Watchmen - thread do "já vi o filme"
Enviado por Bennett em 7 Março, 2009 - 18:36
Forums:
Dando o braço a torcer: FILMAÇO. É muito, muito bom, o melhor que poderia ter sido levando-se em consideração as limitações do diretor, duração, e mídia.
Só vou postar algumas reclamações:
- Malin Akerman. Que atriz ruim. Ruim, ruim, ruim. Toda vez que ela aparecia na tela eu grunhia por dentro;
- Trilha sonora. Gratuitamente óbvia, em alguns casos até grotesca de tão clichê;
- Breguice. Algumas coisas nos quadrinhos realmente corriam o risco de desandar na transposição para a tela, e foi o que aconteceu. Mas a segunda cena de sexo entre Nite Owl e Silk Spectre é de amargar;
- Ritmo. Se perde um pouco uma meia hora antes do final, e o filme sofre muito em comparação com o que veio antes/
- Final. Eu prefiro o da HQ, que também é meio questionável, mas enfim, é melhor.
De resto, gostei muitíssimo. Não é nem de longe a obra genial que os quadrinhos são, mas é um tremendo filme.
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Eu não me importei com a
Eu não me importei com a obviedade da trilha, a não ser Hallelujah do Cohen, que ficou totalmente deslocada. A escolha por colocar apenas super-clássicos do rock funcionou, na proposta do filme de ser uma história alternativa do século XX. E eu fiquei arrepiado quando começou a tocar All Along the Watchtower.
Achei um filmaço também. Todos os personagens principais foram bem desenvolvidos, apesar das limitações de tempo. Poderia ter menos cenas em câmera lenta, mas as seqüências de ação nos fazem acreditar que aqueles caras são mesmo super-heróis, apesar de não terem poderes -- algo semelhante ao que os recentes filmes do Batman mostram em relação a ele.
A cena da transa no Arquimedes ficou meio brega mesmo, mais por causa da escolha equivocada da música do Cohen. Mas eu gostei muito da idéia de relacionar a pequena escapada dos dois para voltarem a ser super-heróis com o retorno do tesão para o Coruja. É algo meio óbvio, mas que funcionou.
É um filme adulto, com poucas concessões ao público médio. Na cena em que o Comediante começa a surrar a Silk Spectre, o público na sala ficou genuinamente assustado. Nâo é uma cena que se vê em cinema pipoca.
Não vi problemas de ritmo, não vi chatice, não fiquei entediado uma única vez. Mas admito que isso pode ser porque eu estava vendo na tela, bem filmadas, cenas que fazem parte da minha memória afetiva. Nâo sei se alguém que não leu os quadrinhos sentiria a mesma coisa.
PS: faz alguns anos que eu li as revistas, então alguns detalhes eu não tenho certeza se estavam lá ou foram invenção do roteiro. Mas no geral achei tudo muito fiel ao espírito da obra.
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Marcus tava falando das
Marcus tava falando das porradas que o Comediante deu na Silk Spectre, nessa hora eu contei 4 pessoas saindo da sala (E era a porra da estréia do filme, achei que só teria nerd barbado).
E sobre a trilha sonora, achei sensacional. Ouvir Dylan no cinema é sempre bom.
Ninguém saiu na minha sessão,
Ninguém saiu na minha sessão, mas ainda não sei como eles conseguiram um R ao invés de NC-17, por mais estilizadas que as coisas sejam.
Sobre o final: acho que todos
Sobre o final: acho que todos iremos concordar que não houve adulteração do espírito original da história. O Dr. Manhattan já ia embora, e colocá-lo como o responsável pelas mortes não alterou grande coisa.
O que eu achei é que o novo final ficou mais conciso e mais dramático. Aliás, é admirável como o roteiro manteve a história completa, sabendo cortar o que podia ser cortado, e não deu a impressão de estar "correndo" com os fatos.
