Em homenagem ao Quase Nada...comprei um DS
[quote=Quase Nada]Se minha titia passar a comprar jogos de WII, o nicho das titias vai crescer, sendo que todas as softhouses vão aumentar o número de jogos pras titias, brain training, digimon, pokemon, marimoon e todas as demais desgraças pertencentes ao universo, com o perdão da palavra, "escroto", do Nintendo DS.[/quote]
Acho que esse comentário do Quase foi o motivo determinante, mas eu já estava de olho no portátil da Nintendo, principalmente em razão deste jogo aqui. Meu coração até bateu mais forte quando eu vi esse trailer.
Fora isso, como bom fã de adventures, parece que há um revival de jogos que, se não são adventures clássicos, seguem uma linha semelhante, e estão indo diretamente para o DS. Phoenix Wright, Lost in Blue, Trace Memory, Hotel Dusk, Touch Detective, dentre outros, parecem ser jogos que vão agradar este gamer senil aqui. Fora os platformers em 2D, sinto muita falta destes. Vai sair um Contra novo para DS que já está me deixando com água na boca. Sem falar, é claro, no ScummVM DS...jogar DOTT no DS vai ser bacana.
É claro que também há a oportunidade de jogar as coisas mais bizarras feitas com o stylus em mente, e estou curiosíssimo para jogar o Trauma Center de DS, já que eu achei a versão para o Wii quase transcendental (nenhum anúncio na E3 esses dias me deixou entusiasmado: a única coisa que me deu alguma satisfação foi a Atlus ter revelado que está preparando Trauma Center: New Blood).
Acho que virei nintendista. Deus tenha piedade de mim. O aparelhinho ainda não chegou, mas em breve estarei perdendo minha carteirinha de "hardcore gamer", seja lá o que isso signifique.
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Hmm, acho que não compraria
Hmm, acho que não compraria outro portátil, não. Tive um GameBoy Advance e um PSP e enjooei de todos os dois rapidamente e acabei vendendo eles. Ainda que o DS seja diferente, videogame pra mim hoje é uma atividade exclusiva para se jogar no sofá da sala (coisa que não funciona bem com um portátil), quando estou à toa (meio raro ultimamente). O GBA era legal quando estava na faculdade e precisava encarar quatro horas dentro de um ônibus todo dia, depois perdeu a utilidade. O PSP é bonito, eu tive dois jogos nele e enchi o saco muito rápido, em menos de um mês já desfiz dele (ainda bem que tive que comprasse pelo mesmo preço que eu paguei).
Enfim, estou louco pelo Wii (a propósito, joguei MK: Armageddon na casa do meu amigo e achei difícil pra cacete no wiimote!), mas portáteis não são mesmo minha praia.
Vem cá, vai comprar um 360 não, pra gente jogar um Gears online? Parece que a nova safra (com processadores de 65nm e novo resfriamento) já começa a sair em novembro.
O 360 está na lista, mas
O 360 está na lista, mas acho que vou esperar até pelo menos saírem esses processadores novos.
Eu mal tenho tempo para terminar os jogos do Wii ultimamente (tenho uns 6 na fila), mas um portátil me pareceu uma boa idéia, já que eu viajo até que bastante. Nunca fui muito de portáteis, só tive um Game Boy (o primeiro, que eu achava uma merda apesar de ter uns jogos bacanas...aliás, ainda devo ter o aparelho), mas gostei demais da seleção de jogos do DS até o momento, e o Final Fantasy IV remake me convenceu definitivamente (melhor RPG da história, ponto). A seleção do PSP simplesmente não me anima, acho que tem muito chão pela frente até ficar tão abrangente e interessante quanto a do DS. A única coisa que me parece bacana é esse God of War que vai sair, e mesmo assim, o DS vai ganhar um Ninja Gaiden aparentemente detonante, então posso perfeitamente ficar sem o Kratos.
O MK para Wii depende muito de prática, e há alguns problemas de reconhecimento de movimento. Mas foi um exercício interessante. Se a Midway tiver o ânimo de melhorar os controles poderia sair alguma coisa interessante no futuro. Estou esperando Guilty Gear e Smash Bros. para ter uma idéia melhor de como vão ser os fighters no Wii, se é que vai haver muitos fighters para a plataforma depois desses dois.
