Tio Boonmee e suas Macumbas Alucináticas.

Um dos grandes filmes filosofais desse ano, completamente zen, roteiro pós moderno, direção sutil, coisa de quem sabe fazer cinema. A história é tipo um Chico Xavier... na Tailândia.

Ganhou a Palma de Ouro e foi dirigido pelo cultuado (amigo do Bennet) Apichatpong Weerasethakul (não precisei olhar no google como isso se escreve, apenas usei minha sabedoria e decorei na primeira vez que li. É uma habilidade que tenho desde criança, nem tentem, vcs estão meio velhos demais pra aprender essa arte, a burrice já ta impregnada nas suas cabeças).

Tomei um dramin com fanta uva e curti o filme. A cena na caverna é angustiantemente bela, fotografia transcendental beirando aquele sentimento de calmaria após tomar um choque no chuveiro elétrico.

Não entendi muita coisa, mas o mais importante foi que eu senti muita coisa. Absorvi a essência da obra como se eu fosse um jequitibá fazendo fotossíntese perante a luz desse GÊNIO chamado Apichapong Werasetakuul.

Acho que a nota deve ser... 7,50? Ta bom? Afinal, venceu em Cannes... Deve ter arte naquilo tudo... Ok, eu confesso, o filme é uma bela desgraça, nota 3,50

www.youtube.com/watch?v=_AaSCjLMREQ

Edit. Esqueci de comentar que nesse filme tem uma cena de uma velha fazendo sexo com um bagre falante.