[MOSTRA/SP] The Fountain
Então, é o seguinte: quem estiver com as expectativas lá em cima, talvez seja o momento de colocá-las láaaaa embaixo. Não achei "O PIOR FILME DO MUNDO!!!", como ouvi alguém dizendo na saída. Muito longe disso. Mas...
Bom trabalho do Hugh Jackman e da Rachel Weisz, MUITA pretensão do Aronofsky, algumas belíssimas imagens, e no final das contas, um filme...legal. Há um fiapo de história, que se repete em três planos temporais, muita choradeira, e uma tentativa não muito bem sucedida de virtuosismo narrativo e visual nos últimos 20 minutos (que mesmo assim é interessante).
Aronofsky precisa abaixar um pouco a bola, porque ele não é tão bom quanto acredita ser. Há que se admitir, todavia, que é admirável como o resultado até que mantém alguma dignidade, porque algumas das situações retratadas são ridículas em conceito. Dá para entender o motivo do Aronofsky ter demorado para conseguir fazer The Fountain, porque se eu tivesse lido esse filme no papel teria medo de investir nele (se bem que, ao que parece foi tudo culpa do Brad Pitt, a demora).
Sinto que eu precisaria ver de novo para avaliar com cuidado, mas o problema é que eu não estou com a menor vontade. Passa bem rápido, entretanto, e é um filme agradável.
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Depois do PI eu to preparado
Depois do PI eu to preparado pra qq coisa.
Pi é melhor que The
Pi é melhor que The Fountain.
Então fudeu!
Então fudeu!
quando assisti requiem pela
quando assisti requiem pela primeira vez sofri um impacto. passado um tempo, exibi para meus alunos e ja nao foi a mesma coisa. ficou aquela sensacao de apelo a imagem e o bennet infelizmente confirmou isso. de toda forma, essa caida do cavalo talves faca bem para ele. por sinal ele nao tava cotado para adaptar uma historia em quadrinhos cult...
Watchmen...acho o Aronofsky
Watchmen...acho o Aronofsky sintético demais para dirigir uma coisa prolixa como Watchmen. Não sei a quantas anda esse projeto, ainda está de pé? Eu preferia que o filme fosse uma minissérie e tivesse ficado com o Terry Gilliam ou mesmo com o Paul Greengrass.
Tive uma impressão
Tive uma impressão assistindo esse Fonte da Vida e saindo do cinema uma amiga disse exatamente o mesmo: Esse filme talvez seria bem melhor dirigido pelo del Toro.
Será?
Ele é parecido com
Ele é parecido com Labirinto do Fauno, se você for ver pelo lado de que há uma mistura de fantasia e realidade em termos mais ou menos semelhantes. É claro que os filmes são diferentes, mas por esse ângulo...
De qualquer modo, prefiro a narrativa tradicional do del Toro em Fauno do que as pirotecnias do Aronofsky em The Fountain. Que eu vou acabar vendo de novo, creio eu. Tenho que admitir que não é um filme muito fácil, mas o que é complicado é decidir se é picaretagem ou não.
Ah, é verdade, Zach Snyder.
Ah, é verdade, Zach Snyder. Segundo o Gilliam, se o roteiro que eles estiverem usando for o último que ele leu, é bom, longo pra caramba, e extremamente caro. Mas provavelmente não é o mesmo.
The Fountain deve ter ficado tempo demais em pós porque é editado de forma relativamente intrincada, e o Aronofsky deve ser perfeccionista. Não sei se houve interferência do estúdio, duvido um pouco que um estúdio aprovasse sem reservas um filme como este. Acho que eles desde o início bancaram o filme com base nos nomes do diretor e do elenco, sem se preocupar demais com o resultado (até porque, se o filme reflete o roteiro, como eu disse, eu teria ficado com o pé atrás de financiar).
Eu botava muita fé nesse
Eu botava muita fé nesse filme mas, infelizmente, a única coisa que jorrou dessa fonte foi merda. O Aron não parece ser um diretor revoltado o suficiente pra fazer esses filmes, o cara já namora a Raquel Uais, não precisa ser tão poser, o filme exala uma megalomania muito grande, aquele careca dentro do circulo, na verdade, é uma merdáfora do próprio diretor. A mistureba budista, cristã e maia ficou um fiasco. Aquelas explicações da estrela que explode e vira o feto de Jagha foi trágico. Filme fraquíssimo, com interpretações tacanhas (e estranhas), não dá pra saber o sentimento dos personagens, tinham que colocar uma legenda de baixo das expressões do Hugh jackmam, do tipo "agora ele está fazendo cara de medo" "agora é cara de sofrimento", eta ator ruim do capeta.
