Foto de Terenzi

State of Play - 2009 - Intrigas de Estado

Fui assistir este filme hoje a noite. Antes de mais nada queria dizer que achei o filme legal. O ritmo é legal, as cenas são inteligentes na maioria das vezes e o resultado global é bom.

O filme é sobre um jornalista (Russel Crowe) que é meio caricato. Gordão, feio, mal cuidado, grosseiro e bagunceiro. Só que ele é um dos jornalistas mais renomados do Jornal do filme. Ele começa a investigar um crime de um duplo assassinato para uma matéria e acaba encntrando uma conexão entre as mortes e a morte de uma assistente de um congressista (Ben Affleck) que por um acaso estudou na faculdade com ele.

O Congressista em questão estava presidindo uma espécie de CPI sobre terceirização de segurança pública nos EUA. Começa assim uma rede de conspirações e corrupção sem fim.

O filme funciona bem neste esquema de jornalismo investigativo. Mas me incomodou um pouco o fato que parece uma versão pior de Todos os homens do Presidente. Não sei se é proposital (claro que é proposital) mas o clima todo é muito parecido.

Outra coisa que é ruim é que o filme parece ter recebido patrocinio dos Jornais impressos americanos. Ele fica o tempo inteiro demonstrando como o jornal impresso é sério e confiável. A

personagem do Russel Crowe chega a ser ridicula de tão comprometida com a ética jornalistica e tal.

Parece que este filme é uma adaptação de uma miniserie da BBC. Imagino que a miniserie deve funcionar melhor na parte de descobrir as conspirações. No filme funciona bem até a reviravolta final. Esta última ficou muito rápida e meio turma do Scooby do. Além disso ouvi dizer que o Edward Norton faria o papel do Ben Afleck e o Brad Pitt o do Russe Crowe. Acho que teria ficado melhor. O Ben Afleck por sinal está muito esquisito, parece que a cara dele está derretendo a medida que ele envelhece.

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Foto de quase nada

Exterminador do Futuro 4

 

Esse filme é tão ruim que durante a projeção eu quase me convertia ao islamismo. O pior é que eu botava a mão no fogo que seria bom. Gosto do McG, adoro as Panteras e Fastlane, mas esse filme é chato, constrangedor, mal feito, não faz o menor sentido e ainda por cima aparece aquela monstrenga horrorosa da esposa do Tim Burton, com olheira de maconheira e totalmente careca. Aquilo deve ter sido peruca de carne ou CG, pois ninguém tem uma cabaça daquele tamanho. 

Todos os personagens são ruins, a Bryce Dallas está com cara de quem mastigou peido e o Cristian Bale ainda ta com voz de Batman, mas a personagem que mais odiei foi uma garotinha afro-americana meio moca, que usava um cabelão black power que me da raiva só de lembrar.  

O exterminador com cara de Swazneger ficou tão esquisito que parecia o Chuck, mas a cena até que é boa perante a bosta que foi o filme. Não sou fanzoco dessa série, mas pra mim é a grande decepção dos últimos anos. Ta no nível do Xmen Origins. 

Nota 3,52

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Foto de quase nada

David Carradine pode ter morrido socando uma punheta revoltosa.

As manchetes conservadoras dizem "foi encontrado enforcado", mas nenhuma diz "se matou", sabem pq? Primeiro pq ele NÃO se matou, era uma pessoa que nunca se mataria; estava gravando um filme, tava bem, feliz, tinha voltado a moda, era cult.

Dizem que ele morreu pq estava praticando aquele fetiche de se enforcar durante a punheta ou na prática sexual.

Sem falar que ele estava na Tailândia... Capital mundial dos travecos e da bronha exótica. Lá nego pega um abacaxi, faz um buraco e mete o pinto... e depois usam o abacaxi pra fazer um drink exótico (que tua vó bebeu na lua de mel em 1930 e até hj pensa que era a base de creme de leite).

A família já avisou que ele não se matou, mas tbm não falaram nada de homicídio, então a versão semi-oficial é essa: ele saiu pra tomar um drinks, comer um grilo frito e dançar uma laconga, conheceu uma mulçumana (ou seja lá o que os tailandeses são) e foi pro quarto fazer um yoga de rola. Pra isso deve ter usado aquele papinho de sempre, que era um ator muito famoso, que trabalhou com o tarantino e etc. Depois da suruba individual, a mulher viu que ele não se mexia e fugiu.

Esse fetiche da punheta enforcada é relativamente comum, tem até uma cena assim no Ken Park.

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Foto de Marcus

PlayStation será lançado no Brasil

[quote=IDG Now]

O console PlayStation 3 (PS3) finalmente vai chegar ao Brasil de maneira oficial, ainda em 2009, junto ao restante da linha, que inclui o PlayStation Portable (PSP) e o PlayStation 2.

O diretor e gerente geral da Sony para a América Latina, Mark Stanley, reiterou a promessa de trazer a linha ao país, feita originalmente em novembro de 2008, até o final do ano.

A companhia, porém, ainda não decidiu se passará ou não a fabricar os consoles e os jogos no Brasil, como já havia sido cogitado anteriormente.

[/quote]

Notícia completa.

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Foto de Livia

Anjos e Demônios

Cuidado, texto cheio de spoilers

A única coisa que eu conseguia pensar durante o filme todo era como que eles conseguiram recriar todo o vaticano artificialmente, pois foram proibidos de filmar lá. E quando você fica mais preocupado com cenário e figurino, é sinal que alguma coisa não vai bem.

O filme é competente, extremamente bem feito, bem filmado, bem cuidado em todos os detalhes, mas a história acaba deixando algumas arestas que pode deixar algumas pessoas incomodadas.

