The Lone Ranger

Foto de Dré
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Saiu a primeira imagem oficial... com Johnny Depp de Tonto:

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Assim: Jack Sparrow versão índio? BWAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

The Lone Ranger, ou O Cavaleiro Solitário, é a nova aventura do Gore Verbinski ( diretor de Rango e dos três primeiros Piratas do Caribe ), baseada no seriado exibido na TV americana nos anos 40 e 50. O filme contará a história de John Reid ( Armie Hammer ), um homem da lei abandonado para morrer após sofrer uma emboscada. Salvo pelo índio Tonto ( Depp ), ele passa a usar uma máscara para caçar os homens que o atacaram.

O filme chega em maio de 2013.

Foto de Guybrush Threepwood

FODA. Eu adoro o Verbinski, e um dos mais versáteis e competentes diretores dessa geração. E o Depp, até quando é ruim, é bom.

Foto de Dré

Saiu o trailer, Kemo Sabe!

Foto de quase nada

Parece um típico nota 7,6

vamos aguardar.

Foto de agraciotti

Me lembrou aquela bomba do Wild Wild West.

Sei não.

Foto de Dré

É difícil comentar sobre este filme sem comparar com Piratas do Caribe. Mesmo diretor, basicamente a mesma equipe criativa e Johnny Depp fazendo comédia numa aventura. Mas, se Piratas conseguiu chamar atenção por dar uma renovada no gênero de capa e espada, que Hollywood havia esquecido há tempos, não dá pra dizer o mesmo deste O Cavaleiro Solitário na sua tentativa de resgatar o velho oeste – e olha que o resultado e o nível de produção ficaram bem próximos, mas ficou faltando um detalhe essencial: uma boa história.

Se há um bom motivo pra ver, certamente é Johnny Depp: mais uma vez ele consegue criar um personagem divertido, que rouba facinho toda e qualquer cena que aparece. E só, porque o roteiro é um amontoado de clichês do velho oeste, onde você consegue adivinhar cada passo e destino dos personagens, bem como o óbvio rumo da trama. Sabe aqueles filmes infantis de Sessão da Tarde? Então.

A história mostra o advogado John Reid ( Armie Hammer, sem carisma e apagadaço, ainda mais ao lado do Depp ) que volta a sua cidade natal e reencontra o irmão, um delegado local, no meio de uma caçada ao fora-da-lei Butch Cavendish e sua gangue. Ao ajudar o irmão e sua equipe, acaba caindo numa emboscada de Butch, onde quase todos os mocinhos terminam mortos – menos Reid, que é resgatado por Tonto ( Depp ). Ambos juntam-se para capturar Butch e acabam descobrindo que o bandido não é o único vilão dando as cartas. E sim: em cinco minutos de tela você já sabe quem é tal vilão.

O filme ainda cria alguma situações interessantes, como a chegada da modernidade ao velho oeste ( com linhas de trens atravessando regiões remotas ), um vilão meio psicopata ( Butch chega a arrancar o coração de um inimigo ) e, principalmente, a narração da história feita por Tonto – que apresenta-se na introdução do filme participando de uma feira itinerante, décadas depois de sua aventura com o Cavaleiro Solitário. Mas nada disso é desenvolvido ou aprofundado, infelizmente. Tem personagens que entram na história sem acrescentar nada. O ótimo diretor Gore Verbinski tá em piloto automático aqui – nem parece o mesmo cara que dirigiu o excelente Rango, que tem um tema bem similar.

Curioso que O Cavaleiro Solitário não é um filme ruim – tem muito crítico por aí exagerando na detonação ao filme. Mas, no final da projeção, não dá pra evitar a sensação de que vimos uma tentativa matemática de criar uma nova franquia: temos altas trucagens e efeitos, cenas grandiosas e absurdas, ação e Johnny Depp fornecendo o lado comédia. O próprio Depp talvez tenha uma parcela de culpa: é um ator incrível que parece ter perdido o bom senso ( ou não está usando devidamente seu poder de celebridade ) pra escolher seus trabalhos. Enfim, ficou faltando algo – notadamente, uma história legal e situações que causem mais gargalhadas do que aquela risadinha de canto de boca, só pra tentar justificar o preço do ingresso.

Foto de quase nada

Não achei "ruim ruim", mas não tinha como esse filme ter custado 250 milhões. Enquanto eu assistia duas coisas passavam pela minha cabeça:

1 - lavagem de dinheiro.

2 - golpe do seguro.

Mesmo com um aparente prejuízo, alguns desses filmes dão grana para os estúdios, pois os projetos mais arriscados são todos segurados. Tem um caso famoso de um filme que o estúdio fez ruim de propósito só pra levar o seguro.

É a maneira perfeita de lavar dinheiro. Digamos que vc tem 50 milhões em plaque de 100, então vc acha um laranja (de preferencia algum ator [ta na moda, pois além de já serem milionários são renomados]) que entra como um dos produtores e puff. Vc paga os impostos, legaliza tua grana, leva pra casa o seguro e (vai saber) até parte de um suposto lucro (imagina se o filme vai bem! melhor investimento do mundo). Mas é melhor eu parar de desenvolver essa teoria senão amanhã acordo com a boca cheia de formiga (me suicidam que nem fizeram com o Tony Scott).

Nota: 5,3  

Foto de Dré

[quote=quase nada]

Não achei "ruim ruim", mas não tinha como esse filme ter custado 250 milhões. [/quote]

Parece que quase U$ 100 milhões foram gastos pra filmar as sequências de trem - primeiro a perseguição que aparece no final e depois a destruição no começo, tudo com um trem de verdade rodando numa linha exclusiva. E o custo de marketing, visto que já se sentia o cheiro de bomba no ar devido aos atrasos e refilmagens de várias sequências, foi acima do normal também.

Mas a Disney nao tá nem aí pro preju, deve ter feito esse Lone Ranger só com o troco que sobrou dos quatro Piratas do Caribe.

Foto de quase nada

Tudo bem que a cena é boa, pouco cg e etc, mas com 60 milhões o Hooper fez Les Miserables. Diz a lenda que a cena mais cara da história é a evacuação no começo do Eu Sou a Lenda e a chegada da Cleopatra na Sapucaí (10 mil extras):

www.youtube.com/watch?v=tNjrfXOgZkM

As duas custaram menos de 10 milhões.

Foto de Odnanref

Só faltou o Asterix pra acabar com essa papagaiada.

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Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.