Planeta dos Macacos - O Confronto

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Continuação direta do prequel/reboot de 2011, este aqui vai mostrar o macacão falante Caesar e sua trupe, ainda escondidos na floresta e em paz.

O confronto do título será com um grupo de sobreviventes aquele vírus do finalzinho do primeiro filme, que parece ter dizimado a raça humana - e os que sobraram agora querem reestabelecer seu lugar na civilização.

Altos elogios da imprensa lá fora, mas não sei se em comparação com o apenas bom filme anterior ou por conta da temporada de verão estar bem fraca.

Estréia aqui em 24 de julho.

Foto de quase nada

Nem fudendo que vou pagar pra ver esse filme, até parece que vou financiar os terroristas, garanto que no fim os macacos ganham e a culpa é da humanidade. No trailer mostram uma macaca dando leite de macaco pra um macaquinho, tão querendo me sensibilizar? To nem ai, garanto que eles fazem que nem os terroristas em Gaza e botam mulheres e crianças perto dos prédios do Hamas.

M-e-t-e   b-o-m-b-a   n-o-s   m-a-c-a-c-o.
 

Foto de Dré

[quote=quase nada]M-e-t-e   b-o-m-b-a   n-o-s   m-a-c-a-c-o.[/quote]

Tão falando que o filme faz uma analogia inversa: que nós seríamos os macacos. E aí?

Foto de quase nada

Então torcerei pelos macacos.

#somostodosmacacos

Foto de Dré

[quote=quase nada]

Então torcerei pelos macacos.

#somostodosmacacos

[/quote]

Até o agraciotti?

Foto de quase nada

Agraciotti é macaco go bem, macaco que sente.

Macaco que curte música moderna, um roquezinho frutado, um MPB com uma pegada mais eletrônica, mas desde que tenha um significado que toque no seu eu interior

 

mas tb é macaco deprê, que curte músicas mais introspectivas, que aflore seu lado artistico e se comunique com sua emoção.

 

Macaco que ri


 

mas que tb chora escondidinho na calada da noite, pois, afinal de contas, qual o sentido de tudo isso?

 

Um macaco que sabe curtir as coisas da vida

 

Que desde criança gosta de viajar


 

e interagir com novas pessoas e culturas

 

Macaco leitor, que curte as obras do comunismo brasileiro tais como Jorge Amado e Adriano Sussuarana

mas sem abdicar das modernidades da internet, um macaco conectado, #banana, que gasta 200 pilas nas promoções de verão do steam

mas que se amarra mesmo é nesses joguinhos indies pra zé ruela baitola saudosista

Foto de agraciotti

acertou tudo

Foto de agraciotti

Sobre o filme, vi ontem e olha.....sei nao, mas to achando q, sem perceber, entramos em uma de carência por bons filmes blockbusters e agora, quando aparece um com um poquuinho a mais do q o simples entretenimento ligeiro, todo mundo fica hypando como se realmente fosse uma grande coisa. Primeiro foi o Capitão Americca 2, q sim, tem lá sua dose de ousadia dentro daquele universo, mas no fim continuava um filme idiota como todos os outros. E agora esse Planeta dos Macacos 2....que se tirar o espetáculo q é para os olhos, sobra apenas um filminho de ação com as meeeeesssmas ideias de sempre, desde lá nos anos 80. 

Toda a coisa do contato dos humanos x bichos....o bonzinho e o revoltado de cada lado....a dificuldadeb de lidar com as diferenças....o conflito iminente.....a traição da mesma espécie...bla bla blabla bla bla ....QUANTAS VEZES ja vimos isso, tudo igual, nos ultimos anos? A vantagem aqui, de novo, é o trabalho impressionante de CG e motion capture, sem precedentes (Uma vez a cada 5 anos hollywood acerta num CG convincente). E o Matt Reeves tem um ou outro momento inspirado (o plano-sequência q o Koba toma um tanque é o mais badass do ano). Mas não sobra muita coisa além disso. O drama, romance, ação, suspense...tudo é previsivel e beeem clichezinho. Rolou um tédio lá no terço final.

