*O melhor filme de 2014*

É o do Joon Bong ho com o Capitão America ne?

ja ta rolando copia legal?

[quote=agraciotti]

É o do Joon Bong ho com o Capitão America ne?

ja ta rolando copia legal?

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Esta rolando um 720 bem razoável na Baia Pirata. Baixei e devo ver este final de semana, para mim é o filme mais aguardado do ano passado (parece que só saiu lá na Ásia)

Vc ta de sacanagem que realmente gostou né?

eu assisti esse fim de semana e to com mixed feelings. Achei uma surtação sem pé nem cabeça,  q poderia ser genial mas acaba virando uma bagunça. Mas tem muita coisa legal no meio, então...sei lá. Preciso pensar mais a respeito. Já volto.

Nao da cara... É ruim. Tinha tudo pra ser bom mas é ruim. O ultimo terço do filme é simplesmente um lixo

Não diria isso. Mas...

Dá pra ver q ele tem certos problemas técnicos q prejudicam o resultado. A primeira meia hora tem edição BEM problemática...é dificil "entrar" numa premissa tão absurda contada tão rapidamente e com personagens tão mal apresentados (parece q rolou mesmo uma briga entre o Bong Ho e o estúdio pelo corte final. Já falaram q vai rolar um Director's Cut. Nem sei qual versão é essa q vi. Se foi a dele, não adiantou nada). Sem contar os cenários externos q são OS PIORES CG Q JA VI NUM SCI-FI desde Langoliers. É totalmente distrativo e constrangedor.

Além disso, o filme sofre muito com as mudanças de tom e de ritmo. Tudo bem que o Bong Ho já tem essa pegada na filmografia e talvez seja justamente essa sua grande identidade (assim como "The Host" era uma alegoria sarcástica-cartunesca e "The Good the Bad and The Weird" dispensa comentários). Mas aqui as oscilações de tom acabam não funcionam muito pq o filme jé é suficientemente "disjointed" (desconexo?). Acaba ficando MUITO irregular e de difícil...imersão e envolvimento.

Acho q ele melhora bastante depois q o pau quebra e começa a coisa videogame de passar de fase, de vagão em vagão, cada um com um mundo próprio. Toda cena que envolve a Tilda Swinton é excelente; o plot dos raptos das crianças é interessante e o tal do Wilfred acaba ganhando um tom quase Mágico de Oz.
Mas aí, na meia hora final, quando tudo vira uma coisa meio "Arquiteto falando com Neo" (lembrando uma das sequências mais traumáticas do cinema), voltou a sensação duvidosa. A coisa metafórica de toda a premissa fica escancarada demais e perde um pouco a graça. E aquela cena final perde a chance de dizer algo realmente significativo. 

Então..... o que ficou do filme pra mim foi um grande SEI LÁ.

Uma hora revejo sozinho  (pq eu vi acompanhado e só queria acabar o filme pra transar logo)

nota: 7

hahah

ok, confundi os coreanos. Eu JURAVA q o The Good the bad and the Weird era dele. Mas sim, ele fez MOther q é foda e o Memories of Murder, q ainda é o melhor serial-killer da história.

Por isso q nao consigo criticar o filme tão avidamente. É um filme q merece uma segunda assistida. 

Sua melhor observação de fato foi esse lance de contratar um elenco internacional "estelar" (só tem gente foda e famosa no elenco, tirando o Chris Evans q faz o papel de sempre. Mas já é grande pq faz super-herói) pra evitar um remake. E talvez seja justamente por isso q o filme tretou na montagem final. Teve muita pressão de estúdio por conta disso. Até atrasou no lançamento (só vai ser lançado em junho nos EUA)

Mas porra...SÉRIO q nao sobrou uns trocados pra refinar mais esse CG? Eu catando imagem no google e montando no photoshop faço um cenário mais bonito do q esse do filme. Cada vez q eles olhavam pela janela eu dava uma risada.

Eu tb lembrei de Oldboy no porradeiro do machado. Achei até q rolou uma homenagenzinha, já q o Chan-Wook Park é um dos produtores. 

Vc está errado em tantos níveis que é até difícil começar. Mas vamos lá: Eu entendo que não é um filme para ser visto literalmente. Mas esse é um argumento pobre de poeta do sentimento pra justificar a ruindade do filme. Ele tem algumas alegorias interessantes como o próprio trem que não tem objetivo e precisa se manter rodando apenas para continuar rodando em uma comparação bem interessante sobre o próprio paradoxo da vida, mas a maioria dessas alegorias não são merito do filme, já estavam lá desde a ideia original. Mas, independente disso, isso não é desculpa para que o filme se perca completamente na própria realidade de fundo que ele cria. Chegam a ser toscos os buracos do roteiro e isso atrapalha toda a experiência do filme... Vários spoilers a frente.

Pra comecar, se você quer representar uma população que vive a 17 anos a base de porções pre determinas de proteina, você não pode ter uma GORDA!!! Além disso, uma população, que não tem espaço para se movimentar, mal ve a luz do sol e come mal não poderia ser tão saudável. Eles deveriam ser MUITO mais frageis do que são mostrados.