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Acho que sou o único que
Acho que sou o único que achou o final do filme melhor que o da HQ. Okay, o Moore é fodão, mas acho que simular o Papai Smurf explodindo tudo faz muito mais sentido do que jogar umas xotas gigantes & dentadas no meio de NY. Mas independente disso, a mensagem do final é a mesma.
E sobre o filme ser R rated, acho que além da cena do Coruja com a Espectral ser um puta soft core, ainda tem o Rosros dando altas facadas na cabeça do estuprador. Mas fora isso, é bem família o filme.
O filme é bem puxado para o
O filme é bem puxado para o gore, em geral, e tem umas coisas que a MPAA detesta, tipo pinto balançando (ainda que em CGI). Não é Ichi the Killer, mas não é um R comum, não.
O final meio que funciona, é equivalente, mas prefiro o bichão lovecraftiano. Destoou demais do que eu lembrava dos quadrinhos, e o efeito não foi legal. Para quem não leu, talvez não faça diferença.
Estou me lembrando agora da cena em que o Manhattan mata o Rorschach, ótima performance do cara que faz o Rorschach. Exatamente o oposto da Malin Akerman no resto do filme.
As duas melhores atuações
As duas melhores atuações foram os dois mais improvaveis. O Billy Crudup e o Jackie Earle Haley mandaram MUITO bem, mesmo com todas as limitações.
Alguém reparou que, no
Alguém reparou que, no momento em que o Ozymandias liga as televisões pra mostrar ao Dr. Manhattan o resultado do plano, está passando numa TV ao lado do discurso do Nixon aquele célebre comercial de lançamento do Macintosh?
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Eu gostei MUITO do
Eu gostei MUITO do Comediante, também. Comediante, Dr. Manhattan e Rorschach estão perfeitos.
E aqui vai o link para a sequência de créditos iniciais, muito foda. Estou com vontade de ir ao cinema de novo, e mal posso esperar para ver o filme montado junto com o desenho do Black Freighter.
O Comediante tava MUITO BEM,
O Comediante tava MUITO BEM, principalmente na sequência com o Coruja, naquela tchutcharia no meio da rua.
A sequência dos créditos
A sequência dos créditos inicials é maravilhosa.
Vou ver esse filme de novo com certeza. Até já combinei de ir junto com um amigo meu, que foi justamente quem me emprestou as revistas na época em que as li.
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Furão! Saudades de você, =*
Furão! Saudades de você, =*
Se for para manter contato
Se for para manter contato com você, claro. Minha internet-persona está cada vez mais fragmentada mesmo.
Dentre aquelas TVs, tá
Dentre aquelas TVs, tá passando um filme sobre os 300 de Esparta, alguém se lembra o nome?
Não é The 300 Spartans? EDIT
Não é The 300 Spartans?
EDIT (respondendo ao Helm)
[quote=helm]
no HQ explica porque o Manhattan para de pensar como um humano e passa a pensar como um Deus? No filme ele fala algo como, "eu já vi coisas que aconteceram tão rápidas que até duvido que elas aconteceram", será que ele viu tantas coisas que depois de um tempo passa a achar os humanos tão insignificantes? é isso mesmo?
[/quote]
É basicamente isso. No filme tem outras frases retiradas dos quadrinhos, que mostram isso. Quando, por exemplo, ele diz que um corpo vivo e um corpo morto não têm diferença essencial, são compostos pelas mesmas partículas.
Imagine que você se torna um super-ser que se conecta à estrutura física do cosmos. No contexto da complexidade do Universo e da enormidade das coisas que o homem não viu e não conhece, você também não acharia os seres humanos insignificantes?
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A partir do momento que eu
A partir do momento que eu posso dar uma coçada no saco e explodir um planeta, qualquer coisa se torna ridiculamente insignificante.
Assisti na sexta-feira e até
Assisti na sexta-feira e até agora tou baqueado: achei uma merda!
Aí eu entro aqui nesse thread e me sinto no Mundo Bizarro.
Sou eu ou são vocês?
