Homosexualismo no exército - A carapuça camuflada

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quase nada
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Homosexualismo no exército - A carapuça camuflada

Há alguns meses atrás, dois militares do exército foram punidos após saírem na capa da revista "Época". Eles tinham assumido publicamente que estavam lustrando a baioneta do outro. O estrelato veio rápido, apareceram em todas as redes de tv e até participaram do programa da Luciana Gimenez (usando camiseta babylook de selva). O assunto foi muito discutido pelo povo pobre da periferia desgraçada, mas só agora eu tenho serenidade suficiente para proclamar minha opinião.  

Onde tudo começou.

O exército não é lugar pra esse tipo de safadeza, eu não sou homófobo, não saio por ai batendo ou xingando os boiolas, mas gente, o Exército não é a Marinha. Soldado tem que ser macho, tem que ser "Ranger", não rangedor; tem que morder o inimigo, não a fronha. 

O treinamento de guerra é algo cruel.

O soldado tem que ir pra batalha com o patriotismo dentro do peito e o com pinto pra fora da calça, que nem o Beowulf, pelado, pois envolve virilidade, não basta ganhar, tem que humilhar. Eu diria até que tem que comer a mulher do inimigo na frente dele, pois isso serviria pra ensiná-lo que acima de tudo é um corno, um chifrudo.  

Na há espaço para amenidades no campo de batalha.

Imagina a situação de ter que tomar banho pelado com um soldado rosa? Quando eu fui me alistar, diziam que a dica pra não ser escolhido era se auto-identificar como gay, existia a lenda que essa tática era melhor que entrar mancando, não que eu quisesse fugir do alistamento, pois se o Brasil precisar estou pronto pra servir a pátria. O que eu quero dizer é que pra evitar esse constrangimento já existia uma pré-filtragem, que pra mim não é inconstitucional, mas uma necessidade vital para a moral do batalhão. É importantíssimo que o comandante saiba que os seus homens não tentarão passar a mão na bunda do outro nem escutarão Radiohead nas horas de folga.  

Enquanto o Obama frequentava o bloco "Filhos de Ghandi" no carnaval baiano, o Mccain metia míssel em cima dos congs visando defender o nosso modo de vida.

E se Chtllu invadisse a Terra, como ficaria? Será que o exército rosa seria capaz de quebrar o cacete pra cima de um diabo imortal? Tripas iriam rolar. É nessa hora que as mulheres e os gays fogem, eu não vou dizer que é sempre assim, pode até aparecer algum gay e salvar a pátria, como o George clooney no Peacemaker, mas a tendência é que só os machos do tipo revoltados tenham a capacidade para sobreviver a certas provações, como comer coco, ficar 2 meses sem tomar banho e lamber as feridas da guerra.  

Chtllu apareceu, e agora? Vão gritar ou vão pro pau?

Dissertem sobre o assunto (mínimo 20 linhas) respeitando margem, pontuação e lógica acadêmica mineira.  

Próximo polemotopico - Mulher do Século 21: Uma desgraçada em todos os sentidos.

Guybrush Threepwood
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Isso quer dizer que você nunca combateria ao lado do Cachorro Furão?

Bennett
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Marcus
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O polemo-tópico, pra variar, está perfeito. Nota máxima de novo, mas eu queria ser estraga-prazeres e argumentar contra.

O Cachorro Furão, como o próprio Quase Nada classifica, é um exemplo de gay macho. E na verdade é um tipo relativamente comum, encontra-se bastante por aí.

Eu diria que o advento do homossexual como uma pessoal frágil e/ou delicada é mais uma construção histórica baseada da repressão de seu comportamento pelas leis e pela sociedade. Acuado, impedido de mostrar-se, o homossexual refugiou-se e tornou-se alguém furtivo e com medo.

Em épocas antigas onde a homossexualidade era socialmente aceita, a presença de casais do mesmo sexo nos exércitos era até incentivada, porque guerreiros que estivessem num pelotão com seus próprios parceiros tendiam a lutar mais encarniçadamente para defenderem-se mutuamente. Isso também valia para exércitos femininos. Infelizmente a memória me falha, mas há exemplos históricos encontrados na literatura da época.

Na época, não havia movimento GLBTXKHED, operação de mudança de sexo nem cosméticos Lancòme, e nem "homossexualidade" propriamente dita. Manter um amante mais novo era sinal de virilidade, como pode ser visto facilmente folheando algumas páginas do "Banquete" de Platão.

Os Estados Unidos e Israel, países mais guerreiros de nossos tempos, são os únicos onde há presença maciça de mulheres no exército. Se mulheres podem, por que homossexuais não?

Aliás, no segundo caso, pode! O exército israelense tem uma onipresença na vida social do país: todos os cidadãos têm que prestar três anos de serviço militar e mais um mês por ano em toda sua vida adulta. Por isso, não pode ficar recusando ninguém e é o mais liberal do mundo. Homens e mulheres namoram livremente dentro dos quartéis, e homossexuais são permitidos ou pelo menos tolerados.

quase nada
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Marcus wrote:

Se mulheres podem, por que homossexuais não?

Pq nem todo mundo precisa de um gay por perto, mas todos precisam de alguem pra lavar os pratos.

Bennett
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E na Aeronáutica, pode?

Guybrush Threepwood
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Bennett wrote:

E na Aeronáutica, pode?

quase nada
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Os que não entram na aeronautica terminam virando comissários de bordo.

Meirelles
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top gun é marinha =X

Bennett
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http://www.youtube.com/watch?v=Np6_b-72H3E