Miami Vai-se
Adorei. Beleza de filme, fotografia linda, história agradável, romance bonitinho, excelentes cenas de ação e uma inconfundível cara de filme sério, artisticamente evoluído. Fui ver com minhas expectativas no chão, pensando que seria mais um típico filme do Mann que, na minha opinião, é overrated. Aquele filme anterior, o Collateral, não me acrescentou nada, foi como se eu tivesse visto um comercial de tv, acho até que ele foi hypeado somente pelo fato do Tom Cruise fazer o papel do vilão (o que já tinha acontecido no Entrevista com o Vampiro). Esse Miami Vice tinha tudo pra ser um fracasso... e FOI, mas nem sempre isso é ruim, mostra que ele tem alguma coisa que não agradou o público que normalmente o veria, ou seja, desagradou os fanzocos daquele seriado ridículo. No fim da sessão, escutei um tiozão reclamando com a esposa: "nossa, achei a história muitchu difícil, eu preferia a versão com o MACGYVER". Eu até aturo esses analfabetos funcionais, mas o que não perdôo é a turma do rotten ter dado tomate podre pra esse belo filme.
Nota: 8,74 (só senti falta daquelas aves cor rosa que tinha na abertura do seriado)
NB: 1... achei muito chique, como eu disse, até as cenas de romance são bonitas (dentro de sua breguice), mas nada que atrapalhe. Todos os clichês estão lá, mas no cinema as coisas bregas, quando feitas de forma style, perdem o cafonismo, até o Colin Farrell dançando lambada com a Gong Li ficou bacana.
CHUCOMETRO: AHHH, MEU AMIGO, AQUI É NOTA 10, COM DIREITO A MUITO TIRO DE ESCOPETA, TREPADA E KRAV MAGÁ EM NEO NAZISTA.
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Também gostei do filme, mas
Também gostei do filme, mas acho que sua NB está muitíssimo baixa, eu dou uma NB 8 pelo menos. Só o mullet do Colin Farrell já garante uns 5. Mas convenhamos, é Miami Vice, é claro que ia ser brega. Além do mullet, o que foi aquele romance com a Gong Li? Cruz credo, meu bregômetro estourou. Colin dirigindo uma lancha, cabelos tingidos ao vento, em direção a um bar em Havana para tomar uns mojitos com a Gong. BREGA!
E as cenas de sexo? BREGUÍSSIMAS! A câmera fica umas 10 horas mostrando os poros das costas do Colin Farrell/Jamie Foxx, com trilha sonora sedutora. Só faltou um sax no fundo, mas acho que até tem.
Aquelas cenas "E aí, mermão?" de "parceiragem" entre Colin Farrell e Jamie Foxx? Uma BREGUICE total, faltou só o Alexandre Frota aparecer vestindo um gorrinho e óculos escuros pra dar uns toques pros manos.
Pra falar a verdade, até o nome do Jamie Foxx é um absurdo de BREGA.
Mas Miami Vice é bem, bem legal, eu gostei bastante. Também fui ver com expectativas zero e aproveitei horrores. A partir de um momento o filme até engata um clima 24 Horas (depois do seqüestro da Trudy), só que bem mais light. Jack Bauer sozinho resgataria a Trudy e faria a negociação de drogas matando geral. Essa coisa de cobertura da polícia, helicóptero, franco atirador, etc., é tudo coisa de maricas.
Nem tudo são flores, entretanto. Uma coisa que ficou horrível: aquele cara que fez o José Yero. Ele parece um aluno do mestrado da ECA/FFLCH, só falta uma pastinha a tiracolo e umas sandalinhas de couro, mas no filme é pra ele ser um traficante perigoso e sanguinário. Hahahaha. Conta outra. Mas é mais autêntico que os cabelos do Colin Farrell.
Por falar em coisas não autênticas, Gong Li está com um inglês pra lá de sofrível, até o programinha text-to-speech que eu usava no meu Windows 3.11 soava melhor. E pelo amor de Deus, fiquei com uma puta vontade de passar um aparador de gramas nas barbas do Jesus Montoya. Parece que depilaram o Tony Ramos e colaram na cara dele. Aflitivo demais. Naquela hora em que ele pega a Gong Li para dar umas lambidas meu estômago revirou, parecia que ela estava beijando um ralo de banheiro.
Pelo tom dos meus comentários dá pra perceber que o filme é denso e profundo, mas com toda honestidade, vale a pena ver, é muito divertido.
Bennett, seu review foi
Bennett, seu review foi totalmente Rubens Ewald Filho. :)
Hahahaha, exatamente!
Hahahaha, exatamente!
Mizukami, eu sou parcial,
Mizukami, eu sou parcial, quando gosto de um filme, a breguice vai lá pra baixo, e o mullet do Colin Farrell é charmoso, até aquele bigodinho de porteiro ficou style, não merece pontos de breguismo, compare com o mullet do Tom Hanks ou com a barbicha do Jack Sparrow. Mas os closes me deram um pouco de medo, realmente, naquela hora que filmam a bunda do Jamie Foxx dá pra ver até os folículos pilosos. Se tem um personagem ridículo, que me incomodou, que até valeria uns 2 pontos de breguice, foi esse José Yero, no primeiro diálogo ele se auto-intitula de "El Tcholo" depois solta um: "me chamam de el Tchola pois sou cruel, vcs não ver querer ver meu lado cruel", mas não para por aí, no fim ele me solta uma das frases mais cretinas do ano: "agora ela é minha namorada, vou levá-la ao cinema, vamos comer pipoca, tomar refrigerante e depois vou arrancar a cabeça dela". O nome dos personagens são dignos de piada, nem o tal Nicholas Bardo supera "Jesus Montoya" e "Sonny Croquete". Falando em croquete, aquele diálogo antes da trepada no carro é constrangedora, quando o Farrell fala: "ola, chica" ai a Gong Li responde: "ola, xico!". A gong Li não pode atuar num filme americano, pra falar a verdade, nem num chinês, pois não gosto dela, peguei raiva daquele personagem sonso que ela fez no 2046, a única japa que eu deixaria viver seria a Ziyi Zhang, mas apenas por algumas horas, pois tbm odeio ela, mas gosto dos wuxia em que ela se mete.
