Rio - Novo do Carlos Saldanha
Enviado por Ray J em 24 Fevereiro, 2011 - 23:47
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Pensei que já tinha visto algo por aqui, mas não achei. O primeiro vídeo mostra a abertura do filme, e é de encher os olhos. O segundo detalha a trama, que conta a história de uma Arara Azul americana que vem pro Brasil (Com S), err...., procriar, e acaba sendo vítima de traficantes de animais silvestres.
Tem samba, carnaval, aves coloridas, macaquinhos mafiosos usando celulares com android e por aí vai. E nem me venham encher o saco falando dos clichês e estereótipos do trailer. O resultado parece bem legal.
http://www.youtube.com/watch?v=ZZ81_Q0lYAM
http://www.youtube.com/watch?v=mukiWTqQ-ew
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Err... não seria CARLOS
Err... não seria CARLOS Saldanha?
Guybrush Threepwood
[quote=Guybrush Threepwood]
Err... não seria CARLOS Saldanha?
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Iceberg, Goldenberg...
Saudações
Ray Jackson
Guybrush Threepwood
[quote=Guybrush Threepwood]
Err... não seria CARLOS Saldanha?
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Gostou do trailer pelo menos?
Saudações
Ray Jackson
o visual está sensacional
o visual está sensacional
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And then there was silence...
Tem todos os estereótipos
Tem todos os estereótipos possíveis, quem viu o primeiro trailer sabe que até bunda tem.
Mas, vendo pelo lado bom, o Rio é isso mesmo, outro defeito é que aquele bicho lembra o Zé Carioca (só que azul).
A qualidade técnica está maravilhosa, qualquer dia o Saldanha ganha um Oscar. Vi o trailer da bunda em 3D antes do Enrolados e a cena da asa delta é de uma boniteza aguniante.
No fim do trailer imaginei que se animação se chamasse "São Paulo" o protagonista seria um veado (ou então uma dessas capivaras retirantes que aparecem no Tietê).
Desculpa mas vou enchar o
Desculpa mas vou enchar o saco sim. Acho deprimente. Sério.
O filme é um template de TUDO (desde os estereótipos, dos bichinhos coloridos engraçadinhos, da direção, até o visual padrão Pixar) pra, mais uma vez, afirmar identidade nacional pra exportação. Um saco essa obrigação q o cinema brasileiro (ou feito por brasileiros) tem de tentar SEMPRE resgatar uma auto-estima perdida.
agraciotti wrote: Desculpa
[quote=agraciotti]
Desculpa mas vou enchar o saco sim. Acho deprimente. Sério.
O filme é um template de TUDO (desde os estereótipos, dos bichinhos coloridos engraçadinhos, da direção, até o visual padrão Pixar) pra, mais uma vez, afirmar identidade nacional pra exportação. Um saco essa obrigação q o cinema brasileiro (ou feito por brasileiros) tem de tentar SEMPRE resgatar uma auto-estima perdida.
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O desenho é AMERICANO e produzido pelo estúdio mais conservador do mundo: FOX. Não existe complexo de vira lata algum e o Carlos Saldanha é do primeiro time da animação americana. Para com esse complexo de vira lata um pouco, vai.
Saudações
Ray Jackson
Ray J wrote: agraciotti
[quote=Ray J]
[quote=agraciotti]
Desculpa mas vou enchar o saco sim. Acho deprimente. Sério.
O filme é um template de TUDO (desde os estereótipos, dos bichinhos coloridos engraçadinhos, da direção, até o visual padrão Pixar) pra, mais uma vez, afirmar identidade nacional pra exportação. Um saco essa obrigação q o cinema brasileiro (ou feito por brasileiros) tem de tentar SEMPRE resgatar uma auto-estima perdida.
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O desenho é AMERICANO e produzido pelo estúdio mais conservador do mundo: FOX. Não existe complexo de vira lata algum e o Carlos Saldanha é do primeiro time da animação americana. Para com esse complexo de vira lata um pouco, vai.