Estava meio sem tempo esses
Estava meio sem tempo esses dias, então não pude postar aqui: meu DS chegou. Tenho menos de uma semana, mas posso dizer: foi um dinheiro MUITO bem gasto.
Como já disse aqui, eu optei pelo DS porque estava há algum tempo fora do "mercado" de videogames, e julguei que comprar um Wii ou um 360 poderia ser um choque muito grande. Não me arrependo nem um pouco, esse DS é absurdamente divertido, e o estilo dos jogos disponíveis se adequam perfeitamente ao meu gosto.
Além disso, a tal tela touch screen é fantástica, abre um leque imenso de possibilidades para novos jogos e novos usos. Não sei se vocês já leram esse texto aqui, mas a análise desse cara, a meu ver, é perfeita: a indústria de videogames está meio estagnada, a menos que alguém invente uma puta revolução, ela vai quebrar. Ele faz uma comparação sensacional: em 1980 nós tinhamos o Atari. Sete anos depois, estávamos na geração 8 bits, foi uma GRANDE mudança. Mas agora, do ano 2000 para cá (mesmo lapso de tempo), não houve essa graaaaande revolução. Os efeitos estão mais bonitinhos, os gráficos estão mais reais, mas a jogabilidade, a experiência de jogar continua igual, são poucas diferenças.
Quase nada que me perdoe, mas a nintendo pelo menos está tentando mudar isso, dando uma nova direção para os jogos, com a touch screen do DS e o controle do Wii. Pode até ser que a Sony ou a Microsoft apareça com alguma outra coisa que revolucione ainda mais, mas pelo menos alguém percebeu que simplesmente fazer com que a água digital pareça cada vez mais com água de verdade não vai tornar os jogos mais divertidos. Enfim, claro que eu prefiro gráficos cada vez melhores, mas a meu ver, essa foi a única mudança que os consoles vêm trazendo de uns tempos pra cá, e para mim não é suficiente.
Mas enfim, voltando ao DS, baixei boa parte dos jogos sugeridos por Bennett, mas ainda não tive tempo de testar todos, porque eu estou absolutamente viciado em Castlevania: Dawn of Sorrow! Sou fã da franquia Castlevania, e esse jogo segue a fórmula à risca, sem muita invenção. Muito bom.
Ainda não me aprofundei nos outros jogos, mas dei uma olhada para pelo menos testar a styllus. Seguem minhas impressões sobre eles:
Hotel Dusk: Room 215: Esse jogo parece ser simplesmente fantástico. Um adventure como nos meus velhos tempos de PC, com uma história interessante e muito bonito visualmente. Ainda não explorei ele a fundo, mas parece ser um dos melhores jogos do DS.
Lost in Blue 2: Também me parece interessante, embora nem tanto quanto o Hotel Dusk. Joguei alguns minutos, e me pareceu mais um jogo de puzzles ("sobreviva na ilha") do que um adventure. Mas pode ser que eu esteja enganado.
Goldeneye: Rogue Agent: Não sou muito fã de jogos de tiro em primeira pessoa, mas coloquei esse aqui só para comentar o quão difícil deve ser para se acostumar com esse jogo: ele usa o direcional e a styllus ao mesmo tempo, confesso que não entendo como é que faz para jogar ele.
Brothers in Arms: De novo, não sou muito fã desse estilo "tiro em primeira pessoa", mas esse aqui parece ser mais interessante que a média. Talvez eu dê uma chance.
Trauma Center: Esse daqui parece ser muito bom, mas vai demorar até eu pegar o jeito. Cheguei com relativa facilidade à terceira operação, mas não consigo passar dela, simplesmente não dá tempo. Acho que ainda preciso me habituar à styllus, mas o jogo em si parece ser muito interessante.
Residente Evil: Fiz questão de pegar esse jogo porque me lembrava de ter jogado uma ou duas vezes no Playstation de um amigo e ter achado legal. Fiquei assustado com a ruindade da interpretação das vozes dos personagens, não me lembrava de ser tão canastrona, mas o jogo em si é legal, foi muito bem adaptado para o portátil.
