O título é ridículo. Trata-se de uma ficção cientifica onde uma nave tem que explodir uma bomba para “reviver” o sol, a história parece simples, os personagens são simples, mas o diretor é foda. Segundo o IMDB, só estréia nos EUA em setembro (ocorreu o mesmo com o Children of Men, filme bretão que estreou antes no Brasil).
Assim como o Tarantino, o Danny Boyle é um dos diretores que não sabem fazer filmes ruins, no mínimo ficam interessantes. Até o Millions, um infantil, é superior aos demais (Guybruxe, vc gosta de Spy Kids???... aff).
Esse filme é sua primeira ficção, mas ficou excelente, lindíssima, climática, robótica e sephirotica, com temas introspectivos, mas com doses gigantes de diversão. É como se ele pegasse o Solarys, misturasse com o 2001 e metesse o clima de Aliens no meio. A trilha de seus filmes é outra unanimidade, ele gosta de música eletrônica e usa com sabedoria, não é como a Sofia Coppola (que meteu um Joy Division no Maria Antonieta).
Os efeitos estão acima da média, o objetivo do cineasta moderno é o fotorealismo sentimental. Alguns acham que um efeito bonito e fake superam um simples, realista e comovente, erro brutal.
Quem for fã de ficção cientifica não deve deixar de ver esse filme, mas tem que ser no cinema! Pois é uma obra semi-prima do gênero e merece ser visto no telão.
Nota 8,74
Bregometro 1 (não tem beijo na boca nem par romântico, isso já faz o filme menos brega que os demais)
Chuckometro 6 (é um filme lento, bastante parecido com o 28 Days, mas as cenas mais vigorosas são boas, tem uma de briga que não dá pra entender nada, mas seja lá o que tenha acontecido, doeu)
Punhometro 0 (no crew da nave só tem 2 mulheres [feias] que não mostram nem o ombro)
Pô, nem sabia que tinha entrado em cartaz aqui, valeu pelo toque. Parece ser bom.
O filme é bom, a história é meio goiaba, mas o filme tem aquele espírito dos filmes setentistas feitos pra se ver drogado, tem cenas que a tela está tão clara que tiveram que colocaram a legenda preta.
Ao contrário do Tarantino, eu acho o Boyle muito competente e nem um pouco picareta (apesar de ele ter um filme bem picareta, aquele The Beach). Millions eu achei fraco, mas Shallow Grave é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos e 28 Days Later é um puta filmaço de zumbi. Esse Sunshine eu quero muito ver.
Mais um voto a favor desse filme, que coisa bacana. É o irmão ficção científica de 28 Days Later...talvez seja até melhor. Achei parecidíssimo não com Armageddon, mas com O Segredo do Abismo. A história é meio tosca, é tudo extremamente forçado e há vários clichês, mas mesmo assim o resultado é quase espetacular. Envolvente, tenso, visualmente bonito. Bem melhor do que o já mencionado Children of Men, apesar de ser um filme totalmente diferente. Agora só falta a dupla Danny Boyle e Alex Garland fazer um filme de fantasia.
Nada a ver. Rose Byrne no elenco, punhômetro = 8.
Fetiche seu, ela é totalmente mocoronga.
Totalmente cuti-cuti. Sou fã desde The Goddess of 1967.
Regra número 1: Toda mulher fica bem em foto preto e branco.
Regra número 2: Toda mulher maquiada que tem menos de 30 anos fica bonita em foto colorida.
Quase Nada, você pode falar que ela é comum, mas feia ela não é nem a pau.
No cinema, todas que não são muito bonitas, são feias.
Ela é bem mais bonita que a sua querida Jessica Alba.
Ela não chega perto nem da putrica da unha encravada da Jessica Alba.
Finalmente pude conferir o filme (só estreou em Juiz de Fora nessa sexta). Faço coro com vocês: filmaço. O melhor filme de sci-fi que vejo em muito, muito tempo (e não, ainda não vi Children of Men). Danny Boyle é mesmo um cara talentoso, são raros os diretores que conseguem fazer filmes de gêneros tão distintos quanto comédia, terror, sci-fi e thriller e mandar bem em todos eles.