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Mas tem brasileiro envolvido e só reafirma o "complexo de vira lata" daqui. Então dá no mesmo
Ray J wrote: agraciotti
[quote=Ray J]
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Desculpa mas vou enchar o saco sim. Acho deprimente. Sério.
O filme é um template de TUDO (desde os estereótipos, dos bichinhos coloridos engraçadinhos, da direção, até o visual padrão Pixar) pra, mais uma vez, afirmar identidade nacional pra exportação. Um saco essa obrigação q o cinema brasileiro (ou feito por brasileiros) tem de tentar SEMPRE resgatar uma auto-estima perdida.
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O desenho é AMERICANO e produzido pelo estúdio mais conservador do mundo: FOX. Não existe complexo de vira lata algum e o Carlos Saldanha é do primeiro time da animação americana. Para com esse complexo de vira lata um pouco, vai.
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Relaxa que ele é esquerdista.
Entrevista no Estadão: Muita
Entrevista no Estadão:
Muita expectativa com relação ao lançamento de Rio?
Muita, muita. Meu papel é fazer o filme e depois o estúdio é que o vende. Mas a Fox, que me deu carta branca e um dinheirão para fazer o filme como eu queria, está planejando um superlançamento. A ideia é vender o Brasil para o mundo, e num momento em que as atenções se voltam para o País, com (Barack) Obama, a Copa do Mundo, a Olimpíada. O filme não foi feito em associação com esses eventos, mas digamos que o momento é favorável para a história que eu quero contar. Só não me peça para contabilizar quantos espectadores Rio fará. Espero que faça muitos, mas que o sucesso seja a expressão do amor do público pelo filme. É um filme que eu amo, gostaria que as pessoas amassem também.
A tecnologia do 3-D está dominada?
Rio apresentava problemas específicos. Posto que a cidade é personagem fundamental, tivemos de recriar o Rio em desenho. Foi um processo complicado e difícil, mas nada que a tecnologia não consiga resolver. Os grandes animadores, de Walt Disney a Hayao Myiazaki e John Lasseter, nos ensinam que a técnica pode ser conquistada e o importante é a história que queremos contar. A de Rio fala de superação. Posso ser eu tentando me superar, é a minha arara-azul, mas será também todo espectador que embarcar nessa viagem.
O filme ficou nos conformes, como você queria?
É difícil responder. A gente sempre sonha com alguma coisa e o sonho nos permite abraçar o infinito. Muita coisa saiu melhor do que imaginava, mas nada foi fácil. Foi o resultado de muito esforço, de uma equipe que pegou junto e acreditou no projeto, na história e nos personagens.
Você foi muito esperto cedendo um trecho do filme - o voo de asa-delta -, que virou a vinheta do Festival do Rio de 2010. Aquilo era de dar água na boca. Como nasceu o projeto de Rio?
É, aquele trecho é muito bonito e representativo dos problemas de perspectiva que tivemos de enfrentar. Mas a história inicial não era de uma arara. O protagonista de Rio nasceu como um pinguim, trazido pelas correntes marítimas para as praias do Rio de Janeiro e, aqui, tomava um choque cultural, descobrindo um mundo de um colorido muito rico e de uma diversidade muito grande. A ideia sempre foi fazer de Rio uma história de superação. Mas tive de desistir cedo do pinguim. Quando comecei a tentar vender meu filme em Hollywood, havia várias produções em andamento sobre pinguins. Rio corria o risco de ser apenas mais uma. Transformei meu pinguim num macho de arara, o Blue, que vem para o Brasil. Ele descobre o País, o amor, supera seus medos e vive uma história de superação. Inicialmente, Blue não consegue voar. Suas primeiras tentativas dão errado e seu primeiro voo é o de asa-delta. É uma história bem simples, mas que fomos enriquecendo para que ficasse complexa. Com a complexidade vieram os desafios técnicos. Ou seja, o desafio era uma consequência da história e dos personagens, não o inverso. Não formatamos uma história para o tipo de show de efeitos que gostaríamos de criar para mostrar do que somos capazes na Blue Sky (NR - a empresa do diretor). Foi exatamente o contrário. A história nos empurrou para a experimentação.
O que foi mais difícil?