(MUITA gente saiu fora, na minha sessão)
Caralho, FN, é sério que tu
Caralho, FN, é sério que tu não gostou? SE EXPLIQUE-SE
Eu gostei tanto, mas tanto,
Eu gostei tanto, mas tanto, que quero voltar e ver de novo. Gostei mais do filme do que do gibi. Pra mim, só deveriam reeditar a metade final do segmento onde o foco fica no Dr. Manhattan e muda para o Ozymandias, que é onde o filme perdeu ritmo e ficou chato. As referências a Alexandre, o Grande ficaram pedantes. De resto, perfeito. Um outro reparo talvez fosse na hora em que a Espectral e o Coruja, em trajes civis, espancam a gangue no beco. Achei ali um tantinho excessivo na violência, mas talvez o diretor estivesse louco para passar o recado Vejam, eles ainda são heróis competentes e bons de briga, só pararam e se aposentaram por força da lei. Talvez fosse para passar - e então ele conseguiu - uma idéia de "Porra, brigam tão bem, são tão durões e fodões, e foram forçados a parar, que desperdício".
O pescoço da máscara do Coruja é melhor e mais móvel, confortável e flexível do que qualquer capuz que o Batman jamais usou em qualquer filme. Matou o morcegão nessa!
Aliás, a descida do Coruja do Arqui, no flashback em que o Comediante está doidão atirando no povo em 1977, é superior a qualquer pulo de telhado ou aterrisagem que qualquer outro super-herói tenha feito em qualquer filme ou desenho. Morda-se de inveja, Batman! Coruja = elegante, Plague=não-foda.
Esse é um filme que vai envelhecer super-bem. Quando a gente assistir de novo daqui um ano, vai gostar mais do que já gostou agora.
Tinha uma única fala no filme que eu senti falta. Onde alguém, acho que o leitor de gibi ou o narrador da história do Cargueiro Negro fala Nós somos apenas um vírus que deu certo. Eu achava que iam colocar essa fala na boca do Dr. Manhattan, senti uma puta falta de ouvir isso no filme.
E a principal, a melhor fala do filme e do gibi, que olhei pra cima e agradeci quando o Roscharch na prisão diz "Entendam! Não sou eu que estou preso com vocês. Vocês que estão presos comigo". Eu achava que no tumulto não ia dar pra ouvir ou não teria ênfase, mas todo mundo no cinema vibrou na hora em que ele disse isso. Senti, em gente que obviamente não tinha lido os quadrinhos, que se admiraram com o fodismo do Roscharch nesa hora.
Lamento terem legendado Watchmen para Os Vigilantes. Achei o final alternativo aceitável, talvez melhor que uma buceta gigante alienígena. E tive a certeza de que o Comediante foi tão bem feito que ganhou o amor-ódio do público. Só apanharia para o Adrian, mesmo. Mas este daria uma surra até no Batman e no Wolverine.
Nada contra as músicas. A "Aleluia" da trepada foi o deboche do nerd-brocha-punheteiro que consegue comer a gostosa. Tem que zoar sem dó, mesmo. E que bom que não ofereceram café para as vítimas do incêndio, dentro do Arqui. Eu não tinha gostado disso no gibi.
Será que a gata foi tão má atriz? Eu achei que ela optou por fazer o estilo barbie-boneca-de-luxo, então ela teria que ser assim, inexpressiva mesmo. Um personagem forte de emoções profundas, ou que desse a entender que tinha grandes capacidades de reflexão, não serviria. Peguem leve com ela.
E eu me emocionei com a expressão do rosto do ator que faz o Roscharch antes de ser explodido pelo Manhattan. Tocante, show de interpretação. E eu sentia o fedor da falta de banho nele, me ardia nas narinas. Excelente.
Fiquei me admirando ao longo do filme, caramba, eles conseguiram contar a história mais complicada dos gibis. Cortaram histórias paralelas que seriam apenas gordura. Enxugaram direitinho e nasceu um clássico.
PS: Vi gente saindo também. Mas não na hora do estupro, mas sim quando a história foi pro Manhattan.