Depois um cara tem o braço completamente CONGELADO em apenas 7 minutos pro lado de fora do trem pra algumas cenas a frente dizerem que nem está tão frio assim....

Daí o coreano maluco joga fora os fosforos, um garotinho pega, eles ainda usam isso pra mostrar o garotinho acendendo a porra da tocha na cena dos machados e depois o fosforo volta pro bolso do coreano. O diabo do arquiteto do trem fala que o capitão america é o primeiro ser humano a cruzar o trem sendo que a gordinha vadia tinha acabado de atravessar o trem pra recrutar escravos. Isso sem contar a ridícula cena em que o capitão america fica totalmente enojado com a porção de baratas... Meu Deus o cara tava comendo carne humana dias atrás e agora tem nojo de barata? Não preciso dizer o quanto é ridícula a historia do cara que arrancou o braço com uma faca para em seguida fazer um discurso moralista.

Enfim, são milhares de erros bizonhos que poderiam ser facilmente ignorados por diálogos fantásticos ou um visual incrível que também não acontece. O CGI é horrível e o rítimo do filme é muito desconexo. Alguns personagens são tão mal construídos que beiram o ridículo como aquele capanga maluco e imortal. A revolta dos caras da boate no vagão final é completamente sem sentido. Quase tão sem sentido quanto pensar que as criancinhas deveriam passar por ali pra ir pra aula. Pra coroar tem aquela cena do vagão escola que é bizarra, exagerada e insuportável. Eu concordo que algumas cenas de ação são bem divertidas, a batalha dos machados é ótima mas é também destruida por aquela cena do ano novo... Enfim, não é um filme complexo que precisa ser digerido. Por exemplo, The counselor é um filme  que em um primeiro momento parece ruim mas com o passar do tempo vai ficando mais denso e começando a fazer cada vez mais sentido até você perceber que o roteiro poderia ter sido melhor mas o filme é realmente muito bom e profundo. Snowpiercer é simplesmente uma ótima ideia MUITO mal executada.

Não é que o Terenzi deu uma dentro? Fez bom uso do Nymphomanic, hein! hahaha

As falhas elencadas pelo pão de queijo realmente conferem(com exceção a do trem que nunca foi atravessado por alguém do último vagão duh), eu pessoalmente não gostei da pausa inesperada na carnificina viking, bizarra a celebração de ano novo naquela ponte.

Porém, acho que a premissa do filme é justamente essa... surpreender vagão por vagão por mais bizarro ou sem sentido seja a execução do plano sequência. O maior mérito do filme são as cenas de ação, muito bem feitas, das melhores que já vi, principalmente a do trapizomba imorrível. Os golpes e reação dos atores em todas as cenas de ação são críveis e satisfatórios. O cuecão américa surpreendeu na cena da confissão canibal, fiquei realmente revoltiço como diria o poeta do sentimento QN, aliás, a própria idéia de canibalismo, do uso das crianças e a alegoria final rementendo a inicial(senseless survival) foram surpreendentes.

O filme apesar de uma peneira de furos é surpreendente e ousado!

Nota: 7

Porra QN vc sabe que ficou tosco... Vc ta protegendo o cara só pq ele é coreano e vc ta com saudade do bennett. 

[quote=GO4891]

Impressão minha ou na coréia só tem 3 atores. O cara do Old Boy, o cara do Memories of Murder e o filho bobo de Mother.

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Sim. são o Selton Mello, o Wagner Moura e o Lázaro Ramos da Coréia.

[quote=Stax]

Um dos filmes mais angustiantes que já vi. No final eu tava tão cansado como o personagem sai da sala como se estivesse dentro do trem.

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É um filme que precisa de muita suspensão de descrença, mas é um filme Coreano né, na mesma pegada de The Good, the Bad, the Weird, Thirst e até mesmo OldBoy (ou tu levou a sério que um treinamento imaginário de 15 anos tem efeito na vida real?).

Eu curti, tem lá suas forçações de barra, seu CGI tosco, mas no geral me deixou bastante satisfeito. Em um ano (considerando 2013) que eu diria formulaico em termos de cinema eu ainda boto lá em cima em meu conceito.

O filme teve mais de 20 minutos cortados pelo produtor. Quem sabe a versão do diretor seja melhor. Ou não.

Vejam que interessante: este tal de "melhor filme de 2014" estreia esta semana aqui no Brasil.

Assisti ontem, em uma sessão do Omelete, e fiquei meio depecionado, inclusive com alguns dos erros que o Terenzi aponta me incomodando um pouco. É legal, diferente, a história parece ir num crescendo, mas o final é tão lento e presunçoso que manda tudo pro ralo. Destaque pra atuação da Tilda Swinton, que rouba o filme a cada aparição.

[quote=quase nada]

E que história é essa de "sessão do omelete"? Rolou jabá de algúm estúdio? Agora no Omelete é assim: pagou, leva estrela. Semana passada os vagabundos deram 4 pro Exorcistas do Vaticano.

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Eles convidam alguns leitores pra pré-estreias de vez em quando, obviamente pagas pelos estúdios. Tem pipoca e refri de graça, sorteio de brindes, gente feia, aquela pataquada toda, e geralmente são bem mal organizadas - a sessão desse aí tava marcada para as 20:30 e começou mais de uma hora depois.