Meu grande problema com o filme é que eu gosto do livro. Inclusive acho ele melhor que o codigo da vinci, tirando uma passagem especifica (maldita parte do helicoptero, quase destroi um bom livro), por isso ao assistir o filme e ver mudanças que soaram desnecessárias, aquilo foi me incomodando e fui perdendo o interesse. Eu não tenho nada contra mudanças, afinal fica meio impossivel pegar um livro e passa-lo exatamente igual para as telas, algumas mudanças são até bem vindas (o final do watchmen, por exemplo), mas nesse filme tiveram algumas mudanças pra amenizar a história, dando a impressão que tentaram agradar a todos (um exemplo é a inversão das igrejas, a da fonte de agua era a terceira e a do fogo a quarta, e o cardeal Baggia morre queimado, no filme pouparam a vida dele pra ele ser eleito papa no final, fora a mudança de nome do carmalengo, de carlo ventresca pra patrick mackena), e por aí vai, tiraram coisas importantes da história (o carmalengo era filho do papa), e essas mudanças fizeram eu não gostar tanto assim do filme.

Pra quem não leu o livro eu recomendo ir, é um blockbuster basico, passa rapidinho, e provavelmente divertido.

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Foto de Pringles

Project Trico [ou porque eu comprei um PS3]

Dos criadores de ICO e Shadow of the Colossus. Precisa dizer mais alguma coisa?

 

featureprojecttrico

http://www.youtube.com/watch?v=xF3fED8EXl4

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Foto de Pringles

Festival de Cannes

Nenhum tópico sobre Cannes? então vou usar esse pra reverenciar as DEUSAS Sophie Marceau e Monica Belucci. Mesmo eliminado, o filme vale só pra ver a duas das mulheres mais bonitas do cinema.

 

Monica Bellucci e Sophie Marceau estão nuas na capa da revista francesa 'Paris Match' desta semana

 

Agência/Reuters

 

Sophie Marceau

http://img196.imageshack.us/img196/8948/bow.gif Sophie Marceau http://img196.imageshack.us/img196/8948/bow.gif

http://www.festival-cannes.com/en/mediaPlayer/9823.html

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Foto de Anônimo

The Hunt For Gollum

 

The Hunt For Gollum é um filme feito por Fâs para Fãs, começou a ser produzido em 2007 e foi lançado gratuitamente dia 3 de maio na internet. Sem fins lucrativos, Chris Bouchard resolveu produzir esse média-metragem de 40 minutos com apenas 10 mil dólares. Baseado nos livros da série de Tolkien, o filme conta a historia do guerreiro Heir de Isildor em busca da estranha criatura da Terra Média, Gollum.

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=FnMHgwG9aAo

Claro que todos os personagens do Lord of Ring foram substituidos por vários "amadores" que trabalharam voluntariamente no projeto, como o próprio produtor relata...

Duru, o produtor, afirmou: "Os atores são pessoas que serão grandes na indústria cinematográfica no futuro e ofereceram seu tempo de graça ao projeto. Estamos fazendo um tributo a Tolkien e queremos mostrar que fazer filmes não é só para ganhar dinheiro. Este é o primeiro filme de fãs com um orçamento relevante. Pretendemos oferecer ao público um filme de alta qualidade em HD para ser visto na internet".

Mais informações: www.thehuntforgollum.com

Link para ver o filme com legendas em PT: http://www.dailymotion.com/related/x88rdu/video/x93zji_the-hunt-for-gollum-hd-version_shortfilms?hmz=74616272656c61746564&subtitle=pt

 

 

Admito que comecei a assistir, mas não terminei por falta de tempo. Realmente o filme parece ser muito bom.

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Foto de quase nada

Star Trek

Pra início de conversa, se aparecer algum trekker no meu review, vou pessoalmente à sua casa só pra te espancar fisicamente. Não vou falar que gosto da série só pq voltou à modinha. Eu até que assistia, mas só sabia o nome de 3 personagens, Kirk, Spock e Bôboiê. Tinha tbm aquele com cabelo de Zacarias, eu gostava dele.  

A primeira parte desse filme vai ser unânime, é uma introdução muito melhor que a do Batman Begins, que todo mundo puxou o saco, mas era meio chata. Aqui é emocionante, ágil e gostosa, um pouco complexa, mas nada que uma loira do interior paulista não vá entender.  

A parte final tbm é boa, só que mais psicodélica, sempre com aquele clima de breguice pululante, figurino estilo lady gaga e alienígenas de plástico e pintados de verde. O som é completamente animal, a nave fica apitando o tempo todo. Ainda assim alguns velhotes (como o trekker que administra este site) vão torcer o nariz, pois não tem a pegada do seriado, é tudo mais urgente, a Enteprise da série parecia um ônibus dirigido por um motorista baiano chegando na rodoviária de Moçoró, maior moleza, aquele povo fazendo nada... Já a do filme da até cavalo de pau na frente de buraco negro. O que é incrível, pois o J.J. veio desse mundinho paradão dos seriados. 

A urgência da história tira dilemas que demorariam 4 episódios pra resolver. Se tem um Klingon na frente: mete bala; e se for uma Klingon gostosinha? Amarra e estupra (pois é prisioneira de guerra). Um exemplo disso é a melhor cena do filme, o ataque a 'perfuratriz' (que na minha terra se chama furadeira), onde em 2 minutos eles decidem o que fazer e já vão pro cacete. Por falar em Klingon, não aparece nenhum, os aliens desse filme são meio... do nordeste da galáxia.

Pena que não fará o sucesso merecido, aquela desgraça do Wolverine está em mais salas. Isso culpa dos filmes antigos do Star Trek que mataram o apelo com o público normal e heterossexual. É muito difícil ver um trekker 100% macho, garanto que nessas convenções eles vão pro banheiro se chupar, que nem uma coisa que vi numa reunião da maçonaria (não vou contar).

O Spock está bem macho, ele dá uns amassos naquela Uhura (que está toda moderninha, tem até um caso lésbico com uma mulher verde). Me perdoem a rima, mas essa Uhurra deixou minha pica dura. Alem de bonitinha ainda tem aquele jeitinho de quem sabe fazer os afazeres domésticos, deve ser ela quem cozinha na Enterprise. ahhh se ela trabalhasse lá em casa.