Junior-RO wrote: Um outro
[quote=Junior-RO]
Um outro reparo talvez fosse na hora em que a Espectral e o Coruja, em trajes civis, espancam a gangue no beco. Achei ali um tantinho excessivo na violência, mas talvez o diretor estivesse louco para passar o recado Vejam, eles ainda são heróis competentes e bons de briga, só pararam e se aposentaram por força da lei.
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Eu acho que foi exatamente isso.
A tonta da Isabela Boscov achou que há excesso de "som e fúria". Achei o comentário uma merda. O som e a fúria são necessários para passar ao público do cinema isso, que eles eram fodões, bad-asses mesmo.
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Olhando os quadrinhos ontem
Olhando os quadrinhos ontem de novo, achei TUDO bem menos violento que o filme. Mas o mais gratuito, pra mim, é a cena em que Coruja e Silk Spectre vão buscar o Rorschach na prisão e rola uma lutinha à la 300 no corredor.
Marcus wrote: É basicamente
[quote=Marcus]
É basicamente isso. No filme tem outras frases retiradas dos quadrinhos, que mostram isso. Quando, por exemplo, ele diz que um corpo vivo e um corpo morto não têm diferença essencial, são compostos pelas mesmas partículas.
Imagine que você se torna um super-ser que se conecta à estrutura física do cosmos. No contexto da complexidade do Universo e da enormidade das coisas que o homem não viu e não conhece, você também não acharia os seres humanos insignificantes?
[/quote]
Isso sempre me incomodou no gibi. Muito mais por vir de Alan Moore, um cara ligado em misticismo e magia. A idéia para mim é conceitualmente falha, afinal alguém tão conectado ao universo quanto o Dr. Manhattan certamente é capaz de identificar e valorizar o Chi, Ki, Prana ou seja qual for o termo que designe a força vital. Para alguém tão ligado em magia quanto Moore, eu achei indefensável essa frase do morto e do vivo terem as mesmas partículas. Materialismo no úrtimo.
A abordagem deveria ter sido outra: igual Deus - na visão tântrica e da alta magia - Manhattan tinha que afirmar que não se importa com o indivíduo, que só se interessa pela coisa em nivel macro, e só a preservação da vida de toda uma espécie teria interesse para ele. Essa seria a explicação aceitável para a crescente alienação de Jon e não a bobagem materialista que o Moore escreveu naquela resposta.
Pra mim faz todo sentido do
Pra mim faz todo sentido do mundo.
youtube.com/watch?v=xv_I1cUdOyY
youtube.com/watch?v=YDDHHrt6l4w
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Yeah, o SALA ESPECIAL está de volta! - http://www.salaespecial.com
Das 1012 abordagens que eu
Das 1012 abordagens que eu gostaria de fazer dos filmes grandes e nunca faço nenhuma - como não fiz pra O Cavaleiro das Trevas nem para O Reino Da Caveira de Cristal - vou seguir pelo caminho do nhén-nhén-nhén:
É um filme maçante, feito de colagens de seqüência de nível médio e poucas cartases. Ou que ME cartaseou pouco.
Diria a mesma coisa que falei do Cloverfield: é um filme pra quem já tem bastante informação extra-filme. Pra quem conhece o gibi.
Então, supostamente, agradaria a todos os fãs do gibi. Mas não este fã do gibi, aqui.
Um problema individual e pessoal: as minhas cenas "mais favoritas" não estão no filme, exceto duas: o acidente que transforma o Osterman em Manhattan, e a bala que é pega com a mão. Ambas insatisfatórias e isso me deu um gosto de morte na boca.
Me é um filme completamente desanimador, como cinema (problema do [raso] diretor) e como adaptação (problema meu).
Muita gente na minha sessão conhecia o gibi, e quase nenhum era retardado com o pessoal da fila do Homem de Ferro.
Tou um tanto orgulhoso da minha cidade.
[quote=Bennett]
Pra mim faz todo sentido do mundo.
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(2)
Fabio Negro wrote: Assisti na
[quote=Fabio Negro]
Assisti na sexta-feira e até agora tou baqueado: achei uma merda!
