Tropa de Elite - Vem aí um novo Cidade de Deus?

Na verdade o nome do cara é José Padilha.

Acho bem difícil sair um filme ruim daí...

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Taí um filme nacional que tem potencial para ser ótimo. Esse eu quero ver no cinema.

Já baixei, verei à noite.
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Rodolfo Castrezana

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Sim, um novo Cidade de Deus.

Diz o Padilha que é somente o 2º corte, na verdade já está no 16º. E realmente tem um monte de coisas pra arrumar (tipo umas cenas fora de foco), mas já é um belíssimo filme.

CdD foi uma cuspida na cara, a versão polícia é um tiro de doze, na cara. Muito bom. Agora é só esperar a versão final, no cinema.

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Rodolfo Castrezana

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Puxa, nem sabia que já tinha torrent. Vou baixar agora.

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Me falaram que esse filme é petista.

Tropa de elite osso duro de ruer, pega um pega geral, ela vai pegar voceee.

Nunca serão!!!!!

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Rodolfo Castrezana

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Puta filme excelente, vi vcs comentando ele aki no joio e resolvi baixar essa versao "beta" e realmente mereçe todos os elogios q eu li nesse topico, tanto pro diretor como pros atores. Rapais esse Vagner Moura puta ator, como disse o Ray J ja na primeira cena o cara convence mesmo, parece o Kiefer Sutherland.

Cap. Nascimento o Jack Bauer tupiniquim.

Agora so esperar a final version no cimena e curtir esse filmao na tela grande. 

O Xexéo, editor do caderno cultural do Globo, fez uma engraçadíssima resenha, "fingindo" que não tinha visto a cópia pirata do filme. Faz muitos elogios e diz que o vazamento deve ajudar, e não atrapalhar, a carreira do filme nos cinemas.

[quote=Artur Xexéo]Estava pronto para dedicar esta coluna ao fato de que, a pouco mais de um mês de sua estréia, "Tropa de elite" já pode ser considerado o melhor filme brasileiro do ano. Mas essa disposição só durou até ler, ontem, aqui no GLOBO, o artigo do diretor do filme, José Padilha. Irritado, com toda a razão, por ter seu filme pirateado, Padilha não livra a cara de ninguém na cadeia produtiva do disco pirata. (...)

Temendo que, hoje ainda, eu seja convocado para prestar depoimento em alguma delegacia, prefiro dizer que não vi "Tropa de elite". (...) Poderia (...) revelar que assisti ao filme numa das muitas sessões que vêm sendo promovidas nos aparelhos de vídeo de academias de ginástica. (...) Poderia dizer que estava no ônibus em que o filme foi mostrado para o time do Fluminense. Ou que fiz parte de uma das muitas rodinhas que se formam em torno dos camelôs do Centro para acompanhar o filme em aparelhos de DVDs. Mas não. Aderindo à luta antipirataria, afirmo: ainda não vi "Tropa de elite".

Portanto, não posso dizer que, assim como "Cidade de Deus", é um daqueles filmes que agradam a gregos e troianos, ou às massas e aos críticos. Às massas, José Padilha oferece um filme de ação com um ritmo não muito comum em produtos nacionais. Diferentemente de "Cidade de Deus", a ação não é reforçada por efeitos de montagem. "Tropa de elite" tem um roteiro esperto e cenas de ação policial muito bem filmadas. A ação existe por si só, independentemente de truques na sala de edição. Aos críticos, José Padilha oferece uma complexa radiografia da violência e da corrupção que mistura bandidos e policiais no Rio de Janeiro.

Como no artigo de ontem, o cineasta não livra a cara de ninguém. Durante grande parte da projeção, é um filme de bandido e mocinho, em que os bandidos são os PMs; e os mocinhos, os policiais do Bope. É a corrupção da PM contra o incorruptível Bope. Com o tempo, o espectador começa a duvidar da legalidade dos métodos de treinamento do Bope e de sua própria ação violenta nos morros cariocas. O filme solta farpas também para o trabalho de ONGs nas favelas e suas duvidosas relações com o tráfico - ou "movimento". "Eles têm consciência social", justifica uma das estudantes que trabalham na ONG do filme. Ela mesma verá que não é bem assim.