Megaman ZX e Mario Kart dispensam comentários, são muito bons. Não testei Phoenix Wright ainda, acho que é porque eu não quero pensar em trabalho por esses dias. Por algum motivo, Spider Man 3 e Simcity não funcionam no meu Flash Card, dá uma mensagem dizendo que não conseguiu salvar, pede para reinserir o cartucho, algo assim.
Em linhas gerais, no entanto, esse DS é muito divertido, reitero que foi um dinheiro bem gasto. Estou ainda mais empolgado agora que li o post de Bennett mais acima, dando conta que teremos em breve Ninja Gaiden e Day of The Tentacle. Mal posso esperar.
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Falta de Esculhambação
Leão da Barra escreveu:
[quote=Leão da Barra]
Quase nada que me perdoe, mas a nintendo pelo menos está tentando mudar isso, dando uma nova direção para os jogos, com a touch screen do DS e o controle do Wii. Pode até ser que a Sony ou a Microsoft apareça com alguma outra coisa que revolucione ainda mais, mas pelo menos alguém percebeu que simplesmente fazer com que a água digital pareça cada vez mais com água de verdade não vai tornar os jogos mais divertidos. Enfim, claro que eu prefiro gráficos cada vez melhores, mas a meu ver, essa foi a única mudança que os consoles vêm trazendo de uns tempos pra cá, e para mim não é suficiente.
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Na verdade não são só os gráficos, Leão, mas o 360 e o PS3 conseguem fazer mais uma infinidade de coisas que são impossíveis em um PS2, GC, XBox ou Wii. Por exemplo, no jogo Dead Rising (360), você chega a ficar num ambiente com cerca de duzentos zumbis ao mesmo tempo, se comportando de maneira independente... um PS2 não consegueria mais do que vinte e poucos sem pedir arrego (é só ver o caso do jogo do Matrix de Playstation 2, que na parte da luta com os Smiths usava uns Smiths falsos para compor o cenário, enquanto você lutava só com uma dúzia mais ou menos de Smiths reais). Outra coisa também é a física avançada, em jogos como o Mercenaries e o Call of Duty novos, você pode destruir prédios inteiros e paredes, sem aquela maneira scripted que tinha em outros jogos (que você podia destruir certos lugares do cenários específicios, e o buraco causado era sempre igual). Nesse caso, você pode fazer buracos na parede em que quiser, e o jeito com o buraco fica é calculado na hora, com base na arma que você usou, ângulo e distância do tiro etc. No Sega Rally, do 360 (ainda a ser lançado), quando você andar em um trecho na lama, vai ficar a marca exata do lugar que você passou o carro, e se você passar naquele trecho de novo, a depressão ainda vai estar ali e vai se modificando a cada nova passada, realísticamente (o jogo não "esquece" o que foi mudado a cada volta), inclusive se começar a chover poças se formam nas depressões, de maneira real, que influi na jogabilidade (ou seja, você tem que evita-las para não derrapar). Isso sem contar a inteligência artificial, que permite que os inimigos se comportem de maneira independente, em diversos pontos do cenário, e ao mesmo tempo. Jogos como Oblivion, o próprio Dead Rising, BioShock, Gears of War e Metal Gear Solid 4 seriam impossiveis nesses hardwares da geração anterior mesmo com os gráficos muito piorados, justamente em virtude desses outros recursos avançados de que te falei... eu que tenho aqui tanto o PS2 quanto o 360 sinto uma diferença brutal na maneira de jogar ambos, que vão bem além dos gráficos.
[quote=Leão da Barra]
Em linhas gerais, no entanto, esse DS é muito divertido, reitero que foi um dinheiro bem gasto. Estou ainda mais empolgado agora que li o post de Bennett mais acima, dando conta que teremos em breve Ninja Gaiden e Day of The Tentacle. Mal posso esperar.
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Você não precisa mais esperar: é só pegar o ScummVM para DS, que é um emulador para a maioria dos jogos clássicos da LucasArts, e ser feliz.
