Ex-emos migram para a tribo adolescente ‘from UK’
Cansados do preconceito, jovens criam nova moda inspirada no Reino Unido.
Cabelão armado e popularidade na internet são preocupações desta turma.
Alvos preferenciais de chacotas, adolescentes adeptos do estilo emo encontraram uma forma criativa – ainda que importada – de escapar do preconceito. Ex-emos jogaram as franjonas de lado, apostaram no megahair e migraram para uma nova tribo que está sendo chamada de “from UK”.
Inspirada nos jovens descolados do Reino Unido, essa turma é mais preocupada em manter o visual e a popularidade na internet do que se entristecer com rock dor-de-cotovelo.
Não à toa, a moda dos pós-emos não passa despercebida. Nos cabelos, em geral tingidos de preto, a franja ainda é um traço marcante. As meninas acrescentam à base superarrepiada apliques ultralisos. Já os rapazes adotam um “mullet” desestruturado, mantido às custas de muita de chapinha – recurso a que eles recorrem sem o menor pudor.
"Emo de luxo"
A novidade ainda não chegou aos salões de beleza, o que não chega a ser um dilema para os “from uk”. “Eu mesma picoto o meu cabelo bem curtinho e depois só vou ao cabeleireiro aplicar o megahair compridão por baixo”, conta a estudante Betina Peixoto Costa, de 14.
E manter a juba em riste não é tarefa das mais fáceis. “Ando com um kit imenso na bolsa: gloss, laquê, escova...”, revela a estudante Isabela Barros Toledo, de 14.
O kit maquiagem das garotas também é farto: o olhar ganha destaque com delineadores, rímel e sombras escuras. Os meninos, ao contrário dos antigos emos, abandonaram o lápis preto que contornava os olhos tristonhos. Entretanto, piercings nos lábios e sobrancelhas e alargadores de orelha são bem vindos.
“Somos vaidosos assumidos. Para ser ‘from UK’ tem que manter o visual impecável”, diz a estudante Maira Rocha Vieira, de 15, que define o estilo “from UK” como “emo de luxo”. “A gente não usa mais colar de bolinhas e casaquinhos de pelúcia. Somos mais glamurosos”, garante.
As calças jeans justíssimas para meninos e meninas segue firme. Mas elas trocaram os tênis quadriculados – um hit entre os emos – por scarpins e botinhas plataformas. “Compro roupas na Galeria Ouro Fino e nas lojas Marisa. O espírito é rocker, mas tem que ser diferenciado de alguma forma”, explica, sem explicar, a estudante Isabela.
Pop
A preocupação excessiva com o visual tem motivo. A turma do “from UK” parece disputar entre si um ranking de popularidade na internet. Em fotologs, perfis e comunidades no Orkut fazem questão de se esbanjar estilo em imagens bem produzidas para angariar o maior número de admiradores possível.
“Tem muita gente ‘paga pau’, que vê o ‘style’ e pede pra ser meu amigo. A gente dá um status para quem não é pop”, diz Betina, que entre os seus 900 amiguinhos de Orkut é conhecida como “Cindy”.
Os “nicks” (apelidos) fazem parte do marketing “from UK” para se tornar uma “celebridade” adolescente no mundinho virtual. Maira é conhecida como “Panda” e Isabela é “Fizzy”.
“Uma menina pediu para ser minha amiga no Orkut e ajudá-la a se transformar em ‘UK’. Estou tentando colaborar, mas ela é tão patricinha...”, desabafa “Fizzy”.
Matinê
A maioria da turminha "from UK" é menor de idade, tem entre 14 e 17 anos. As noitadas, portanto, ainda não são permitidas pelos pais. A saída é se jogar nas matinês roqueiras onde dançam e ouvem sons de bandas de nome comprido como Funeral For a Friend, Bullet For My Valentine e Bring me the Horizon - tudo descoberta no Myspace.
Além das matinês, vias públicas paulistanas foram transformadas em redutos “from UK”. Caso das esquinas das avenidas Paulista e Consolação, e da porta da pizzaria Vitrine, na rua Augusta. Sempre nas noites de quinta a domingo.
Apesar de São Paulo ainda ser a capital com o maior número adeptos do “from UK” já é possível constatar por meio de perfis no Orkut que a modinha dá os primeiros sinais no Rio de Janeiro e Santa Catarina.
“Conheci o ‘UK’ através das páginas de meninas britânicas no Myspace. Adoraria ter nascido no Reino Unido, lá as pessoas aceitam tudo com mais naturalidade”, constata a “from UK” de Blumenau Tamara Torresani, de 16, na internet "Tammy".
“Aqui tenho que ficar dando explicações sobre o meu visual. Acho um pouco chato...”, diz a mocinha.
Não importa a localidade, os “from UK” costumam repetir um mantra comum: “não me encaixo em rótulos”. Traumatizados com a perseguição sofrida no passado emo, asseguram que tudo é questão de atitude.
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Pensei que ninguém iria perder tempo lendo essa matéria ou, muito menos, reproduzindo ela aqui.
Nada mais é como antigamente. A 4ª dimensão não é mais a mesma. Em um belo dia, um cara é chamado de EMO ... uma semana depois o rótulo já está encardido, rasgando nas pontas e a maionese ficando verde. Por isso inventam uma nova definição.
Bendito o tempo em que tudo era duradouro, com garrafas de vidro, mullets, TVs que resistiam a até 7 quedas, carros que batiam e não amassavam, nada de fralda descartável ... maldito pós-modernismo.
João Andarilho______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Eu já tinha lido essa matéria.
Eles pegam meia dúzia de gente que fica causando no Orkut e deduzem uma "tendência".
[bocejo]
Meu blog
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Fazer jornalismo pra escrever uma porra inútil dessas deve ser foda.
Só o que falta agora a moda ser garota com aquela colméia no cabelo da Amy Winehouse.
Quando os From Uk estiverem na mídia, nas novelas, cinemas e etc, lembrem-se que fui o pai do movimento aqui no Joio, pois não aprovo os EMOs, mas gostei dos From Uk.
Com certeza é melhor do que vcs, seu bando de From Goiania.
Você é from UK, Quase Nada?
Com essa sua franjinha escondida sob o boné, encaracolada porque seu cabelo é ruim e não resiste à umidade, você só pode ser um ex-EMO, QN.
João Andarilho______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Não, sou From Ceará.
Então você curte um priquito?
Enquanto isso.....
Os emos mexicanos, depois de uma onda de violência contra seu grupo, resolvem se reunir e protestar na Cidade do México por mais compreensão da sociedade. Foram, porém, atacados por uma tribo de punks sem noção que diziam que os emos estavam copiando o estilo deles. No final, para fechar com chave de ouro, ainda bem que apareceu uma tribo de Hare Krishnas para pedir paz e separar a briga.
http://www.youtube.com/watch?v=fJPeffMSzVA
Ridículo esse vídeo, a pior parte é quando chegam os Hare Picas. Nessas passeatas eu sempre torço pra mesma tribo, aquela que segura escudos e cacetetes, a chamada "tribo da tropa de choque" ou "los porradeiros", pois não tem o que conversar, tem que chegar na borrachada. Tem que botar a cavalaria na frente pra morder esses desgraçados, dentada de cavalo arranca um pedaço, nunca mais esses usadores de all star vão encher o saco.
Acho que serei obrigado a clamar pela Força de Pai Mei.
João Andarilho______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.