Mas o pior do filme foi tentar imitar o 2001, isso eu não perdoo, aquele final do ovo chegando em venus ficou constrangedor, eu fiquei envergonhado. Talves, daqui a 20 anos, esse filme ganhe status de clássico, mas hj, o único status que ele merece é o de bosta fecal.
nota: 2,52 (um dos piores do ano, mesmo assim achei melhor que PI [pelo menos não é amador e tem uns negocios de computador pra distrair])
bregometro: 9 (na hora que flores de plástico brotam do estomago do cara, eu tive vontade de rachar o bico, mas me dei um beliscão e fiquei quieto. Essa cena inteira é uma tragédia, ele bebendo leitinho da arvore foi a coisa mais gay que ja vi na vida)
chucometro: 3 (após a punheta, jorra seiva da árvore da vida da pica de chuck norris. A parte espanhola do filme é melhorzinha, aquela parte que se passa no presente é odiosamente boba e chata)
Punhometro: 1 (a raquel ta muito vestida, na cena do banho não da pra ver nada, o filme cabeça bom pelo menos tem mulher pelada, esse nem isso tem)
Nah, o Hugh Jackman não
Nah, o Hugh Jackman não está ruim, e o filme não tem nada a ver com 2001, nem em conceito. É mais ou menos o que o Paulo Coelho faria se quisesse dirigir um filme "experimental" e tivesse algum talento cinematográfico. Claro que dá um passo bem maior do que a perna e é de fato bem brega, mas passa rápido, e pelo menos para mim foi divertido.
Achei a parte espanhola de longe a pior coisa do filme, com diálogos toscos do tipo "Go find the tree of life for me, conquistador!" (o livro que a Rachel Weisz estava escrevendo tinha tudo para ser uma enorme bomba). A parte Televisa do presente eu gostei, e a do "futuro" me pareceu um milagre não provocar risos histéricos na audiência, que permaneceu em silêncio, o que significa que há algo interessante ali que oculta um pouco o ridículo extremo da situação.
Teve muita coisa pior esse ano, Quase Nada.
hahaha To percebendo que vc
hahaha To percebendo que vc gostou, mas ta com vergonha de falar...
Dos filmes ditos como "sérios", esse é um dos piores do ano, nivel framboesa de ouro, filme pra ser sacaneado, pra virar paródia em Scary Movie 5.
E tem muita coisa do 2001, muita mesmo, toda a proposta de viagem ao Eu interior, o macaco, a tecnologia, o ser humano consumindo a si próprio, o universo como climax da transmaterialidade divina, são todos subtópicos do 2001, sem falar que aqueles efeitinhos com o cara voando no espaço é igualzinho ao final do 2001, fala sério mizukami, só faltou aparecer um feto dentro da bolha do Hugh Jackman. Aff. E ele não é um bom ator, a única cena que ele lembra ser um ator de verdade é na hora do choro, mas mesmo assim acho que pisaram no pé dele.
Eu meio que gostei do filme,
Eu meio que gostei do filme, sim. Achei legalzinho, já admiti. Ruim não é. Mas continuo não achando que tem 2001 ali no meio, são dois filmes totalmente diferentes. The Fountain dá tiro para tantas direções que dá para você traçar mil paralelos com N outros filmes, mas não acho que seja o caso de comparar com 2001. George das Selvas também tem macaco, tecnologia, ser humano consumindo a si próprio, e não tem nada a ver com 2001.
Mas ai é que tá,
Mas ai é que tá, "George, O Rei das Selvas" tbm imita 2001, afinal, todo filme feito após os anos 70 imita 2001, uns menos, outros mais.
A Fonte é tão ruim que, no fim da sessão, os flanelinhas estavam todos na porta rindo da cara dos que saiam, eu me senti envergonhado, quase escondi o rosto sai correndo.
Vi hoje, achei um filme
Vi hoje, achei um filme legal. O roteiro propriamente é bem picareta, mas o filme tem umas sacadas visuais muito bacanas e a trilha sonora é mesmo excelente, como o Benett havia dito antes.
Agora, foi só eu que soltei uma gargalhada alta, na hora que o Hugh Jackman sobe na árvore e dá um mortal invertido parando na posição de buda dentro da bolha, ou vocês também?
