Guerra Mundial Z
Enviado por quase nada em 26 Maio, 2011 - 09:48
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O Marc Forster vai dirigir uma adaptação dos excelentes Zombie Survival Guide e World War Z. Eu levei esse livro numa viagem e a capa da edição estrangeira era uma peixeira com uma metralhadora, ai a mocinha do embarque perguntou do que o livro se tratava, provavelmente com medo de que fosse um guia de terrorismo.
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O Guia de Sobrevivência é
O Guia de Sobrevivência é melhor (inclusive foi plagiado superficialmente pelo Zombieland), mas o Guerra Mundial Z é mais filmável. Como se o Guia fosse um Silmarillion e o Guerra Z a Sociedade do Anel.
Saiu o trailer e parece
Saiu o trailer e parece médio.
www.youtube.com/watch?v=SFU4aBey3us
Tem umas cenas meio retarda, quando o livro fala numa "onda gigantesca de zumbis" acho que não era literal, mas a besta do roteirista fez tipo um tsunami:
O pior é que vai ser pg-13 (pra mulherada e pra criançada amante de walking dead poder assistir).
Extermínio versão american
Extermínio versão american blockbuster hahaha. Não li o livro, mas pode sair coisa boa. Veremos.
Tem muito plano aberto,
Tem muito plano aberto, multidões alucinadas e etc, o que é bom, ta com cara de filme caro Mas a censura vai atrapalhar e o CGI parece techdemo.
Vai bombar (no bom sentido)
Vai bombar (no bom sentido) esse filme.
Convenhamos: um filme que faz
Convenhamos: um filme que faz uma sala de cinema lotada de aborrescentes,com celulares em mãos e elétricos porque acabaram de entrar de férias, ficarem calados por duas horas merece algum tipo de prêmio. Ainda bem que Guerra Mundial Z tem bem mais qualidades, já entrando pra lista dos melhores blockbusters da temporada.
Dizem que a produção teve uma série de problemas e interrupções, mas a montagem ficou tão redondinha que não dá pra imaginar qual foi a treta – orçamento talvez seja a melhor resposta, pois é um filme grandioso, com locações incríveis e belos planos de fotografia ( como o QN apontou aí em cima ), tudo mostrado num ritmo veloz e tenso, aos poucos caindo mais pro suspense do que uma mera aventura.
A história não tem nada de criativo, desde a abertura, mostrando cenas de animais selvagens e insetos se atracando, dando uma pista clara do que está por vir. A trama gira em torno de Gerry Lane, um ex-oficial de campo da ONU que, em poucos minutos, se vê preso no tráfego da Filadélfia com a mulher e as filhas, num aparente ataque terrorista – na verdade, um bando cada vez maior de pessoas descontroladas atacando uma às outras. Logo em seguida, ele é convocado por seus antigos superiores para ajudar a investigar qual a origem deste vírus, ou seja lá o que for, que está transformando povos ao redor do mundo em seres psicóticos e absurdamente ágeis. Em suma: zumbis.
O curioso é que Gerry não aceita a tal missão, mas é chantageado pelos militares: caso ele não vá, o exército, #chatiado, não teria justificativa pra manter sua família a salvo dentro de um porta-aviões, longe dos zumbis e de uma eventual contaminação pelo vírus. E lá vai Brad Pitt: primeiro para a Coréia do Sul, suposto local de origem da contaminação, acompanhar um jovem cientista para descobrir a origem do vírus em busca de uma eventual cura. A missão dá muito errado e, pra não perder viagem, Gerry segue a pista de um prisioneiro de guerra, que o direciona a Jerusalém – os israelitas criaram uma zona de segurança muito antes da contaminação se espalhar, indicando que eles talvez saibam de algo. Daí, seguem duas cenas espetaculares: os zumbis escalando o muro de contenção da cidade e a fuga frenética do local, dentro de um avião que não está tão livre de infectados quanto aparenta.
Na terceiro ato, em uma instalação de pesquisas no País de Gales, o filme toma uma virada total pro thriller com os personagens descobrindo uma suposta cura – o único detalhe é que ela está escondida em uma ala isolada e abarrotada de zumbis. Aliás, nesta última parte chama atenção também a mudança de locação, radicalmente diferente dos lugares anteriores: tudo ocorre em corredores apertados, onde Gerry e os cientistas tentam evitar qualquer tipo de barulho, a principal forma de atrair os zumbis.