Eu também fiquei de postar
Eu também fiquei de postar aqui meus comentários detalhados, mas faço as minhas as palavras do Leão. O DS talvez seja melhor do que qualquer CONSOLE atualmente disponível no mercado. Principalmente para quem gosta de coisas mais "old school". Eu acho que o Guybrush tem que obrigatoriamente comprar um, nem que seja apenas para jogar Phoenix Wright e Hotel Dusk.
Mas especificando os motivos do DS ser bom: não apenas a touch screen funciona muito bem em alguns jogos, mas o acervo de jogos é uma coisa espetacular. Dawn of Sorrow é provavelmente o Castlevania definitivo (ainda não joguei o Portrait, mas não deve ser melhor), Ouendan e Elite Beat Agents são os melhores jogos de ritmo que eu já joguei (esclareço que não joguei Guitar Hero), e os adventures estão bombando no DS.
Phoenix Wright merece um comentário à parte: esse jogo não é um adventure tradicional (apenas os capítulos de investigação o são), mas o texto é tão, tão bom, que lembra a era de ouro da Lucas e da Sierra, inclusive com o mesmo senso de humor de jogos como Monkey Island e King's Quest. Sem brincadeira, a série Phoenix Wright é fenomenal (são quatro jogos, três deles ports de GBA e um original, que só está disponível em japonês - o remake do terceiro jogo sai em agosto).
Enfim, excelente compra. Com certeza o melhor portátil da história.
Bennett, você já chegou a
Bennett, você já chegou a usar as funções wi-fi do DS? Estou pensando em comprar aquele adaptador USB para aproveitar a internet do computador. Vale a pena? Funciona só com jogo original, ou roda com flash card?
Aproveitando a consulta grátis: você já experimentou esse ScummVM? Funciona legal? Funciona com jogo pirata? Preciso arrumar tempo para ler e entender como funciona esse programa, até agora não instalei.
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Falta de Esculhambação
Cara, eu ainda não usei.
Cara, eu ainda não usei. Estou longe da minha conexão wi-fi, porque não estou em São Paulo este mês, mas mesmo quando eu estava lá não tive ânimo de testar porque eu teria que modificar a segurança do meu router de WPA2 para WEP, já que o DS ao contrário do Wii não tem suporte a WPA2.
Pelo preço do adaptador wi-fi no Mercado Livre, eu acho que compensa MUITO mais você comprar um roteador wireless, mesmo que não venha a usar definitivamente. Acho extremamente caro o adaptador wi-fi da Nintendo.
Ao que tudo indica, a Nintendo Wi-Fi Connection funciona tranquilamente com flashcarts, assim como tem funcionado com os Wiis desbloqueados. O que vira e mexe dá problemas é a função download and play, que é utilizada para compartilhar jogos com outras pessoas que não tenham os cartuchos.
O ScummVM funciona legal, mas dependendo do flashcart é preciso fazer um patch. Dá uma busca Google com o nome ScummVM e o nome do seu flashcart. Os jogos em si também precisam de algumas adaptaçõezinhas. O Underground Gamer tem um pacotão com todos os jogos da Lucas que rodam no DS já adaptados para o ScummVM. O tracker normalmente está aberto para registros, então você deve conseguir entrar fácil.
Mas falando em jogos, cadê o Guybrush? Notei que ele sumiu, será que ele está bem?
Vou aproveitar para iniciar a campanha "Guybrush, compre um DS!!", porque tenho certeza que ele vai amar o aparelhinho.
Hmm, ainda não estou
Hmm, ainda não estou convencido sobre comprar um portátil... mas o Wii é certeza, brevemente pegarei um. A propósito, Bennett, joguei o Wario Ware dia desses aí na casa do meu amigo, e, cara... acho que foi o jogo mais criativo que já joguei em toda a vida. O melhor de tudo são os micos em segurar o wiimote de maneira bizarra, como aquele da "tromba de elefante".
Wario Ware é muito bom,
Wario Ware é muito bom, pena que é curto demais. Se tivesse o dobro do tamanho seria o jogo do ano. Eu gosto muito da narração do cara que apresenta as formas, e a última fase com aquela dancinha à la Hans Donner é sensacional.
