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100 Maneiras

Faz um tempão que eu tô pra indicar esse programa aqui no Joio e sempre esqueço. Na TVA tem um canal para executivos, yuppies e todo tipo de gente que usa expressões como "demandar" e "benchmarking", o Canal Ideal, onde se salvam apenas dois programas: as reprises do The Office britânico e um seriado nacional sobre boa etiqueta no trabalho chamado 100 Maneiras.

Originalmente era mesmo um programa sobre boas maneiras no trampo, mostrando um escritório chefiado por um cara total e completamente inspirado no nosso querido Michael Scott - o tapadaço Marcio Aurélio, interpretado pelo excelente Kadu Torres, um ator conhecido por vários comerciais e super mal aproveitado na tv até agora - e auxiliado pela consultora de etiqueta Célia Leão, fazendo ela mesma. Só que de uns episódios pra cá o besteirol dominou e as aulas de etiqueta ficaram meio de lado, deixando as situações hilárias - e os ótimos atores, aparentemente reis do improviso - tomarem conta. Os comentários anteriormente educativos da Célia agora estão se resumindo em "deus me livre" e "sem comentários".

Quem não tem o canal na sua tv a cabo pode assistir todos os episódios online. Parece que a segunda temporada está começando agora, pois mudaram o escritório onde acontece o seriado e colocaram mais uma personagem, a Regina Helena ( Diretora de Marketing e Mãe Estressadíssima ).

Uma judiação um programa brasileiro tão legal e com atores hiper bacanas estar escondido num canal mal divulgado.

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Inside (À l'intérieur) - Julien Maury e Alexandre Bustillo

Dalle

A melhor forma de assistir esse Inside (À l'intérieur) é sabendo o mínimo sobre o filme do jeito que eu fiz. Apenas vi que tinha a Beatrice Dalle, possível trama de horror e diretores franceses estreantes. Não sabia nada mais sobre o plot, não vi ver trailer ou screenshots. Dalle e horror já foi mais do que o suficiente pra despertar o interesse. Se for o suficiente pra você também, vá assistir o filme e volte pra ler o resto depois. Se não, espero não estragar tanto a coisa.

O complicado vai ser dizer pra vocês que Inside é o mais incrível gore movie deste século sem entrar em mais detalhes. Tente lembrar daqueles filmes que iniciaram a mania slasher há mais de vinte anos, lembre as sensações que eles causaram na sua mente ainda nova no mundo mundo cinema de horror, como foi assustador ver Michael Myers caminhando imponentemente atrás de sua irmã desesperada. Quero que você tenha em mente essas sensações, seja com Halloween ou com qualquer outro filme que tenha feito as honras de abrir as portas do horror pra você porque é DESSE tipo de coisa que Inside é feito. Não é só um filme de horror para fãs ou aqueles calejados no gênero, é uma obra de arte cinematográfica que utiliza do horror para atingir a perfeição.

Tentando ainda deixar de lado mais detalhes - mesmo com a injeção absurda de hype que injetei no parágrafo acima - a grande qualidade de Inside é manter a trama plana, minimalista e focada em personagens que não necessitam de diálogos de duas páginas para se deifinirem na tela. No começo ainda há alguns cocoetes dos filmes de horror modernos e eu já estava me preparando para um uma velha trama requentada com twist esperto no final quando a coisa descarrilhou de vez e me deixou quieto.

Utilizando de poucos cenários e personagens os diretores Julien Maury e Alexandre Bustillo pulam do simples drama numa cena para um suspense sangrento na outra. E logo depois abrem a torneira de sangue de vez. Chega a ficar tão assustador que, sério, você vai tomar um susto ou virar a cabeça pro lado em algum momento do filme. E tudo isso sem precisar de artifícios bestas no estilo Hostel para "chocar" ou "impressionar" o telespectador. Apenas uma história terrível sendo contada, sem aquela macacada de Funny Games de tentar teorizar sobre a violência no cinema. E cacete, é desse jeito que um filme de horror deveria ser, rápido, denso e não se preocupando em chocar ninguém enquanto conta sua história. Polêmica e discussões rasas é pra quem quer ganhar prêmios ou um remake.

O saldo final é uma experiência emocional de tirar o fôlego. Eu não sabia o que esperar e fui me surpreendendo a rodo durante o desenrolar da trama. É digno de todos os clichês que um resenhista pode utilizar, até daquele que você vai querer dormir de luz acesa.

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Foto de rodriguez

Pirate Bay lança Baywords, serviço de hospedagem de blogs

Primeiro, os caras tem o dom do timing:

[quote]We’re proud to present a new service - baywords.com. Because of the need of freedom of speech and secure hosting facility of the words being said we could not agree to how people behave towards bloggers.

Many blogs are being shut down for uncomfortable thoughts and ideas. We will not do that. Our goal is to protect freedom of speech and your thoughts. As long as you don’t break any Swedish laws in your blog, we will defend it.[/quote]

O Bayword roda Wordpress e ainda possui bastante limitações, você faz o cadastro e ganha um domínio já rodando WP 2.5 (lentamente) e a promessa de que no futuro irão melhorar o serviço - e talvez incluir propagandas. Acredito que nesse inicío irão se destacar os blogs mais bizarros e polêmicos, mas se uma comunidade realmente se formar e resolver utilizar todo o potencial do serviço pode vir algo muito bom daí.

Ainda falta um Terms & Conditions bem completo. Se é que haverá um. Outra coisa importante é que o WP ainda possui muitas falhas de segurança e isso deverá ser uma prioridade para os administradores assim como algum modo de preservar o anonimato do postador.

No mais, lembra aquela piada do Cocadaboa? O Pirate Bay foi lá e fez.

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Os Melhores Jogos de Todos os Tempos

Parece que as as listas estão na moda no Joio, temos listas de atrizes bonitas, atrizes feias, recomendações musicais, recomendações musicais do Will Smith, hits homossexuais, enfim... estava faltando uma eleição com os melhores jogos de todos os tempos.

A princípio pensei em listar aqui apenas os melhores jogos para PC -- que, por si só, já seria um universo gigantesco para se destacar apenas uns poucos. Mas o Guybrush sugeriu que a lista fosse ainda mais abrangente, trazendo jogos de todos os tempos, e de todas as plataformas, do Atari à geração atual.

Comecei a lista aqui, mas com certeza muita coisa boa ficou de fora (mesmo porque meu gosto é peculiar pra cacete, e eu assumidamente gosto de velharia). Sintam-se livres para aditar no que entenderem necessário.

10. Freedom Force (PC): É praticamente impossível para um fã de gibis não gostar de Freedom Force. Por si só, ele já é um jogo interessantíssimo: a história tem todo aquele clima das eras de Ouro e de Prata das HQs, inclusive com personagens propositalmente canastrões, homenageando diversos heróis que marcaram a vida de todos aqueles que -- como eu -- lêem gibis desde a infância. Mas o que torna o jogo realmente memorável é o editor, que permite ao jogador criar seus próprios heróis, com os poderes e as características que quiser. Está na lista porque reúne duas coisas que eu gosto muito: gibis e RPG.

9. Civilization (PC): Civilization é uma das séries mais bem sucedidas da história dos videogames, e por isso mesmo dispensa apresentações. Mais do que um estrategista militar, o jogador aqui tem que ser um grande administrador para ser bem sucedido no jogo, tamanha é a quantidade de situações a serem gerenciadas ao mesmo tempo. Não é, enfim, um jogo para os que buscam ação pura e simples. Mas é um grande jogo para quem tem paciência, com o plus de vir com uma aula de história agregada: por vezes eu já perdi horas de jogo apenas lendo as interessantíssimas informações contidas na "Civilopedia".

8. Castlevania: Dawn of Sorrow (DS): Castlevania é uma série fora de série. Desde os tempos de NES sou fã desse jogo, um típico e divertidíssimo jogo de "plataforma" por cima, mas com uma interessante mitologia por trás. Sempre fui grande fã de histórias envolvendo vampiros, e Castlevania, além do jogo em si, sempre teve grandes histórias e grandes personagens: a eterna luta entre o clã Belmont e Drácula vai, inclusive, virar um filme. Elegi aqui a versão do DS por ter sido aquela que zerei mais recentemente e, até onde a memória me permite, a mais divertida que já joguei. Falam-me maravilhas do Symphony of The Night para o Playstation 1, mas eu não tive o prazer de jogá-la. Por isso, DoS vai para a lista.

7. Winning Eleven (Playstation 2): Não vou fazer menção aqui a
nenhuma versão específica do jogo, pois toda a série é boa e fica
melhor a cada ano. Sou fã de jogos de futebol em geral, e Winning
Eleven é na minha opinião um dos jogos mais divertidos já criados nesse
estilo, eis que valoriza o drible e a ginga na movimentação dos jogadores
como nenhum outro antes dele. Claro que alguém poderia arguir que a
série Fifa teria esse ou aquele mérito que justificasse sua presença
nessa lista, mas acho que Winning Eleven merece estar aqui por uma
razão simples: conheço MUITA gente que comprou um Playstation (o 1 e o
2) só por causa desse jogo.

6. Championship Manager (PC): Imagino que eu esteja sozinho nisso, mas eu adoro jogos Manager (alô Nintendo, o DS é PERFEITO para esse estilo). Tive bastante dúvida de qual jogo colocaria aqui como "representante" do estilo (cheguei a pensar no Elifoot, por pura nostalgia) e acabei optando pelo Championship Manager porque, apesar de não ser tão completo quanto o Footbal Manager, é muito mais divertido e tem um sistema de táticas muito mais inteligente, na minha opinião. Entra na lista porque é um dos poucos estilo de jogo cujo "fator replay" beira o infinito: eu posso ser campeão mundial dezenas de vezes, mas sempre será divertido recomeçar do zero e levar o São Raimundo ao título brasileiro.

