Enter the Void (dirigido por Gaspar Nóe... Vai rolar sacanagem)
Gaspar Noé (assim como o Aronofsky, Uwe Boll, Sofia Coppola e etc) faz parte da lista dos grandes picaretas da humanidade.
Sem falar que todo careca de bigode fica meio gay.
O filme não é ruim, mas ele tenta.
É que nem o The Fountain, quando tudo está indo bem o cara se esforça pra fazer uma besteira babilônica (como o careca meditando dentro do glóbulo). O próprio diretor se sabota.
Ri alto nessa hora. Pretensão afetada somada a falta de noção.
Porém, ao contrário do Aronofsky (que já provou não ter talento para o meta gênero "cabeça" e vai assumir um filme que condiz melhor com seu nível intelectual: Wolverine) o Gaspar Noé quer morrer o cult de festival, ele não abre mão de colocar uma putaria insana totalmente cabelosa.
Vai rolar sacanagem até sair faísca.
Na maior parte do tempo, Enter the Void é muito bom, visual alucinante, efeitos dignos de um ataque epilético, trilha sonora batendo uma estaca direto na sua mente. Sem falar que tem algumas novidades, o filme é quase todo em primeira ou terceira pessoa, narrado do ponto de vista de um fantasma e, quando o cara pisca, tchuc, o filme pisca tbm. Mas nas cenas ruins, sai de perto, pois chega a níveis doentios, martirizantes, mesopotâmicos, suméricos e helênicos. Ninguém aguenta olhar pra um neon por meia hora seguida.
Neon e festas. Vá se acostumando.
É aquele tipo de filme que vc até tem vontade de mostrar pra alguém, mas têm certas cenas, como o cara fazendo sexo com uma mitocôndria, a visão em primeira pessoa do cérvix olhando para uma piroca fecundante ou o nascimento do aborto, faz com que o filme seja impraticável no mundo real e vire objeto de porão.
Fala sério, não tem a menor condição de levar a mãe pra ver um filme desses
É que nem aquele seu amigo inteligente, metido a entendido, ateuzão, todo espertão, mas que é pobre fazendo com que vc queira manter distancia dessa criatura abissal.
Uma pena, pois se o cara tivesse noção esse filme seria um novo Trainspotting com toques de novo 2001.
Nota: 6,03
www.youtube.com/watch?v=JJkPLYmUyzg
Aqui são os créditos iniciais que o Tarantino disse ser um dos melhores, senão o melhor, da história da humanidade.
www.youtube.com/watch?v=dL0lNGXoP8E
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Assistindo no escuro, com o
Assistindo no escuro, com o som no talo, fica legal. Ele deve ter usado todas as fontes do mundo, pelo youtube não dá pra ver direito, mas algumas letras piscam de forma inédita, ele quis passar uma experiência atômica/psicodélica/mangá/rave/tokyo/bahia/recife/salvador.
O Gaspar tem boas idéias, acho que ele foi o primeiro a usar apito de cachorro durante cenas de um filme.
Aronofski disse que Enter The
Aronofski disse que Enter The Void foi o filme favorito dele esse ano. Mas o filme parece meio picareta mesmo.
Saudações
Ray Jackson
Já fiquei enjoado nos
Já fiquei enjoado nos créditos iniciais. Mas vou assistir. Eu gosto de Irreversível. Não acho nada gratuito.
E QN, não fala mal do Aronofsky sem ter visto o Black Swan.
Eu li seu review, lembro de
Eu li seu review, lembro de vcs enchendo a paciência do coitado do Tarantino mesmo depois do cara ter feito o Bastardo em três línguas diferentes, 200 atores e o escambau.
Só queria que ficasse claro que eu posso ser pós modernoso, mas continuo contra o aborto (se não alguém entra aqui e lê que eu to pós moderno, modernão, modernaço e pronto, o quase nada virou viado).
O Gaspar, acima de qualquer gênero filosófico científico artístico, é um baita putão.