Bem, isso tudo eu escreveria se tivesse visto o filme. Diria também que José Padilha reuniu um grupo de atores de primeira. (...) Se eu tivesse visto "Tropa de elite", poderia dizer ainda que o filme tem os melhores diálogos da Retomada.

Não sei o quanto essa pirataria vai prejudicar a carreira do filme nos cinemas. É um caso inédito no Brasil. Aconteceu com o filme de José Padilha o temor de toda a indústria cinematográfica: ser pirateado antes de entrar em cartaz. É por isso que, cada vez mais, os filmes têm lançamentos simultâneos em todo o mundo. É por isso que a indústria investe todas as suas cartas no primeiro fim de semana em cartaz. Mas quando a cópia pirata chega ao mercado antes mesmo de a indústria tentar se precaver... aí não há o que fazer.

No entanto, não posso deixar de pensar que a pirataria de "Tropa de elite" democratizou uma prática que tem acompanhado todos os grandes lançamentos nacionais. Assisti a "Cidade de Deus" num cinema lotado mais de um mês antes de sua estréia nos cinemas. E não foi aquela a primeira sessão para a qual fui convidado. Tornou-se uma prática exibir o filme antes, bem antes, para... hummm... formadores de opinião. É uma maneira de o filme ganhar espaço nos jornais e criar expectativa para seu lançamento.

A pirataria de "Tropa de elite" ampliou esse público privilegiado. Muito mais gente está vendo o filme e não só os... formadores de opinião. Não duvido nada que os produtores tenham uma surpresa e acabem estreando com o maior boca a boca da história do cinema. O filme tem potencial para levar aos cinemas o público que não é freqüentador assíduo das salas de projeção, como aconteceu com "Cidade de Deus" e com "2 filhos de Francisco".

Bem, se ninguém acreditar que não vi o filme, estabeleço aqui um compromisso: assim que estrear, vou ao cinema, compro um ingresso e o mostro aqui para vocês.[/quote]

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Vi o filme e gostei, mas não é nem um décimo do filme que é Cidade de Deus...pelo menos por enquanto. É que essa versão realmente tem todo jeito de ser um rascunho, e está muito mal editada. A primeira metade está com sérios problemas de ritmo. Mas enfim, não é a versão final. A impressão que eu tive é a de que pode ser que exista um excelente filme dentro de um filme bom, vamos ver.

É um filme que incomoda mesmo, é bem desagradável e ao contrário de Cidade de Deus é bem pessimista e sem alternativas para o futuro. Engraçado como, no final das contas, o BOPE acaba ficando até pior do que a PM normal. O PM fanfarrão que está acostumado a extorquir grana de comerciantes é um cara bem mais íntegro do que alguns dos animais do BOPE (isso porque não tinha chegado aos altos escalões, mas isso não muda o quadro). Mas mais interessante é que no final das contas, cada um vai ver o que bem entender nesse filme. Os fãs do BOPE vão falar "Tem que ser assim mesmo, direitos humanos para humanos direitos", os traficantes vão falar "Porra, eu tenho que ser desse jeito mesmo porque a polícia é daquele", os PMs que "nunca serão" vão falar "Aqui é na base do esculacho mas pelo menos não é igual ao BOPE", e a classe média alta vai falar "Mas que merda eu posso fazer, de qualquer maneira?".

Algumas coisas ficam caricatas de um jeito que Cidade de Deus não é, falta profundidade em alguns personagens, e o filme parece se comportar como se estivesse fornecendo um quadro completo do problema quando na verdade faz um belo recorte...a relação de um congressista com um PM corrupto fica ali meio jogada, não há nenhuma relação feita entre a situação geral e influências internacionais, e havia muito mais para se explorar. Mas mesmo assim é melhor do que qualquer filme nacional que eu tenha visto nos últimos anos.

