"It's going to be fantastic. It's going to be the best one yet," the 62-year-old filmmaker said during a break from preparing for his duties as grand marshal of Monday's Rose Parade.
É, parece que o filme sai em 2008, segundo andam dizendo. Provavelmente vai estrear no mesmo dia do lançamento do Chinese Democracy do Guns e do Duke Nukem Forever.
Esse filme vai ser o terceiro pior da série, só vai conseguir superar O Templo da Perdição.
Culpa de George Lucas e Spielberg, que estão com a cabeça virada e com os ovos mexidos. A partir de Jurassic Park o Spielberg só pegou roteirista boqueta, e trabalhou com ele pessoalmente, com resultados medíocres, com diálogos terríveis, com cenas "de desenvolvimento" tenebrólias.
Pra mim só valeu o Prenda-me Se For Capaz, que poderia ter sido um pouquinho melhor, mas é ótimo.
Agora, o George Lucas.... o George Lucas tá preso numa demência acadêmica e pra ele tudo é jornada do herói, arco de personagem, teoria do drama elisabetano e todas as teorias de roteiro e narrativa. O cara tá louco, o cara não consegue escrever duas páginas com naturalidade, o cara não consegue esconder as cordinhas dos seus fantoches, o cara não consegue chapiscar cimento no prédio que construiu, o cara jar-jar-binkou!
Nenhuma culpa recairá sobre Harrison Ford ou Sean Connery, mas é uma pena, pois assim se dará.
Eu adoro o Temple of Doom (e gostei muito do Revenge of the Sith), mas fora isso concordo com tudo que o Fábio falou. Mesmo assim, ainda tento manter um certo otimismo acerca do Indy 4.
Mas ele sempre foi assim. Só American Graffiti destoa do resto da filmografia do Lucas.
Não, mas ninguém aqui percebia. Eu mesmo só ouvi falar desse subtema uns 25 anos depois do primeiro filme. Nenhum nerd apareceu com a camiseta Eu [coraçãozinho] Mito da Caverna.
Uma vez ele resumiu a trilogia original toda em uma frase. Não lembro exatamente como era, mas algo como "a história de um garoto tentando sair da sombra do pai".
Agora, a nova trilogia é extremamente prolixa, ele não consegue fazer resumos, não consegue fazer boas elipses (sublimar cenas para saltar o tempo; reparem como o cronograma em que se dá Episódio III é meio impossível), enfim, o cara não consegue deixar a história acontecer.
Tá preso nos temas.
E isso porquê o Star Wars orignal é o mais bem dirigido da série, melhor dirigido que O Império Contra-Ataca, embora não o supere em diversão. Mas quase ali.
George Lucas precisa voltar pra terminar o curso da faculdade, como fez o Spielberg, daí os caras da irmandade levam ele pra tomar um porre, comer as meninas do alojamento feminino e jogar um saco de cocô em chamas na porta do reitor.
Então teríamos o velho George Lucas de volta.
Guybrush Threepwood wrote:
Eu adoro o Temple of Doom
Eu até gosto, embora sempre sentisse uma certa decepção quando ele era o escolhido pra ser exibido na Sessão Da Tarde.
Mas eu acho que ele foge muito do espírito da série, que de bíblico-arqueológica passa pra totalmente místico-feiticeira.
E o vilão não era nazi, e a Indygirl era meio sem graça.
Não, mas ninguém aqui percebia. Eu mesmo só ouvi falar desse subtema uns 25 anos depois do primeiro filme.
Correção: você não sabia, porque o próprio Lucas sempre foi claro a respeito em entrevistas, com mil referências ao Joseph Campbell. Mas o problema principal dele não é seguir uma fórmula, é seguir uma fórmula sem saber direito o que fazer com ela.
É, parece que o filme sai em 2008, segundo andam dizendo. Provavelmente vai estrear no mesmo dia do lançamento do Chinese Democracy do Guns e do Duke Nukem Forever.
Esse filme vai ser o terceiro pior da série, só vai conseguir superar O Templo da Perdição.
Culpa de George Lucas e Spielberg, que estão com a cabeça virada e com os ovos mexidos.
A partir de Jurassic Park o Spielberg só pegou roteirista boqueta, e trabalhou com ele pessoalmente, com resultados medíocres, com diálogos terríveis, com cenas "de desenvolvimento" tenebrólias.
Pra mim só valeu o Prenda-me Se For Capaz, que poderia ter sido um pouquinho melhor, mas é ótimo.
Agora, o George Lucas.... o George Lucas tá preso numa demência acadêmica e pra ele tudo é jornada do herói, arco de personagem, teoria do drama elisabetano e todas as teorias de roteiro e narrativa.
O cara tá louco, o cara não consegue escrever duas páginas com naturalidade, o cara não consegue esconder as cordinhas dos seus fantoches, o cara não consegue chapiscar cimento no prédio que construiu, o cara jar-jar-binkou!
Nenhuma culpa recairá sobre Harrison Ford ou Sean Connery, mas é uma pena, pois assim se dará.
Mas ele sempre foi assim. Só American Graffiti destoa do resto da filmografia do Lucas.
Eu adoro o Temple of Doom (e gostei muito do Revenge of the Sith), mas fora isso concordo com tudo que o Fábio falou. Mesmo assim, ainda tento manter um certo otimismo acerca do Indy 4.
Não, mas ninguém aqui percebia. Eu mesmo só ouvi falar desse subtema uns 25 anos depois do primeiro filme. Nenhum nerd apareceu com a camiseta Eu [coraçãozinho] Mito da Caverna.
Uma vez ele resumiu a trilogia original toda em uma frase. Não lembro exatamente como era, mas algo como "a história de um garoto tentando sair da sombra do pai".
Agora, a nova trilogia é extremamente prolixa, ele não consegue fazer resumos, não consegue fazer boas elipses (sublimar cenas para saltar o tempo; reparem como o cronograma em que se dá Episódio III é meio impossível), enfim, o cara não consegue deixar a história acontecer.
Tá preso nos temas.
E isso porquê o Star Wars orignal é o mais bem dirigido da série, melhor dirigido que O Império Contra-Ataca, embora não o supere em diversão. Mas quase ali.
George Lucas precisa voltar pra terminar o curso da faculdade, como fez o Spielberg, daí os caras da irmandade levam ele pra tomar um porre, comer as meninas do alojamento feminino e jogar um saco de cocô em chamas na porta do reitor.
Então teríamos o velho George Lucas de volta.
Eu até gosto, embora sempre sentisse uma certa decepção quando ele era o escolhido pra ser exibido na Sessão Da Tarde.
Mas eu acho que ele foge muito do espírito da série, que de bíblico-arqueológica passa pra totalmente místico-feiticeira.
E o vilão não era nazi, e a Indygirl era meio sem graça.
Correção: você não sabia, porque o próprio Lucas sempre foi claro a respeito em entrevistas, com mil referências ao Joseph Campbell. Mas o problema principal dele não é seguir uma fórmula, é seguir uma fórmula sem saber direito o que fazer com ela.
Provavelmente ela vai ser uma Indy Girl. Mas ela pode ser as duas coisas, também (como foi a Dra. Elsa Schneider, no Last Crusade).
Apenas 27 aninhos de diferença entre a Cate e o Harrisson.