mais elaborado q isso (apesar de achar q a Konami, na era de ouro dos 16 bits, fez os melhores jogos nesse estilo).

Mas depois q eles inventaram essa coisa de combos, TODO jogo q eles faziam vc tinha q martelar os botões pra fazer combinações de golpes. Eu nunca esqueço a experiência sofrida (mas ainda divertida) q foi jogar Devil May Cry 4 no PC. Quando um inimigo vinha pra cima dava vontade de chorar pq eu sabia q teria q usar quase TODAS as teclas do alfabeto no teclado pra alternar modos de combates, armas, golpes e combinações diferentes. Era desesperador pra se habituar (tanto q nem imagino como é possível jogar aquilo num joystick).

Por isso q, por um lado, Resident Evil 5 é bacana por trazer a Capcom de volta ao básico: atirar e avançar. Até tem um ou outro puzzle, mas bem bobinhos e não agarram a ação por mais de 5 minutos. Por outro lado, eles tinham um baita desafio que era fazer um jogo de survival horror que chegasse perto de Dead Space (sejamos sinceros...com Dead Space a EA botou toda a série Resident Evil no chinelo) mesmo sabendo q essa coisa de vírus que transforma pessoas em zumbis anda meio saturada.

A novidade agora é q vc joga em parceria - mesmo no single player – tendo q administrar armas em conjunto , trocar munições, combates participativos e pensar estratégias de ataque em dupla. E QUE parceira! Sheva é uma mistura de Rihanna com Halle Barry e Jessica Biel, sendo mais gostosa q as 3 juntas. Aliás, a versão de PC tem a opção de select costumes, tendo umas roupas bem ridículas e outras bem...interessantes. Olha aí uma roupa bônus da Sheva pra estimular a gente a terminar o jogo:

http://games-magazine.net/wp-content/uploads/2009/03/shevasec_2.jpg

http://games-magazine.net/wp-content/uploads/2009/03/shevasec_3.jpg

http://games-magazine.net/wp-content/uploads/2009/03/shevasec_4.jpg

E ando achando q essas produtoras de games querem transformar a juventude em um bando de tarados. Como se não bastassem as vilãs do recente Batman Arkham Asylum serem um abuso de gostosas, Resident Evil 5 tem, além da espetacular Sheva, uma vilã bem à altura:

http://planetmedia.gamespy.com/images/00/22/2226_RE5_Concept_Art_Excella_Gionne_normal.jpg

É realmente difícil jogar concentrado. Mas enfim...

Outra coisa q me impressionou foram os gráficos. Simplesmente sensacionais. Os melhores q vi esse ano. Cenários e iluminação variados valorizam bastante as texturas e os detalhes dos ambientes e dos personagens (o efeito de fogo é o melhor renderizado ever. Não por acaso q a batalha final ocorre num vulcão). Inclusive esse jogo tem – vou arriscar – as melhores expressões faciais q já vi num game. É serio. Os rostos dos personagens enquanto falam e “atuam” são perfeitamente críveis. Isso, aliado aos ótimos cutscenes brilhantemente dirigidos deixam o jogo empolgante e aumentam a sensação de se jogar realmente um filme de ação.

A história é a bobagem de sempre e os diálogos clichês de sempre (do tipo “a Umbrella está por trás disso”....ou “cut the crap, me diga onde está Jill!”... ou “não vou partir sem você” e por aí vai), mas não comprometem muito.

O q incomoda mesmo é a jogabilidade excessivamente “dura”. Não é possível movimentar-se enquanto mira e qualquer outra ação q não seja andar pra frente e para trás aparece uma mensagem na tela avisando pra vc apertar um botão (“pressione F para subir escada”...“pressione F para pular”) o q é bem sacal e deixa a ação muito travada. Sem contar os irritantes muros invisíveis. É um pouco no esquema de Gears of War, q eu sempre achei meio durão também, mas ao menos vc ainda se esquivava e virava cambalhota.

Como de costume nos jogos da Capcom, o grande barato são as lutas com os bichos gigantes, que exigem sempre um estudo de padrão de ataque antes de qualquer coisa, caso contrário vc fica sem munição facilmente e sem poder fazer nada. O complicado é lidar com problemas sérios de movimentação de personagem, principalmente quando vc enfrenta inimigos q exigem respostas rápidas).

A ação meio repetitiva acaba cansando um pouco lá pro final. As fases nas cavernas, como sempre em toda a história dos videogames, são um pé no saco. E a falta de originalidade também é meio vergonhosa (por ex., os pontos fracos dos chefes são idênticos aos dos chefes de Dead Space).

Mas os bons gráficos, uma parceira gostosa e a jogabilidade co-op bem elaborada (sendo tudo o que o novo Prince of Persia poderia ser e não foi) fazem Resident Evil 5 valer a pena. Mesmo que tudo o q a gente pense durante o jogo é:

http://games-magazine.net/wp-content/uploads/2009/03/shevasec_6.jpg

 

Nota: 8,0

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A Favela de Modern Warfare 2 (Resenha do Jogo)

Vcs tem reparado que MW vai ter uma fase numa favela do Rio? Trata-se da Pavão-Pavãozinho tbm conhecida como Morro do Cantagalo.

Numa das fases multiplayers do game, se lê um nome de uma rua em uma placa: Rua DJALMA ULRICH. Essa rua existe e fica justamente ao lado do morro do Cantagalo e é um dos principais acessos a favela.

Outro detalhe é um nome de um Hotel. "HOTEL RIO". Esse hotel existe também, fica em Copacabana e é ao lado da favela.

No final da fase no single player, na parte direita se vê um morro. É o Pão de açúcar.

O que vai ser visto no game que se vê diariamente na favela:

Suporte aéreo

Traficantes se exibindo

Becos estreitos e perigosos, paredes de tijolão

A favela Pavão-Pavãozinho é hoje dominada pela facção criminosa Comando Vermelho. Esse ano os traficantes tiveram uma baixa monstruosa tanto em equipamentos e drogas, como também em número de vagabundos presos ou mortos. O principal causador disso se chama BOPE. O batalhão de Operações Especiais tem feito a limpa naquela localidade. E recentemente a favela foi escolhida para ser mais uma "unidade pacificadora" pelo governo do estado. Veja mais fotos da favela:

Nas favelas do Rio a vida é parecida com um videogame, só que não há respawn nem checkpoint.

 

Créditos: Mataleone

 

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Max Payne 3: São Paulo

Uma edição recente da Game Informer revelou que a história se passa 12 anos após o último jogo, nos guetos de São Paulo. Payne foi demitido da NYPD, e se mudou para São Paulo, onde foi empregado no setor de segurança, trabalhando para uma rica família local.

A família deve morar no Morumbi e Payne fará o serviço sujo em Heliopólis..

http://www.youtube.com/watch?v=qLFJWzHKlss

 

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Novo do John Woo - Será que ele voltou a velha forma?

Acaba de ser divulgado o trailer em inglês de Red Cliff, filme de John Woo contando um período dos "Três reinos" chineses.

O filme, separado em duas partes, coletou elogios e críticas com a mesma força quando estreiou na China, e pra complicar mais ainda, parece que a versão americana terá os dois filmes condensados em um.

Mas fiquei curioso em ver os filmes, principalmente pela bela fotografia. Abaixo o trailer, com legendas em portugues.

http://www.youtube.com/watch?v=rqoZLM5hMuw

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Música feita apenas com sons do Windows - Genial!

http://www.youtube.com/watch?v=dsU3B0W3TMs

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Batman - Arkham Asylum

Batman

 

Jogos baseados em filmes, quadrinhos ou personagens famosos costumam ser, se não um desastre, no máximo razoáveis, perfeitamente esquecíveis diante de tantos lançamentos marcantes com idéias originais. Por isso, esse game do Batman acerta ao apresentar uma história inédita, e com visual dos personagens mais próximo dos quadrinhos, ao invés de ir pelo caminho mais óbvio e certeiro q seria fazer uma versão do filme The Dark Knight.

O jogo impressiona desde o começo, com gráficos ultradetalhistas, ambientação bastante imersiva e oferece quase todos os recursos possíveis do Batman à disposição do jogador, desde os vários tipos de "bat-bumerangue" até spray bombas e dispositivos de investigação. O ambiente me lembrou até Bioshock, com os corredores sinistros e a voz do vilão presente o tempo todo (sem contar outras semelhanças cara-de-pau, como coletar fitas que contam a história do lugar).

Mas o melhor mesmo é a atenção com detalhes. A degradação da roupa - com rasgos e cortes - à medida q vc vai avançando no jogo é impressionante. Aliás, as texturas e a iluminação deixam o personagem com aparência tão impressionante q é irresistível ficar girando a câmera durante o jogo para ver o Batman de frente (o último jogo q eu lembro q nos instigava a rotacionar a câmera para admirar os gráficos era o bullet-time no Max Payne). A dinâmica da ação é bem interessante também, já que, dependendo do lugar onde vc está, a missão exige q vc movimente-se à surdina ou desça o cacete em vários inimigos ao mesmo tempo (e isso influi até mesmo nas animações "automáticas", sendo diferente, por exemplo, na maneira que Batman abre as grades de tubulações).

 

MAS...acho q o jogo tem alguns defeitos significativos:

- O começo tem cutscenes demais (eu sempre gosto de cutscenes para guiar a narrativa, mas quando em cada esquina q vc vira entra um filminho pra assistir, aí é um problema).

- As "fases-delírio" do Scarecrow se repetem demais. É muito bacana na primeira vez, legalzinha na segunda, chatinha na terceira e irritante na quarta.

- 2 veículos do Batman aparecem na história mas vc NUNCA chega a interagir de verdade com eles (o batmóvel aparece parado na sua frente e APOSTO q todo mundo perdeu uns 15 minutos socando o carro tentando entrar).

- Quando rola a animação q encerra as lutas, os vilões caem de maneira incompreensivelmente esquisita.

- E por último mas não menos importante: Os chefes são muito mal distribuídos.  Dos "super-vilões", vc só chega a enfrentar mesmo 3 (e enfrentar digo cair na porrada com eles, q é o que interessa), sendo q 2 estão bem no finalzinho. O que é decepcionante, já que a história tinha potencial para mais. Lá pela metade do jogo a coisa fica meio monótona, já que a mecânica das lutas em grupo se repetem inúmeras vezes e acaba fazendo falta um chefão de fase mais bacana. Isso acaba denunciando também outro problema: ainda que seja interessante, a ação é repetitiva e acaba tornando o jogo bem facinho (mas ok, isso dá pra entender, provavelmente por ser um jogo de super-herói e q crianças melequentas desavisadas fã de Wii Sports vão ser atraídas também).

No final das contas, se não fosse pelos upgrades de movimentos e armas, o jogo enjoaria na metade. Mas como ele é absurdamente bem-feito e de jogabilidade muito intuitiva, acaba valendo a pena ir até o final.