Aí eu entro aqui nesse thread e me sinto no Mundo Bizarro.
Sou eu ou são vocês?
(MUITA gente saiu fora, na minha sessão)
[/quote]
Ah. Então você não é a única besta da cidade.
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Junior, acho que a discussão
Junior, acho que a discussão que você propõe não irá muito longe, porque vai acabar opondo ateus e místicos e todos sabemos como isso termina.
Fábio Negro, na boa, você não apresentou nenhum argumento inteligível contra o filme.
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Não é nem questão de opor
Não é nem questão de opor misticismo a não-misticismo, é uma questão do que é válido INTERNAMENTE ao universo de Watchmen. Foda-se a cosmovisão pessoal de cada um. O que vale no universo de Watchmen é aquilo lá e PONTO FINAL.
Fabio Negro: exigir experiências catárticas de qualquer filme é o fim da picada, né? Menos pedantismo, mais Sucrilhos.
Pedir menos pedantismo ao
Pedir menos pedantismo ao Fábio Negro é como a Amy Winehouse dizer a alguém que bebeu demais e já tá dando vexame.
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Quote a frase aonde eu pedi
Quote a frase aonde eu pedi uma EXPERIÊNCIA catártica, por favor.
Disse que o filme tem poucas catarses, isto é, poucas seqüências que desemboquem numa resolução emocionante.
Mas eu tenho uma preguiça do caralho de discutir num ambiente de unanimidade McCarthista em que quem é contrário deve ser comunista e viadinho.
Num me ofende, só dá preguiça.
É OBRIGAÇÃO é gostar do filme, então?
Pau grosso no cu de vocês.
Só gostaria se eu gostasse. Não gostei.
CGIs ruins, atores médios, uma péssima escolha no recorte dos diálogos, e um Ozymandias particularmente desastroso.
O final é uma MERDA FODA DE RUIM.
O filme vai cair horrores na segunda semana de exibição. Igual a Cloverfield.
Pq no mundo real, aonde "Watchmen" num significa NADA, um filme tem obrigação de ser bom no jogo jogado, não só pela fama da obra original.
E esse filme do Zack Snyder não é bom.
Fabio Negro wrote:Mas eu
[quote=Fabio Negro]Mas eu tenho uma preguiça do caralho de discutir num ambiente de unanimidade McCarthista em que quem é contrário deve ser comunista e viadinho.
Num me ofende, só dá preguiça.[/quote]
Eu vi assim: como adaptação,
Eu vi assim: como adaptação, achei MUITO bom. Tá lá o que tem q estar, de forma muito bem feita, fiel e honesta à obra original. Achei os créditos iniciais ESPETACULARES e tb gostei da solução final. Mas como filme, tem muitas falhas de ritmo mesmo. Na parte q a história vai pro passado do Dr.Manhattan muita gente saiu da minha sessão e até eu achei q ali a coisa ficou meio fora dos eixos... (o velho problema da adaptação de linguagem: vc ler aquele relato é uma experiência bem diferente de assistir).
Os atores me incomodaram bem menos do q eu esperava (até mesmo o Ozymandias e a Espectral achei aceitáveis). As coreografias das lutas foram bem ruins e mais gore do que todo mundo esperava (isso acho q foi bom. Deu um tom muito mais sombrio e ameaçador do que se a câmera virasse pra parede toda hora em que houvesse um assassinato brutal).
E exageraram feio nas maquiagens pra simular os traços dos quadrinhos. O orelhudo do Mason e o narigudo do Nixon ficaram parecendo Hobbits.
Mas sou mais um que acha q o que MATOU mesmo o filme foi a trilha. Bob Dylan no começo foi bacana e pertinente, mas depois...caralho, que seleção musical desastrosa! Um bando de músicas clichês tiradas da Antena 1 que quebravam o clima das cenas. A transa do Coruja com a Spectral então...constrangedor. E nem adianta dizer q foi pra fazer palhaçada mesmo com os nerds pq aquilo foi de MUITO mau gosto (e oq foi aquele orgasmo de fogo dela? que vergonha do Zacka Snyder...).
