Transformers 4 - A Era dos Irados

Rolou dobradinha de Michael Bay nos trailers antes do Homaranha 2 ontem: logo depois do Transformers ( trailer que não tinha visto ainda, com destaque para os novos robôs-dinossauro ), começa outro com o exato mesmo visual e efeitos sonoros... e de repentemente me aparece a Megan Fox!

Como assim, é um preview estendido dos Transformers? A Fox voltou pra série dos robôs?

Daí... me aparece uma tartaruga com máscara azul salvando ela.

Pois é, vem aí As Tartarugas Ninja produzido por Michael Bay! #medo

[quote=quase nada] Acho que tu sonhou, a Megan Fox é antisemita e foi demitida pelo próprio Judas.[/quote]

Sonhei nada, ela vai ser a amiga repórter das Tartarugas, a April O'Neal, com direito a jaquetinha amarela do desenho animado.

[quote=Dré]

[quote=quase nada] Acho que tu sonhou, a Megan Fox é antisemita e foi demitida pelo próprio Judas.[/quote]

Sonhei nada, ela vai ser a amiga repórter das Tartarugas, a April O'Neal, com direito a jaquetinha amarela do desenho animado.

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a cara de pqpquequeeutofazendoaqui do cara é a melhor

Tartarugas ninjas que no lugar de laminas terão bazucas e granadas pra ixXxprudi tudo, e piadinhas dignas de ScaryMovie das tartarugas mijando, peidando, destruidor balançando os bagos de aço.Vai sair algo mais ou menos assim. vimeo.com/86751377 

Com a estreia nos EUA neste fim de semana ( no BR é só dia 17/07, provavelmente por conta da Copa ), me lembrei de algo muito importante: quem continua #teammegan e quem ainda é #teamrosie ?

Apesar que nenhuma das duas estará no filme... agora são Nicola Petz ( a loira novinha ) e Sophia Myles ( a loira quase MILF ).

Atenção que estão rolando pré-estréias em algumas cidades à partir de hoje.

Agora que eu vi: o filme tem 2h30??? O Michael Bay não tinha dito que este novo seria o mais curto da franquia?

Tenho a impressão que Michael Bay está entrando numa crise de meia idade ou resolveu revisar sua filmografia, só pra ver que não dá pra ficar fazendo o mesmo filme pra sempre. Mas como ele não parece ter muito talento pra fazer algo diferente, tenta arriscar aos poucos pra ver o que acontece.

Tanto que as mudanças nesse recomeço da franquia dos robôs que viram carros ( e armas, dinossauros, helicópteros e tudo mais que puder virar brinquedo ) são basicamente estéticas. O que não é algo totalmente ruim, em se tratando do Bay – ele é um diretor que prima pela experiência audiovisual, isso não há como negar. Não sabe contar uma história, nem dirigir atores e parece ter desaprendido a montar um filme, mas capricha nos efeitos sonoros e visuais. Transformers 4 é tiro, bomba e explosão pra funk ostentação nenhum botar defeito.

Em algum momento entre tantas explosões, entendi que uma agência secreta dos EUA está caçando os Transformers ( sejam Autobots, os bonzinhos, ou os Decepticons, vilões ) em parceria com uma empresa de tecnologia, usando as peças alienígenas para criar seus próprios robôs, bem mais avançados – eles não apenas se transformam, mas conseguem alterar toda sua estrutura atômica. E, pra não virarem desmanche, os Transformers estão escondidos ou desativados – incluindo o líder Optimus Prime, que, reativado por um inventor do Texas, resolve procurar os Autobots que sobraram pra botar ordem no galinheiro. No caminho, vai enfrentar um robô caçador de recompensas e sua nave gigantesca e, claro, as novas crias da empresa de tecnologia – que tiveram como base a carcaça do vilão-mór Megatron. Já viu no que vai dar.

Mas a história realmente não importa. A saga continua sendo um primor em tecnologia de blockbusters e justifica cada centavinho gasto em sua caríssima produção. Os Transformers estão ainda mais detalhados e com uma movimentação bem mais rica, tanto que o diretor não precisa mais daquela câmera super veloz pra disfarçar eventuais erros. O som continua impecável, desde o clássico efeito de transformação dos robôs até as explosões fazendo um excelente acompanhamento ao visual. A fotografia é linda e o 3D, tanto na profundidade como nos efeitos ( vide as cinzas que voam em todas as explosões ), está excelente. Ou seja, não dá mesmo pra contestar que a série não tem avançado nestes quesitos.

A única ressalva na parte técnica é o significativo retrocesso na montagem: péssima, sem o menor ritmo. Em um momento estamos em uma sequência de ação, seguida de um corte brusco para uma cena nos campos do Texas. Ou o inverso: no meio de um diálogo romântico, somos jogados pra uma mega batalha na China. E vai e volta. Mesmo em cenas de batalha, não se tem a menor noção de quem está fazendo o que aonde e o que está atirando em quem. Uma zona. Pra piorar, antes era fácil identificar os robôs pelo visual, com os bons sendo coloridos e os ruins em tons de cinza, mas aqui os robôs criados pela empresa de tecnologia também são coloridos e, na batalha final ( que ainda tem os dinossauros robôs ), em certo momento você não faz a menor ideia de quem está ganhando.

Mesmo assim, voltando lá pro primeiro parágrafo, Michael Bay parece estar tentando algo diferente. Tirou boa parte das piadas do filme ( e, nesse sentido, a troca de Shia Labeowulf por Mark Wahlberg ficou bem melhor, com a cara de vaso deste último combinando perfeitamente com os diálogos infantis ), deixou as gostosas de lado ( a tal Nicola Petz aparece na primeira meia hora e depois vira objeto de cena; as outras nem isso ), parou de usar o exército como muleta salvadora e até brinca consigo mesmo – em um momento, um dos personagens critica o excesso de continuações no cinema. Seus vícios de câmera frenética alternando com câmera lenta continuam, mas estão um pouco mais precisos, distraindo menos do que ocorre na cena ( a única exceção é uma sequência ridícula por ser longa demais, onde um coadjuvante inútil morre carbonizado ).

Enfim, este quarto episódio não vai fazer quem não gosta desse tipo de filme mudar de ideia. Já quem gosta vai ser agraciado com essas mudanças sutis, se é que isso importa – porque se uma coisa tem que ser defendida aqui, é que Michael Bay sabe o que seu público quer e entrega isso de bandeja pra ele. Numa época em que o combo pipoca + refrigerante sai mais caro que o ingresso, qualquer filme que te distraia até só sobrar o milho dentro do saquinho já tá valendo.

A resenha do Dré foi bem feita, a montagem é toda errática e o filme vale pelas cenas de ação sensacionais. O porém é a duração, achei longo demais... filme longo e mal montado mesmo tendo mais de 1h só de pancadaria cansa.

A melhor cena é o ''Here I am'' do Optimus na fazendo do Whalberto.

Nota 6.