Melhor jogo de super-herói pode até ser (o q não quer dizer nada, já q a concorrência é fraca), mas está longe de ser jogo do ano como todo mundo diz (título q pertence a Assassins Creed 2, antes mesmo de ser lançado. :P)

nota final: 8,5

 

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Black Gives Way To Blue

http://www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net/reviewpics/aic_black.jpg

 

Este é o novo álbum de estúdio de Alice in Chains, a ser lançado no dia 29 de setembro, mais de 13 anos após Tripod. Black Gives Way To Blue é uma grata surpresa, uma âncora segura para um barco que, há anos, estava à deriva.

 

As comparações são e sempre serão inveitáveis. Mas William DuVall, que entrou na banda em 2006, sabe disso. Nesse período, novos shows e preparação para o novo desafio. Expectativas superadas. Layne Staley sempre será Layne Staley. Mas ele morreu e o Alice in Chains, ao contrário do que muitos imaginaram, e até desejaram, não.

 

Alice in Chains tem algo que poucas bandas conseguiram: identidade. Já nos primeiros acordes de A Looking In View, que já tem vídeo oficial, ou Check My Brain, uma certeza é universal: isso é Alice in Chains.

 

Com a guitarra forte e imponente, Jerry Cantrell nos presenteia o clima melancólico e sombrio que só Alice in Chains poderia proporcionar. Mas, ele sozinho seria Jerry Cantrell solo. Nesse aspecto, William DuVall caiu como uma luva para a banda. Com o timbre semelhante, mas sem a rouquidão de Staley, DuVall completa o ambiente que não seria o mesmo sem essas duas vozes juntas.

 

Num primeiro momento, o baixo de Mike Inez não parece tão criativo quanto em Jar of Flies, mas acredito que isso muda com a audição das músicas em equipamente de maior qualidade. E Sean Kinney permanece eficiente na bateria.

 

Ao final do álbum, a música Black Gives Way To Blue homenageia o falecido vocalista que cantou e sofreu por 15 anos a frente do Alice in Chains. Black Gives Way To Blue, o álbum, é a nostalgia ampla, completa, que nos faz lembrar do Alice Chains com Staley, mas também nos avisa que a banda permanece viva e continua fazendo um som de muita qualidade.

http://www.youtube.com/watch?v=lr_tyst3SVE

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Patrick Swayze - 1952 - 2009

Patrick Swayze

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Brasil X Argentina - O que aconteceu com nossos hermanos?

Esse cara perdeu a noção do perigo

Jogo encerrado, Brasil classificado e o Maradona com cara de poucos amigos.

Mesmo com as limitações técnicas do Dunga, concordo que nossa seleção tem unidade, marca bem e no geral é um time vencedor. Mas partida contra a Argentina é sempre uma guerra, com perdas dos dois lados. Mas o que vi hoje me deixou assustado. A Argentina parecia um time de várzea. Defesa lerda e confusa, ataque tímido e nada de catimba ou aquelas faltas que tiram lasca da canela.

O que está acontecendo com nossos hermanos? Eles possuem como técnico o maior símbolo de seu futebol e possuem craques como Messi e Tevez, que seriam titulares em qualquer time do mundo. E simplesmente não estão conseguindo jogar bola.

Uma pena. E parabéns ao Brasil. Rumo ao Hexa!

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Up - Altas Aventuras (ou "E a Pixar fez de Novo 2.0")

 

Estréia hoje nos cinemas. Vamos colocar nossas opniões aqui conforme formos assistindo.

Caso alguém não saiba do que se trata, segue uma matéria sobre o filme

"Crítica: Up - Altas Aventuras

A nova lição de cinema da Pixar

03/09/2009 - Érico Borgo

Inverno de 2008. Passo a tarde encarando o monitor, buscando alguma inspiração para escrever sobre um dos filmes mais geniais do ano e uma das melhores animações de todos os tempos, Wall-E. Enquanto tento encontrar uma frase de abertura digna do longa-metragem, penso em como o Pixar Animation Studios muito provavelmente alcançou seu ápice.

Inverno de 2009. Passo a tarde encarando o monitor, buscando alguma inspiração para escrever sobre um dos filmes mais geniais do ano e uma das melhores animações de todos os tempos, Up - Altas Aventuras. Enquanto tento encontrar uma frase de abertura digna do longa-metragem, penso em como o Pixar Animation Studios muito provavelmente jamais alcançará seu ápice.

A cada ano, a cada filme, o estúdio de animação mais autoral do cinema mainstream segue sua carreira de constante superação. E daí se os analistas da indústria acham que um filme estrelado por um velhinho será um fracasso, derrubando com a declaração as ações da Walt Disney Pictures?

Enquanto as gravatas lógicas vivem num presente feito de preconceitos e "cases de sucesso", John Lasseter e sua equipe operam numa criativa dimensão paralela, em que méritos passados são mero guia do que não fazer a seguir. Na Pixar, nada é amainado para vender mais bonecos ou facilitar a comercialização... o que interessa é o desafio de deturpar o estabelecido, criando algo novo no processo e reinventando o que se entende como um filme-família - ainda que a inovação signifique um retorno às raízes do cinema.

E se o mercado anseia por robôs gigantes, ação mutante descerebrada ou sextas partes de sagas, o estúdio de animação apresenta a mais inusitada Dupla Dinâmica que se tem notícia: Carl Fredricksen, 78 anos; e Russell, 8. O primeiro é um amargurado vendedor de balões aposentado e viúvo. O outro, um alegre e esforçado escoteiro. Na aventura, ambos voam inadvertidamente juntos ao sul, em uma casa içada por milhares de balões multicoloridos. A trama inclui ainda elementos da história clássica de Arthur Conan Doyle, O Mundo Perdido (1912), em que um explorador traz de uma expedição à América do Sul ossos de um pterodátilo. Denunciado como uma fraude, o aventureiro retorna à selva com o intuito de capturar um espécime vivo.