A única coisa que me incomodou no filme foi a edição não-linear, que eu achei desnecessária. No "21 Gramas" tem uma justificativa, no "Amnésia" tem uma justificativa, no "Pulp Fiction" também... mas nesse eu não consegui achar uma razão justificada, a não ser puramente estilismo. Era pra antecipar que ia dar merda? Não justifica. Acho que o filme funcionaria até um pouco melhor linearmente, mas ainda assim não deixa de ser ótimo.
E sou daqueles que também achou a Cassie muito gatinha.
Perdoeem pelo double-post.
Caras, vocês que viram o filme, deixem eu fazer uma pergunta MUITO BESTA pra vocês: o Sunshine que você viram tem a narrativa não-linear também? Pergunto isso, por que como eu havia dito, achei desnecessário isso, abrupto, e o mais importante, NÃO ACHEI REFERÊNCIA A ISSO EM NENHUM REVIEW QUE EU LI! Tô começando a achar que foi erro de projeção, que o carinha trocou os rolos de filme de ordem ou algo assim.
Cara, pelo que eu me lembro a narrativa do Sunshine é super linear. Acho que de fato foi erro de projeção no seu caso.
Hahahahahahahaah... Putz! Sacanagem!
HAHAHAHAHA, putz!
Olha só, no Sunshine que eu vi, pouco depois que o Trey faz merda e esquece de reprogramar os escudos da nave ao alterar a trajetória para a Icarus I, acontece um corte abrupto e aparece já a equipe a bordo da outra nave, depois que dá o problema no rompimento do airlock, tentando sair (quando o psicólogo maluco fica pra trás pra poder acionar a trava manualmente pra galera poder se salvar). Ai segue normal, eles voltam para a Icarus II, rola aquele papo de que vão ter que matar um deles para o oxigênio sobrar pra todo mundo (não tinha entendido nada, pois ainda não tinha mostrado a reserva de oxigênio pegando fogo), aparece o Pribacker, e *tum*, outro corte abrupto. Volta pra cena que o Trey tinha feito merda, quando saem o Cap. Kaneda e o Cappa para tentar arrumar o escudo da nave. O Kaneda fica pra trás, morre, a reserva pega fogo, outro corte abrupto, e volta a cena do Pribacker e resto do filme.
Eu achei muito confusa e desnecessária essa edição, e fui procurar em algum review pra ver se alguem falava alguma coisa, mas NINGUEM tinha mencionado isso, hehehe. Foi ai que caiu a ficha e eu desconfiei que o cara da sala de projeção devia ter dormindo no ponto e feito cagada.
Vou ter que baixar o filme pra ver de novo agora.
Eu já vi um filme com rolos trocados. Foi Encontro com Vênus, ótimo filme do István Szabó onde Glenn Close é uma prima donna que briga e depois se apaixona pelo maestro da orquestra.
Os dois vivem brigando nos ensaios, e na projeção que eu vi, de uma hora pra outra, sem qualquer preliminar, o cara chega com ela e pergunta "você me ama?". E ela: "sim".
Eu achei que fosse maluquice do filme mesmo (sei lá, desses diretores europeus a gente espera tudo) e continuei assistindo, até que, na troca de rolo seguinte, os dois voltam a brigar, sem qualquer sinal de romance.
Saí da sala na hora, fui reclamar e consegui que me devolvessem o dinheiro do ingresso.
Meu blog
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XIIIIIIIIIIIIIII Ta errado mesmo! Logo depois da besteira que o japa faz, a equipe escolhe quem vai lá fora arrumar, a ordem que vi no cinema foi essa.
Então, baixei o telesync com qualidade sofrível do filme e vi de novo, no cinema rolou erro de projeção mesmo. O foda é que hoje em dia é tão comum filme com edição não-linear que eu nem estranhei (muito).