Outra coisa, o refrão da trilha sonora é repetido tantas vezes nunca mais saíra da tua auréola.  

Nota 8,30

Bonus:

youtube.com/watch?v=Z1eFdUSnaQM

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Foto de Ray J

Distric 9 - Longa do criador de Alive In Joburg

Saiu ontem o primeiro teaser de District 9, produzido pelo Peter Jackson e dirigido por Neill Blomkamp, criador do elogiado curta Alive In Joburg e de comerciais de tv famosos, como os do Citroen C4 "transformer".

Neill Blomkamp na época chamou a atenção de Peter Jackson e chegou a ser cotado para a direção do filme baseado no jogo Halo, que acabou sendo cancelado. Mas a parceria com Peter Jackson não parou por ali, como podemos ver no trailer.

Trailer de District 9

http://www.youtube.com/watch?v=rAQGHK8ofGU

Alive In Joburg (Para relembrar)

http://www.youtube.com/watch?v=YZ1vHRs_EOs

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Foto de quase nada

Hunger

 

É um filme extremamente seboso e violento. Conta a história de terroristas do IRA que eram presos e tomavam porrada na cachola pra ficarem alertas. Na cela não tinha banheiro, a bosta tinha que ser esfregada na parede, é meio Papillon com toques de Prision brake (1ª temporada). Alem do tal coco na parede, há várias cenas nojentas e verminosas, como eles comendo com a mão cheia de fragmentos de imundice. É praticamente um filme de terror transvestido de filme-passeata. O foco é um cara do Ira que faz greve de fome (daí o nome "hunger").  

Tem tbm cena dos policiais olhando o anus dos prisioneiros e depois enchendo eles de porrada (vamos confessar, um ato meio gay). Mas a cena que mais me alegrou foi um plano-sequência de meia hora, onde um prisioneiro e um padre do movimento, completamente bem entrosados e teatralicamente belos, discutem coisas que eu não entendi. Inclusive, to meio na dúvida aqui, não sei se defendo ou falo mal do IRA, não sei se eles são de esquerda ou de direta, pra falar a verdade, eu nem sei onde picas fica a Irlanda, deve ser ali entre a Gran Bretanha e o Reino Unido. Outro lugar que eu não sei muito bem onde fica é o Espírito Santo, vou até olhar no mapa.  

Podem assistir sem medo. Esse filme é irado. 

Nota 9,40

http://www.youtube.com/watch?v=dmVPCX0LxN8

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Foto de quase nada

Vôo 666 - Documentário sobre o roque farinha do Iron Maiden

Vi numa pré-estréia lotada de fãs, todos com cara de ciariba, camisa da banda, bota de PM pobre e cabelo fedegoso de tão sujo e podre.

Mas o pior são as mulheres roqueiras, incrível como toda gorda adora roque, parece praga, basta começar a ficar gordinha que a menina já vai partindo pro Evanescence, depois vc nota que a maquiagem vai ficando mais pesada, que ela a passa a curtir um Muse, fica respondona, apanha na escola e ai já era: vai pro celtic frost ou slayer.

O filme é um documentário xarope, pois mostra o lado que todo mundo sabe sobre a banda: um bando de velhinhos ricos que gostam de jogar golf (e tenis!) nas horas de folga. Cadê as periguetes? Cade as fanzocas? Cade as roadies? Cade as putinhas alucinadas? Não tem. É basicamente um filme família.

Mas tem uma cena comovente de tão chorante. É a de um fã (no final do show) se desfazendo em lágrimas, tudo isso pq pegou uma baqueta do baterista (não, burro, ele pegou uma baqueta do guitarrista), até eu, que prefiro uma bossa nova, uma lady gaga, fiquei emocionado. Falando nisso, o que essa lady gaga tem de nariguda tem de putona.

Eu escutava hordas de roqueiros malignos sniffando, tinha um negão obeso que parecia aquele cara do Dr. dolittle que se acabava em lágrimas. No final, após aplausos enlouquecidos e palavras de deslumbre como "véi, vou ver dinovo essa parada aê", o filme acaba com uma musiquinha meio gay, não entendi, deve ser piada interna, é tipo uma musiquinha pra fazer viado dormir, deve tocar no final dos shows.

Eu só conheço 3 músicas do ironmaide, Number of the Beast, Fear Of The Dark e aquela outra que todo mundo conhece. Aquele vocalista só sabe cantar de uma maneira, ele faz umas performances com a mão e fica parecendo uma bicha fazendo origami. Sem falar que fica correndo pra lá e pra cá, qualquer dia cai e desencarna. Pelo menos se caisse ele arrumava aquele dente. Odeio rico com dente de pobre.

O filme mostra vários lugares por onde a turnê passou, inclusive um trecho no show do Paraná e São Paulo (onde mostram um bispo da igreja do ironmaide, todo tatuado e com aquele jeito de paulista que todo mundo já conhece).  

Nota 5,24

Trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=r113duF0SXE

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Foto de Leão da Barra

Y - O Último Homem

Capa da primeira edição

"Y - O Último Homem" foi uma série de 60 revistas publicadas nos EUA entre 2002 e 2008 e escritas por Brian K. Vaughan, sobre quem já teci loas aqui.

Em síntese, trata-se de uma história pós apocalítptica, na qual um evento desconhecido mata instantaneamente todo mamífero que possui o crômossomo Y sobre a face da Terra -- com exceção de Yorick Brown e seu macaco de estimação "Ampersand" (provavelmente o melhor sidekick animal de todos os tempos).

A história se preocupa tanto com o aspecto macro -- as implicações político-econômicas mundiais que resultam de um mundo subitamente sem homens -- quanto com o aspecto micro -- a condição de Yorick, que tem subvertido o sonho masculino de se tornar o homem mais desejado do mundo.