Pete Docter (Monstros S.A.) e Bob Peterson, os diretores e roteiristas de Up, conseguem fundir essas premissas longínquas - e o fazem com ação intensa e uma dose de emotividade que só encontra paralelo nos antigos clássicos Disney (a cena em que Carl encontra coragem para abrir o diário da esposa falecida produz lágrimas suficientes pra salgar o saco de pipoca). A Era de Ouro das animações, aliás, é referenciada em vários momentos, uma homenagem dos animadores-autores de hoje aos seus antecessores-desbravadores da Disney.

A aula de história do cinema não para por aí. Se Wall-E deu uma abordagem clapliniana à ficção científica, o novo filme abusa de outros recursos consagrados - e lamentavelmente quase esquecidos - da Sétima Arte, usando de maneira brilhante lições aprendidas com mestres como Orson Welles. "Eu não acredito que palavra alguma possa explicar a vida de um homem", disse um dos personagens de Cidadão Kane, e a introdução de Up - que traz à mente a famosa cena da mesa do filme de Welles - é prova incontestável disso.

Realmente, palavras jamais fariam justiça à vida de Carl Fredricksen. Essa honra cabe apenas à Pixar."

 

Fonte

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Lua Nova (New Moon)

 

 

Vai estreiar em 20 de novembro, mas como eu fiquei sabendo que o pessoal gostou da minha resenha do Crepusculo vou resenhar o lua nova aqui.

Cuidado, texto cheio de spoilers

:)

O livro começa alguns meses depois do final do crepusculo, ja com a Bela recuperada, namorando o Edward normalmente. No dia do aniversário dela, a alice (irmã do edward) faz uma festa de aniversário, e bela se corta sem querer abrindo um presente. bastam algumas gotas de sangue pra que jasper perca a cabeça e tente ataca-la, por ele ser o mais novo dos "vegetarianos", ele não tem tanto auto controle.

Dias depois Edward procura Bela, diz que não a ama mais, que tudo não passou de uma atração, e que ele está indo embora com a família, e que provavelmente eles nunca mais vão se ver.

Após a partida de edward, bela entra em depressão profunda, passa 4 meses sem conversar, sem fazer nada, parecida com um zumbi. O pai dela resolve tomar uma atitude, e obriga ela a sair com as amigas. Durante essa saída, elas encontram uns bebados, e bela resolve ir conversar com eles, achando que conhecia um deles, e do nada ela começa a escutar a voz de edward na cabeça dela mandando ela fugir dela, pois é perigoso. Com isso ela descobre que toda vez que coloca sua vida em perigo a voz volta, e como é a unica maneira de escuta-lo, ela resolve fazer coisas arriscadas apenas para poder ouvir a voz dele.

Com isso ela compra duas motos destruidas e leva pra jacob (o indio que conversa com ela no primeiro filme), para ele arrumar elas e ensina-la a andar. Com o tempo a amizade dos dois vai crescendo, e surge um interesse romantico de jacob por bela. Ela, embora seja apaixonada por edward, começa a se interessar por jacob, e eles vivem um pré romance.

Jacob mora numa reserva indigena, e ele comenta com bela que os rapazes da reserva estão agindo de modo estranho, se juntando como numa guangue, e que ele tem medo deles. Um dia, depois de irem ao cinema, jacob passa mal, e depois disso não fala mais com bela, passa varias semanas fugindo dela, evitando-a, e começa a andar com a turma que ele temia, e isso a machuca mais ainda, fazendo com que ela volte a pensar em edward, e por isso resolve procurar a clareira onde eles costumavam namorar (aquela que ele sai no sol e brilha pra ela). Depois de muito procurar ela consegue achar a clareira, mas para a surpresa dela, quem ela encontra lá é Laurent, o vampiro que andava com james no primeiro filme, que tinha decido ficar ao lado dos cullen. laurent está faminto, por isso ele decide se matar bela para se alimentar, mas quando ele está prestes a atacar aparecem cinco lobos gigantes (a autora descreve-os como lobos de tamanho de cavalos), que atacam laurent salvando bela.

Após esse incidente, bela se encontra com jacob, que dá algumas dicas e ela acaba descobrindo que ele na verdade é um lobisomem, e que eles são inimigos naturais dos vampiros, e que a guangue dos indigenas são na verdade uma matilha de lobisomens que protege a região dos vampiros. Eles tem um pacto com os cullen, que enquanto os cullen forem vegetarianos e não matarem ninguem, eles não os atacam. jacob conta pra ela que eles mataram laurent e que agora estão caçando a outra vampira, que fazia parte do grupo de james, e que agora quer matar bela como vingança.

Enquanto o grupo de lobisomens caça victoria, bela resolve pular de um penhasco no mar, para ouvir a voz de edward novamente, mas uma corrente maritima a pega e ela começa a se afogar, sendo salva no ultimo instante por jacob. Alice, que tem visões sobre o futuro, vê bela pulando do penhasco, mas não a vê saindo do mar, e com isso ela pensa que bela se suicidou, e resolve voltar pra cidade pra ver o que aconteceu. Nesse meio de tempo a outra irmã de edward liga pra ele e fala que bela se matou, e ele liga na casa de bela pra comprovar, e quem atende o telefone é jacob. Edward diz que é carlisle e pergunta onde charlie está, e ele diz que está no enterro. Com isso edward tem a certeza que bela se matou, mas o enterro que ele foi é o de um amigo que morreu de ataque cardiaco.

