Oldboy tem mais ou menos a mesma idade de nosso pequeno site, e por muito tempo foi motivo de discussão e análise aqui.

Pois o filme acaba de ser remasterizado com a supervisão do diretor e será relançado nos cinemas, inclusive no Brasil.

Para quem não assistiu, fuja de spoilers. Só falo isso.

https://www.youtube.com/watch?v=WEi_RXR0jnA

Melhor série do universo de star wars. Sério. Pra mim ultrapassou mandaloriano em qualidade.

Assistam.

Com o lançamento de produções como John Wick e Deadpool, está nascendo uma nova safra de diretores que foram diretores de segunda unidade ou de dublês. É o caso de David Leitch, que foi co-diretor do primeiro John Wick e assumiu a franquia a partir do segundo.

O filme conta a história de Ladybug (Joaninha), um azarado assassino de aluguel interpretado de forma maravilhosamente divertida por Brad Pitt, que tem uma missão simples: entrar em um trem bala, roubar uma maleta e sair.

Precisamos de pouco tempo para sacar que algo está muito errado, pois no mesmo trem temos Lemon e Tangerine (Sim, esse é o nome dos assassinos de aluguel), Príncipe (Sim, todos usam codenomes), em uma missão misteriosa, o filho de um mafioso Russo e um japonês em busca de vingança. Ah! E tem o assassino Corazon! Quase esqueci dele! (Sim, é Mexicano).

Enquanto o trem está em movimento as histórias começam a convergir, com muito humor negro e excelentes cenas de ação, com pontas de um elenco estelar, as vezes em cenas de poucos segundos, e um final pra lá de surreal. Se querem desligar o cérebro por duas horas e gargalharem enquanto o Brad Pitt, um assassino em crise existencial, mata gente até sem querer, assistam. Fica a dica e bom divertimento.

Pessoal, ando sumido mas hoje vou falar de duas obras que vi recentemente. Uma delas é a obra prima Your Name, de Makoto Shinkai. O longa começa com uma premissa simples: dois jovens acordam um no corpo do outro sem explicação de forma aleatória. No início acham que estão sonhando e depois que entendem o que está acontecendo começam a trocar recados entre eles para que nada dê errado durante a troca de corpos. A menina inclusive consegue arrumar um encontro pro rapaz e deixa um recado escrito "Falei pra sua amiga pra vocês se encontrarem tal hora em tal lugar". Apesar do começo lembrar centenas de produções sobre troca de corpos, em pouco tempo a coisa se aprofunda de forma surreal. Sugiro que fujam dos spoilers, pois o filme realmente escala e escala muito. E preparem os lencinhos pro final.

Ps.: Não falei muito sobre o filme porque quanto menos souberem, melhor.

Ps2.: Preparem os lenços.

 

Nao sei se voces assistiram esta serie na Amazon. E uma refilmagem de uma versao britanica de 2013 (que eu nao assisti) Pelo que vi e da mesma autora de Gone Girl e tem a mesma pegada de teoria da conspiracao. Eu achei a serie bem legal (bastante violenta pro genero). Gostei da dinamica e do roteiro. Mas o timing de lancamento pra este ano foi simplesmente horrivel. Serio, nao da pra soltar uma serie sobre teoria da conspiracao envolvendo uma vacina para um virus de gripe no meio de uma pandemia global.... Parece que a Amazon nao vai produzir a segunda temporada (talvez va esperar um pouco pra tentar acertar o timing, vai saber)

Mas enfim, se voce nao for uma pessoa influenciavel e prometer que nao vai deixar de tomar a vacina (quando um dia chegar ao Brasil) acho que vale a pena assistir. 

 

O forum de literatura do Joio sempre foi um fracasso, mas me assustei com o fato de ele estar abandonado ha quase 6 anos....

Vamos la, li o ultimo livro do Stephen King, The Institute. As personagens do Stephen King ja enfrentaram os mais diversos tipos de criaturas e perigos. Demonios, Fantasmas, Carros possuidos e ate palhacos assassinos do mal... Mas, particularmente, acho que as melhores historias dele se passam quando o protagonista enfrenta perigos mais humanos como em Misery ou, principalmente, quando vivem questoes metafisicas mas o verdadeiro antagonista e humano como em The Shinning e Carrie.

The Institute entra nesta segunda categoria. A historia se inicia falando sobre um Ex-policial que se encontra em uma cidadezinha pequena tentando recomecar a vida e subtamente comeca a contar a historia de Luke Ellis, um garoto de 12 anos com um QI absurdamente alto e pequenos e inofensivos poderedes telecineticos. A historia nao tem vampiros, monstros ou seres aterrorizantes, mas possui gente cruel. O pior tipo, gente cruel que acha que esta fazendo as coisas por uma boa causa.