Assim, da mesma forma que retrata a jornada de Yorick, que tenta chegar até a Austália para encontrar sua namorada Beth, Y - The Last Man mostra o que restou de um mundo que perdeu da noite para o dia a imensa maioria dos CEOs de grandes empresas, donos de terras, pilotos, membros das forças armadas, mecânicos e eletricistas.

Mas na verdade a coisa fica interessante mesmo quando esses dois aspectos se confundem, afinal Yorick se tornou o ativo mais raro e valioso do mundo, pelo que passa a ser caçado e disputado pelas superpotências mundiais (isto é, aquelas que ainda possuem algum tipo de forças armadas).

Uma das coisas que me preocupava bastante era a explicação que seria dada para a "praga" que matou todos os homens, mas agora, analisando em perspectiva toda a série, vejo que Brian K. Vaughan lidou muito bem com isso.

Os personagens e diálogos são muito bem escritos. Yorick é extremamente carismático (não tanto quanto Ampersand, diga-se) e os coadjuvantes de modo geral têm personalidade própria e são bastante críveis. Destaque também para a artista Pia Guerra, que tem um traço muito limpo e bonito -- diferente do que a Vertigo costuma apresentar, mas bem adequado para a história.

Não vou mentir para vocês: é claro que uma série em 60 edições tem seus altos e baixos, é muito difícil o cara se manter mensalmente genial durante cinco anos. Mas, mesmo perdendo o pique em algumas poucas edições, a série parte de uma premissa espetacular, consegue prender o leitor e chega até o fim de maneira mais do que satisfatória. E que final. A última edição é fora de série e cumpre bem o papel de mostrar o destino final de cada personagem.

A história vai render um filme -- provavelmente uma trilogia -- e já tem escolhido seu diretor: D.J. Caruso, que está queimando as pestanas junto com o autor Brian K. Vaughan e o roteirista de Batman Begins, David Goyer para comprimir 5 anos de histórias em 3 roteiros.

Aqui no Brasil, infelizmente a Opera Graphica só publicou os dois primeros arcos e depois parece ter abandonado o projeto. Mas quem tiver a oportunidade de ler a versão em inglês, vai fundo que vale a pena.

 

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Foto de Leão da Barra

As maiores humilhações futebolísticas

O blog gaúcho Impedimento teve uma ideia no mínimo curiosa para uma série de postagens: convidar torcedores de diversos times brasileiros para que eles elejam e relatem um Top10 com as maiores humilhações sofridas pelos seus clubes.

Falar das glórias é fácil, todo mundo sabe. Agora, para comentar humilhações históricas, o sujeito tem que ter muito bom humor, o que acabou gerando relatos engraçadíssimos. Destaco por exemplo o do Botafogo e o do Avaí, que ficaram muito bons.

Mas, por alguma razão perversa, ninguém superou as humilhações do Vitória, que foram escritas por um sujeito absolutamente hilário chamado Franciel Cruz:

[quote=Franciel Cruz]

Humilhado e ofendido pelas pequenezas do Brasil

Das promessas de ano novo, uma das mais inflexíveis foi a seguinte: não quero conta com o ludopédio nos próximos (e longos) 18 dias. E foi negócio sério. Jurei a ninguém menos que São Bill Shankly que só romperia esta abstinência quando começasse uma das competições mais importantes do planeta, o Campeonato Baiano.

Cristão ortodoxo, nada me demovia desta inabalável convicção. Nada, vírgula, quase nada. Como diria a vedete de Santo Amaro, a força da grana, realmente, ergue e destrói coisas belas. E o vil metal entrou em campo tal e qual os zagueiros de antanho, dando chutes e pontapés nas minhas crenças. Amigos, em verdade vos confesso: os astronômicos valores da tenebrosa transação envolvendo os executivos da ImpedCorp e meu impoluto empresário jogaram minhas imutáveis opiniões para o escanteio.

E decidi voltar ao pebolismo (eu falei pebolismo, hereges) e listar as 10 maiores humilhações sofridas pelo brioso Rubro-Negro baiano. Porém, igualmente Corisco, não me entreguei facilmente. E, na assinatura do leonino contrato, fiz as seguintes exigências. Primeira. Obedecendo às recomendações da SPBC, realizei um corte epistemológico. Assim, as humilhações tinham que ter carinha de ninfeta, menos de 18 anos. Além disso, não seriam consideradas goleadas para times grandes. Só valia ser humilhado e ofendido pelas pequenezas do Brasil. A bem da verdade, nem mesmo determinadas goleadas para times pequenos entrariam na nominata. Afinal, como não diria a dupla sertaneja Ortega Y Gasset : uma humilhação é uma humilhação e suas circunstâncias. Seguindo esta metodologia, os 6 x 0 sofridos diante do Criciúma, em 2006, e os mesmos 6 x 0 que levamos do Brasiliense, em 2007, não seriam computados, pois nas duas pelejas cumprimos nossos objetivos: subir para a segundona e depois para a tal zelite do pebolismo.

Mas, chega de prolegômenos (recebam, sacanas, um prolegômenos pela caixa de catarro) e vamos às históricas e retumbantes humilhações rubro-negras, que, vos asseguro, humilhará as tragédias dos outros times.

Vitória 1 x 2 Baraúnas (06.04.2005)

Com a moral elevada de quem havia sido semifinalista no ano anterior, o Leão começa a Copa do Brasil de 2005 botano pra vê taúba lascá ni banda. Sem dó nem piedade, mete logo 3 x 0 na poderosa equipe do Confiança de Sergipe.

O próximo adversário é a perigosa Associação Cultural Esporte Clube Baraúnas, que acabava de eliminar o América Mineiro. Não bastasse tão importante credencial, o time potiguar ainda possuía no comando do ataque Cícero Ramalho, o Cabañas do Agreste, jogador tão ágil e gordo quanto um porco espinho.