Edward resolve se suicidar também, pois ele não aguenta passar o resta da eternidade sem bela, na verdade ele só tinha saido de perto dela com medo dele ou de alguem da familia dele machuca-la, por isso ele vai parar a itália procurar os volturi, um clã de vampiros que age como a "policia dos vampiros", e pede para eles o matarem. Alice tem uma visão disso acontecendo e ela e bela vão para a itália para tentar salvar edward, mas quando chegam lá os 3 são capturados pelos volturi, que tem interesse em edward e alice, pelos dons que ambos tem, mas acabam ficando interessados em bela, pois ela é imune aos dos de quase todos os vampiros, e para que nada a conteça a ela, edward promete a eles que vai transforma-la numa vampira, pois ela sabe demais sobre eles pra continuar como humana.

No final os cullen voltam pra forks, ela volta o namoro com edward e acaba se afastando de jacob, que não aceita que ela um dia se tornará uma vampira. Os lobos não conseguem pegar victoria, mas com a volta dos cullen ela para de tentar atacar bella.

É mais ou menos isso

:)

 

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Foto de Leão da Barra

Marvel adquire os direitos de Marvelman

Marvelman gosta de um back

Certo, certo, notícia velha, já tem um mês que foi anunciado, mas ninguém comentou aqui (mesmo porque os maiores interessados -- Dré, Fábio Negro, Guybrush -- estão M.I.A.), então eu resolvi abrir um tópico a respeito.

"Qual a novidade? Pelo nome, é óbvio que esse cara pertence à Marvel!" -- pontua o açodado leitor. Mas não é bem assim.

Marvelman é objeto de uma das maiores novelas jurídicas da história das HQs, que envolve figurões do porte de Neil Gaiman, Todd McFarlane e mais uma puta cabeçada que alega ter direitos sobre o personagem -- o qual, até por conta disso, teve que ser rebatizado como Miracleman durante um período.

Anos de discussão judicial se passaram até que a Marvel, um mês atrás, resolvesse mandar todo mundo calar a boca, comprar os direitos do personagem e falar a quem não gostou que pode enfiar o dedo no reto e rodar.

"Sim, mas quem é esse caboclo? Tanta discussão para um personagem que eu nunca ouvi falar?" -- questiona o impaciente leitor.

Marvelman é um personagem criado em 1954 como uma versão inglesa do Capitão Marvel -- aquele mesmo do Shazam -- que na época fazia um sucesso absurdo, sendo inclusive mais popular que o Super-Homem (aliás, a criação de Marvelman se deu justamente em substituição ao Cap. Marvel, cujas histórias estavam impedidas de serem publicadas na época por acusação de plágio). E quando eu digo "versão", estou sendo educado, porque era na verdade uma imitação mesmo: tal como no original, Marvelman era um jovem repórter que, ao falar uma palavra específica, ganhava poderes e se transformava em um poderoso super-herói. Até mesmo os parceiros Capitão Marvel Junior e Mary Marvel tinham suas versões em Young Marvelman e Kid Marvelman.

"Mas é isso então!? Você abre um tópico novo para falar que a Marvel adquiriu direitos sobre um clone safado de um personagem já existente?! Ray J, bane esse cara que ele está esculhambando" -- clama o incauto leitor.

Bom, é isso sim. Ou melhor, seria isso, se não fosse por Alan Moore, que resolveu reimaginar o personagem, aplicando sobre ele a lógica do mundo real -- isso anos antes de Watchmen --, sendo o pioneiro de muitos outros que fariam isso depois (e criando no processo um dos vilões mais interessantes de todos os tempos, diga-se de passagem).

Mas a questão que permanece no ar é: o que a Marvel vai fazer com esses direitos sobre o personagem? Além da resposta óbvia -- republicar as pérolas escritas não só por Alan Moore, mas também por Neil Gaiman, que seguiu de onde o mestre parou e hoje são dificílimas de encontrar --, será que a editora pretende incorporar o personagem ao seu universo ou contratar outro britânico talentoso para continuar a série (já que parece bastante improvável o retorno de Moore ou Gaiman aos roteiros dela)? Até agora ninguém sabe.

Plague, você que é compadre de Alan Moore, bem que podia passar na casa dele para tomar um chá com bolachas e insistir para ele retomar o comando do barco, não?

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Foto de Gmarty

Se Beber, Não Case (The Hangover)

Como que o melhor filme de comédia do ano de 2009 não tem tópico próprio aqui nessa budega?

O filme é centrado na despedida de solteiro do personagem Doug, mas quem rouba a cena é o seu cunhado, o gordinho. Tem cenas antológicas, como Mike Tyson (ele mesmo!) cantando Phil Collins, um japa meio gay, meio goiano e muitas, muitas mesmo, senas (oi Sasha) politicamente incorretas, teta de fora da Heather Graham, e por aí vai.

Eu diria que o filme lembra Cara, cadê meu carro?, mas não encarem isso como um motivo para não ver. É que a ação propriamente dita acontece após uma bebedeira, onde os personagens acordam sem se lembrar do que aconteceu na noite anterior, num quarto com um bebê, uma galinha e um tigre, e sem o noivo. Depois disso eles se metem em altas confusões, encontram uma galera do barulho e... o resto vocês ficam sabendo ao assistir o filme.

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Foto de Livia

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A Orfã (Orphan)

Filme de suspense/terror daqueles que tua mãe vai adorar. Criança sombria, protagonista mulher, erotismo leve, vinho tinto, sustos de goiano, reviravolta bacaninha e demais coisas de mulher.