5. Street Fighter II (vários): Mais que um jogo, SFII foi uma
revolução. Lançado em 1991, ele praticamente criou um estilo e definiu
um padrão que foi imitado e copiado à exaustão. Talvez algum desses
sucessores possa eventualmente ter superado SFII, mas acho que ele
merece figurar na lista não apenas por ser pioneiro, mas por ter
marcado uma geração: se você não sabe qual a sequência para dar um
hadouken, você morou os últimos 20 anos em uma caverna.

4. Battletoads (NES): Você pensa que é fodão porque manda bem nesses jogos goiabas de hoje em dia? Jogue Battletoads e pense de novo. Battletoads é absurdamente difícil, a ponto de afastar de primeira o jogador menos persistente. Além disso, convenhamos, a premissa do jogo é meio cretina: dois sapos humanóides têm de resgatar uma princesa e um outro sapo presos por uma tirana maligna num planeta distante. Mas, contrariando todas as expectativas, Battletoads é um jogo sensacional em sua simplicidade, do tipo que não se faz mais hoje em dia.

3. Megaman (NES e SNES): Não quis eleger um Megaman específico (mas apenas EXCLUIR a série Battle Network, que é uma merda), porque todos são muito bons, apesar de seguir sempre a mesma fórmula (o que para mim faz todo o sentido do mundo. Se não está quebrado, não conserte). Para mim, é justamente essa regularidade em Megaman que justifica a sua presença nessa lista: eu nunca joguei sequer um jogo da série que não fosse extremamente divertido (e, geralmente, difícil na mesma medida). Assim como em Battletoads, há algo especial nesse robozinho, que faz com que seus jogos simplesmente sejam mais do que parecem à primeira vista.

2. X-Com: UFO Defense (PC): Para mim, X-Com é o jogo de estratégia definitivo. Espanta-se que ele não tenha sido muito imitado (o único jogo cujo estilo se aproxima, pelo que me lembro, é Jagged Alliance, que também é muito bom), pois para mim o sistema Turn Based dele é perfeito. Jogar X-Com lembra muito uma partida de xadrez, você tem que posicionar muito bem as suas peças, saber exatamente que movimento você pode fazer com cada uma delas e ainda antecipar as jogadas do adversário. Mas o que realmente me fez colocar X-Com na segunda posição foi o fator imersão: é impossível não ficar tenso ao se aproximar de um OVNI recém abatido, ou mesmo se assustar ao abrir a porta e dar de cara com um alien com um trabuco na mão.

1. Monkey Island II (PC): Francamente, tive que me segurar para não fazer essa lista APENAS com Adventures, que é de longe o meu estilo favorito. Já joguei muitos e muitos títulos excelentes, que com certeza mereceriam estar aqui: Fate of Atlantis, Gabriel Knight, Full Throttle, Grim Fandango, Space Quest, Leisure Suit Larry, ou até mesmo os mais recentes do DS, como Phoenix Wright ou Hotel Dusk: Room 215. Mas, para a lista não ficar repetitiva, impus a mim mesmo a limitação de apenas um Adventure. Por causa disso, tive que escolher aquele que para mim reúne a dose certa de inteligência, dificuldade, puzzles absurdos, humor e uma boa história, e nessa soma de fatores, Monkey Island II é imbatível. Claro que a nostalgia pode estar falando mais alto aqui, mas poucos jogos me marcaram tanto quanto MI2. Mesmo o final, criticado por muitos, foi sensacional para mim e bem condizente com o tom bem humorado do jogo.

Acabei de terminar a lista e já estou meio arrependido por não ter incluído alguns jogos sensacionais. Além dos adventures citados acima (que merecem, francamente, um tópico só para eles), ficaram de fora: Ninja Gaiden, Rock 'n Roll Racing, F-Zero, Baldur's Gate, Ultima VII, Out of This World, Syndicate, Pitfall, Toe Jam & Earl, Tetris...

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Foto de quase nada

Horton e o Mundo dos Quem

É uma animação da mesma equipe da Era do Gelo, baseada no MARAVILHOSO conto de Dr. Seuss (nunca li, mas é modinha começar elogiando o livro), com as vozess de Jim Carrey e Steve Carrel, que conta a história de um elefante viciado em drogas.

A idéia é boa... BOA pra enganar as crianças e coloca-las no mundo dos narcóticos, fazendo-as achar que "viajar na maionese" é algo saudável. Olha que história de drogado: um elefante encontra uma flor e diz que nela tem um grão onde vivem outros "seres".

Primeiro ponto: Não tem nada no grão, o elefante que é maconheiro. Segundo ponto: Não basta se achar leve, se vc é um elefante e tentar atravessar uma ponte, vc se fode e morre arrebentado no chão. Muita gente se lasca com essa idéia de "querer é poder". Nunca esqueçam, queridos, muitas vezes "o querer" é se foder.

Se a liberação da maconha fosse uma coisa boa, a Holanda não estaria degradando no caminho da obscuridade. Saiu uma ótima matéria na melhor revista do Brasil expondo como a Holanda ta uma desgraça depois da liberação (e olha que lá só é liberada a maconha, pois as ditas "drogas pesadas", como a cocaina, crack, LSD, Gears of Wars, Negresco Eclipse e CD do Renato russo, continuam proibidas).

Podem observar, nesses filmes para crianças, todos os personagens conservadores são vilões. O mocinho é sempre o descolado, o usador de all star, o escutador de radiohead, o "natureba", o "from UK". Esse tal de Horton deveria passar por um teste de urina, pois não é possível uma coisa dessas, é claro que aquilo foi criação da cabeça dele, inclusive, a tal flor que ele carrega é bem parecida com uma flor de papoula.

A tal "Quemlândia" nada mais é do que uma alusão ao mundo dos narcóticos e da safadeza, com coisas coloridas, vagabundagem, paganismo e surubas insanas. Pra vcs terem uma idéia, o prefeito da Quemlandia tem 99 filhas e um filho (EMO, ainda por cima). Ou seja: um trepador. A esposa dele deve ser continuamente empirocada num ritual de safadeza e tóxicos. Quemlandia é Sodoma.

Nota: 8,73 (é uma animação gostosa de ver, a gota no começo parece live action, mais bem feita que aquela do Guerra dos Mundos. Sem falar que algumas cenas são desenhadas, essa "viajada" que as pessoas que mexem com drogas fazem, sempre fica interessante [basta ver as obras do A. C. Clarke]. O filme é afetadinho, mas acerta, como na boa cena parodiando os animes)

Chuckete: 3 (só tem uma cena de ação [com o urubú mafioso] o resto é viagem)

Breguice: 7 (um elefante incomoda muita gente, um elefante com larica incomoda muito mais.)

Punheta: 2 (a esposa do prefeito é bem gostosinha, mesmo tendo pêlos)

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Foto de quase nada

Crysis

Minha primeira tentativa de joga-lo foi interessante, eu diria até "sobrenatural". Logo após instalar, fui direto pro "new game", sem mexer em nada. Quando o jogo começou, notei algo assustador: apenas os olhos dos personagens tinham carregado! Sério, na cutscene inicial (plagiada do MGS3) dentro de um avião prestes a descarregar uns muleques piranhos numa ilha, via-se apenas olhos e o cenário. Foi ai que vi que era o jogo mais bem feito da história, pois dava pra ver as veias do globo ocular! Juro por Deus. Depois eu consegui arrumar tudo, tunei, desfragmentei meu celeron, troquei os drivers da mx400 e fui pra guerra.

HDR sobre coqueiros. É pra fazer qualquer baiano chorar.

A história é bem cretina, coisa de jogo americano. É sobre uma invasão alien. O final é mais cretino ainda, sem fazer spoiler, termina com o bom é velho "to be continued"... Os inimigos são ultra megas genéricos, vão de vietcongs à tripods de quatro pernas. A própria armadura é cópia de outros jogos (nanosuit? invisibilidade? E tome plágio do Metal Gear, só faltou o Otakon). As armas são aquilo de sempre, sniper goiano, 38, metralhadora e etc, sendo que da pra customizá-las. O destaque é a ESCOPETA NUCLEAR! (essa o Rambo não tem)

O mapa é enorme, da pra entrar na água e ir nadando até Fernando de Noronha, vc vê um barquinho ao fundo e vai nadando, demora 10 minutos, mas tu chega!

Nave alien. O cacete come.

As fases são bonitas, tem até uma em gravidade zero. O "draw distance" é insano, Oblivion CHORA perto de Crysis. O mar é impressionante, com peixes, tubarões, crustáceos e até planctons (sério, é uma coisa de loco, basta entrar no oceano à noite, pois a lua reflete e vc vê os micróbios). Dizem que a água mais bem feita dessa geração é a do Uncharted do PS3, mas acho muito difícil ser melhor que isso.

Se a crytek queria mostrar algo pra impressionar, eles conseguiram. Eu já achava o Farcry bonito, mas Crysis é perfeito.

Nota 5,83 (mas isso não quer dizer que o jogo seja bom, pois é lento, pesado, é como encarar uma luta com 8 big daddys ao mesmo tempo, sempre abaixo dos 25 FPS, engasgado, quase chorando. Mas vale a pena.)

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Foto de Fabio Negro

My Blueberry Nights - a lenda de Wong Kar-Wai


My Blueberry Nights é o meu primeiro filme de Wong Kar-Wai, o primeiro filme em inglês de Wong Kar-Wai, o primeiro trabalho no cinema da cantora Norah Jones e o primeiro filme de arte que eu assisto em 2008.

Antes eu tava só no indie ou no blockbuster.