Basicamente e como se fosse a historia dos X-Men, com a diferenca que o Dr. Xavier tem uma maneira mais peculiar de recrutar as criancas. Ele mata os pais a sangue frio e sequestra as criancas quando bem  novinhas e depois prende no Institute onde comeca seus experimentos. O livro e grande mas e daquele tipo que voce provavelmente vai acabar de ler em poucos dias. Ouvi dizer que ja compraram os direitos para uma serie. Acho qua vai funcionar bastante bem como uma serie. 

Particularmente entra em meu top 5 de livros do Stephen King, entao se voce gosta do autor, nao perca tempo.

 

 

Tem algumas coisas que você precisa levar em conta antes de ler este review. A primeira e que eu adoro filmes e series sobre Zumbis. Eu acho o tema legal porque você consegue explorar de forma seria a maneira como o ser humano reage em situações extremas quando se confronta entre reações primitivas e naturais se opondo a valores sociais extremamente arraigados.

Claro que isso não e privilegio das historias de Zumbis. Todo filme com temática pós-apocalíptica pode fazer isso como Mad Max,The Road, Snowpiercer, The book of Eli e The Rover pra citar alguns que eu gosto.

Mas o que também e legal e que você pode caminhar pra algo mais cômico e fazer com que o filme fique menos denso ou deprimente. Além disso,eu gosto do fato de que os Zumbis, diferentemente dos Vampiros, são um “inimigo”totalmente raso, sem motivação profunda, sem necessidade de racionalização ou possibilidade romantização. Acho que a única exceção que conheço eh Warm Bodies que mesmo assim acaba sendo uma comedia e obviamente e péssimo.

Assim, se você não gosta da temática, não perca seu tempo com esta serie. A segunda coisa importante, e que Reality Z e meio que uma regravação de uma serie inglesa de 2008 chamada Dead Set (também disponível no Netflix) que foi criada e escrita pelo Charlie Brooker (Black Mirror). Agora vamos aos comentários

Quando eu comecei a assistir a serie eu achei que ela iria trilhar um caminho mais cômico (estilo Zoombieland). O motivo disso foi, na minha opinião, uma escolha errada dos produtores. Primeiro de ter a Sabrina Sato no elenco, segundo porque resolveram colocar a historia se passando em Reality Show inventado chamado Olympo onde os participantes ficam vestidos de deuses... Essa e a primeira diferença para Dead Set.

Dead Set e uma produção da Zeppotron que e parte da Endemol. Então a historia se passa no set do Big Brother. A versão brasileira provavelmente não quis pagar direitos pra usar o nome e criou este Reality Show falso. Pessoalmente achei que isso atrapalhou bastante a serie.

A historia se passa basicamente quando se inicia um apocalipse zumbi no Rio de Janeiro no momento em que algumas pessoas estão confinadas neste reality show. Obviamente eles não sabem o que esta acontecendo ate que umas das pessoas do Staff entra na casa tentando se esconder dos zumbis.Na serie original a direção faz o filme ficar um pouco mais claustrofóbico quase sem cenas externas ao set. Na versão brasileira eles usaram mais CGI pra mostrar o Rio de Janeiro (visto de longe) queimando.

Tirando isso, os cinco primeiro episódios são praticamente idênticos. Ate as falas e alívios cômicos são os mesmos. As roupas sao as mesmas, a etnia dos personagens, tudo. A diferença eh que a versão brasileira tem algumas atuações muito ruins que estragam um pouco a historia e pelo fato de terem copiado os diálogos da versão inglesa, os diálogos ficam muito falsos.

Outra coisa que não gostei na versão brasileira foi a atuação dos Zumbis. Na versão do Charlie Brooker eles são fortes e descontrolados (e um pouco estúpidos) um pouco parecidos com os Zumbis de World War Z. Na versão brasileira eles ficam tendo uns espasmos e tremeliques desnecessários. Apesar de que a maquiagem ficou bastante convincente.

Depois do quinto episodio a versão brasileira se distancia muito da original. Ate porque a original só tem 5 episódios e a historia acaba ali. Na versão brasileira e como se tivessem feito uma segunda temporada com uma nova historia e novos personagens. Não ficou ruim mas me pareceu meio desnecessário.

Nesta segunda parte a versão brasileira tenta ser um pouco mais seria e inserir algumas criticas sociais que eu achei que ficaram ruins ou mal exploradas no mínimo. Mas, no geral achei que a serie ficou bem honesta.

Eu espero que seja uma serie de relativo baixo orçamento, do contrario retiro o que disse. Mas considerando que não tem muito filme do gênero no Brasil, eu achei divertido e consegui assistir do inicio ao fim.

As duas versões são interessantes mas eu acho que algumas escolhas da versão brasileira ficaram ruins. Algumas coisas ficaram engraçadas pelo motivo errado (cenas em câmera lenta, personagens mal executados, etc) O plot e melhor do que a execução no geral, então se for pra escolher entre a versão original e abrasileira eu ficaria com a do Charlie Brooker, mas a serie tem recebido alguma atenção fora do Brasil o que e legal. Aqui nos USA e UK o pessoal tem achado interessante e assistido. Nada de criticas fantásticas mas nada terrível também.