A história é bem supercine: uma milf alcoólatra passa por dilemas após adotar uma oilf bastante sinistra e misteriosa. Tem cenas legais e um ótimo climão, a garota que faz a "órfã" é boa atriz, tem até algumas cenas pedobear.

Os homens vão achar o twist apenas médio... Pois homem é mais inteligente que a mulher, pressentimos coisas que o cérebro feminino não consegue decifrar. Acho até que esse twist já foi feito antes.

O pôster do filme dá algumas dicas, basta olhar com calma e ver o que tem de errado com a tal criança.

Nota 8,00

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Foto de agraciotti

Prototype

Prototype

 

Se fosse uma obra cinematográfica, Prototype seria o típico blockbuster de verão, já que aproveita idéias e fórmulas de outras produções bem sucedidas. Há muito terreno familiar aqui: O mundo aberto em Manhattan e a apropriação de veículos de GTA; a temática de catástrofe biológica de Resident Evil; Os upgrades e os múltiplos combos de Devil May Cry e, principalmente, o capuz do protagonista, o parkour, o sistema de “notabilidade x disfarce” e a busca por memórias fragmentadas de Assassin’s Creed.

Não que a originalidade seja um critério a ser sempre considerado no mundo dos games. Ano passado tivemos Dead Space, que também juntava inúmeros elementos de outros games e filmes de survival-horror e, ainda assim, tinha elementos interessantes o suficiente para reivindicar sua própria singularidade. Prototype tem uma proposta ainda mais - a princípio - picareta: Unir todos os recursos desses outros games e potencializá-los a fim de oferecer possibilidades de ação sem limites ao jogador.

Felizmente, a premissa é inegavelmente fascinante. O protagonista de Prototype, Alex Mercer (o nome “Alex” é o “João” dos games) é um super-herói ao extremo, com diversos poderes para dissecar inimigos (e inocentes também – com violência bastante grática, é bom advertir) e explorar o ambiente; é capaz de destruir praticamente tudo a seu redor, saltar de grandes alturas sem sofrer com a queda, subir correndo em prédios, planar por quilômetros e ainda consumir qualquer pessoa – qualquer um mesmo – para se disfarçar (num processo que lembra bastante os agentes do filme Matrix), tornando-o um dos personagens mais poderosos já vistos nos games. Mas seus poderes descomunais não o tornam invencível e o game tem desafios dinâmicos o suficiente para afrontar a habilidade do jogador. Ao longo das missões você terá que se passar por soldados do exército para infiltrar bases militares, controlar veículos para completar missões, coletar pontos para conseguir “comprar” upgrades e ainda enfrentar alguns difíceis chefes de fase.

O melhor de Prototype é a preocupação com a ação ininterrupta e a possibilidade de sempre ganhar novos movimentos, poderes e combos diferentes (são tantos que você pode até chegar ao final do jogo sem conseguir executar tudo que tinha disponível). Os poderes “devastators” tem ótima animação e a sensação de destruir tudo ao redor é empolgante. Porém, o game acaba encontrando também seus defeitos no que ele oferece de melhor: As batalhas às vezes são confusas demais, alguns poderes demoram a ser executados e algumas missões - especialmente as envolvendo veículos - exigem que você repita a mesma coisa diversas vezes , tornando a ação cansativa e, por vezes, frustrante (apesar dos checkpoints serem melhor pensados do que em GTA, por exemplo, que, após uma morte, lhe obriga a recomeçar num ponto tão atrás que chega a ser desesperador).

Os gráficos também ficam bem aquém do esperado, oferecendo algo apenas um pouco melhor do que um Playstation 2, e com o tempo os prédios da cidade e a própria população vão se revelando pouco variados e repetitivos, revelando a pobreza de design e acabamento geral do jogo. Além de que a história tem desenrolar bobo e com as reviravoltas clichês de sempre (utilizando o velho argumento do “vilão traidor”, apesar de que - confesso - não era o personagem que eu esperava).

Mas temos que reconhecer o trabalho de otimização da Radical Entertainment, que, mesmo com os diversos objetos, explosões e efeitos na tela a serem renderizados simultaneamente, o jogo é bem leve e exige apenas alguns segundos de loading, coisa rara nos games de hoje. Nesse perspectiva, alguns problemas gráficos e técnicos talvez não tiram o valor de Prototype, que oferece grande diversão sob a possibilidade de exploração quase sem limites e violência gore constante.

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Michael Jackson R.I.P.

Foto de Michael Jackson

 

Já estou até visualizando o Will Smith ganhando o Oscar de 2011 pelo filme "MJ - The untold History"...

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Review - PS3 Media Server

Review – PS3 Media Server

Antes de qualquer coisa, gostaria de deixar bem claro que:

1. Não sou técnico, sou advogado e entusiasta de cinema e vídeo. Sendo assim, as observações a seguir podem soar superficiais para alguém da área técnica;

2. O review é meramente calçado em minhas impressões particulares, não é um teste de benchmark, nem endurance, ou qualquer que seja o termo que gamers e geeks usam para avaliar a fundo o maquinário.

Dito isto, vamos lá!

O que é um Media Center?

Em breves palavras, é uma central de mídia, que serve a um determinado equipamento. No caso, os filmes, músicas e imagens ficam hospedadas no seu PC, e voce terá acesso direto à elas pelo do PS3, através de um programa que ficará instalado e rodando no próprio PC. As vantagens são claras, sendo a principal delas a CONVERSÃO ON THE FLY, isto é, os vídeos e músicas são convertidos na hora de serem visualizados pelo PS3, não gastando tempo convertendo os arquivos antes.