Como se nota, o diretor não perde tempo com nada. Tudo segue em ritmo crescente até a resolução final, que pode parecer abrupta e encerra a história do jeito que ela começou – sem muita explicação para a praga e abrindo a infalível porta para sequências. E onde se percebe que a ideia de Guerra Mundial Z é elevar a boa e velha história de zumbis à enésima potência, mostrando o ataque dos bichos em escala mundial. Pena que o próprio título engana um pouco, afinal meio que não testemunhamos guerra nenhuma, apenas vemos Brad Pitt indo de um lugar a outro, fugindo de trocentos zumbis no caminho. Nas poucas vezes que os enfrenta, não se visualiza sangue jorrando ou membros sendo decepados ( pra diminuir a censura do filme, claro ), algo estranho pra quem já está acostumado a ver isso na televisão, com Walking Dead.
Por outro lado, como tudo é tão rápido e sem pausa para o espectador lembrar se já viu tudo isso antes ou pensar em falhas ( eu mesmo só lembro de uma, no terceiro ato, onde poderiam ter usado o toque de um telefone para facilitar uma certa fuga ), o filme cumpre seu papel de apenas distrair, se distanciando de qualquer profundidade ou crítica social, como a própria cena inicial, comparando animais e insetos a humanos, dava a entender.
Apesar destes pormenores, dá pra dizer com segurança que não vemos um filme tão legal com o tema desde Madrugada dos Mortos ou Todo Mundo Quase Morto ( ambos de 2004 ) e, principalmente, nesta escala impressionante de produção.
O filme é muito bom e o 3D
O filme é muito bom e o 3D foda (principalmente nas cenas aéreas).
Nota: 8,99
Ontem vi o bluray unrated,
Ontem vi o bluray unrated, cheio de sanguinho e etc, vale a pena apesar de não acrescentar muito em relação a versão do cinema (já que o núcleo do filme é muito bom).
nota: 9,03
quase nada wrote:
[quote=quase nada]
Ontem vi o bluray unrated, cheio de sanguinho e etc, vale a pena apesar de não acrescentar muito em relação a versão do cinema (já que o núcleo do filme é muito bom).
nota: 9,03
[/quote]Vi essa versão unrated esses dias. Demaneira geral, gostei do filme.
Porém, quem é fã do gênero zumbi, enxerga referências exageradas, quase cópias de outros longas, séries, etc.
Por exemplo:
- Zumbis raivosos iguais aos de Extermínio (28 days later);
- busca pelo paciente zero lembra Contágio (eu sei, não tem zumbi, mas foi chupadasso);
- corte de membro para evitar contaminação igual a TWD;
- 'dormência' dos zumbis, atração por ruídos e arma melhorada (faca no rifle) igual Last of Us;
- zumbis no laboratório lembram amanhecer dos mortos.
E já sabia queos zumbis apareceriam bem rápido no filme. Achei até que foi antes,quando mostraram a cara da esposa do Brad Pitt.
Por falar no galã, a atuação dele foi meio canastrona em alguns momentos. Tem uma cena em que eles estão fugindo para o alto de um prédio e, como último recurso, ele bate no zumbi com a base da arma. Deveriam ter colocado no zumbi uma máscara do médico que arrancou as tetas da Angelina Jolie. Tenho certeza que ele teria batido de verdade.
Também falam em espaço para continuação. Claro que é possível, mas enxerguei um final definitivo. Eles não acharam a causa nem a cura, mas descobriram uma forma de conviver/massacrar os zumbis. Que material teria para uma continuação?
NOTA: 8,07
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Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
A continuação vai sair, o
A continuação vai sair, esse filme ta nas 10 maiores bilheterias do ano, basta começar o próximo falando alguma coisa do tipo: "os zumbis aprenderam, a mãe natureza é esperta, seu ponto fraco tb pode se tornar o ponto forte, a cura se disfarça de doença, mas logo pode virar o pesadelo da humanidade, pq segundo o filósofo grego aristídes, o ser humano bla bla bla...." e pronto. World War Z 2.