A sabedoria me ensina a assistir pelo menos três filmes de alguém pra sentir que eu conheço o coração inteiror dele, mas fiquei com a impressão de que o Wong Kar-Wai é como o Pedro Almodóvar, um cine-poeta cujos fãs não são exatamente cinéfilos, mas amantes do interior humano. E se você fala mal de um filme dele é porquê é troglodita, intratável, não gosta de nada, é colonizado por Hollywood, essas coisas que 8 anos de PT ensinam a ouvir calado.
Fã de filme de arte é esse povo com doutorado em Pasolini que é capaz de descer da Harley Davidson e te estapear a lateral da face se você citar uma qualidade num filme do John Woo.

Esse filme é todo arteiro, todo pintando o 7. Norah Jones - que todo mundo pode constatar ser uma mistura exata da Michelle Rodriguez com a Natalie Portman - é uma mina que tomou uma bota e agora vai andar pelo baixo gueto dos tipos estranhos, de bar em bar, desvendando suas almas, tocando suas dores para curar a si mesma.
Ela encontra o Jude Law dono de bar e de coração partido, um policial de meia-idade e alcoólatra separado de sua esposa ex-ninfeta Rachel Weisz e... bom, ainda não terminei de assistir ao filme, mas já sei que a Norah Jones vai conhecer mais tipos estranhos, encontrar a si mesma e ficar com o Jude Law, tenho certeza, CERTEZA!
Esse recurso da personagem picaresca é TÃO de arte que dá dó.

Um bom problema do Kar-Wai resolver no futuro é que ele não tem muito ouvido pro inglês, os diálogos são todos maneiros, rápidos, espertos... mas parece retradução do inglês.

Os recursos visuais desse filme também são... sei lá, um cocô miserável de pobre? Mas visual de filme de arte nunca é cocô! Sempre é vanguarda, inteligente, pré-rafaelita.
Tem uma vinheta entre uma cena e outra de uma torta de blueberry (framboesa?) com um líquido branco escorrendo. Supostamente um creme delicioso, um leite condensado do monte olimpo, mas pra mim pareceu esperma de ganso. Não vi a função disso, muito embora bluberry seja adotado pela protagonista como um símbolo. De quê eu não sei.

No elenco:
Jude Law exatamente como Jude Law de Closer,
Norah Jones ótima atriz, embora obrigada a fazer certas ridiculices pro Wong Kar-Wai
David Strathairn (Good Night anda Good Luck) como o policial alcoólatra com uma cena redeeecula de choro e beicinho.
Rachel Weisz como deusa, musa, um arregaço!

..::PARÁGRAFO PARA RACHEL WEISZ::..
Rachel Weisz é como as mulheres com quem a gente sonha, aquelas que a gente acha que faz o esquema de namoradinha, Rachel Weisz conversa perto do nosso ouvido no metrô, ri alto enquanto divide um guarda-chuva com a gente, a Rachel Weisz é bonita mesmo às 17:40, depois de arrumar a casa toda. Nesse filme o pescoço da Rachel Weisz tem o diâmetro perfeito para pescoços, e acima está a linha do queixo, exata. A pele da Rachel Weisz está como o marfim do Congo, as pernas da Rachel Weisz são o cedro do Líbano. O cabelo da Rachel Weisz nunca esteve tão bonito nas capas de revista, a tesoura que cortou os cabelos de Rachel Weisz para My Blueberry Nights merece ser banhada de prata e cristalizada dentro de uma maçã do amor. A boca da Rachel Weisz é macia por fora e quente e molhada por dentro. Rachel Weisz faz homens fortes chorarem e policiais recolherem seus distintivos.
Eu te amo... R A C H E L   W E I S Z!
..::PARÁGRAFO PARA RACHEL WEISZ::..

Claro que é um post enorme e prolixo, mas desde que eu vi A Conquista da Honra percebi que filme de arte só serve pra levantar debate sobre cinema, o filme mesmo não rende assunto, não dá pra dizer se é bom ou ruim, porquê toda cena supostamente deu certo, todo sentimento vale, todas as decisões do personagem são cools, nenhum personagem de filme de arte é idiota, infantil ou retardado, mas sim navegante da noite, atormentado ou naïf.

Enquanto assistia ao filme até inventei uma cena de arte: o cara tá na calçada fumando um cigarro e chega uma mina que ele não vê há muito tempo. Eles trocam umas frases cools e afiadas, e a mina pede um cigarro. O cara diz que era o último cigarro e o tio dele, que é marinehrio, ensinou que nunca se deve dar um cigarro aceso a alguém. "Parece que você nunca guarda nada pra mim, Lenny", a mina diz, evocando o passado doloroso. "Abra a boca um pouco", diz o Lenny. A mina abre a boca e ele sopra 3 quilos de fumaça de cigarro dentro da boca dela e a beija longamente. A mina não tira os olhos dos olhos do Lenny. Ela fica sentindo o beijo e... solta a fumaça demoradamente. "Seu tio ensinou isso, também?"

Achou ridículo? Não pode! Isso é filme de arte.

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Foto de quase nada

Crônicas de Spiderwick

Goticamente bem fotografado pelo celebrado Caleb Deschanel, esse filme de aventura do tipo "boba" é mais uma prova de que a juventude crê mais em duendes e goblins do que no próprio Jesus Cristo.

Será que o pessoal que lê Harry Potter sabe do perigo espiritual por trás disso? Suponho que não, senão não leriam. A literatura pagã é um mal que vem atormentando a humanidade à séculos. Esse fetiche por seres do outro mundo começou, provavelmente, no século 12, com algum jogador de RPG medieval, que na época era atual.

Esse bando de jogador de Magic, são todos afeminados, usam perucas e tem trejeitos de gente alegre. Um dia eu cheguei em casa e me deparei com uma partida de magic, como não curto essa esquisitice, já cheguei jogando carta pra cima e botando vagabundo pra dormir, vão jogar Dungeons & Dragons na casa do Gandalf, bando de viadinhos.

Eu me pergunto: não seriam esses seres mitológicos uma desculpa para vcs se vestirem de mulher? Não sei como esse filme teve a cara de pau de estrear na sexta feira da paixão, dia de estréia de filmes cristãos e coisas condizentes com a data (não porra de leprechaum conjugando o patrício).

Se vc é a favor da célula tronco, então pega um tronco e senta em cima. Fico revoltado quando alguém reclama da pedofilia na igreja católica. O homem é falho, todos falhamos, até eu (quem diria) já errei (mas nunca falhei, sacaram? ).

É só isso que tenho para falar.

Nota: 6,43
Breguice: 5 (tem várias brigas entre irmãos, confrontos paternos e outros casos de família).
Chuckete: 6 (apesar do CG horroroso [vou parar de falar mal de CG, pois parece que virou a regra, estamos condenados a poodles mutantes para sempre], tem boas cenas de ação envolvendo monstros imaginários)
Nota de punheta: 6 (tem uma teen de olhos verdes bem gostosinha, ela faz esgrima e usa uma calça jeans socada no miojo de camarão.)

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Foto de Guybrush Threepwood

Assassin's Creed

Pra começar - a melhor coisa de Assassin's Creed: a produtora dele, Jade Raymond.

Sobre o jogo, agora: Assassin's é um jogo complicado. Não no sentido da dificuldade propriamente dita, por que nem é um jogo tão difícil, mas é complicado de se avaliar, mesmo. Existe muito para se admirar no jogo, mas também existe bastante coisa para se odiar. O jogo tem algumas coisas dentro dele que são suficientes para tornar um game um clássico instântaneo, uma obra-prima, e ainda assim, o jogo não consegue, por que tem alguns problemas seríssimos que por pouco não anulam as qualidades.

Minha experiência com o jogo foi parecida com a do Bennett com o No More Heroes. No começo eu ODIEI Assassin's, e me odiei mais ainda por ter gasto US$60,00 nele (ah, Jade, o que você não faz comigo), dinheiro que eu considerava jogado fora, e cheguei a desistir de jogar. As primeiras duas ou três horas de jogo não me fizeram bem, e vou explicar por quê aí embaixo. Larguei o jogo totalmente de lado, pensando já em vender/trocar/whatever, e resolvi dar uma segunda chance futuramente. Fui jogar Call of Duty 4, No More Heroes, Super Mario Galaxy e deixei ele lá, guardadinho, na minha estante. Semana passada, olhei pra ele, ele olhou pra mim, e resolvi tentar de novo. Pela Jade.

No game, pra quem não sabe, você encarna Altair, um assassino muçulmano na época das Cruzadas (um membro do Hashshashin, embora o jogo nunca em nenhum momento faça referência a esse nome), que fez merda numa missão para recuperar um tesouro dos Templários e perdeu seu status no clã. Para recuperar seu prestígio, deverá realizar nove assassinatos ordenados por seu mestre, aparentemente sem conexão entre si, para provar seu valor.

Mas não é só. Num twist bizarro, você também controla Desmond Miles, um carinha no futuro, descendente do tal Altair, que é prisioneiro de um grupo de cientistas que o estão forçando a usar uma máquina para recuperar em seu DNA as memórias do seu ancenstral (!!!) para algum objetivo até então não-revelado. Daí o jogo, que era pra ser um drama histórico, vira ficção-científica. Você controla os dois personagens, mas o game mesmo acontece nas "memórias" recuperadas através da Animus (a tal máquina), no controle do Altair (as partes do Desmond são interativas, mas só servem para fazer a história do jogo andar). Como a parte do passado acontece dentro de uma máquina (que faz lembrar do sistema usado no filme Matrix), você vai ver uns glitches em vários momentos, tem um sistema GPS pra te ajudar, e outras coisas tecnológicas. É tudo meio esquisto, mas a gente se adapta.