Mas sério, cara, pega um DS. Eu juro que você vai gostar. Estive jogando o Sonic Rush esses dias e é simplemente o melhor jogo do Sonic desde Sonic 2, mas há outras coisas ainda melhores na plataforma. Só a dobradinha Ouendan (1 e 2) e Elite Beat Agents já tornam o DS obrigatório, mas são tantos os jogos bacanas que eu não tenho tido vontade de jogar Wii ultimamente.
Acho que o que mais me
Acho que o que mais me chamou a atenção no DS até agora foi mesmo o ScummVM... :)
Vamos ver, eu tenho uma prima que mora nos EUA e deve vir ao Brasil e deve vir em dezembro, tava pensando em pedir pra ela trazer o Wii pra mim... de repente acabo pedindo os dois de uma vez.
Pede os dois sim, eu te
Pede os dois sim, eu te prometo (tenho certeza) que você vai gostar. Eu coloquei o ScummVM e joguei um pouco de Monkey Island 2, mas tem tanto jogo novo bacana que eu não segui adiante e deletei.
Eu apóio a campanha
Eu apóio a campanha Guybrush, compre um DS. Vou até gravar um comercial tipo aqueles do Criança Esperança.
Hum, acho que eu sou o último dos seres humanos que não tem MSN, Orkut e... Torrent. Acho que dessa vez não vou escapar, terei que instalar um para testar esse ScumVM.
Meu receio é que eu acabe apagando o jogo também. Claro que jogar no portátil é uma diversão à parte, mas como eu já joguei quase todos os adventures da Lucasarts, acaba ficando repetitivo jogar de novo (e me lembro da solução de todos os puzzles...).
Por ora, meus horários livres estão sendo preenchidos com Dawn of Sorrow (que eu sem querer apaguei o save e tive que recomeçar do zero), Hotel Dusk, Ultimate Spider-Man e Mario Kart.
Mas a melhor parte foi minha namorada, que estava enchendo meu saco porque eu gastei dinheiro com besteira, mas calou a boca assim que eu mostrei Nintendogs para ela.
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Falta de Esculhambação
Já jogou o Ouendan/Elite
Já jogou o Ouendan/Elite Beat Agents, Leão? Vou fazer um post detalhado e com vários links sobre esses jogos. Ouendan 2 é o jogo do ano para mim até agora (estou esperando Metroid Prime 3, Super Mario Galaxy, BioShock e Assassin's Creed para decidir definitivamente).
Aliás, acho que vou inaugurar o jogo*log com ele, e conto com sua participação e a do Guybrush para contribuições.
Meu próximo review será do
Meu próximo review será do BioShock, que é o próximo jogo da minha lista (sai semana que vêm, mas deve levar uns quinze dias pra chegar aqui em casa), mas prometo escrever um artigo sobre a XBLA (meu novo vício).
Peguei o Elite Beat Agents,
Peguei o Elite Beat Agents, muito mesmo por influência dos seus comentários. A princípio fiquei decepcionado - não com o jogo, mas comigo mesmo: aparentemente eu não tenho nenhuma noção de ritmo!
Depois de algumas tentativas, acho que peguei mais ou menos o jeito da coisa (mas não muito, volta e meia eu derrubo os Homens de Preto lá). Sem contar que o meu desempenho é muito melhor quando eu conheço bem a música que está tocando, o que só começa a acontecer lá pela terceira rodada (mais especificamente com Highway Star e (ui!) Y.M.C.A.).
Também por isso eu não me interessei muito pelo Ouedan, que, pelo que entendi, é o mesmo sistema, mas com uma história diferente e com músicas japonesas. Ao contrário de vocês (que até entenderam a letra de Kokoro Scan), eu não falo uma palavra de japonês, então não vou poder apreciar a história (que, aliás, é um dos pontos fortes de EBA). E jogar com músicas desconhecidas, bem... simplesmente não é a mesma coisa.
Em todo caso, realmente, Elite Beat Agents acaba ficando viciante depois de um tempo. E é diferente, caramba. É o que eu falei em um post anterior sobre a criatividade: o DS sai da mesmice dos outros videogames. Os consoles mais modernos, com seus joysticks de 32 botões, estão se fechando em si mesmos, o sujeito precisa se dedicar horas por dia para pegar o jeito de jogar com aquelas coisas. Não me espantaria se já tivesse por aí um MBA em Joystick de PS3 -- ô trem complicado.