O Wagner Moura está bem, mas achei a narração em off péssima, e não foi pelo texto, que é bacana apesar de próximo demais de o de um romance. Agora, o cara que faz o Matias, André Ramiro, é muito bom.

Eu também ainda acho CdD melhor, até pq TdE tem muito da línguagem cidadedeuzistica. Até a narração em off e os nomes aparecendo. Igarzinho!

Só que ainda assim é um belíssimo filme, mais um pra chutar as bundas dos filmes novelísticos do Daniel Filho que pululam por ai e são chato pracaralho. Espero a versão final.
E quanto à critica sobre como cada um vai ver o filme, não é óbvio? O que nós, da classe média podemos fazer? Votar no Maluf?

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Rodolfo Castrezana

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Mas eu não falei isso como crítica, acho até um mérito do filme. E eu como classe média também não faço a mínima idéia do que fazer.

Agora, comparar com Daniel Filho daí já baixaria...

Eu baixei mas apaguei antes de ver =)

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Já esta sendo vendido nas ruas daqui...

"O caso da pirataria do filme foi parar no último dia 16 de agosto na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial, que já identificou como vazaram as cópias de “Tropa de Elite”. Marcelo dos Santos Lima, um dos técnicos que trabalha na produtora Drei Marc, contratada para a legendagem do filme, fez uma cópia para presentear o ator Marcelo Mofati (que faz o Capitão Carvalho no longa), sem fins lucrativos. Marcelo Lima deve responder pelo crime de violação do direito autoral. Segundo Marcelo Barros, chefe do setor de operações da Delegacia, a investigação continua para descobrir quem utilizou a cópia para fins lucrativos."

[quote=Charllie]Segundo Marcelo Barros, chefe do setor de operações da Delegacia, a investigação continua para descobrir quem utilizou a cópia para fins lucrativos."[/quote]

Talvez ninguém tenha feito isso, a não ser os caras que estão vendendo nas ruas.

Fico impressionado com esse fetiche que a polícia tem por "grandes redes de distribuição", como se fosse uma coisa difícil baixar esse filme na net, copiar e vender por aí...

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 Me recuso a assistir esse filme em versão pirata.

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Yeah, o SALA ESPECIAL está de volta! - http://adultwnews.blogspot.com/

Engraçada essa história publicada no blog de cinema d'O Globo: piratas lançam um Tropa de Elite 2!

[quote=O Globo]"Tropa de elite", de José Padilha, nem estreou nos cinemas e já tem continuação. Pelo menos é o que anunciam os camelôs pelas ruas do Centro do Rio. Os desavisados compram a cópia a R$ 10 pensando em se tratar de um filme do mesmo diretor. Os "vendedores" se enrolam na explicação sobre o que se trata. Para uns é continuação, para outros é o filme que inspirou Padilha... Algumas cópias piratas vêm escritas "Tropa de elite 2", outras "Proibidão da (sic) Bope 2". E ainda tem subtítulo: "Um DVD surpreendente da tropa de elite do Rio de Janeiro".

Do que se trata a tal cópia? Simplesmente "Notícias de uma guerra particular", o documentário de João Moreira Salles e Kátia Lund realizado em 1998/99. O DVD duplo lançado em 2005 foi pirateado na íntegra, tem até faixas extras. Os camelôs aproveitaram o sucesso de "Tropa de elite" e viram em "Notícias..." outros ovos de ouro. E agora, a polícia vai reprimir da mesma forma?[/quote] 

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Eita q esse filme ta fazendo ate franquia...pirata, mas tá. Li a noticia na integra, e parece ser bem interessante esse documentario.

Que ideia do cara la fazer uma copia pra presentear o outro ainda mais sendo o cara ator do filme, eh cada ideia de jirico.

Pôster da continuação: