Che Parte 1 - O Argentino
Antes de começar o review vou contar uma história que me aconteceu ano passado. Atenção, pois a história é bonita.
Eu estava na praia e tinha muito pobre em volta, minha pressão subiu e resolvi me refrescar. Então fui a uma daquelas barraquinhas de água de coco, onde o vendedor é sempre subnutrido e tem a cara defumada pelo sol (cara feia, mas de trabalhador).
Depois de me deliciar com as maravilhas desse coconut, o vendedor, simpático (como todo pobre), ofereceu-se para abrir a carapaça para que eu degustasse aquela 'desgracinha' que fica no meio, não sei o nome daquilo. Como eu queria me enturmar com os nativos da região, resolvi aceitar comer aquela coisinha desgraçada.
Entretanto, como não estou acostumado (pois aqui no Goiás não tem coco, só tem daqueles coquinhos da gabiroba [que a gente come com pequi amassado e suco de pupunha]) o negócio me deu uma dor de barriga tão grnade que eu caguei vento. Eu cagava e soltava aqueles peidos de ar, como se minha alma estivesse saindo direto pelo cu.
Ver o primeiro desses dois filmes sobre o Che Guevara, que estréiam simultaneamente no Brasil na próxima semana, teve, no meu corpo, o mesmo efeito da desgracinha do coco. Era uma mistura de dor, caganeira e ódio, uma vontade de chorar que vinha de dentro do peito, se solidificava e saia pela bunda, uma raiva daquelas de deixar os olhos vermelhos. Toda vez que o CHE, canastramente representado pelo Del toro, fazia um discussinho moral do tipo "tu robaste esse carro? devolve esta poya! non somos ladrones!" era como se Deus me desse um tapa na cara. O cara rouba um país e reclama com um ladrão de carro?
Quando o Benicio Del Toro abria a boca pra falar algum "suposto" pensamento do Che, olha o que saia:
O Steven Soderbergh fez um filme propaganda que deve ter sido financiado com dinheiro das FARC e do tráfico, pois é quase um filme apoiando a visão paramilitarista. Eu sou a favor do militarismo, não do paramilitarismo, apoio um Estado de quase-extrema-direta, com relações internacionais fortes e que trata os bandidos como bandidos, com muito tapa na cara e chute no esôfago. Devido processo legal? Devido processo do PAU.
Devido processo do pau.
O Che foi um desgraçado filho da puta, um meliante, arrombado, cabeludo que matou MILHARES de cubanos e ainda por cima parecia aqueles maconhero que nossa mãe sempre falava pra gente ficar longe. Na minha humilde proclamação, quem usa camisa com o che guevara é o mesmo tipo de gente que usaria uma camisa com o Hitler.
Esses arrombados são todos cartas do mesmo baralho! (nossa, que metáfora genial)
Um dos poucos méritos do filme é ser falado em cubanês, então o clima de veracidade aumenta em meio a tanta mentira deslavada. O Sodebergh preferiu retratar as cenas na ONU em preto e branco e as em Cuba coloridas, só por isso já da pra saber as intenções dele.
Sodebergh, não precisa mais representar os EUA com cores monocromáticas ou em preto e branco, sua GANG venceu.
Eu não to falando mal só por falar, quem já leu O Capital sabe a quantidade de bosta que é o pensamento social-democrata-comuno-petista de esquerda. Aprendam de uma vez por todas: os seres biológicos são capitalistas, o socialismo não funciona, se vc vir um leão com sua caça, ele não vai dividir com outros leões, mas com os leõezinhos, a leoa e os leões mais chegados. Se vier algum leão do MST querendo um pedaço de carne, não vai rolar, que vá fazer uma passeata pelas savanas ou junte mais dez leões pra roubar o fruto do trabalho da leoa.
Vermelho, a cor do demo
Mas, no fim das contas, tudo acaba no capitalismo
Nota: 1 (pelo menos o filme é ruim o suficiente para não começar uma nova "chemania")
Já que o Sodebergh fez dois filmes pra petista, vou fazer dois tópicos pra psdbista. Serious Business, companheiro. Até breve.
Esse tópico foi patrocinado pela Che-Mart.
http://che-mart.com/
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