No começo eu torci o nariz, mas até que a parte de ficção-científica se sustenta bem por um bom tempo (lá pro final a história do jogo fica totalmente maluca). Entram uns elementos de sobrenatural, conspirações, sociedades secretas, uma maluquice do cacete, e termina com um final semi-chocante, bizarro, e totalmente inconclusivo (com certeza vai rolar continuação). A história em si é o menor dos problemas do jogo, e funciona bem, principalmente nas partes do "passado" (até os últimos momentos, quando começa a maluquice).

Em teoria, Assassin's Creed teria tudo para ser o melhor jogo de todos os tempos. A engine do jogo é uma coisa espantosa. Gráficos maravilhosos, física fenomenal, as cidades que Altair visita (Damascus, Jerusalem, Acre) ultra-detalhadas e supervivas, uma coisa de tirar o fôlego, jamais vista em game algum. Os controles também são bons, respondem bem. A trilha sonora é fantástica, os efeitos sonoros, excelentes.

O que deu errado, então? O problema, minha gente, ficou no conteúdo.

Assassin's Creed tenta ser uma mistura de Hitman, com Prince of Persia: Sands of Time e Metal Gear Solid. Você usa e abusa de stealth, pode matar quem quiser (até inocente, mas é punido por isso), e o personagem principal é um ninja que pratica le parkour, pode subir em paredes, saltar tetos dos prédios, escalar muros etc. O grosso do jogo acontece nas nove missões de assassinato de Altair, e para elas acontecerem, você vai na cidade na qual vai acontecer a missão, e segue uma estrutura básica, que é:

  1. Procurar o Bureau local dos Assassinos;
  2. Pedir informação;
  3. Subir em alguns pontos altos para fazer reconhecimento do mapa;
  4. Arrumar três pistas (de quatro possíveis maneiras: com informantes, interrogatório, batendo carteira ou escutando conversa);
  5. Voltar ao Bureau, e pedir permissão para cumprir o assassinato;
  6. Ir até o alvo e executar o serviço;
  7. Fugir e se esconder no Bureau.

Daí vem a grande falha: exceto pelo passo "6", todos os outros acontecem EXATAMENTE DA MESMA MANEIRA nas nove missões. Só muda o layout do mapa, e a dificuldade vai aumentando aos poucos (aparecem mais guardas, os guardas são mais fodas etc). Isso que me deu raiva na primeira vez que eu joguei, por que os mapas são grandes, e na terceira vez que eu tive que repetir os mesmos passos, eu fiquei de saco cheio e desisti.

O ideal seria que cada missão tivesse uma abordagem diferente para arrumar as pistas, para se criar variedade, mas não foi o que fizeram, sabe Deus lá por que. A única parte variada é a do assassinato, que sempre acontece de forma diferente, e em muitos momentos você tem que traçar um plano para conseguir realizá-lo da forma mais eficiente possível.

Para compensar a repetição, Altair vai ganhando novos movimentos após cada trabalho concluído com sucesso, e o combate do jogo vai ficando cada vez mais divertido. Lá pro final, quando você já ganhou vários upgrades, até mesmo a parte repetitiva dá mais gosto de fazer - o que acaba sendo uma pena, por que talvez se você tivesse um Altair completo desde o comecinho (e não tão limitado como ele é nas primeiras missões) possivelmente o jogo seria melhor. Tem hora que o game é CHATO, CHATO mesmo, e a gente tem que parar um pouco para descansar, se não não aguenta.

Pra não ficar só nos defeitos, podemos dizer que quando o jogo FUNCIONA (ou seja, basicamente as partes dos assassinatos propriamente ditos, e a última parte do jogo, quando você termina os nove assassinatos e abrem-se novas missões), ele funciona MARAVILHOSAMENTE bem, e tem alguns momentos absolutamente fantásticos. Um dos principais duelos, que acontece lá pro final, é algo além de sensacional, e pode ser dizer o mesmo de algumas fugas, com o le parkour comendo solto. As cidades são deslumbrantes, quando escalamos alguns pontos altos sentimos até um frio na espinha, de tão realista que é. É legal ver os personagens reagindo as suas atitudes, te chamando de maluco quando você começa a escalar um muro do nada, dá uma puta sensação de realismo. Esses momentos do jogo valem ouro, e é uma pena que sejam só uma parte dele, pois se fosse todo assim, certamente seria um dos melhores games da história.

Apesar de seus (vários) defeitos, e vencendo as partes monótonas, posso afirmar com certeza que existe um ÓTIMO game em Assassin's Creed, que pode receber uma sequel ainda melhor com algumas correções. Vale insistir, mesmo quando começar a ficar chato, por que a recompensa virá.

Nota: 7,8

PS - Mais Jade:

 

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Foto de rodriguez

Redacted - Brian De Palma

Dia desses saiu um dvdrip desse novo filme do De Palma que se me lembro bem foi aplaudido de pé em Cannes e coisa assim. Estava curioso pra ver mas não tanto a ponto de ler resenhas ou ver trailers, soube apenas que era algo envolvendo a guerra no Iraque.

Não é um filme de guerra com tiros e explosões, coisa que logo nos primeiros minutos ele mostra diretamente. Esse papo de "olha telespectador esse filme não vai ser como você espera" está tão saturado que não me convenceu muito bem, ainda fiquei esperando a hora das cenas de batalha. E elas não vieram. Ao invés disso vieram cenas montadas com câmeras de mão e de imagens de segurança, entrecortadas com uma espécie de documentário francês sobre a ocupação americana no Iraque mostrando o dia a dia de um pelotão pouco exemplar e sua missão de vigiar uma barricada dia a dia.

Fiquei meio preocupado e triste, perdi meu filme de tiro pra comer pipoca e ganhei um crossover de Michael Moore com Jarhead com toques de Cloverfield, com tudo de bom e ruim que isso proporciona - na verdade mais com a parte ruim. O pelotão em questão é composto dos esterótiopos de soldados acéfalos que estão ali "porque soldado obece ordem" e soldados com um pouco de integridade mas nenhuma vontade de fazer algo que preste ou ir contra o sistema, que seja.

Como já tinha reservado a noite pra esse filme assisti inteiro mesmo já sabendo o que viria: política rasa, panfletarismo besta e violência extrema. O filme grita, grita e grita que aquilo tudo é uma barbárie e que está errado utilizando montagens espertas de câmera e cenas violentas de um jeito bem Haneke de fazer esse tipo de coisa. A gente já viu isso antes, já leu e já sabe como funciona, caramba, é preciso mesmo que mais alguém grite no nosso ouvido clichês e não forneça ao menos uma alternativa para o problema? Explicitar é bastante conveniente e gera palmas em Cannes, pelo visto. Tentar resolver ou algo que o valha não.

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14ª FestComix - São Paulo

Sempre passei na frente, mas nunca tive vontade de enfrentar as filas gigantescas para conferir o que era a tal "FestComix". Pois bem, na última Sexta-Feira (07/03) resolvi passar lá durante a tarde, pois sabia que estaria relativamente vazio. Cheguei antes das 16:00hs e Bingo, pouquissima gente.

A FestComix é uma feira organizada pela loja Comix de São Paulo (Al. Jaú 1998 - http://www.comix.com.br) que costuma durar três dias e promete descontos fantásticos, raridades e lançamentos, além de ocasionalmente algumas palestras e eventos relativos. Neste ano, bem como no ano anterior - o evento aconteceu no centro de eventos do Colégio São Luis, em São Paulo. Já rolou em outros lugares, como o Ibirapuera e no prédio da Gazeta, mas parece que agora firmaram porto ali mesmo. Entrada : R$ 10 inteira, R$ 5 estudantes e idosos.

Achei que ia encontrar uma infinidade de nerds, cosplays e toda sorte de moleques babões com a camiseta do Seu Madruga como Che Guevara, fazendo a saudação do Spock, mas nada disso aconteceu.

Na entrada te "presenteiam" com revistas "Mundo Bizarro" encalhadas de anos atrás como "brinde". Logo na entrada tinha um stand reservado apenas para artistas nacionais independentes, que faziam cara de cachorro sem dono tentando - sem sucesso - atrair a molecada que estava mais interessada em ir no stand da frente que vendia gibis usados a preço de banana - realmente. Gibis formatinhos - qualquer um - por um real. Formatões a R$ 2, 3 por R$ 5 e assim por diante. Se você tivesse paciência para procurar, poderia achar coisa bem legal no meio, como os "Superaventuras Marvel" com a Tropa Alfa escrita e desenha pelo John Byrne, o primeiro "Guerras Secretas" também da Marvel, as primeiras histórias do X-Men e outras revistas igualmente divertidas. Tinha até alguns gibis da Ebal, mas não deu pra chegar muito perto, minha paciência já tinha acabado.

Nesta área central onde estava o stand de velharias, também tinha o stand da Fabrica de Quadrinhos (vendendo o seu DVD com os melhores do site, além de bonecos, camisetas e outras bugigangas), um stand de uma importadora de bonecos - onde fiquei um tempo pra ver os action-figures de Kill Bill, Godfather, Scarface, Harvey Birdman e outras besteiras, um stand de cursos de desenhos onde alguém desenhava um mangá seu por míseros R$ 5, e outra loja que vendia gibis antigos, dessa vez especializados em mini-séries completas - nada de sobrenatural, coisa que você encontra em qualquer sebo.

Enfim, vamos à feira, efetivamente.