Ta na cara que ele soca punheta fazendo esses filmes, mas ele ta certo, careca, bigodudo, franco argentino, tem que comer as atrizes mesmo. Garanto que ele enrabou essa tal de Paz de La Huerta, mina meio torta, mas muito gostosinha, magrinha, meio envergada. No último filme do Jim Jarmusch ela fica 100% do tempo em cena pelada, mostrando as partes. Toda atriz que tem "Paz" no nome vai pro set pra fazer guerra, vide a Paz Vega, outra loka que basta apontar a camera pra ela mostrar as cabelosidades.
O Gaspar é tão punhão que em todos os filmes ele bota sacanagem, sem falar que anda com camisas escrito John Holmes Big Dick e etc. Ele é bem creepy, garanto que bebe sangue.
Mas Plague, alguma coisa me diz que vc vai gostar desse filme, tente vê-lo. Se o cara não tivesse estragado seria um belo nota 9,7.
agraciotti wrote: Já fiquei
[quote=agraciotti]
Já fiquei enjoado nos créditos iniciais. Mas vou assistir. Eu gosto de Irreversível. Não acho nada gratuito.
E QN, não fala mal do Aronofsky sem ter visto o Black Swan.
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O filme quis fazer um paradoxo entre a morte e as alucinações, tem várias cenas assim.
Em Cannes teve gente que chamou o hugo, se esse filme fosse em 3D podia dar até morte cerebral.
Já tinha lido essa sua
Já tinha lido essa sua resenha de irreversível no seu blog e até comentei lá.
Eu gosto do filme e não me encaixo em nenhuma das classificações q vc fez das pessoas q gostam.
O Gaspar Noé pode até ser iisso tudo q vc acusa, mas eu vi um propósito bacana no q ele fez em Irreversível q tem sim a ver com linguagem do cinema e nada a ver com sadismo.
Assisti ontem. E apesar da
Assisti ontem. E apesar da repetição e dos excessos...gostei.
Hj eu to cansado e gripado,
Hj eu to cansado e gripado, então nem vou discutir, só sei que nesse tópico estou aliado ao plague, portanto vcs perderam, nem adianta tentar, apenas vão embora. Sumam daqui.
A picaretice do Irreversível,
A picaretice do Irreversível, Enter the Void, The Fountain e etc está no excesso. Até sou a favor do estupro cinematográfico, mas desde que seja fundamentado, senão vira um fetichismo. Tipo, não somos pervertidos muito menos sem-vergonhas. Pagamos impostos, fazemos as coisas como as pessoas normais fazem: se quisermos tocar uma punha vendo filmes com estupro, a gente baixa um filme de estupro.
Quanto dura a cena do Irreversível? Uns 5 minutos? Aquilo foi completamente inapropriado, passei vergonha.
Se o diretor quiser fazer uma cena dessas, poxa, que seja rápido. Pau pra fora (sempre mostrando o estuprador de costas), cinco movimento de vai e vem e pronto, fade out, termina a cena.
Exemplo de um estupro correto: Jodie Foster no Acusados. Os caras metem, não aparece nenhuma piroca e não voa suco de pica na camera (me senti gozado naquela cena do Enter the V.). Tudo tem que fazer parte do roteiro e adicionar elementos narrativos, não apenas introdutórios. Só assim teremos um estupro ético, que respeita as mulheres.
porra, sério q vc entendeu
porra, sério q vc entendeu assim do q eu disse sobre o "otmismo" do final?
ÓBVIO q eu quis dizer o otimismo em relação à gravidez dela. Ela termina o filme feliz, no meio de crianças correndo, tudo lindo e...otimista. Mas claro q a gente não consegue partilhar da mesma felicidade pq sabemos q é apenas o começo de uma tragédia. Nem acredito q to explicando isso. Vc escreveu uns 5 parágrafos revoltadinho à toa ali.
Eu entendo o q vc (e o QN) querem dizer, eu só não acho Irreversível gratuito assim e apenas não compartilho da visão moralista q vc tem do filme (como vc mesmo admitiu). Isso não faz de mim um sádico ou pervertido como o Gaspar Noé parece ser. Eu gosto do impacto q o final tem POR CAUSA do desconforto q senti no começo. Só faz sentido por causa disso e admiro a forma como ele manipulou essas sensações em prol da narrativa. Não defendo q seja um filme profundo, q discute sentido da vida ou coisa do tipo. Apenas um filme forte que utiliza do desconforto como forma narrativa.
O problema é q vcs focam nas cenas isoladas. O extintor é cruel pra kct...sei. E em filme de terror um cara pode explodir a cabeça do outro? Qual a difereça? A proposta? o gênero? Onde fica essa linha moral quando a crueldade não se justifica dentro do filme? Ah, então o cruel mesmo é ficar 10 minutos mostrando um estupro. é horrivel? é, pq somos pessoas sensatas q repudiam o ato. Mas estamos falando de um filme, certo? (a Halle Berry ganhou um oscar por uma cena onde foi praticamente estuprada de quatro, lembram?) O desconforto ali AO MEU VER, como ja expliquei, serviu para que o final fizesse sentido. Ele manipulou minhas emoções, sim. Mas, em essência, o cinema não é isso?
Oq me parece ser difícil pra vc - e isso em assuntos gerais, pelo q vejo aqui no joio - é q mesmo que algo tenha um sentido muito óbvio e seja oq vc se apegou para justificar a sua experiência com a obra, não necessariamente é oq predomina pra todo mundo. Isso não torna alguém certo ou errado, apenas com visões diferentes da mesma coisa. Eu VEJO toda o sadismo, a misoginia e a perversão escrota q existe em Irreversível, mas NÃO é o q predomina na minha visão do filme. Eu vi de uma outra forma q me fez gostar do filme. E entenda q vc não precisa concordar. Nenhuma obra é tão unívoca como vc quer q seja.
E Quase Nada, nem vem com esse papinho pq vc mesmo adora filmes de crueldade extrema. Tem centenas de posts seu com filmes de tortura ou aqueles japoneses gore.
Quando discuto sobre Irreversível com outras pessoas eu sempre lembro de outro filme q adoro e descobri, inclusive, por indicação do Quase Nada aqui no Joio: o Martyrs. Lembra q no final fica uns 15 minutos só mostrando a menina ser torturada? É brutal, nauseante e horrível de ver. Mas, faz TODO sentido dentro do contexto do filme, que vinha num frenesi completamente maluco e chega naquele momento ali, cheio de fades, nos fazendo presenciar aquela tortura toda, pra logo em seguida nos bombardear com a revelação do porque daquilo tudo. A situação é horrivel, mas a proposta é linda.
O q eu acho q é gratuito e doentio são essas séries do tipo Jogos Mortais e Hostel, q Aí sim, não tem NADA de narrativo, apenas um monte de cenas que só servem de masturbação pra sádicos e adolescentes que adoram ficar fuçando o google em busca de videos reais com tortura de prisioneiros e gente com tripa de fora.
Estou impressionado com os
Estou impressionado com os modos do Plague. Parabéns cara. Em outros tempos você ja teria se irado. Sério mesmo.
Agora... falando sério, eu me sentiria mal sabendo que o Hitchcock tava socando uma bronha pra algo que eu escrevi.
A propósito, não entendo porque vocês perdem tempo discutindo um filme do Gaspar Noe... sério.
terenzi wrote: A propósito,
[quote=terenzi]
A propósito, não entendo porque vocês perdem tempo discutindo um filme do Gaspar Noe... sério.
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larga de ser chato. Nenhuma discussão é perda de tempo. Até filmes do Rob Schneider dá pra tirar alguma coisa.
agraciotti wrote: terenzi
[quote=agraciotti]
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A propósito, não entendo porque vocês perdem tempo discutindo um filme do Gaspar Noe... sério.
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larga de ser chato. Nenhuma discussão é perda de tempo. Até filmes do Rob Schneider dá pra tirar alguma coisa.
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Isso. Força a barra! Força!
Saudações
Ray Jackson
Plague, Fico curioso de saber
Plague,
Fico curioso de saber o q vc vai achar do Enter the Void. Acho q não tem o discurso ofensivo q te incomoda tanto em Irreversível. Nesse sentido, é um outra vibe...de pós-vida, reencarnação, etc (e o QN mandou bem nas comparações com Trainspotting e 2001). Mas nesse sim me incomodou os excessos... o pinto gozando na câmera foi uma grande piada.
Depois de assistir diga ai o q achou
agraciotti
[quote=agraciotti]
Plague,
Fico curioso de saber o q vc vai achar do Enter the Void. Acho q não tem o discurso ofensivo q te incomoda tanto em Irreversível. Nesse sentido, é um outra vibe...de pós-vida, reencarnação, etc (e o QN mandou bem nas comparações com Trainspotting e 2001). Mas nesse sim me incomodou os excessos... o pinto gozando na câmera foi uma grande piada.
Depois de assistir diga ai o q achou
[/quote]
Fora que pintos gozando em cameras tem aos montes em sites de vídeos pornôs. Virou modinha introduzir microcâmera na vagina das atrizes.
Saudações
Ray Jackson
Ray J wrote: agraciotti
[quote=Ray J]
[quote=agraciotti]
Plague,
Fico curioso de saber o q vc vai achar do Enter the Void. Acho q não tem o discurso ofensivo q te incomoda tanto em Irreversível. Nesse sentido, é um outra vibe...de pós-vida, reencarnação, etc (e o QN mandou bem nas comparações com Trainspotting e 2001). Mas nesse sim me incomodou os excessos... o pinto gozando na câmera foi uma grande piada.
Depois de assistir diga ai o q achou
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Fora que pintos gozando em cameras tem aos montes em sites de vídeos pornôs. Virou modinha introduzir microcâmera na vagina das atrizes.
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Só vi desse tipo de cumshot naquele documentário porno da BBC.
Diz ai qual é o nome desses sites, diga em nome da arte!
quase nada wrote: Ray J
[quote=quase nada]
[quote=Ray J]
[quote=agraciotti]
Plague,
Fico curioso de saber o q vc vai achar do Enter the Void. Acho q não tem o discurso ofensivo q te incomoda tanto em Irreversível. Nesse sentido, é um outra vibe...de pós-vida, reencarnação, etc (e o QN mandou bem nas comparações com Trainspotting e 2001). Mas nesse sim me incomodou os excessos... o pinto gozando na câmera foi uma grande piada.
Depois de assistir diga ai o q achou
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Fora que pintos gozando em cameras tem aos montes em sites de vídeos pornôs. Virou modinha introduzir microcâmera na vagina das atrizes.
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Só vi desse tipo de cumshot naquele documentário porno da BBC.
Diz ai qual é o nome desses sites, diga em nome da arte!
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xvideos, youporn, redtube, porntube...
Saudações
Ray Jackson
Seria legal uma cena dessas
Seria legal uma cena dessas com a câmera dentro do intestino, o problema seria a iluminação.
quase nada wrote: Seria legal
[quote=quase nada]
Seria legal uma cena dessas com a câmera dentro do intestino, o problema seria a iluminação.
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acho que ja ate tem, foi assim que uma mulher descobriu um tumor NO CU, NO CU.
Bom thread, hein pessoal?
Bom thread, hein pessoal?
Bennett wrote: Bom thread,
[quote=Bennett]
Bom thread, hein pessoal?
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Alto nível.
Saudações
Ray Jackson
Não fui irônico, tou achando
Não fui irônico, tou achando bom o thread.
Mas o que você achou bom foi
Mas o que você achou bom foi a discussão cinematografica ou a parte pornografica da coisa?
Achei tudo muito bom.
Achei tudo muito bom.