Configurando o PS3 Media Server no W7

Li alguns casos de pessoas que tiveram problemas com o Vista / W7 ao usar o PS3 Media Server, acerca de firewall e portas. Devo dizer que não passei por qualquer tipo de problema, o próprio instalador abriu as portas necessárias. Não mexi em nada no router também.

Atenção - é importante instalar TODOS OS CODECS antes, sob pena do Media Server não funcionar a contento, com imagem pobre, devido à falta dos codecs adequados.

Eu instalei na seguinte ordem:

1. VLC | 2. Quicktime Alternative | 3. AVISynth (acreditem, fez uma bela diferença) | 4. CCCP

Nas 2 primeiras abas do Media Server, nada a fazer. A primeira exibe apenas o status do PS3 (ou XBOX 360 - surpresa!) e a segunda é apenas um log do estado do programa + tracers + streams.

Na terceira aba, General Configuration, nada mexi, deixei a linguagem em inglês (melhor do que traduções porcas e sem sentido!). Quem desejar, pode instalar o media server como serviço do windows. Eu não o fiz, para preservar o W7 casto. As configurações de rede, na mesma aba, também não vi necessidade de mexer, uma vez que tudo funciona adequadamente, e aquelas opções seriam forma de solver problemas com a configuração padrão.

Quarta aba, Navigation / Share settings, versa sobre como será a navegação já dentro do PS3 ou XBOX. Na primeira seção da aba, Thumbnails, optei pela geração destes (Thumbnail generation). A caixa imediatamente ao lado pede o tempo, em segundos, do frame que voce deseja utilizar como thumb. eu deixei o padrão, um segundo (1), mas pode-se utilizar qualquer valor dentro de um limite aceitável. A opçao Use MPlayer for Video Thumbnails fica desmarcada. Não pesquisei mais a fundo a função dela, mas literalmente deve servir para gerar os thumbs pela engine do MPlayer, nativo do media server.

Na mesma aba, segunda seção: Navigation / Parsing Settings, habilitei uma funcionalidade muito interessante e que quebra o maior galho - a Browse RAR / ZIP / CBR archives. Na prática, quem - como eu - guarda os albuns compactados em uma pasta única, chamada ALBUNS (exemplo), terá todos seus ZIPs / RARs exibidos como subpastas, com as canções dentro. Bacana, né? Inclusive o PS3 (ou o media server, não sei), reconhece as playlists do winamp, e a reproduz na ordem que foi salva.

Logo abaixo dela temos a Hide File Extensions, que - para os iniciados na lingua anglo-saxã - não deve deixar dúvidas: o media server ocultara a visualizaçao das extensões dos arquivos exibidos no PS3 / 360. Isto é particularmente útil se voce é como eu, que mantém todos os arquivos num padrão de nome, e na hora de busca-los, deseja um visual limpo em tela.

Enable the Media Library deve ter significado literal, porém não a habilitei, não sei por que.

Sort files Method é como o media server enviará a ordem de exibição ao PS3 / 360. O meu está no default - que é a ordem alfabética, mesmo que isto não seja informado! Se voces quiserem, podem ordenar pelo mais recente antes.

Nas colunas da direita desta segunda parte, temos Hide the Video Settings Folder. Esta opção é bacana de deixar DESMARCADA porque permite que voce configure boa parte do fine tuning deste media server diretamente no PS3 ou 360 através deste atalho. Ao abri-la via PS3, algumas das opções que veremos adiante estarão disponíveis por lá, podendo ser ligadas ou desligadas a qualquer tempo, sem precisar ir ao PC para isto. A Hide Transcoding Engine Names, logo abaixo, eu resolvi ocultar apenas pela parte estética - ela informa abaixo do vídeo, áudio ou imagens que tipo de decoder está sendo usado.

A última parte da quarta aba é também a mais importante dela - é onde compartilharemos os arquivos a serem buscados pelo media server! Atenção - por padrão, após instalado, ele compartilha TODA SUA MÁQUINA, isto é, ALL DRIVES. Recomendo adicionar compartilhamentos específicos e REMOVER o ALL DRIVES por questão de performance do server. E, claro, para evitar que sua esposa descubra seus travvideos e travpics enquanto voces estão buscando aquele filme romântico do Brad Pitt para ver a 2 e quem sabe dar umazinha depois.

Finalmente a aba mais importante - Transcoding Settings! É tão importante que, ao invés de falar dela, parte a parte, vou publicar a foto de como está a minha configuração:

Basicamente, o que temos acima:

1. Todos os encoders instalados adequadamente (o Avisynth combinado com o FFmpeg foi desabilitado porque a combinação do Avisynth + MEncoder é a recomendada!);

2. Mesmo tendo um PC parrudo em processamento e rede cabeada até o PS3 / 360, deixei o buffer de trabalho do server em 600MB, isto é, antes de engasgar, tem 600MB de dados disponíveis. Recomendo esta opção para quem tem PCs menos parrudos ou usa rede sem fio!

3. O número de núcleos disponíveis é configurado automaticamente - no meu caso 4;

4. O número de canais de áudio para reprodução padrão é 2 (TV), porém meus PS3 / 360 estão ligados em um receiver 6.1, então mantive a opção mais próxima disto (5.1 6xch), bem como o bitrate aceito por ele - 640Kbit/sec. Alguns receivers não trabalham com bitrates mais altos, então pode ser interessante deixar em valores menores;

5. Faço stream do audio DTS via HDMI, então pude marcar esta opção. Não marca-la significa que voce deixará seu PC fazer esta converão para PCM para depois envia-lo ao PS3 / 360. Isto acarreta mais processamento no PC.