Eu não acho que a serie volta para uma segunda temporada (o que eh bom)mas talvez abra espaço (e o cofre) pra uma produção mais original.

Uma ultima coisa que esqueci de comentar e que a trilha sonora da versão brasileira e muito boa. Incluindo Pink Floyd, Mutantes, Muse, The Velvet Underground, Secos e Molhados, Caetano Veloso... Acho que na verdade eh de longe a melhor coisa da serie

 

Morreu hoje, a causa da morte não foi divulgada.

Era um diretor mediano, mas sabia fazer bons filmes quando queria. Infelizmente fez aqueles dois filmes hororrosos do batmam, que basicamente mancharam sua carreira.

Mas tirando esse, ele tem alguns bons filmes no curriculo, seja pela qualidade do filme ou pela comoção gerada na época.

Eu destacaria os garotos perdidos, um dia de fúria, Tempo de matar e o custo da coragem na filmografia dele.

 

Ta todo mundo bem por aí? Como estão se virando an quarentena?

Aqui tá tranquilo, menos de 10 casos suspeitos na cidade, nenhum confirmado, e como eu to fora da cidade, ninguém vem aqui, e eu tenho estoque de comida gigante + horta + pomar + rio, não to muito preocupada. Acho q dá pra passar mais de mês aqui sem precisar ir na cidade.

Mas to preocupada com vc's, a maioria mora em grandes centros, como estão se virando?

Achou que eu tinha esquecido?

Achou errado, otário

Bora pras apostas anuais?

Vamos aos indicados:

 

Bora lá fazer umas apostas?

Segue os indicados

Quando o primeiro homem de ferro foi lançado a dez anos atrás, pouca gente esperava que alí fosse o início de uma das maiores (se não a maior) franquia da história do cinema. Entre erros e acertos, o MCU foi se consolidando, para, em 2012, juntar todos os heróis até então apresentados em um único filme. O primeiro vingadores foi um marco, foi a prova que sim, dava para fazer um filme cheio de super heróis sem perder a qualidade. Os anos foram passando, os heróis se multiplicando, e o MCU em si foi se preparando para aquele que seria o maior evento da história dos heróis no cinema: Guerra Infinita.

A grande questão sempre foi: Como juntar dezenas de heróis em um único filme, sem essa reunião seja superficial? Como dar a cada um o tempo certo de tela sem que ele se sobressaia dos outros? E a resposta, no final, foi bem simples. Não faça um filme sobre heróis, faça um filme sobre o vilão.

Thanos. A sombra que sempre esteve presente MCU, desde sua aparição no final do primeiro vingadores. O vilão que, lentamente, foi ganhando seu espaço, se tornando uma ameaça que, talvez, nnguém possa enfrentar. Ameaça que finalmente nos é revelada logo nos primeiros minutos de filme, quando, sem muito esforço, ele dá uma surra no hulk, aquele que, na teoria, é o heróis mais forte do universo. Com o filme basicamente focado em mostrar suas motivações, temos a grata surpresa de descobrir que finalmente a marvel acertou em um vilão. Thanos tem motivações reais, tem sentimentos reais, nós conseguimos entender seu plano, seu sacrifício, o porque dele fazer o que faz. E aqui temos outro acerto da marvel. Josh Brolin está SENSACIONAL como Thanos. Embora seja um personagem criado digitalmente, fica fácil se identificar com ele pelo carisma, pela presença, até pelo tom de voz. Emocionalmente, ele atua melhor que 99% dos atores reais que estão alí com ele. Se a marvel nos devia um vilão de verdade, a dívida está paga.

O roteiro é bem costurado, bem amarrado, faz com que os heróis se encontrem e trabalhem juntos, é tudo crível. As cenas de batalha são muito boas, mas o 3D atrapalha bastante, principalmente nas cenas de Wakanda, que não dá pra entender muita coisa do que está acontecendo. 

Eu achei interessante que, embora tenha N heróis no filme, cada um teve seu momento, praticamente ninguém (tirando os sidekicks de sempre) é atirado na tela no meio da batalha pra fazer volume. A interação Homem de Ferro / Dr. Estranho  Peter Parker, ou a Thor / Rocket Racoon / Groot, são sensacionalmente bem desenvolvidas. Falando em Thor, finalmente vemos o Deus do trovão em Tela. Embora tenha seus momentos cômicos, são os momentos em que ele deixa seu poder fluir que valem a pena (embora o embate psicológico de Thor vs. Starlord seja hilário.

Enfim, é o ponto alto do MCU. Um filme recheado de heróis, com momentos marcantes, um puta vilão sensacional, com uma carga dramática FODA. Primeira vez que eu vejo pessoas chorando em um filme da marvel. Primeira vez que, ao fim da sessão, a maioria das pessoas sairam em silencio, sentindo pelo que acontece no último ato do filme. O filme nos deixa com uma sensação de impotencia, sentindo um vazio que provavelmente só sera preenchido daqui um ano, quando sair a  segunda parte.