Devido ao seu recurso ordinário, aumento oficialmente a breguice pra 4.
"Me llaman Cochi Loco"
"Me llaman Cochi Loco"
EDIT.: Aparentemente Michael Mann e Jamie Foxx são dois grandes filhos da puta (Colin Farrell é gente boa), e é um milagre que esse filme tenha ficado coerente no final das contas. Leia a história aqui.
Vi o filme hoje e gostei,
Vi o filme hoje e gostei, mas concordo com os breguismos, principalmente nas cenas de trepada.
Agora, os tiroteios são da hora. [spoiler] A hora em que o comparsa José Yiero mete uma bala na cabeça do guarda-costas da Gong Li eu tomei um susto fodido. A cena do trailer ficou bacana também, o Jamie Foxx pareceu um primo de terceiro grau do Jack Bauer. [/spoiler]
Esse José Yero é meio emo,
Esse José Yero é meio emo, aquela cena em que ele fica olhando para o Colin Farrell dançando com a Gong Li e faz beicinho é hilária.
olha aqui a crítica do
olha aqui a crítica do Ewiald, tem alguns erros, mas até que ele foi macho, a unica recaída foi ter perguntado sobre a casa do Colin, acho que ele queria ver o Agente Croquete na intimidade do lar. Tem tbm uma coisa meio ridícula, pois ele fala em "escravas brancas", sendo que naquela cena da boate só tem negona e latina, o certo seria "escravas sexuais".
Rubens Ewald Filho
É muito curioso que o diretor desta versão para o cinema da famosa série de teve seja justamente um de seus criadores Michael Mann. Isso torna ainda mais difícil desculpar este fracasso absoluto que erra não apenas fugindo totalmente do original (qualquer semelhança se limita ao nome dos personagens e a localização em Miami, que por sinal mal é vista a não ser de helicóptero ou de barro, sempre á distancia). Dá a impressão de que Mann estava mais interessado em prosseguir nas experiências que começou com o filme anterior, Colateral, rodando em digital (que resulta numa imagem granulada) e 16 milímetros, ou seja, forma em vez de conteúdo. Chega ao cumulo de não revelar praticamente nada sobre os protagonistas, de que não ficamos sabendo nem onde mora (como é o caso de Colin , ou seja, Detetive James Sonny Crockett, será que num barco como na série?).
Sem protagonistas identificáveis, o filme é uma sucessão de besteiras. Desde começar com uma ação que não leva a lugar nenhum (já entra sem plano de localização dentro de uma boa boate onde estão investigando trafico de escravas brancas, o que é logo depois abandonado e nem sequer se menciona o assunto depois). Entra a situação de um colega suicida (porque perdeu a mulher que amava morta pelos bandidos) e uma missão de serviço secreto, ou seja, devem se passar por traficantes para chegarem perto do verdadeiro chefão das drogas, Arcangel (Luis Tosar). Ou seja, é uma trama que já era velha nos anos 30 quando os filmes de Gangster da Warner já usavam essa mesma historia, inclusive com suas tolas reviravoltas: um dos heróis se envolve (e aparentemente de verdade) com a namorada executiva do chefão, que é feita em inglês claudicante pela chinesa Gong Li (que apesar de tudo é a melhor coisa do filme). Já sabem no que isso vai dar, claro. O outro comete o erro mais infantil de todos, colocando a namorada na trama, de forma que obviamente ela será seqüestrada e submetida à violências (para isso que servem namoradas de detetives no cinema).
Mas não basta isso, o filme tem pouca ação (praticamente só no final, onde ouvi uma menina atrás dizer Que legal, quando um dos mocinhos furou a cabeça do bandido com um tiro preciso, o que dá idéia da distorção de valores de nosso tempo!). E é longo demais. Com tanto defeito, é fácil sentir saudade da série de teve de 1984-89, que ao menos tinha certo estilo, e que lançou moda que perdurou por muito tempo (blazer esportivo sem gravata, camisa aberta, cores pastéis, sapato esportivo sem meio). Não se pode falar em atores ( Foxx precisa mudar de agente rápido porque só fez besteira depois do Oscar, Farrell de bigode a anos 70, esta com a voz rouca arruinada pela droga), nem personagens. Sobra apenas câmera na mão, chicoteando sem sentido, num dos grandes fracassos do ano (custou 135 milhões e não rendeu mais de 60 ).
Ref fim
Miami Vice (Idem) EUA, 2006. Universal. Direção de Michael Mann.Com Colin Farrell, Jamie Foxx, Gong Li, Naomi Harris, Ciaran Hinds, Justin Theroux, Luis Tosar, Isaack de Bankolé. Universal. R. 134 min.
Que crítica mais horrível,
Que crítica mais horrível, não estou reconhecendo o REF, que já chegou a cutucar o moleque do lado em um filme dos X-Men pra perguntar se um dos mutantes era mocinho ou bandido.
REF escreveu: lançou moda
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lançou moda que perdurou por muito tempo (blazer esportivo sem gravata, camisa aberta, cores pastéis, sapato esportivo sem meio).
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Até que ele foi macho???