Por tudo isso, sabíamos que seria uma labuta dos seiscentos, inclusive porque já havíamos perdido o jogo de ida por 1 x 0. Porém, acreditávamos na classificação. Ou, pelo menos, numa despedida honrosa. Mas, quá. Como diria o menino Xico Sá, tivemos que subir as escadarias do Barradão chupando o chicabon da melancolia.

Vitória 1 x 1 Baraúnas (22.02.2007)

Vindicta ainda que à noitinha. Estava tão certo que havia chegado a hora da vingança contra os potiguares que fiz algo raro nos últimos três séculos: me abstive de comparecer a um jogo do Vitória. E minha crença não era vã. Além do Rubro-Negro ter acabado de subir para a Segundona, a equipe de Mossoró não contava mais com o bara, bara, una, homem-gol Cícero Ramalho.

De férias, troquei o conforto do Parque Sócio Ambiental Barradão pelas agruras de outro Parque, o da Chapada Diamantina. E tome-lhe banho de Cachoeira, de rio, de riacho, o diabo. Na sexta-feira cedinho, antes do café da manhã, faço uma estranha solicitação ao dono da pousada.

- Moço, ligue a TV aí por favor.

- Mas, Sêo Françuel, o senhor não disse que TV era coisa de gente indecente?

- Disse, mas é que quero ver os gols e os lances espetaculares do jogo do Vitória de ontem à noite.

A maldita apresentadora abre o telejornal assim. “Mais uma vez o Vitória foi eliminado pelo Baraúnas”.

- Desliga esta miséria, moço. Televisão não presta pra nada mesmo.

E voltei correndo para Salvador, deixando para trás as belas paisagens e mais 50 gramas de produtos não recomendados pela Carta Magna. E pensei com meus humilhados botões: É só abandonar esta porra de time que acontecem estas tragédias.

Vitória 1 x 4 Itinga (21.04.2008 )

Às vezes, o Vitória não respeita nem mesmo minha presença. No mais louco campeonato de todos os tempos, liderávamos o quadrangular final e era chegada a hora de devolver a derrota da fase inicial contra o Itinga. Menos de 15 minutos de jogo, porém, em jogada pelo lado direito, a carniça mete 1 x 0.

Faço uso do frasco de Cepacol e começo a alertar Willians, que, de forma improvisada, ocupava a lateral direita (ala é a puta que o pariu). Grito e oriento, como há muito não fazia. No entanto, o infeliz continua deixando a avenida aberta. Grito mais. Nada. Além de surdo, o desgraçado não usa aparelho auditivo telex. Resultado final. Quatro gols pelo mesmo lado. Perdemos a liderança e a vergonha.

Vitória 1 x 1 Itinga (07.08.1994)

Já que falamos da carniça, não há como deixar de fora esta zebra histórica. Antes, porém, um pouco de contextualização e caldo de galinha, que não fazem mal a ninguém. Seguinte. No ano anterior, o Vitória encantou a Bahia e uma banda de Sergipe chegando à final do Campeonato Brasileiro contra o Palmeiras. E começa o ano da graça de 1994 de forma arrasadora, ganhando quatro partidas seguidas do ex-rival, sendo duas de goleada. Era, portanto, franco favorito à conquista do título, apesar da carniça jogar pelo empate por obra e graça destes impenetráveis regulamentos do Campeonato Baiano.

Mas, minha fé no sucesso era tanta que desobedeci a um dos maiores ensinamentos de meu falecido pai que, nos sermões antes do almoço, sempre alertava. “Meu filho, teime, teime, teime muito, mas não aposte”. Botei uma grade de cerveja na base do bico seco. Aos 46 minutos do segundo tempo já pensava nas gelosas quando Raudinei empata o jogo e cala metade das 100 mil pessoas que lotavam a velha Fonte Nova.

Além de perder o título, tive que ficar no Milongas Bar ouvindo a noite toda a seguinte e insuportável canção: “Bem que eu lhe falei, bem que eu lhe falei, que o Vitória se fudia com um Rodinei”. Os analfabetos não sabiam nem o nome do cara que fez o gol.

Esta, porém, foi a última glória do Itinga Futebol Clube. O desespero dos zé ruelas é tanto que ainda hoje comemoram este gol, inclusive lançaram até livro. Coitados.

Vitória 2 x 4 Colo-Colo (28 de maio de 2006)

Tragédias belas são aquelas que ocorrem na minha aldeia. Por isso, as cinco primeiras humilhações escolhidas foram exatamente com times da Bahia e do Nordeste. E encerro esta epopéia regionalista com o relato da decisão do campeonato baiano de 2006, contra o imbatível Colo-Colo de Ilhéus.

Ostentando o brasão de atual tetra-campeão baiano, o Vitória começa a competição como franco favorito. Se fosse por pontos corridos, o Leão seria campeão com 30 rodadas de antecedência. Mas, não era. E tivemos que disputar um mata-mata contra a equipe de Nacib. E o quibe entrou. Na verdade, quatro. E de virada.

Na ocasião, desenvolvi 10 teorias para explicar a derrota. Quem estiver desocupado, confira aqui, ó. Aos assoberbados, resumo informando que a entrega do título foi um ato de generosidade do Vitória, pois havia 37 anos que uma equipe do interior não se sagrava campeã baiana.

Vitória 0 x 1 Paraná (11.07.1992)

No glorioso ano da graça de 1992, a cantora Sandyejúnior lançou o álbum Sábado à Noite.

Caso eu tivesse um mínimo de cultura, no dia 11 de julho de 1992, um sábado à noite ficaria em casa apreciando tão importante obra na linha evolutiva da música brasileira. Mas, quá. Só quero saber de bola. E despenquei para a Velha Fonte Nova para assistir a primeira grande tragédia nacional do Vitória. Lutando por um triunfo simples para conquistar o título da Segundona contra o Paraná, o Leão passou a partida toda sem dar um chute a gol, num dos jogos mais apáticos da história do balipódio.

