Esse foi o episódio do Joss Whedon. Excelente, para variar, mas Office é uma série que depende mais do roteiro e dos atores do que da direção.
O único problema do episódio foi não ter durado mais. Dava para desenvolver muito mais a história, e a gente sabe que eles escrevem e rodam muito material, pelo número de cenas excluídas. Essa é uma série que precisava urgentemente mudar de formato para uma hora. O último episódio da temporada já foi confirmado com esta duração, pelo menos, e se eu não me engano já tivemos dois episódios duplos essa temporada (Merger e Christmas). Não seria má idéia aumentar a duração de todos os episódios, porque eles seguram bem o tranco.
- O Ryan mereceu tudo o que aconteceu com ele nesse episódio. Em primeiro lugar, por ser burro: levar o Michael para dar uma palestra na faculdade, mesmo implicando aumento de nota, é uma péssima idéia. Em segundo, porque ele de fato é um pirralho arrogante que se acha. O Michael tem razão nesse ponto. Bem feito ele ter que aguentar a Kelly no "anexo" hahaha;
- Excelente cena com o Oscar e o Gil descendo a lenha na exposição da Pam. É exatamente o tipo de comentário que um personagem como aquele (Gil) faria na situação. E eu concordo com ele, coitadinha da Pam. Muito fraquinha;
- Pam voltar com o Roy...nem ela está se convencendo. E o Roy já está voltando a se comportar como antes, indo embora depois de ter visto os desenhos por dois segundos e ter dito que era a arte mais bonita de todas as artes. Hahaha;
- Apesar de ser meio forçada, a história do vampiro ficou legal (e eles juram que o roteiro era esse mesmo antes do Whedon ser convidado). Causa uma certa estranheza o Dwight acreditar no Jim, mas se você pensar bem, gente como o Dwight até existe, basta freqüentar qualquer convenção de quadrinhos/TV/RPG que você acha um;
- Confesso que fiquei com os olhos lacrimosos no final entre o Michael e a Pam. O Michael é um cara muito legal, apesar das babaquices. Provavelmente uma das cenas mais bonitas do seriado até agora.