Trata-se do último filme de Paolo Sorrentino, que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014, com A Grande Beleza.
O filme pode ser resumido na seguinte sinopse: "Parthenope é uma mulher sedutora, intensa e contraditória como a cidade de Nápoles". O filme todo é o Sorrentino tentando estabelecer essa ligação. Nem sempre funciona, em algumas partes sim, em outras é bastante forçada.
Há uma linha de diálogo logo no início do filme, onde ela diz: "o desejo é um mistério e o sexo o seu funeral". O filme se arrasta nessa premissa também. É simbólico e insinuador o tempo todo.
Não gostei do final, por conta de uma cena de body horror nojentíssima, e por uma comparação mais do que forçada da personagem com os torcedores do Nápoles.
Se você é católico recomendo nem ir ver, porque tem segmentos bem fortes. Quase Nada, se estivesse no fórum, diria que é preciso a Itália aprovar uma lei de pena de morte para executar Sorrentino por blasfêmia.
Nota: 7