Putaquepariu!

Puxei o Cepacol do coldre e comecei a gritar e xingar, mas um amigo fez um sábio alerta. “Rapaz, páre com isso. Este time não merece nem sua vaia”.

Vitória 1 x 2 Ponte Preta (19.12.2004)

Neste ano, o Vitória começou o campeonato de modo avassalador. Nas cinco primeiras rodadas, apenas uma derrota, um empate e três vitórias, sendo duas goleadas (6×1) no Paraná e (5×1) no Flamengo.

Mas, amigos, em verdade vos informo. A axé music prejudica não só a música brasileira, mas também o futebol. A máfia do dendê não é brincadeira. Capitaneados por Edílson Capetinha, que abriu uma casa de pagode, o Ed10, os jogadores rubro-negros caíram na gandaia. E a equipe caiu de produção. De candidato ao título, o time chegou à última rodada lutando contra o rebaixamento. Lutando é forma de falar. Completamente ressaqueados, os infelizes não esboçaram qualquer reação contra uma Ponte Preta que não almejava mais nada e estava sem cinco titulares.

É óbvio que a torcida também enchia a cara. E se todos assim procediam, não seria o rouco locutor que desta lei da natureza baiana iria ter isenção. E tome-lhe canjebrina. Acontece que tem uma lenda que vaia de bêbado não vale. Então, por isso, ao invés de apenas xingar, logo após o término deste jogo parti para cima do alambrado sem dó nem piedade. A cordial polícia baiana deu prosseguimento à folia com cassetetes e bomba de gás lacrimogênio, o que não influenciou no resultado da partida, mas melhorou consideravelmente minha embriaguez. Uma beleza.

Vitória 3 x 3 Portuguesa (10.09.2005)

Deste jogo, que selou a queda do Vitória para a inédita Terceirona, digo apenas que aconteceu uma das cenas mais constrangedoras da história do Parque Sócio-Ambiental de Canabrava, Santuário Ecológico Monumental, o Barradão.

Quem tiver curiosidade clique NESTE LINQUE e vá até o fim do relato.

Vitória 3 x 4 Goiás (02.11.2003)

Se macumba ganhasse jogo o campeonato baiano terminava empatado.

Alguns dizem que esta frase é de Neném Prancha. Já outros, garantem que ela foi proferida por João Saldanha. Não importa. O fato é que, em se tratando do ludopédio, não devemos desprezar o Sobrenatural de Almeida. Não se pode cantar vitórias muito cedo nem mandar flores para a cova do inimigo (royalties para o bigodudo xibungo cearense, desculpem-me tantas redundâncias).

Pois muito bem. Exatamente no fatídico Dia de Finados o Vitória terminou o primeiro tempo metendo 3 x 0 no Goiás. Diante de tão dilatado placar, subi as arquibancadas e fui comemorar numa das quatro budegas do Estádio. Ainda embriagado, não acreditei quando o placar marcava 4 x 3 para o Goiás, de virada. Apesar de alguns afirmarem que quando bebemos esquecemos, garanto-lhes que uma humilhação movida a álcool é inolvidável.

Vitória 3 x 3 Grêmio (03.05.1997)

Por último, para encerrar a série, deixei exatamente a maior humilhação dos últimos tempos. Ser eliminado da Copa do Brasil duas vezes pelo Baraúnas, ainda vá lá. Agora, ser eliminado por um timeco do porte do Grêmio, que ainda por cima é tricolor, é quase que inacreditável.

Mesmo tendo perdido a partida de ida por 3 x0, eu sabia que era perfeitamente viável a classificação às semifinais. Eu e mais 40 mil fanáticos. E, realmente, mostramos que o time gaúcho não era de nada. E metemos três. Só que o miserávo do Júnior Touché (isto lá é nome de zagueiro) entregou a rapadura. E depois que terminou Vitória 3 x 3 Júnior Touché fiquei tão injuriado que voltei para casa andando, não sem antes parar em 946 bares. Um pouco sobre esta saga e suas conseqüências aqui, ó.

A convite do Impedimento, Franciel Cruz nos enviou este inigualável relato.

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Foto de Pringles

1994 o ano que morri por dentro

Parece que foi ontem que eu cheguei da escola (tava na 7ª série) e recebi a trágica notícia que Kurt se suicidou. Liguei na MTV e tava o Thunderbird apresentando um especial de clipes ja era noite.

Não conseguia acreditar, ao lado do meu som estava In Utero novinho que tinha acabado de comprar junto com Nevermind eram os unicos cds que eu tinha. Nirvana foi o simbolo daquela era 1992, 1993, 1994 um novo comportamento uma nova atitude de ver o mundo. Faltei aula no dia seguinte passei o dia ouvindo os CDs e pensando o que seria do futuro meu Deus?

Mas dentro de poucos dias aquele tempo me revelaria outra perda, uma ainda maior dolorosa e fatal, a morte de Ayrton Senna. Já faz 15 anos que o trágico 1994 assombrou toda uma geração.

Parte de mim ficou lá naquele ano, se quebrou, perdeu, minha identidade tudo o que os anos 90 representava pra mim morreu e não foi mais o mesmo, nunca tive aquilo de volta minha adolescência terminou cedo, fiquei sem identidade, o mundo perdeu a graça. A partir daí tive que mudar pra me adaptar aos novos tempos sabendo que nada daquilo iria voltar e vi apenas o resto dos anos 90 passar, nada que preste e se iguale o que foi seu início. Quando os anos 2000 chegaram eu mudei pra sempre e deixei parte de mim pra trás para sempre.

Adeus 1994, adeus anos 90. O mundo foi cruel com minha geração e talvez seja por isso que nada mais preste ao ouvidos daqueles que presenciaram uma revolução musical e comportamental. Hoje resta apenas a memória de um tempo que eu vivi, um tempo que não volta e não se iguala jamais.

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Foto de Leão da Barra

Procuram-se roteiristas!

Parece que a Marvel está querendo mergulhar de cabeça em Hollywood, transpondo para a telona desde os personagens mais famosos até os mais obscuros.

Segundo a Variety, eles estão dispostos a dar chance a roteiristas que surjam com ideias criativas para lançar os personagens menos conhecidos. Seriam contratados até cinco escritores, e especula-se que o salário possa chegar até a US$ 100.000,00.

Alguém se habilita?

[quote=Variety]

Marvel's hiring writers
Team to adapt characters into films
By MARC GRASER

With more than 5,000 crime fighters and villains in its library, Marvel Entertainment is looking for some help in adapting those characters into films.

Comicbook giant is readying to assemble a group of scribes who will pen scripts for various properties Marvel wants to develop.

The writers group will be similar to that created by the fellowship program the Walt Disney Co. has been running since 1990. Latter enlists a dozen scribes to work with creative execs to develop films for the studio and TV shows for ABC, the Disney Channel and ABC Family.

Marvel will invite up to five writers each year to work on specific projects, said a source familiar with the deal. Those could include staffers behind Marvel's comicbooks. Tenpercenteries around town are currently pitching potential candidates with writing samples.

The company will provide the specific pitches it wants the scribes to tackle. Those could involve certain plot points for movies already in development or characters it would like to see in its future film slate.

Gathering of scribes will help Marvel come up with creative ways to launch its lesser-known properties, such as Black Panther, Cable, Doctor Strange, Iron Fist, Nighthawk and Vision.

So far, it has focused its efforts on more popular superheroes like Iron Man, the Incredible Hulk, Thor and Captain America.

It was especially encouraged when Iron Man, who wasn't as well known as Spider-Man, Superman or Batman, was able to cross over and launch a new franchise with a $582 million haul at the worldwide B.O.

Writers will receive a salary for the year. Disney fellows receive around $50,000. Marvel's payment could double that.

A group of Marvel execs will choose the scribes, with the final decision made by Kevin Feige, Marvel Studio's prexy of production.

High-profile writers such as Justin Theroux, Mark Protosevich, Christopher Markus, Stephen McFeely and Zak Penn, who are currently adapting "Iron Man 2," "Thor," "The First Avenger: Captain America" and "The Avengers," respectively, will not be part of the group.

Terms call for Marvel to own whatever the writers work on during the year. Company has the option to continue a relationship with the scribes after that period.

Group, whose first members are currently being recruited, is expected to begin tackling projects this year. [/quote]

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Foto de Pringles

OnLive: A Revolução do Videogame

O que foi anunciado ontem na GDC pode revolucionar a história do videogame pra sempre. Guarde esse nome: OnLive.

OnLive é um novo sistema de cloud computing pra jogos, a idéia é fazer streaming de jogos pela Internet - o servidor abriga todo hardware e você terá apenas um terminalzinho em casa com um controle que recebe a imagem do jogo que vc vai jogar.

Funciona assim: você tem um PC velho em casa aquele 233MMX com placa Trident 1MB jogado na garagem mas se tiver uma conexão de 8 MB/s poderá jogar Crysis com tudo no Very High 32xAA 1080p.

É difícil de acreditar vc logo imagina "isso será possível em 2040" mas o sistema foi anunciado oficialmente e tem previsão de estréia pro final do ano. Na GDC foi demostrado Crysis e Burnout Paradise. Segundo os developers, será possível jogar em SD com meros 1,5MB/s e HD com 5 MB/s. O que está por trás de onlive seria uma complexa tecnologia de compactação e transmissão de dados que é guardada a sete chaves.

Multiplayer online, rankings, comunidades tudo incluso. A medida que o hardware for evoluindo novas GPUs, processadores, o OnLive assimilará a tecnologia e entrega em sua casa o top high end. Será possível jogar na TV ou no PC mesmo. Preço? ainda não divulgado mas terá assinatura e você poderá comprar ou ALUGAR os jogos.

Não pense que OnLive é um projeto meia-boca. Ele está em desenvolvimento há 7 anos e já tem a parceria da EA, Ubisoft, Take-Two, Epic, Eidos, Codemasters e THQ.

O press release saiu ontem, a Gamespot escreveu uma longa reportagem com todos os detalhes e a conferência na GDC será transmitida ao vivo hoje: http://www.gamespot.com/features/6206623/index.html

Pra se candidatar ao beta test: http://www.onlive.com/beta_program.html

onLive

Image 1

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Foto de Bennett

Watchmen - thread do "já vi o filme"

  

Dando o braço a torcer: FILMAÇO. É muito, muito bom, o melhor que poderia ter sido levando-se em consideração as limitações do diretor, duração, e mídia.

Só vou postar algumas reclamações:

  • Malin Akerman. Que atriz ruim. Ruim, ruim, ruim. Toda vez que ela aparecia na tela eu grunhia por dentro;
  • Trilha sonora. Gratuitamente óbvia, em alguns casos até grotesca de tão clichê;
  • Breguice. Algumas coisas nos quadrinhos realmente corriam o risco de desandar na transposição para a tela, e foi o que aconteceu. Mas a segunda cena de sexo entre Nite Owl e Silk Spectre é de amargar;
  • Ritmo. Se perde um pouco uma meia hora antes do final, e o filme sofre muito em comparação com o que veio antes/
  • Final. Eu prefiro o da HQ, que também é meio questionável, mas enfim, é melhor.

De resto, gostei muitíssimo. Não é nem de longe a obra genial que os quadrinhos são, mas é um tremendo filme.

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Foto de Odnanref

O Hobbit # do livro para o cinema

O Hobbit

Dessa vez eu fiz ao contrário. Já li O Hobbit e as expectativas crescem. Quando a trilogia O Senhor dos Anéis estava no cinema sempre ouvia os fãs de John Ronald Reuel Tolkien reclamando dos vários buracos que os filmes deixavam em relação ao livros. Ficava sem entender porque os filmes são perfeitos, unindo história, ação e fantasia de forma eficaz.

Agora, Peter Jackson e Guillermo del Toro vão recriar outro momento do universo criado por Tolkien, 60 anos antes da nova tentativa de Sauron.

1ª dificuldade

Apesar do título e da história girar em torno de Bilbo (Tükk) Bolseiro, o que mais se vê são anões que na quase totalidade da aventura estão acompanhados do mago Gandalf, o que gera a necessidade de, praticamente, três gravações de cada cena.

Pode parecer banal, mas nos Senhor dos Anéis várias cenas com a presença de personagens de diferentes tamanhos me causaram certo incômodo. A vantagem é que as personagens logo se dividiram em duas frentes, descomplicando esse detalhe.

http://www.alicia-logic.com/capsimages/LOTR_Fell013_Ians.jpg

Del Toro

Quando assisti a Labirinto de Fauno fui totalmente surpreendido. Minha expectativa era totalmente outra, imaginando algo mais infantil. Mas o ambiente sombrio criado por Guilherme Del Toro naquela ocasião geram boas expectativas para a direção que ele vai dar para O Hobbit, muito mais assustador do que a trilogia subsequente.

http://www.judao.com.br/wp-content/uploads/2008/09/deltoro.jpg

Da aventura

Apesar de Gandalf, em determinado momento da história mudar de rumo e só reaparecer em um momento posterior, o foco da aventura é sempre em cima de Bilbo e dos anões em busca de um tesouro perdido.

[spoiler]Para quem apenas assistiu à trilogia, O Hobbit (o livro, por enquanto) é um importante instrumento para compreender os comportamentos posteriores de Frodo e companhia, revelando as características pacatas dos Bolseiros e o espírito aventureiro dos Tükk. Bilbo é Bolseiro por parte de pai, mas Tükk por parte de mãe, e essas características fica evidente ao longo da trama[/spoiler]

Ainda que Bilbo e os Anões fiquem sempre juntos (salvo no momento do encontro do Um Anel) e em primeiro plano, O Hobbit nos mostra outros seres, alguns já revelados na trilogia, mas não tão explorados quanto no prelúdio.

Outros elementos, conhecidos na aventura de Frodo, são apresentados em O Hobbit, tais como armas e indumentárias com importante função nas duas aventuras.

Da transposição para as telas

Tolkien tem uma incrível capacidade: fazer a imaginação fluir ao infinito, mesmo para quem já tem gravadas na memória as imagens da visão de Peter Jackson. Mesmo que os personagens conhecidos permaneçam, na mente, com imagem pré-determinada, a ambientação, os detalhes, os `novos` personagens ganham facilmente uma roupagem dada a capacidade descritiva, sem entrar na chatice, de Tolkien.

Peter Jackson pisou na bola em algumas locações, especialmente na Sociedade do Anel, quando esta é surpreendida pelos Uruk Hai, ou mesmo antes nas Minas de Moria, onde as digitalizações dos personagens ficaram evidentes.

Guilherme Del Toro parece ter sensibilidade e criatividade maiores. Alguns ambientes são os mesmos da trilogia e outros bem semelhantes, mas há diversos outros que serão novidade. Espero que a Nova Zelândia não se torne lugar-comum e só tenhamos mais do mesmo.

A grande diferença em O Hobbit é que o Anel não é um fardo, como é para Frodo, e acaba contribuindo positivamente para a transformação de Bilbo, de pacato para gato-guerreiro, digamos assim. Frodo guardou diversas cicatrizes de sua árdua tarefa, mas, ao final, mantém o mesmo perfil, ao contrário do acontece a Bilbo (talvez pelo uso/inlfuência do Anel, secundário em O Hobbit).

Enredo

Para não falar demais, o básico é que os Anões, apoiados por Gandalf, estão atrás de um grande tesouro perdido tempos atrás para o dragão Smaug.

[spoiler]E Smaug é só mais um dos males a se temer e não é o último deles[/spoiler]

http://images.epilogue.net/users/caitmf1/smaug2.jpg

Expectativas

Realmente a divisão em duas partes se faz mais do que necessária. Assim como os que leram os livros da trilogia sentiram o vácuo deixado pelos filmes, que leu ou ler O Hobbit vai concordar que a história exige, no mínimo, duas partes, cada uma com 3h de duração.

Claro que a imagem retira a necessidade de muitos momentos de descrição de ambientes e personagens. Mas, mesmo assim é muita história para contar. Sem falar da estratégia de marketing, cobrando dois ingressos para se ver um filme (Harry Potter que o diga).

Acredito que a parceria Jackson [] del Toro vai gerar bons resultados. Mas, se alguns detalhes dos Senhor dos Anéis deixaram a desejar até mesmo para quem não leu os livros antes, agora que li O Hobbit as cobranças ficam imensamente maiores ... mas eles sabem disso.

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Foto de Odnanref

História Sem Fim --> esse merece refilmagem

 

 

Ao contrário de Karate Kid, História Sem Fim, cujo original é de 1984, merece uma refilmagem. E Leonardo DiCaprio (e sua produtora, Appian Way) é que pretendem realizar o trabalho.

Com novo fôlego, graças aos Senhor dos Anéis e Harry Potter, o gênero fantasia tem um grande diferencial: os recursos visuais.

Não que o original não tenha sido bem feito ou que seja ruim. É um clássico do cinema em casa, do SBT. Mas o momento atual permite uma exploração muito maior de efeitos, nos fazendo imergir no universo de Fantasia e interagir com a história.

Além do melhor aproveitamento tecnológico que o momento permite, DiCaprio tam,bém pretende explorar outros trechos do livro Die Unendliche Geschichte, base de toda a história.

Ainda é só uma idéia e vontade, mas tomara que se realize.

FONTE

[spoiler]e um Total Recall também vem por aí[/spoiler]

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