Mas oq mais fiquei na cabeça foi a frustração de ver q a história NAO LEVA A LUGAR NENHUM. O filme termina e tá tudo DO MESMO JEITO DO FINAL DO PRIMEIRO FILME. Ou seja, nada de relevante aconteceu aqui para a série. Faltou senso de escala, de catástrofe...afinal, a série nao é sobre isso, poha?  

O nome do filme é "Planeta" mas bem q podia ser "Vila dos Macacos". Em nenhum momento temos uma ideia de escala global. Tudo se concentra no grupo dos macacos na selva e no grupo de humanos na cidade. E ficam nessa, um invade la, outro invade cá. Parece um joguinho capture the flag. Cada a catástrofe global cacete??? 

Sem contar q o filme começa com um grupo de sobreviventes q se dizem imunes ao virus e não volta mais no assunto! PE-PE-PERAI! Imune como assim?? Essa informação é de extrema importância! Como nao estao estudando isso?? Essa base de refugiados deveria ser um centro científico de pesquisas sobre essa imunidade e não uma boate com gente esperando energia elétrica pra começar a balada. 

Essa nova série nao é uma prequel do filme original de 68? O original com o James Franco foi excelente nisso.... Mas e esse? Como os acontecimentos desse filme vao nos levar ao Charles Herston na praia gritando "Doddamn you! filas da puta!!!" ?? 

Já vi q o q eles querem é ficar recheando de historinhas pra fazer 20 filmes antes de chegarmos lá. E haja Dawn, Rise, Sunset, Return, Death, Lives, Reborn,.....nos titulos.

nota: 4

 

 

Foto de Dré

Como comentei lá em cima, eu não tinha entendido se este Planeta dos Macacos está sendo tão elogiado tomando como base o bom filme anterior ou por conta desta temporada de verão americana estar fraquinha de lançamentos significativos. Mas como uma questão não anula a outra, vamos pelos dois caminhos.

Em termos técnicos, o filme deu um salto de qualidade absurdo. Nada mais de cenas de batalha debaixo de neblina pra disfarçar defeitos: a direção de arte e construção de um mundo devastado tem cara de blockbuster, tudo muito bem desenhado e grandioso, ainda que discreto e extremamente funcional pra história. Até porque isso não roubaria a atenção do trunfo visual que são os macacos. Esqueça o Gollum: o macaco César e sua trupe são o novo ápice da captura de movimentos em filmes. Todos os elogios a Andy Serkis e equipe são merecidíssimos, que tornaram basicamente impossível acreditar que os animais vistos na tela são gerados por computador.

Já a história é um pouco menos profunda do que se espera.

Após o vírus criado no filme anterior ( baseado nos macacos, na tentativa de curar a leucemia ) eliminar a maior parte da população, dez anos depois os humanos sobrevivem em pequenas comunidades de seres imunes. Já os macacos, liderados por César, continuam isolados, mas avançam com sua própria civilização, se comunicando e criando uma sociedade onde um dos parâmetros é “macaco não mata macaco”. Afastados e com receio um do outro, os dois grupos se encontram quando os humanos precisam entrar na região dos macacos para ativar uma usina que pode fornecer energia para uma comunidade próxima – mas a proximidade dos humanos com os macacos, visto como uma chance de paz por César, pode ser a chance de um dos grupos eliminar o outro.

A franquia está cuidadosamente construindo a trama que pode mesmo ser concluída lá no filme original de 1968. Da personalidade de César aos acontecimentos com a sociedade e o planeta, tudo dá claros indícios de que o futuro da humanidade é ser extinta. Talvez por isso mesmo, o filme se mantém na mesma média do anterior, prendendo a atenção até a última cena, mas ainda devendo uma sequência que fique gravada na mente do espectador. Em paralelo, é louvável perceber como efeitos minimalistas, mas extremamente realistas, podem ser tão ou muito mais convincentes que impecáveis robôs e explosões de um Transformers da vida.

E em época de conflitos no Oriente Médio, o filme absorve uma conveniente metáfora social, mas não vai muito além antes de entrar de cabeça, mais pro final, numa feroz batalha entre macacos e humanos – que já deixa a porta escancarada pra inevitável guerra no próximo filme da série. Que, se continuar nesse nível, pode trazer a este Planeta dos Macacos o título de melhor um reboot que o cinema já viu.

Algo que, no final das contas, nem significa muito.

Foto de quase nada

Dré, to muito puto contigo, tu liga lá em casa e diz: "qn, vai assistir o Planeta dos Macacos pq dessa vez os maca são todos gente boa, é tudo macaco pai de família, trabalhador, uns com contrato temporário e outros até com carteira assinada, macaco celetista".

Então fui ver na maior boa vontade, feliz da vida, torcendo pro Team Macaca, mas logo aos primeiros minutos tomo um choque: as porras dos macacos eram todos extrativistas, vivendo em ocas e subsistindo a base de bolsa banana e manisoba (mandioca, em tupi guarani).

A vagabundagem não parava por ai, a vila deles tinha cara de mini acampamentos do MST, com direito a professora macaca ensinando aos incautos macaquinhos a ignorância do comunismo e outras mentiras deslavadas tipo "a ditadura brasileira existiu" ou "che guevara amava gays e negros".

Então passei a torcer pelo Team Humanos, ledo engano, fomos retratados como mamulengos vivendo da mendicância numa espécie de Zion cearense. Praticamente uma comunidade hippie, tanto que fiquei com vontade de voltar a torcer pelos macacos. A vantagem é que, mesmo se passando em San Francisco, o lobby gay não colocou nenhum personagem "alegre" em nenhuma das facções (apesar de desconfiar que o Caesar seja bi).

Bons tempos que o bem vencia o mal, agora é um bololô desgraçado, é macaco traindo macaco, humano pedindo asilo na macacolandia e o escambau, do jeito que o mundo anda, na continuação vai rolar beijo de lingua na boca da macaca e, daqui uns 6 anos, na continuação da continuação teremos o primeiro beijo gay humano-macaco da história.

Típico filme dessa nova safra onde valores morais estão invertidos e vagabundos como o Assange são considerados heróis da liberdade de expressão (pelos mesmos trouxas que acham que a terrorista codinome "Sininho" era presa política).

Dá metade pro fim desencanei do filme e comecei a imaginar uma sociedade ideal aonde todos perdessem e uma nova facção surgisse: os desmacaquificados ou amacaquistas, mas lembrei que essa comunidade já existe, são os Autobots, que lutam com todas suas forças pra destruir os militantes das forças das trevas (decepticons, persas e socialistas).

Do jeito que a coisa anda esquisita, no próximo Star Wars vão inventar o lado "cinza" da força, aonde não existe o bem nem o mal, apenas os oprimidos e os tico-tico no fubá.

Nota: 2,5

(o primeiro é melhor em praticamente tudo).

Foto de quase nada

[quote=agraciotti]

Essa nova série nao é uma prequel do filme original de 68? O original com o James Franco foi excelente nisso.... Mas e esse? Como os acontecimentos desse filme vao nos levar ao Charles Herston na praia gritando "Doddamn you! filas da puta!!!" ?? 

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Simples, ao invés de encontrar a mão da Estatua da Liberdade, encontram uma comunidade ET e descobrem que não estão na Terra, mas em Marte. The end.

Foto de quase nada

[quote=Dré]

Esqueça o Gollum: o macaco César e sua trupe são o novo ápice da captura de movimentos em filmes. Todos os elogios a Andy Serkis e equipe são merecidíssimos, que tornaram basicamente impossível acreditar que os animais vistos na tela são gerados por computador.

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O Gollum do hobbit ficou melhor pois tem mil expressões faciais, naquela ceninha de 15 minutos o bicho vai do riso ao ódio passando pelo choro até a caganeira, já os macacos tem um pouco cara de tacho, aquele marrozão bochechudo é muito bem feito, mas é meio autista e quase não faz nada, acho até que em alguma cenas usam animatronic, já o caesar é humanizado demais e deixa aquele gostinho de "esse bicho ta mais pra homem das cavernas do que pra chimpanzé".   

Foto de Dré

Eu ainda não entendi se você é #teammacaco, #teamhumano ou #teamagraciotti.