Tivemos de criar uma topografia da cidade. Para isso, os bairros do Rio foram aerofotografados e filmados. Selecionamos os pontos turísticos principais, definidores da cidade, e a partir daí criamos o nosso Rio animado, com direito a praias e até a desfile de escolas de samba na Sapucaí.
Quando entrevistei John Lasseter por Procurando Nemo, ele disse que não havia coisa mais difícil do que criar a água, o fundo do mar. As plumas também devem ter sido bem difíceis, não?
E são, mas facilitamos nossa tarefa fazendo uma adaptação dos pelos de A Era do Gelo. Como já dispúnhamos daquela tecnologia, a coisa ficou um pouco mais fácil, mas tenho a impressão de que nunca, na história da animação, foram vistas plumas tão fofas como as nossas. O efeito do vento, da água, da luz, tudo é transparente em Rio. Ficou muito bacana.
Sei que você é fã de John Lasseter, da Pixar, e de Hayao Myiazaki. Mas quero saber de você, agora, qual sua animação favorita em 2010? Foi Toy Story 3, que concorreu ao Oscar principal e recebeu o da categoria?
Tenho grande respeito e admiração por Lasseter e Myiazaki e pelo que cada um deles trouxe para a moderna animação. Myiazaki às vezes é um pouco louco demais para o meu gosto. Lasseter nunca é menos que ótimo. Tenho uma dívida com Walt Disney, com as velhas animações dele, que são as minhas favoritas, Dumbo, Bambi. Mas a melhor do ano passado não foi Toy Story 3. Nenhuma me encantou mais do que Como Treinar o Seu Dragão. Foi uma combinação perfeita de técnica e emoção. E o dragãozinho era um belíssimo personagem.
Teve a estreia daquela
Teve a estreia daquela animação “Rio”. Mas temos uma buemba: de última hora eles trocaram a arara azul (a protagonista) pelo mosquito da dengue:
Vão aplicar um projeto para acabar com a dengue no Brasil: O fim da PICADA! kkkk
A Anne Hatthaway ainda tá no
A Anne Hatthaway ainda tá no Brasil?
O filme estréia aqui hoje (
O filme estréia aqui hoje ( aliás, é a maior estréia de todos os tempos em termos de salas, sei lá quantas ), mas pelo visto o pessoal aqui do Joio acertou: tá repleto de estereótipos sobre o Brasil, com carnaval, praia, selva e futebol - ao menos de acordo com críticos brasileiros. Mas os gringos estão adorando, com 90% no Rotten Tomatoes.
Aqui em bsb ele estreou em 7
Aqui em bsb ele estreou em 7 salas das 13 do cinemark do lago sul.
Assisti ontem, sala Cinemark,
Assisti ontem, sala Cinemark, versão 3D legendada.
Voltei ao Joio depois de muitos anos sem comentar apenas p/ externar minha satisfação com o resultado dos trabalhos. É estereotipado sim, com muito mimimi coloridinho e gracinhas, mas o filme é BOM.
Gostoso de assistir, perfeito com uma pipoca quentinha e uma Coca-Cola de garrafa de vidro.
A trama é bem simples (SPOILER LIGHT): ararinha vem ao Brasil encontrar a última da sua espécie. Acontece que ela é domesticada e não voa (pet) e a brasileirinha fêmea é mais esperta e malandrinha (silvestre). Ambos são roubados do viveiro p/ exportação ilegal e aí é onde começa a aventura, fugindo dos bandidos e de uma cacatua malvada, tentando reencontrar a dona e o Dr. Tulio (voz de Rodrigo Santoro).
Legal são as brincadeirinhas e piadinhas, as coisas que assistimos e nos identificamos, legal e inédito ver as belezas que vc conhece pessoalmente do Rio retratados num filme estrangeiro, por mais que o diretor seja brazuca.
Tem várias sacadas legais, umas musiquinhas "in movie" estilo Disney que são até chatinhas porém curtas e contextualizadas, então digerem bem. Trilha sonora divertida, empolgante e bem nacionalizada, porém sem perder o atrativo para a gringaiada identificar.