Achei q, na obrigação de citar o máximo de personagens possíveis, o roteiro se perde um pouco e tenho certeza q o filme deve ser bem confuso pra quem não conhece a HQ (e minha namorada, que não conhece a HQ mas tem intelecto cinematográfico suficiente para admirar a obra, disse que viajou em algumas coisas).
Por esse problema, acho q o filme se sairia muito melhor se fosse dividido em várias partes ou numa série de TV, com espaço pra desenvolver melhor todos os personagens e sem o problema do ritmo da narrativa num longa de 2 horas e meia.
Mas no geral, gostei bastante. Fiquei feliz em ver que tiveram coragem o bastante pra fazer um filme de super-herói com nudez, sexo, violência explícita e reflexões filosóficas em marte.
OBS: Notei uma leve "homenagem" (pra não dizer "chupada") a Hitchcock na cena em que o Rorschach vai no banheiro atrás do anão e a porta abre e fecha. Lembram da cena de Festim Diabólico, quando James Stuart guarda a corda na gaveta? Sempre foi uma das minhas cenas favoritas ever. :)
O filme vai cair muito na
O filme vai cair muito na bilheteria sim, Fábio. Eu disse isso ontem na caixa de comentários da Ana Maria Bahiana, após ser divulgada a prévia de bilheteria da sexta-feira.
Mas vai cair porque é um filme adulto, amoral, sem fórmulas fáceis. Cloverfield, embora bem menos interessante do que este, sofre do mesmo mal: foge do esperado do grande público, no caso, por causa da câmera tremida e da construção inusitada do roteiro.
Você continua sem dizer muita coisa coerente. "Péssimo recorte de diálogos"? Putz. Tem diálogos perfeitos no filme, que geraram comoção quando foram ditos, como o já citado, do Rorschach na prisão.
Mas tudo bem, eu entendi que você não quer debater o filme. Nem vou tripudiar sobre isso.
E por favor, Graciotti, "trilha de Antena 1" foi uma piada, né? Me diz qual é essa Antena 1 que toca Hendrix, Philip Glass e Leonard Cohen, que eu vou sintonizar ela AGORA.
Meu blog
Fabio Negro wrote: Mas eu
[quote=Fabio Negro]
Mas eu tenho uma preguiça do caralho de discutir num ambiente de unanimidade McCarthista em que quem é contrário deve ser comunista e viadinho.
Num me ofende, só dá preguiça.
[/quote]
Quem tem ofendido ao Joio com uma certa frequência é você. E o radical McCarthista tem sido você e não é de hoje. Pega leve, cara, pois EU fiquei ofendido com a sua colocação.
Saudações
Ray Jackson
Terminei o filme com um gosto
Terminei o filme com um gosto de que poderia ser melhor do que foi, pelos seguintes motivos:
- atores: algumas interpretações foram rasas, bem chochas mesmo, mas não sei se foi por falta de talento dos intérpretes ou pulso do diretor - ou ambos. Exemplos: quando Espectral descobre que o Comediante é seu pai verdadeiro, a reação de confusão, raiva e desespero mostrada nos quadrinhos não é bem mostrada no filme. Outra cena que poderia ser melhor do que foi é de quando Ozymandias mostra que o seu plano macabro deu certo. A reação do personagem no filme não é a expressão de alegria, triunfo e júbilo mostrada nos quadrinhos - afinal, o cara planejou e executou um plano altamente complexo durante décadas! No filme, parece apenas que ele ganhou no par ou ímpar, ou em uma rodada de porrinha.
- faltou ousadia: Se já foi uma ousadia tentar filmar o "infilmável", talvez fosse melhor quebrar o filme em dois do que tentar abordar todos os temas em apenas um. Assim, talvez capítulos densos como a origem do Dr. Manhatan, a história de Rorschach e de Espectral ('Uma Luz nas Trevas', para mim uma das coisas mais belas que alguém poderia ter escrito) poderiam ser mais aprofundados.