Essa complicação afasta alguns jogadores, tornando as novas gerações em uma verdadeira maçonaria dos games: ou você tem a coordenação motora para apertar todos aqueles botões (e três direcionais! TRÊS!! O que é isso, meu Deus), ou tem que ficar jogando Freecell no PC mesmo.
O DS, por sua vez, está resgatando o videogame arte, o videogame moleque, em detrimento deste videogame de resultado que vem imperando nos últimos tempos. Para mim, o fator diversão conta muito mais que 299 zumbis agindo de forma independente (claro que uma coisa não elimina a outra, mas o que eu quero aqui é louvar a idéia da Nintendo de tentar traçar um caminho diferente do "direcional no dedo esquerdo, 48 botões no dedo direito"). Fazendo a comparação com o meio musical: se cinco músicos excepcionais se juntam para tocar, sei lá, soul music, eles provavelmente formarão uma banda excelente, com músicas muito boas e covers melhores ainda. No futuro, eles serão lembrados como uma grande banda. Mas aquele cara que cria um novo estilo musical, entra para a história como gênio, ainda que não seja um músico tão bom tecnicamente.
Aliás, acho até que posso escrever no jogo*log alguma coisa sobre o "videogame de várzea" x "videogame força".
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Falta de Esculhambação
Leão, eu concordo com o que
Leão, eu concordo com o que você falou, mas em parte. O Wii, por exemplo, realmente proporciona a experiência em games mais divertida dessa geração. Eu me diverti mais, por exemplo, jogando Wario Ware do que jogando que Gears of War. Contudo, Gears é uma experiência de jogo muito mais intensa, emocionante e desafiante. Mas no fator "pure fun", é claro que o Wario leva o prêmio. São nichos distintos - eu quero comprar o Wii pra mim, para aquelas horas que eu quiser jogar pelo puro prazer de jogar mesmo, mas tenho meu 360 para experimentar certos tipos de jogos com maior profundidade, maior complexidade - como o Bioshock, por exemplo (que não é menos "arte" que nenhum jogo de DS ou Wii, muito pelo contrário. Dê só uma olhado no artbook que postei no tópico do jogo, pra você ver). Eu sou um jogador hardcore, e sento necessidade constante de jogar jogos ultracomplexos e ultradifícies - o que não me impede também de adorar uma jogabilidade menos complicada mas mais voltada para a diversão (logo, meu vício na XBox Live Arcade).
Fazendo uma comparação com filmes, é como comparar "Curtindo a Vida Adoidado" com "Old Boy" - todos os dois estão entre os melhores filmes de todos os tempos, mas com propostas distintas. Um é o filme mais divertido já feito, o outro é mais tortuoso (no sentido que exige muito mais emocional e intelectualmente do espectador), mais complexo, mas ambos são filmaços.
Concordo que Nintendo tem muito mérito por estar se sobressaindo nesse quesito "pure fun", mas não acho justo você ignorar a excelência dos games mais hardcore. Taí o Shadow of the Colossus, o jogo mais artísitico de todos os tempos (IMHO), que não me deixa mentir.
Ah, quanto aos novos controles, do XBox e do PS3: eles só parecem complicados por fora, mas são ultranaturais e você pega o jeito de usá-los em questão de segundos. Pra ser sincero, eu demorei muito mais a me adaptar ao Wii do que ao PS2 ou 360, por exemplo.
Leão, pode pegar os dois
Leão, pode pegar os dois Ouendan. Os jogos são mais bacanas que o Elite Beat Agents até pelo fato da gente não conhecer as músicas (as letras do Kokoro Scan eu peguei em outro site, eu não entendo japonês). Por incrível que pareça, algumas das músicas são excelentes. Preciso criar vergonha e escrever aquele mega-post Ouendan/Elite Beat Agents.
Ah, e os jogos ficam mais legais depois que você termina eles. As dificuldades mais difíceis tornam os jogos mais divertidos. A dificuldade hard rock no Elite Beat Agents, em que você joga com as Elite Beat Divas, é bem mais bacana que as dificuldades inferiores.
Mas se prepara para o martírio que é passar de Jumping Jack Flash pela primeira vez.