Bem decepcionante. É uma feira mesmo. Pegue uma cestinha e vá enchendo do que você encontrar e achar que vale a pena, mas sem poder ver nada - tudo devidamente lacrado. Realmente algumas boas promoções, preços bem legais, inclusive de revistas que estão em circulação. Todas as editoras estavam lá (acho) : Panini, Pixel, Brainstorm, Zarabatana, Conrad, Devir etc. E alguns itens importados. De destaques, alguns livros novos de Sandman, uma versão "livro" de "Batman, a Piada Mortal" com capa dura, Muita coisa de "Preacher" e "100 Balas", O livro "A Era de Bronze dos Super-Herois" de Roberto Guedes, Dois volumes de "Mr. Natural" do Crumb, "Os Maiores Super-Heróis do Mundo" do Alex Ross e uma pancada de outras coisas que eu não vou lembrar. Se eu lembrar, conto depois.

Minha conta não deu muito alta: comprei 2 números que me faltavam das reedições especiais do "Chiclete com Banana", os números 4 e 5 de "Aldebaran" (que é de um brasileiro, bem influenciado por Moebious), e dois encadernados do "Groo". O resto procuro em sebo depois.

Dica: não comprar nada "usado" lá dentro, pois do lado de fora fica um monte de "camelôs improvisados" pegando a rebarba de quem sai. E as coisas estão um pouco mais baratas com eles.

Conclusão: só serve pra comprar coisa mesmo. Palestras? Cosplays? Gostosas nos Stands? Só em sonho.

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Foto de Guybrush Threepwood

Microsoft, Xbox 360 e o DRM do Inferno

Pronto. Foi só eu ficar todo contente da troca do meu Xbox 360 na garantia ter dado certo, e eu ainda ter ganho um console modelo Falcon no lugar do meu antigo Xenon (e finalmente ter podido contemplar a diferença de qualidade a porta HDMI traz), que tinha que acontecer uma zebra, mais cedo ou mais tarde. Lei de Murphy.

Um rapido resumo, primeiro: antes do meu console anterior partir dessa pra melhor, eu, ao longo desses oito meses, comprei alguns joguinhos e algum conteúdo na Xbox Live Marketplace, como vários games da XBLA - Sonic, Golden Axe, Pac Man Championship Edition (que é FODA), Texas Hold'em (não vivo sem poker na minha vida), Geometry Wars etc. Os jogos, obviamente, ficam gravados no HD, que NÃO vai pra garantia (a gente manda o console pelado).

Quando o console novo chega, é só plugar o HD, ligar os cabos, e pronto, está tudo como era antes. Ou não. O problema é que devido a um sistema MEGA-PORCO de DRM da Microsoft, eu não estou podendo mais jogar meus joguinhos da Live Arcade quando estou offline. Por quê? Simples: quando você adquire um conteúdo protegido pela Marketplace, você automaticamente ganha duas licenças - uma vinculada ao seu gamertag, e outra vinculado ao ID do seu console. A razão disso é que se você quiser pegar um jogo que você tenha adquirido e jogar na casa de um amigo seu, por exemplo, basta você, na casa desse amigo, conectar à Live, recuperar seu gamertag e baixar o jogo. Enquanto você estiver conectado na Live e com seu gamertag, você joga ele normal. Quando você desconecta, seu amigo continua tendo o jogo no HD, mas com outros perfis ele aparece como trial version. O intuito disso é evitar a pirataria, ou seja, você deixar na casa do seu amigo de graça um conteúdo que foi adquirido por outra pessoa.

Já a licença vinculada ao console funciona de maneira diferente - na sua casa, em qualquer momento, e com qualquer perfil, você pode jogar qualquer um dos jogos que você tenha adquirido, pois eles também estão vinculados ao seu console, e não só ao seu perfil.

Acontece que o meu console fritou, e as licenças que eu tinha vinculadas a ele foram pro espaço - só ficaram as do gamertag. Com o novo agora, eu ainda consigo jogar meu conteúdo, mas tenho que OBRIGATÓRIAMENTE estar conectado na Live, e OBRIGATORIAMENTE com o meu perfil (antes funcionava com qualquer perfil, tenho os perfis de alguns amigos que vem jogar comigo, gravados no meu console). Fora da Live, tudo vira trial. Isso é uma bosta, pois apesar de eu ter internet aqui que me permite entrar na Live a qualquer momento, eu tenho que manter meu computador ligado, mesmo que eu vá jogar, por exemplo, cinco minutos de Texas Hold'em, só pra destressar. E outra - se eu for levar meu videogame pra casa de outra pessoa, que não internet banda-larga, aí que eu estou fodido, não funciona mesmo. Isso tudo pra ter acesso a CONTEÚDO QUE EU ADQUIRI LEGALMENTE.

Meio puto, mandei ontem um e-mail pro suporte Xbox dos Estados Unidos (não adianta entrar em contato com o suporte daqui por que minha conta é na Live de lá), que foi respondido hoje cedo, passando alguns procedimentos (baixar os jogos de novo etc), que obviamente não funcionaram. Nesse caso, não dando certo, segundo esse e-mail, eu deveria ligar para o telefone do suporte, e solicitar uma transferência de licença de um ID para outro ID.

Graças ao São Skype, consigui ligar para o tal número (1-800 dos EUA, ligação gratuita lá mas impossível de completar pelo telefone por aqui). Fiquei quase quarenta minutos com o suporte - cinco dos quais tentando explicar pro gringo como pronunciar meu nome (acabei desistindo e deixei ele me chamar de Dérriow mesmo). No fim das contas, o cara falou que ia resolver meu problema solicitando uma transferência de licenças, mas que isso era um procedimento demorado, pois tinham vários outros na fila (não me surpreende) e que vai levar cerca de vinte a trinta dias, quando vou receber um "update" na Live para corrigir o problema.

No fim das contas tô tranquilo de ter obtido uma solução (ainda que eu vá ter que esperar um tempinho), mas puta que pariu, vai projetar DRM mal assim lá na casa do cacete!

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Foto de Bennett

No More Heroes

Jogo mais recente do Suda 51, para Wii, No More Heroes é relevante por dois motivos. Primeiro, é um dos poucos jogos verdadeiramente "autorais" que de vez em quando são lançados no universo dos videogames. Suda 51 assina o jogo como diretor, e de fato ele é um "diretor" no mesmo sentido que um diretor de cinema é um diretor. Segundo, No More Heroes é relevante porque, ainda mais raramente, é um jogo que não tem medo de assumir uma postura agressivamente experimental em relação à mídia, às vezes até em detrimento da jogabilidade. Se quebrar a quarta parede à la Kojima é algo que acontece de vez em quando em alguns jogos, No More Heroes já começa chutando o pau da barraca, com o protagonista Travis Touchdown insatisfeito com a vida porque está sem dinheiro para comprar um...videogame. Daí para frente, as coisas vão ficando progressivamente mais drásticas.

De início, eu achei o jogo uma grande porcaria. Joguei primeiro a versão japonesa, extremamente censurada por questões comerciais (para pegar uma classificação etária menor...mesmo assim o jogo foi um fracasso de vendas). Essa versão, que curiosamente é a mesma vendida na Europa, substitui sangue por "cinzas", e atenua bastante as cutscenes extremamente sanguinolentas do jogo. Suda 51 prometeu que No More Heroes seria mais violento que Manhunt 2, e eis que de fato o jogo é consideravelmente mais violento. Sangue jorra para todos os lados em jatos, membros são cortados, pessoas são partidas ao meio, e não é raro a tela ficar obstruída por explosões de vermelho. Tudo bem que o tom é cartunesco, e a violência é estilizada...mas mesmo assim o jogo é mais violento que o tão "polêmico" Manhunt 2. Que por sinal recentemente teve uma versão hackeada para o Wii, com a censura removida (o mesmo aconteceu com a versão européia de No More Heroes).

Depois de abandonar a versão japonesa do jogo, que eu achei chatíssima, resolvi dar uma chance à versão americana, sem censura, e comecei a gostar da coisa. O sangue faz toda a diferença do mundo, e como o jogo se esforça para ser totalmente exagerado, é uma parte integral da experiência. No More Heroes não tem graça nenhuma sem o picadinho humano que é a versão sem censura. Por outro lado, ainda assim achei o jogo um tanto fraco, por uma série de motivos...o principal dos quais é o "overworld" do jogo, um pseudo-sandbox estilo Grand Theft Auto, que permeia o material mais substancial de No More Heroes, que no fundo é um jogo estruturado em 10 fases muito bem divididas. Além de GTA, Suda 51 diz ter se inspirado em Zelda, e faz todo sentido do mundo. Pena que, ao contrário de Zelda, as coisas que se faz entre as "masmorras" do jogo são entediantes, e que o overworld seja sem graça e absurdamente tosco. A partir da quinta fase, entretanto, o jogo dá uma virada radical para o bizarro, fica bastante diversificado e imprevisível, e no final das contas, excelente, para não dizer quase genial.

A história é a seguinte: Travis Touchdown, um mega-nerd otaku, fica chateado porque não tem grana para comprar um videogame, e decide afogar as mágoas em um bar. Conhece uma certa Silvia Christel (batizada em homenagem a Sylvia Kristel, eterna Emmanuelle), representante da UAA, uma "união de assassinos". De posse de uma "beam katana", uma espada laser que comprou no eBay, Travis decide se tornar um assassino profissional e subir nos rankings da UAA, eliminando os 10 maiores assassinos de Santa Destroy, uma cidade (obviamente) fictícia na Califórnia. Cada "fase" do jogo é justamente a base de operações de um dos 10 assassinos, e Travis tem que matar dezenas de inimigos até chegar ao rival a ser assassinado. Os assassinos são um emaranhado de referências pop, misturando elementos conhecidos de personagens de histórias em quadrinhos, animação japonesa, filmes de ação e de samurais. Eles são o principal atrativo do jogo: as batalhas contra os chefes estão dentre as melhores já concebidas na história dos videogames, rivalizando, em alguns casos, a série Metal Gear Solid. Destaque particular merece ser dado à incrível Bad Girl, uma das chefes mais bacanas que eu já tive o prazer de derrotar, mas há outros chefes sensacionais, como Holly Summers e Speed Buster.

O problema é que para ter o endereço dos assassinos, Travis precisa pagar uma taxa à UAA. Entre cada fase, então, você é obrigado a fazer pequenos serviços inocentes, como lavar carros e cortar grama (junto a outros mais bizarros como catar cocos e capturar escorpiões), para ter acesso a informações que dão abertura a missões de assassinato que produzem a grana necessária para pagar a taxa da próxima fase. É nas entrefases que No More Heroes se perde e fica chato. Poderia ter sido um jogo muito melhor se tivesse uma dinâmica diferente, e eu já estava ficando de saco cheio após terminar a batalha contra o quarto chefe, e prestes a desistir do jogo. Por mais legais que os chefes propriamente ditos eram, o jogo estava repetitivo demais, querendo ser cool, mas sendo apenas irritante. Decidi, contudo, dar mais uma chance a Suda 51 e enfrentei a quinta batalha. Não me arrependo, nem um pouco. Porque No More Heroes só mostra a que veio a partir do quinto chefe. Dessa fase em diante, é uma sucessão de bizarrices surpreendentes, com uma variedade que o jogo até então não tinha mostrado.

A história vai ficando cada vez mais estapafúrdia, e no final das contas não faz o menor sentido. De propósito. A quarta parede vai sendo aos poucos derrubada (até ser totalmente demolida na última fase), e o jogador se vê surpreendido por uma mistura de metalinguagem razoavelmente esperta com insanidades aleatórias que divertem bastante. Junto com isso, o combate vai ficando cada vez mais interessante, a partir de upgrades de armas (você tem acesso a quatro diferentes beam katanas), novas habilidades que você aprende com um russo bêbado em um bar, e diferentes golpes de luta livre que aos poucos você aprende. O sistema de combate, apesar de extremamente simples, vai adquirindo uma sofisticação que de início o jogo não parecia ter. Até dá vontade de jogar de novo, uma vez que os créditos rolam.

Suda 51 é um tanto picareta. Ele quer ser - e efetivamente é - o
Quentin Tarantino dos jogos. Mas tenho que dar o braço a torcer: apesar dos grandes defeitos (principalmente as falhas técnicas no overworld), e da monotonia inicial, No More Heroes é um ótimo, ótimo jogo, e sem dúvida alguma uma das melhores coisas que já saíram para o Wii. Que, aliás, é muito bem aproveitado em seus controles, de forma pouco intrusiva, coerente e criativa. E ainda que os gráficos sejam bem precários, até para os padrões do Wii, o estilo faz tudo compensar, e a trilha e efeitos sonoros são espetaculares.

Vou colocar aqui o vídeo do combate contra a Bad Girl, que é claro, contém spoilers (apesar de não mostrar a batalha em toda sua glória - faltam algumas cutscenes e o cara não mostra uns detalhes legais). Para quem não tiver a intenção de jogar, dá uma idéia de como é o jogo:

http://youtube.com/watch?v=J4bqQcp38Fk

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Foto de quase nada

Especial Dia Internacional da Mulher - As Atrizes Mais Feias do MILÊNIO

Após vários meses planejando esse tópico, juntando dados e entrevistando especialistas, finalmente está pronta a lista definitiva das atrizes mais feias do MILÊNIO. Como já dizia o poeta (e mestre) Vinícius de Morais: "As feias que me perdoem, mas vão se catar".

Convenhamos, a mulher, assim como o homem, é um bicho, mas algumas mulheres são mais bicho ainda. Mas, o que seriam das bonitas se não fossem as feias? Eu mesmo respondo: seriam fáceis de ir. É muita mulher feia no mundo. Pra cada bonita que Deus põe na Terra, Satanás põe 63 feias. Infelizmente, serei obrigado a dissecar esse universo das atrizes feias. Não analisarei a qualidade de tais atrizes, até pq, se são feias, alguma qualidade elas devem ter.

Mas, antes de começar o estudo, devo expor os métodos científicos usados. A mulher tem apenas quatro aspectos a serem analisados:

- Peso
- Bunda
- Teta
- Cara

A falta de alguns dos elementos acima não faz com que a mulher deixe de ser comestível, isso não impossibilita a relação, mas a feiúra é como a gordura, se for muito localizada, estraga o resto.

Por exemplo, uma mulher que tem uma bunda maravilhosa, mas que não tem uma das tetas (literalmente, digamos, uma monoteta [por algum motivo qualquer]), concordam que isso dificultaria um pouco a relação? Como fazer uma espanhola numa monoteta? Seria, no caso, uma paragueta? Ou uma mononhola? 

Por motivos científicos, vou dividir as feias em categorias.

Primeira Categoria: As Sapas

3° Lugar - Kathy Bates

O pior que ela já ganhou um Oscar... deve ter sido de FEIURA.  

2° Lugar - Queen Latifah

Alguns a consideram "símbolo sexual", devem ser as mesmas pessoas que acham a Eva Green lindona, ou seja, leigos e seres com pouco conhecimento.

Campeã - John Travolta

No Hairspray ele assumiu que é uma atriz gorda e sebosenta.  

Segunda categoria: As góticas

3° Lugar - Heather Matarazzo

Teve um começo de carreira promissor, protagonizando um filme do Sir Todd Solondz. Mas a cara dela tem algo estranho, é como se ela tivesse um bico no lugar da boca. Apesar de que, no Hostel 2, ela aparece nua, provando que tem sim um periquito. Até nisso o Eli Roth é bom. Ele melhora as feias.
 
2° Lugar - Cristina Ricci

Não é a toa que fez um papel na Familia Adams. 

Campeã - Helena Bonham Carter 

O verdadeiro motivo da mente pertubada de Tim burton.  

Terceira categoria: As Ensapatadas

3° Lugar - Kyra Sedgwick

Aff. Eu tento achar essa mulher bonita, mas parece um brucutú. Às vezes assisto o The Closer mamado apenas pra ver se a cara dela melhora. Não funciona. 

2° Lugar - Lili Taylor

Essa parece com um tio meu lá do Goias velho. 

Campeã - Hilary Swank

Não estou dizendo que é lésbica, mas ganhou um Oscar fazendo um traveco. Tem traços masculinos, dentuça, parece uma carranca do belzebú.

Quarta Categoria: As falsa-bonitas.

Essa categoria é a mais polemica de todas. Muitos de vcs não têm capacidade de ver a feiúra por trás de todo esse falso glamour hollywoodiano. Vcs são um bando de deslumbrados, um bando de cretinos que não sabem de nada.
 
3° Lugar - Halle Berry 

Não sei o que vcs vêem nessa mulher, tudo bem, ela tem um design interessante, corpo legal... porém (assim como a Jenipher Lopes,) se não fosse famosa, era bem capaz de ser deportada.

2° Lugar - Kirsten "Dente"

Pessoal, vamos falar a verdade, essa garota é uma aberração da natureza, eu não aceito que ela tenha essa dentição de tubarão, poxa, menina rica, bem apessoada, garota de família, jeitinho de quem bebe leite com pêra, com uma boca de pobre dessas? Não aceito. Não concordo. Não suporto. Vai pra lista e ta acabado. 
 
Campeã - Julia Roberts

Ok... agora respirem fundo. Passou a susto? Eu tbm acho que ela estava gostosa no Pretty Woman (apesar do mito de terem usado duble de bunda na cena da cama), mas se vcs pararem pra pensar um minuto e analisa-la de forma acadêmica, perceberão que tem algo errado naquele sorriso, é como comer sushi em restaurante chinês, não sei explicar, não sei se é o cabelo de piaçava, os olhos de enguia ou a falta de estilo, mas essa mulher é feia pacas. É que nem aquela história que eu contei hj cedo do "pombo comendo farofa". Tenho dó de quem não concorda comigo.

Brincadeiras a parte, desejo a todas mulheres um feliz dias das mulheres e termino esse tópico com o seguinte pensando: "Se tu é feia, não te preocupes, um dia tu morre".

Abraços.

Próxima lista: Os Carecas Mais Cabeludos de Hollywood.

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Nine Inch Nails, de graça e em Creative Commons

Modelo de negócios Radiohead - In Rainbows, versão 2.0. O NIN tem 4 discos novos de música instrumental, e está mandando o primeiro para vários trackers de torrent (incluindo o pirate Bay, em torrent oficial), e ainda colocando a obra (o primeiro disco, pelo menos), sob uma licença Creative Commons. Você também pode: pagar 5 dólares pelo FLAC de todos os 4 discos, pagar 10 por um disco duplo + download, e outras opções de luxo (feito o discbox de In Rainbows, que até hoje eu não recebi por problemas alfandegários). Vou mandar 10 mangos para Trent Reznor e cia., esse tipo de coisa merece incentivo.

[quote=NIN] Nine Inch Nails: Ghosts I (2008)

Hello from Nine Inch Nails.

We're very proud to present a new collection of instrumental music,
Ghosts I-IV. Almost two hours of music recorded over an intense ten
week period last fall, Ghosts I-IV sprawls Nine Inch Nails across a
variety of new terrain.

Now that we're no longer constrained by a record label, we've decided
to personally upload Ghosts I, the first of the four volumes, to
various torrent sites, because we believe BitTorrent is a
revolutionary digital distribution method, and we believe in finding
ways to utilize new technologies instead of fighting them.

We encourage you to share the music of Ghosts I with your friends,
post it on your website, play it on your podcast, use it for video
projects, etc. It's licensed for all non-commercial use under
Creative Commons.

We've also made a 40 page PDF book to accompany the album. If you'd
like to download it for free, visit http://ghosts.nin.com/main/pdf

Ghosts I is the first part of the 36 track collection Ghosts I-IV.
Undoubtedly you'll be able to find the complete collection on the same
torrent network you found this file, but if you're interested in the
release, we encourage you to check it out at ghosts.nin.com, where the
complete Ghosts I-IV is available directly from us in a variety of
DRM-free digital formats, including FLAC lossless, for only $5. You
can also order it on CD, or as a deluxe package with multitrack audio
files, high definition audio on Blu-ray disc, and a large hard-bound
book.

We genuinely appreciate your support, and hope you enjoy the new
music. Thanks for listening.

http://ghosts.nin.com[/quote]

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Foto de rodriguez

Garfield sem Garfield e Calvin versus Fight Club

Esse link rola faz algum tempo por aí e mostra as tirinhas do Garfield sem ele ou outro personagem presente, deixando apenas Jon. O resultado é totalmente nonsense e bem mais engraçado que as tirinhas originais enquanto dá uma abertura inesperada para outros temas como esquizofrenia, drogas e até (QN vai me xingar agora) a solidão na vida do homem moderno serem abordados de forma anáquica.

 

Garfield minus garfield

Achei bastante interessante e junto isso um artigo que li no Metaphilm sobre como Fight Club possui semelhanças com as tiras de Calvin e Hobbes partindo do princípio que "Jack" é o próprio Calvin crescido e Tyler seu companheiro de infância Hobbes em sua manifestação mais hardcore após ter sido perdido no período de transição para a vida adulta. Várias semelhanças são apontadas e gaps na teoria são preenchidas, no final eu acabei acreditando e achando muito divertido.

[quote]In the film Fight Club, the real name of the protagonist (Ed Norton’s character) is never revealed. Many believe the reason behind this anonymity is to give "Jack" more of an everyman quality. Do not be deceived. "Jack" is really Calvin from the comic strip Calvin and Hobbes. It’s true. Norton portrays the grown-up version of Calvin, while Brad Pitt plays his imaginary pal, Hobbes, reincarnated as Tyler Durden.

Filling in the time-gap between Calvin and Jack, we can imagine the story as something like this: Once Calvin reaches the hostile environment known as the seventh grade, the constant teasing from the other students and the frustrated concern of his parents finally becomes too much, and a reluctant, disillusioned Calvin is finally forced to grow up, or at least begin to. This decision is sealed by one of the hardest things young Calvin will ever have to do in his life: un-imagine Hobbes, an act which to Calvin is essentially no different from murder. After being Calvin’s best friend for over a decade, Hobbes is packed away in a box, or tossed carelessly into a garbage bag, perhaps even stuffed under the same bed that once contained so many monsters. This is all, of course, very painful for Calvin, so much so that he represses it all in shame. Little does Calvin suspect that while he is busy growing up, deciding what "dinette set defines him as a person," Hobbes is also maturing in the recesses of his mind, waiting to be unleashed at an appropriate time. [/quote]

Os caras do Robot Chicken já tinha brincado com a possível esquizofrenia de Calvin numa sketch:

http://www.youtube.com/watch?v=wF0CIQbsGUw

Engraçado como essas coisas sempre estavam presentes lá e bastava adicionar uma visão diferente para notá-las. Meio aquela história do Dark Side com Wizard of Oz e lendas urbanas do tipo.

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Rambo 4 (STALLONE versus SCHWARZENEGGER)

Esse tópico é território de macho. Portanto, se vc não é macho ou se é um "macho da arte", um "macho que passa creme rinse", um "macho que usa secador de cabelo", um macho "que pratica tai chi chu an", teu lugar não é aqui. Pare de ler agora, o que vem a seguir é algo que apenas os que nasceram com 3 ovos tem a capacidade de ler (devido a grande necessidade de testosterona).

Vamos lá. Enquanto o Rocky 5 focava-se no patético, na despedida, esse Rambo é um revival, é o bom e velho rambo, direto dos anos 80, sem muita frescura, aparece uma missão (que no começo ele sempre nega) e pronto. Apenas uma faca, botox e uma vontade insana de matar vietcongs (independentemente de eles serem ou não do Vietnã).

Dessa vez os vietcongs são de Burma, mas não importa. Aprendam uma coisa: se é baixinho, meio ajaponesado, usa chapéu do Raiden e fala esquisito... SENTA O DEDO POIS É VIETCONG! Como vcs sabem, adoramos ver congs tomando um sarrafo bacana.

Aqui o Rambo não está apenas malvado, mas particularmente sádico, até eu, que aprovo essas atitudes, fiquei um pouco chocado. Ele não apenas mata, ele procura o lugar onde o cara vai sentir mais dor, flechada no olho, facada no buxo, tiro na bunda e etc. É quase uma humilhação sexual.

Mas, antes da vingança, os vietcongs fazem a festa, estupram até os macacos, matam criancinhas, idosos, mulheres, cachorros e etc, tudo isso pra nossa consciência ficar tranquila... Por mim, nem precisava dessa "introdução", minha consciência ta tranquila, pode começar a matança.

Quando toca aquela musiquinha.... sai de perto, todo mundo se arrepia, pois o SARRAFO vai começar! Até quem é macho fica emocionado ao vê-lo gritando (com aquela boca torta) enquanto empacota hordas de congs (usando aquela metralhadora do Contra 3). Mostrando tudo aquilo que pagamos pra ver: sangue (dos outros!)

Segundo o IMDB, nesse filme o Rambo manda 236 vietcongs pro colo do Buda! Eu nem vi nada, meu querido, cada bala matava dois! Um cong morria de hemorragia enquanto o outro empacotava de susto (isso quando eles não estavam enfileirados, pois uma bala chegava a matar 10)! Eu só via era uma japonesada caindo ao som de metralhadora ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta! BUM! konishiau!! konishiua!! (peguem-no!! peguem-no!!) tatatatata AHHHHH!! BUM! Ketoiye?!? Ketoiye?!? (cade ele?!? cade ele?!?) TATTATATATATATTATATAT Shimegam! Shimegan! (nas colinas! nas colinas!) BUM!!! AHHHH!!! Katu maiye? KATU MAIYE?!?!?!!?!?!? (AHHHH!!! Cade meu braço? CADE MEU BRAÇO!!?1!?!!!??).

Nota... 10! (uma obra prima da heterosexualidade, esses astrinhos novos, como o Jason Statham , o The Rock, Toby Maguire... pufff... todos eles escutam radiohead. Eles tem que comer muito arroz e feijão pra chegar ao nível do Mestre J. Rambo. Agora só falta um novo filme do Cobra ou [um Tropa de elite 2])
Nota de breguice: 8 (com certeza é ridículo, tem até bomba atômica caseira, mas vcs queriam o que?)
Nota chuck: Tão de brinquedo comigo? É 10!!!!! O Rambo faz CARNE-MOÍDA dos vietcongs.
Nota de punheta: 7 (sei lá, é tanto sangue que o pau fica duro sem nenhuma mulher que preste. Isso me lembra o artigo do jabor falando do Tropa de elite, o tal "gozar no lenço". No filme tem umas asiatas mostrando as tetas, nas cenas de estupro, mas nada que vale a pena.)

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[Jazz- Herbie Hancock] River - The Joni Letters

Eu sei que tem um tópico sobre albuns de 2007. Mas eu não queria só recomendar este album, queria comenta-lo. Então abri outro tópico. Azar de quem não gostar, afinal de contas tem um tópico aqui chamado "As favoritas do Maluco no Pedaço"

Pois então, Herbie Hancock é um nome muito importante na formação musical. No início dos anos 90 eu ouvia qualquer coisa que passava no radio. Vocês se lembram bem o que passava no Rádio né? Pois um dia eu ouvi uma banda chamada Us3 que ta no Post do Dré, tocando uma música chamada Cantaloop. Eu tinha na época uns 15 anos. Depois de uma entrevista dos caras eu descobri que na verdade se tratava de um Sample de um Jazz antigo chamado The Cantaloop Island. Fui atrás bem naquele espírito Napster que se popularizou alguns anos depois e descobri Herbie Hancock.

Os discos mais classicos do Herbie Hancock são cheio de improvisos alucinantes e músicas sem nenhum vestígio de obviedade. O cara é um erudito de formação e uma lenda do Jazz. Foi Pianista do Mile Davis mas nem precisava. Ele por si só já é um nome de tanto peso no Jazz que não precisava ter tocado com ninguém importante.

Mas o fato é o seguinte: O Jazz chegou em um ponto tão absurdo de improvisos e melodias não lineares no auge do Free Jazz que não dava pra fazer nada muito novo. O Jazz começou a se tornar algo tão experimental que passava a ser uma música meio que feita pra Jazzistas e se continuasse tão hermético assim iria acabar perdendo totalmente o carater popular.

Bom, hoje em dia existem duas correntes de Músicos de Jazz (assim como acontece na música clássica) os que mantém o espírito de Inovação e fazem algumas fusões absurdas com músicas POP, R&B, Blues e o Diabo a quatro e os que são Ultra conservadores e querem manter a alma do Jazz limpa destas asneiras popularescas de hoje em dia. O Herbie Hancock é o principal nome do primeiro time. Podemos dizer que Herbie Hancock é uma petista do Jazz. Ano passado ele fez um Album chamado Possibilities em que a Christina Aguilera cantava Jazz. Ela gotou tanto que usou isso no album dela. Óbviamente é o melhor Álbum da carreira da Christina Aguilera mas não chega a ser um Álbum realmente bom.  Ainda assim, de vez em quando ele acerta a mão em alguns albuns e faz verdadeiras obras primas. É bem o caso do último álbum dele. River - The Joni Letters

Pra começo de conversa ele está com uma banda FODA neste Álbum. Wayne Shorter (Sax), Dave Holland (Baixo dã), Norah Jonnes (no vocal pq o piano é dele, lógico) Tina Turner e Luciana Souza entre outros. O álbum não é nada surpreendente. Um Jazz mais acessível com muita influencia de POP. Na verdade é um disco Pop tocado em forma de Jazz. Tem 8 músicas da Joni Mitchell mas elas são apresentadas de forma EXTREMAMENTE sensível. É um Álbum pra se ouvir e ficar feliz por saber que existe música boa no mundo.

Meu Post já está muito grande então não vou entrar música a música agora. Mas eu recomendo este Álbum fortemente mesmo pra quem não curte muito Jazz (Surdos musicais) porque é um Album extremamente fácil de ouvir e muitíssimo agradavel.

Pra terminar devo dizer que Herbie Hancock é o único Jazzista FODA que poderia ganhar o Grammy de melhor Album. Isso porque ele é petista e faz com que o publico acredite que músicos pés de chinelo são grandes músicos desperdicados pela cultura PopTrash e tal. É isso aí.

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Street Fighter IV: Me perdoa, Brasil!

PRODUTOR FALA SOBRE "STREET IV" E 'SE DESCULPA' POR BLANKA


THÉO AZEVEDO
Enviado especial a San Francisco

Alguns produtores japoneses são, por assim dizer, exóticos, como Tomonobu Itagaki ("Ninja Gaiden 2"), enquanto outros não costumam ter lá muito bom humor, caso de Hironobu Sakaguchi ("Blue Dragon"), mas há aqueles simples e simpáticos. Yoshi Ono é um deles: na última sexta-feira (22), durante a GDC 2008, ele recebeu o UOL e a Editora Europa para uma entrevista, na qual falou sobre "Street Fighter IV", game do qual é produtor e, no final, até pediu desculpas aos brasileiros sobre Blanka.

Confira a entrevista, que ainda abrange assuntos como o número de lutadores de "Street Fighter IV" e as possíveis (para não dizer prováveis) versões do game para consoles:

UOL: Fale sobre o início da produção de "Street Fighter IV".

Yoshi Ono: Quando começamos a falar sobre o projeto, haviam se passado dez anos desde o lançamento de "Street Fighter III" e quinze anos desde "Street Fighter II". É muito tempo. A série poderia oferecer mais: fizemos o possível em "Street Fighter III", mas o game era muito focado nos jogadores "hardcore". O sr. [Keiji] Inafune que, como você deve saber é o produtor e criador de "Mega Man", e hoje ocupa um cargo muito alto na Capcom, disse um dia: "Ei, acho que devemos preparar algo para o 20º aniversário [do 'Street Fighter' original]".

Eu sempre trabalhei como "Street Fighter", um pouco na série "Alpha" e em "Street Fighter III", e, pessoalmente, sempre quis voltar à franquia. Então, quando o sr. Inafune apresentou o projeto, eu imediatamente me ofereci para trabalhar. Fui o primeiro a levantar a mão. Foi assim que tudo começou e estou muito feliz por participar da produção.

UOL: Como você encarou a grande responsabilidade de dar continuidade a uma série tão famosa e importante?

Ono: É realmente uma grande responsabilidade e há muita pressão, tanto dos fãs quanto da própria companhia. Além disso, existe uma "pressão pessoal", pois, como disse, sou um grande fã da série e vim para a Capcom justamente para trabalhar com "Street Fighter". Eu já produzi outros grandes games, como da série "Onimusha", e há muita pressão, mas nada como "Street Fighter". É uma responsabilidade enorme e eu a levo muito a sério.

UOL: "Street Fighter IV é mais focado nos antigos ou novos fãs?

Ono: Procuramos expandir o máximo possível o interesse, fazendo um jogo voltado tanto para os antigos quanto para os novos fãs. É claro que o game é muito parecido com "Street Fighter IV", e isso foi feito com a intenção de conquistar novamente antigos fãs, pois nós os queremos de volta.

Mas também queremos os novos fãs. O que aconteceu com "Street Fighter III", que foi a "mãe" dos jogos de luta após "Street Fighter II", foi que o mercado ficou muito focado nos jogadores "hardcore", com um nível de dificuldade muito maior. O que estamos tentando fazer é diminuí-la um pouco e, simplificando o game, será mais fácil para as pessoas conseguirem se envolver. Certamente os fãs antigos podem jogar e logo se lembrarem do velho "Street Fighter II".

Muitas pessoas que jogaram "Street Fighter II" têm hoje 30 ou 40 anos, e têm filhos, e nós esperamos que eles ensinem suas crianças a jogar - mais ou menos quando você vê pais e filhos (ou avôs e netos) jogando xadrez juntos. Por isso queremos expandir a audiência, mas mantendo recursos como as barras e os combos para os fãs "hardcore".

UOL: "Street Fighter IV" já está sendo produzido para outras plataformas?

Ono: Ainda é muito cedo para falar sobre conversões, pois atualmente estamos trabalhando apenas na versão para fliperama, que será lançada neste verão [entre julho e agosto] no Japão e possívelmente em outras regiões do mundo. Mas, a julgar pelos gráficos, os consoles de alta definição [PlayStation 3 e Xbox 360] vão servir muito bem. Porém, para manter nossa idéia de expandir o público o tanto quanto for possível, com certeza vamos abrir a possibilidade de levar "Street Fighter IV" para muitas plataformas - e, como não se trata apenas de gráficos, não vamos nos limitar apenas às máquinas de alta performance, mas infelizmente ainda é muito cedo para falar sobre o assunto.

UOL: Como você conciliou a tarefa de mudar o estilo de "Street Fighter" para este visual parecido com desenho animado sem perder a essência da série?

Ono: Em primeiro lugar, de forma a preservar o clima de "Street Fighter II", os trajes são os mesmos. "Street Fighter III" foi um grande game, mas infelizmente muitos fãs não jogaram. Há muitas razões para isso e o que nós decidimos foi voltar à segunda versão para buscar inspiração e tentar replicar o fascínio do jogo novamente.

Pessoalmente, adoro "Super Street Fighter II Turbo", é o meu favorito, pelo balanceamento, pelo visual e por sua essência, de uma forma geral. Então, o que estamos tentando fazer é trazer isso de volta, mas com a tecnologia atual. Como você sabe - basta ver jogos como "Devil May Cry 4" e "Bionic Commando" -, a Capcom tem alta tecnologia em mãos para gerar gráficos realistas, mas nós queremos fazer uma aproximação diferente.

"Street Fighter" sempre foi uma série conhecida pelo design bacana, principalmente dos personagens. Então, como podemos retomar isso e, com a tecnologia atual, levar essa qualidade um nível além? Foi esse questionamento que deu início ao progresso que você viu agora. Por isso, optamos por esse visual cheio de cores em detrimento de algo realista.

Bem, todo mundo lembra o quanto "Street Fighter II" era legal. E continua sendo: basta baixar a versão para Wii, no Virtual Console, e conferir. Porém, pode não soar mais tão bom quanto era. Você sabe: muitas vezes nossa memória torna muito melhores certas coisas bacanas que registramos, então dentro da nossa cabeça e do nosso coração, elas parecem ficar bem maiores. O que queremos fazer é um "Street Fighter" tão bom quanto aquele que você tem registrado em sua mente, através da tecnologia atual.

UOL: Qual o status da versão que testamos? Haverá mais lutadores ou personagens secretos?

Ono: A produção não está nem perto do fim. Ainda estamos trabalhando principalmente, no sistema Focus [golpe acionado com os botões centrais de soco e chute pressionados simultâneamente] e o estilo de arte.

Sobre os personagens, ainda não queremos falar muito, mas se você notar, na tela de seleção de personagens, há oito na parte superior e apenas dois na inferior. Há muito espaço livre, que não vai ficar assim por muito tempo.

UOL: Fale mais sobre o balanceamento do game.

Ono: Olhando para o passado, verdadeiros gênios trabalharam em "Street Fighter" e fizeram um grande trabalho em termos de balanceamento, um trabalha tão fantástico que até hoje temos como referência. Este trabalho de ajuste não é fácil: voltado à analogia com o xadrez, você joga com as mesmas peças, mas têm diferentes estilos, então muita gente gostar pensar bastante e mover as peças lentamente, enquanto outras preferem movê-las rapidamente.

Os personagens de "Street Fighter" são análogos aos diferentes estilos de jogar xadrez. Logo, há muita gente que gosta de jogar estratégicamente, de forma mais lenta, e escolher Zangief, por exemplo, enquanto outras preferem um estilo arriscado e veloz, como o de Blanka. O que tentamos fazer é oferecer o máximo possível de opções, mantendo o balanceamento.

UOL: "Street Fighter é muito popular no Brasil, você sabia? Poderia deixar uma mensagem para os fãs de lá?

Ono: Sim, eu sei que "Street Fighter" é bem popular no Brasil. Na época do "Street Fighter II", muitas das máquinas produzidas era para o Brasil, então eu sabia que tínhamos muitos fãs por lá.

Sobre uma mensagem para os brasileiros, bem, eu gostaria de me desculpar, pois sei que Blanka parecer ser um personagem estranho e não quero que nenhum brasileiro se sinta desconfortável com isso. Quando Blanka foi concebido, sabíamos que havia floresta no Brasil, então pensamos que ele poderia parecer assim. Estava até um pouco nervoso ao saber que encontraria jornalistas brasileiros [risos gerais].

Bem, mas sobre a mensagem, este é o primeiro "Street Fighter" em dez anos, então gostaríamos que todos os fãs jogassem, inclusive os brasileiros, que são muitos.

UOL: Obrigado. Bem, mas saiba que os brasileiros adoram Blanka.

Ono: Ah, que bom! Tinha até medo de apanhar quando se fosse a São Paulo [mais risos].

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