Gostei, notal filmal 9. Vou comprar o disco original e rever no cinema. Deu vontade de voltar ao RJ e visitar os locais retratados.
Não gostei de um dos passarinhos que era meio rapper, um mini-Eminem, pode até ser pertinente culturalmente aos USA porém não combina com o perfil dos demais pássaros e animais que aparecem no estilo "malandro carioca", no melhor sentido disso.
Uma observação: Tropa de Elite2 tinha filas imensas e o cinema lotou, RIO estava às moscas lamentavelmente, não sei se apenas a sala "legendada e 3D" que fui ou todas as 5 salas dubladas com e sem 3D.
É isso, abraços que gostaram do trabalho do Saldanhão,
O filme é bom, mas é meio
O filme é bom, mas é meio quimérico. Ninguém fora do Brasil acha que aqui é daquele jeito.
A imagem real do homem brasileiro é de imigrante ilegal e o da mulher é de garota de programa. A prova disso é colocar uma mulher bonita viajando pra Europa. Chegou sozinha no Barajas? Volta pra casa no mesmo dia.
Sem a menor dúvida o Rio é a cidade mais bonita do mundo, mas é uma beleza macroscópica, se vc olhar de perto verá que as coisas são meio mal feitas, o bom humor e amizade do carioca serve pra disfarçar a falta de competência e preguiça, o taxista é gente boa, mas vai te roubar; o vendedor de água de coco é piadista, mas não vai ter troco. Aqui é tudo assim.
O mito das mulheres brasileiras tb caiu faz tempo (muito antes daquela matéria do NY Times falando sobre as "novas garotas de Ipanema" [gordas e mocréias]). Outra coisa que a mulher brasileira tem é a fama de promíscua, mas o grande mérito pro estrangeiro é o bom custo-benefício (cu do benefício). A quantidade de garotas de programa em Copacabana é mitológica, o preço caiu, se o turista pagar duas doses mais 10 euros, namora e ainda come (tipo, namoro sério, o turista volta pra casa com o telefone da mãe e o nome do cachorro).
Por causa desse filme tem aparecido muito sociólogo de buteco (inclusive nesse tópico), alguns deles nunca chegaram nem perto do Santos Dumont.
O filme é bom, ainda assim não será dessa vez que ganharemos uma PORRA de um Oscar.
Nota leiga: 9,5
Nota profissional: 7,5
hehehe e viva o Brasil kkk
hehehe e viva o Brasil kkk
Assisti no fim de semana. É
Assisti no fim de semana. É bem bobinho, e todas as piadas estão no trailer. Minha sessão estava as moscas para um sabado a noite, até estranhei.
Fiquei meio dividido aqui.
Fiquei meio dividido aqui. Visualmente, o filme é impecável, com boas piadas ( ainda que as melhores estejam no trailer mesmo ), sequências de ação bacanas e paisagens deslumbrantes do RJ - se você conhece a cidade, vai ser um bônus identificar cada cartão postal. Até as favelas ficaram simpáticas. Só os bichos mereciam um pouco mais de identidade visual - e começo a suspeitar que isso seja o ponto fraco do estúdio Blue Sky.
Mas a história, que começa tão bem, é uma lástima. E não esquento nem com a longa lista de esteriótipos, mas com uma necessidade infeliz de mostrar mais as paisagens do que desenvolver os personagens ( não há uma figura nesse filme que chegue aos pés do esquilo ou do Sid da Era do Gelo ). O mais dececpionante foi o final apressadíssimo, quase esquizofrênico e, claro, nada original. Com uns cinco ou dez minutos a mais de filme, poderiam ter feito algo bem bacana e divertido, mas do nada começam a rodar os créditos finais e a experiência visual do filme é estragada. Uma pena.
Talvez pra evitar as infalíveis comparações com as obras da Pixar, tá todo mundo dizendo que esse Rio seguiu o padrão dos antigos desenhos da Disney, mas ainda assim faltou empenho em criar personagens mais criativos - nem que tivessem que apelar ainda mais pra esteriótipos. Sendo engraçado, sempre tá valendo.