6. O remux de DTS e FLAC para LPCM (sem compressão) foi habilitado porque meu receiver suporta LPCM 5.1 via HDMI e a rede está cabeada. Atenção - não marque esta opção se teu stream for wireless, uma vez que o trafego na LAN aumenta consideravelmente!

7. Habilitei o remux de AC3 puro para que o PS3 / 360 fizesse-o, e não o PC, de modo a nao recodificar on the fly o filme (com áudio AC3, apenas) ao exibi-lo.

8. Não pus limite de banda no Maximum Bandwidth in Mbits/sec, já que cabeei até os consoles;

9. MPEG2 Video Quality Settings - Tá em negrito porque achei importante! Existe um dropdown pre-configurado com diversas opções, eu estou usando a opção de qualidade máxima (keyint=1:vqscale=1:vqmin=1) porque o PC aguenta e a conexão é cabeada. Recomendo que se experimente os valores, um a um, dependendo de sua conexao e de seu pc!

10. Se você quiser desabilitar as legendas por completo, marque a ultima caixinha. Mas, fazendo isto, qual seria a praticidade ao ver os filmes, não?

11. As duas últimas caixas de texto permitem que se ignore o transcode (caixa 1) ou force-o (caixa 2), para determinadas extensoes de arquivos. Não usei, não vejo necessidade.

Na mesma aba, as configurações específicas do MEncoder:

Não sei para que serve boa parte das coisas aí, porém sei ler a língua de Sheakspeare, e resolvi habilitar o suporte multicore pra conteúdo em x264 HD e também para o PS3 (apenas ele) tratar diretamente os containeres MKV com x264 diretamente (apos o tsMuxer remover o container!). O resto das opções são default.

Tudo feito, vamos à parte mais legal - o USO!

Utilizando o PS3 Media Server com um PS3 ou XBOX 360

Antes de mais nada, voce precisa habilitar o Media Server no seu PS3, na aba SETINGS da XMB. Consulte à documentação para saber com detalhes como faze-lo. Se voce têm um 360, ele aparecerá automaticamente, sem qualquer necessidade de busca. Como estou utilizando mais o Media Server no PS3, vou falar de como localizar seus arquivos por ele!

Sua XMB é dividida em Imagens, Audio e Vídeo, e - em cada uma delas - o PS3 Media server colocou um ícone. A rigor, quando voce abri-lo, poderá visualizar todas as pastas, com vídeos, sons e imagens, porém so podera exibir as fotos se estiver na aba das fotos da XMB. O mesmo acontece com as músicas e com o vídeo.

Se você instalou o VLC corretamente, uma opão WEB aparecerá em cada uma das 3 abas específicas de mídia. Com ela, voce pode ouvir podcasts online (aba SOM), ver vídeos do youtube com qualidade mediana (aba VÍDEOS) ou ver fotos de fotógrafos bacanas (aba IMAGENS).

Caso não queira fuçar online, siga para os locais que voce compartilhou e vamos lá!

Música - Como já falei antes, se você habilitou a opção de leitura interna dos arquivos RAR e ZIP, o PS3 irá exibi-los como pastas, e voce poderá acessar diretamente o conteúdo destes. Com áudio, experimentei e obtive sucesso com os seguintes extensões: WAV, WMV, MP3, OGG, FLAC. Infelizmente o PS3 não reconhece arquivos MPC (musepack) ou APE (monkey audio). Se existir arquivo de playlist, o PS3 reproduzirá as canções na ordem! Se voce habilitou corretamente os thumbs, ele exibirá a capa dos albuns!

Imagens - Não testei exaustivamente, mas reproduziu JPG, GIF, BMP e PNG. Não sei quais parametros minimos e máximos. Permite montagem de playlists de slides, bem como salvamento.

Filmes - Nenhuma novidade. Filmes e legendas com o mesmo nome são reproduzidos casadinhos, automaticamente. Reproduziu bem divx, xvid, vob, mpeg, wmv, mkv (720p e 1080p), com audio variando de 2ch a 6.1. Alguns poréns:

[quote lucci]1. Mesmo sendo compatível com WMVHD, não reproduziu o audio do star wars 1080p, PORÉM acredito que possa ser alguma configuração de muxing. Vou dar uma atenção maior para isto neste fim de semana; [/quote]

SOLUCIONADO: O PS3 não reproduz o áudio do WMV-HD. No 360 o Audio ficou normal (7.1ch)

2. Simplesmente não reproduz alguns RIPs divx com audio AC3 (como um portishead live @ Roseland que tenho), alegando que o formato nao é compatível. Não acredito que seja problema de bitrate ou de video, uma vez que até meu velho Philips 542 o fazia. Porém, reproduziu com perfeição um DVD RIP AC3 5.1 do filme A Invasão.

3. Caso recentíssimo - reproduz FRAME A FRAME o Night at the Museum Battle of the Smithsonian DvD[xRiPp3d], não entendo por que. No PC está normal, processamento a menos de 4%, sem engasgar. Ainda não tenho idéia de por onde começar. Se alguém pensar em algo, ou conseguir a solução - compartilhe.

E por hoje é só! Espero que tenham tanto prazer em ler este Mini Review quanto eu tive para faze-lo.

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Hardware Utilizado:

Console Playstation 3, com HD de 320GB, último firmware instalado;

Quadcore Q9550, 4GB OCZ Dual Gold, MoBo XFX 9300 Geforce com video OnBoard, 2 HDs 1TB;

Roteador WRT 54GL, com DDWRT versão Standard, cabeado para ambos os equipamentos.

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Escrito por Luciano Sellera, de Santos, SP, em 24 de junho de 2009.

Permitida a cópia, desde que citada a fonte.

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