Guybrush Threepwood
[quote=Guybrush Threepwood]Agora, foi só eu que soltei uma gargalhada alta, na hora que o Hugh Jackman sobe na árvore e dá um mortal invertido parando na posição de buda dentro da bolha, ou vocês também? [/quote]
Eu tive vontade. Também tive na hora em que aparece o Hugh na posição de lótus no topo da árvore, logo no começo.
Essa cena tb é ridícula. A
Essa cena tb é ridícula. A única coisa do segmento da bolha que gostei foi ele fazendo tai chi chuan com as estrelas ao fundo, aparecendo apenas o vulto.
Quase Nada, acho que essa
Quase Nada, acho que essa crítica demanda uma resposta direta ao Pablo.
Eu acho que eu perdi alguma
Eu acho que eu perdi alguma coisa, como assim três personagens? O Hugh Jackman e a Rachel Weisz não interpretam os mesmos personagens em todas as eras?
Foi o que eu entendi,
Foi o que eu entendi, também. Não há três planos temporais fáticos, apenas um, o do presente.
Guybrush Threepwood
[quote=Guybrush Threepwood]Eu acho que eu perdi alguma coisa, como assim três personagens? O Hugh Jackman e a Rachel Weisz não interpretam os mesmos personagens em todas as eras? [/quote]
Eu acho que, sem entrar no misticismo, a grande jogada desse roteiro é que as 3 histórias não tem como existir no plano físico, sua cabeça vai rachar se vc tentar, pois elas tem pontos em comum, mas não podem coexistir, a ligação entre elas é puramente cosmética.
O Vilaça é uma toupeira,
O Vilaça é uma toupeira, mesmo. Eu não esqueço do dia que ele deu um piti na trollnet por que tavam zoando dele (acho que foi na trollnet, mesmo. Ou foi num daqueles outros news?)
Esse cara é um enigma.
Esse cara é um enigma. Escreve mal, fala besteira, não entende porcaria nenhuma, mas é cheio de fãs. E não tem senso do rídiculo, vide aquele banner da Online Film Critics Society que ele tem orgulho de ostentar. Hahaha.
[quote=Quase Nada]as 3 histórias não tem como existir no plano físico, [/quote]
Não têm mesmo, já que só a do presente existe. A do passado é o livro incompleto da mulher do Hugh Jackman, e a do futuro é o último capítulo do livro, escrito pelo Hugh Jackman, simbolizando um momento de catarse em que ele aceita a morte da esposa.
Bennett escreveu:Quase Nada,
[quote=Bennett]Quase Nada, acho que essa crítica demanda uma resposta direta ao Pablo. [/quote]
New York Times:
"Idéias banais e confusas"
Washington Post:
"Um magnífico desastre"
Los Angeles Times:
"Uma trama boba e pobre coberta de pilhas de imagens místicas de toda sorte"
San Francisco Chronicle:
"Nunca chega a uma conclusão"
Variety:
"Tedioso e repetitivo"
Eu não estou nem no extremo
Eu não estou nem no extremo do Villaça, nem no dessas críticas. É um filme legalzinho, que tenta dar um passo maior do que a perna.
Bennett escreveu:Esse cara
[quote=Bennett]Esse cara é um enigma. Escreve mal, fala besteira, não entende porcaria nenhuma, mas é cheio de fãs. E não tem senso do rídiculo, vide aquele banner da Online Film Critics Society que ele tem orgulho de ostentar. Hahaha. [/quote]
Mas aquela carta de amor envolvendo nomes de filmes ficou fofa. Vc ainda tem o link?
Putz, perdi. Ele
Putz, perdi. Ele provavelmente deve ter tirado da rede, aquilo lá era horrível. Tinha até um midi de fundo.
Bennett escreveu:Esse cara
[quote=Bennett]
Esse cara é um enigma. Escreve mal, fala besteira, não entende porcaria nenhuma, mas é cheio de fãs. E não tem senso do rídiculo, vide aquele banner da Online Film Critics Society que ele tem orgulho de ostentar. Hahaha.
[quote=Quase Nada]as 3 histórias não tem como existir no plano físico, [/quote]
Não têm mesmo, já que só a do presente existe. A do passado é o livro incompleto da mulher do Hugh Jackman, e a do futuro é o último capítulo do livro, escrito pelo Hugh Jackman, simbolizando um momento de catarse em que ele aceita a morte da esposa.
[/quote]
O problema é que a história do presente tem alguns elementos estranhos, eles veem shibalba no telhado e tem aquela arvore estupida que cura o cancer do macaco. Só isso já dá suporte pra viajar nas teorias.
Viajar nas teorias é
Viajar nas teorias é fácil, o problema é sustentá-las quando o próprio filme insere o esquema do livro e do capítulo final. Qualquer elemento estranho que se encontre no presente pode ser considerado retrabalhado no plano do passado e no plano do futuro, por intermédio de dois autores no plano do presente (Jackman e Weisz). Acho que não faz sentido viajar nesse filme.
Bennett escreveu:Qualquer
[quote=Bennett]Qualquer elemento estranho que se encontre no presente pode ser considerado retrabalhado no plano do passado e no plano do futuro, por intermédio de dois autores no plano do presente
[/quote]
Tenho que confessar que esse pensamento ficou bonito.
Você não viu a carta de
Você não viu a carta de amor? Não acredito...um pecado, isso.
Eu suponho que a destinatária seja a mãe do Bebê Maluquinho (que de fato, convenhamos, tem uma carinha meio demente), na época em que estava sendo cortejada por essa potência da crítica cinematográfica profissionalesca, Pablo Villaça.
Em um site Geocities (ou Angelfire), Villaça compôs, sobre o canvas virtual de um lindo pano de fundo (não me lembro se havia estrelas, mas vamos fingir que havia, para fazer jus ao lirismo da situação), uma belíssima carta de amor. Não me lembro do teor, visto que é do tipo de coisa que fala mais para a alma do que para a cabeça. Do tipo de coisa que é sentida por dentro, mas na verdade é incomunicável e intraduzível, que transcende o palavreado vulgar e as sensações mais triviais das cartas de amor dos reles mortais.
Apenas posso fornecer uma pálida, frágil, débil idéia do conteúdo da carta. Villaça, com a maestria habitual, escolheu vários títulos de filmes, e expressou seu amor pela mulher adorada por meio desses títulos, concatenados em sintonia passional, em harmonia espiritual, com a total falta de vergonha na cara que apenas os verdadeiramente apaixonados têm. Algo como:
[quote]Querida fulana, estou Louco de Amor por você, que me deixou em um Feitiço do Tempo, pensando no Silêncio dos Inocentes que clamam pelo seu Feitiço de Áquila, pelo seu Feitiço da Lua. Minha Amada Imortal, minha Princesa Prometida, venha comigo em uma Odisséia no Espaço, mas sem esquecer do seu Passaporte para o Amor. Eu poderia dizer que Nunca Te Vi, Sempre Te Amei, mas a verdade é que sempre admirei seus Olhos de Laura Mars, e descrevi sua beleza dia após dia no meu Diário de uma Paixão. Você é minha Terapia do Amor, meu Doce Novembro que se prolonga pelo ano inteiro, Uma Linda Mulher que fisgou meu coração Em Algum Lugar do Passado. Você sabe que Eu Te Amo, minha Garota de Rosa Shocking, e que não há Gatinhas e Gatões que superem nosso Amor Maior que a Vida.
Um beijo do seu Pablo Villaça[/quote]
No fundo tinha um midi, e umas animaçõezinhas super lindas. Pena que a página provavelmente não existe mais.
Deu uma pane no sistema,
Deu uma pane no sistema, não sei por que motivo os posts do Plague ficaram fora de ordem. Admin?
Eu acho que eu tenho essa
Eu acho que eu tenho essa carta gravada no favoritos no meu PC lá de casa, quando eu voltar na sexta eu tento achar pra posta-la.
Ah, tomara! Essa carta é um
Ah, tomara! Essa carta é um clássico da Internet, não pode ser esquecida.
Olha, minha paródia não é
Olha, minha paródia não é nem metade tão engraçada (e trágica) quanto o original.
Então, fui ver de novo só
Então, fui ver de novo só para avaliar com mais frieza, e cheguei à conclusão de que minha primeira avaliação está correta. Não é um filme para se ver mais de uma vez, mas é longe de ser tão ruim quanto a crítica tem deixado entender. Mal escrito pra caramba, mas visualmente bacana e um filme agradável no final das contas.
A música, em compensação, é de fato espetacular. Se o Clint Mansell não ganhar um Oscar pela trilha, vai ser uma das maiores roubalheiras da história da premiação.
Bennett escreveu:Olha, minha
[quote=Bennett]Olha, minha paródia não é nem metade tão engraçada (e trágica) quanto o original. [/quote]
O pior que é verdade. A sua ficou ótima mas a do Pablo é de chorar de rir.
Alguem se lembra qual musica
Alguem se lembra qual musica tocava? Era um midi de filme.
Eu não lembro qual música
Eu não lembro qual música era, mas o efeito era atordoante.