- roteiro: quando vou ao cinema quero ver filmes, e não quadrinhos. Neste ponto, Alan Moore está coberto de razão quando diz que seus roteiros são para uma mídia que não é cinema. Acho que o diretor entendeu o recado e fez as mudanças que achou adequadas, mas não quis ir muito fundo nas alterações (medo dos fãs, creio) e o roteiro ficou capenga, meio barro e meio tijolo. Já que o projeto era difícil e complicado, talvez fosse melhor chutar o balde e fazer as mudanças necessárias para um filme, e não para fazer quadrinho em movimento. Afinal, ele já não mudou o final? Que aliás, achei que ficou melhor que na história, um drible perfeito do cupim mais inteligente.
A tentativa foi realmente muito boa, e talvez por isso fiquei um pouco decepcionado. A sensação foi de que o time entrou em campo precisando ganhar de seis a zero para se classificar e meteu cinco gols. O grito de vitória fica entalado na garganta. Em suma, foi um triunfo do "se" e do "quase".
agraciotti wrote: Por esse
[quote=agraciotti]
Por esse problema, acho q o filme se sairia muito melhor se fosse dividido em várias partes ou numa série de TV, com espaço pra desenvolver melhor todos os personagens e sem o problema do ritmo da narrativa num longa de 2 horas e meia.
[/quote]
Essa era a exata conversa que eu estava tendo com minha esposa quando a gente saía da sala. Ela reclamava desse "diabo de história que não acabava mais" e eu explicava que talvez fosse o grande erro do filme, e comparava com o Senhor dos Anéis, que teve que ser rachado em 3 filmes de 3 horas para poder ser contado. Era muita coisa pra contar, muita coisa foi cortada e muita coisa foi contada no ritmo errado.
Uma coisa que me incomodava ontem e agora flutuou pro consciente: hoje em dia ninguém se incomoda com o medo da guerra nuclear. Não há por onde o público se identificar ou ficar apreensivo com a eminência de uma guerra que não houve. Tal temor gerou dezenas de filmes na década de 80, mas sumiu do imaginário popular. Você tem que ter nascido no mínimo na década de 70 pra saber porque as pessoas temiam uma peleia entre EUA x URSS. Porra, hoje a URSS nem existe mais. Que ameaça esses caras poderiam oferecer, mesmo? Esse é um dos contextos de Watchmen que duvido que a maioria, eu inclusive, tenha conseguido mergulhar.
Mauricio Marques wrote: Outra
[quote=Mauricio Marques]
Outra cena que poderia ser melhor do que foi é de quando Ozymandias mostra que o seu plano macabro deu certo. A reação do personagem no filme não é a expressão de alegria, triunfo e júbilo mostrada nos quadrinhos - afinal, o cara planejou e executou um plano altamente complexo durante décadas! No filme, parece apenas que ele ganhou no par ou ímpar, ou em uma rodada de porrinha.
[/quote]
Eu achei bom assim. Combinou com o jeito extremamente blasé que o personagem ganhou na adaptação. Sem contar que ele ainda não tinha conseguido totalmente o seu objetivo, na ocasião. Ele ainda dependia da concordância do Dr. Manhattan, que só veio depois.
EDIT
[quote=Junior-RO]
Hoje em dia ninguém se incomoda com o medo da guerra nuclear. Não há por onde o público se identificar ou ficar apreensivo com a eminência de uma guerra que não houve. Tal temor gerou dezenas de filmes na década de 80, mas sumiu do imaginário popular. Você tem que ter nascido no mínimo na década de 70 pra saber porque as pessoas temiam uma peleia entre EUA x URSS.
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A Ana Maria Bahiana falou em seu blog que o público deste filme (aferido em pesquisas) são homens de 25 a 35 anos, o que é distante do público normal de blockbusters, de 17 a 25 anos (o público feminino não se interessou).
São esses que têm idade para ter lido as revistas, e também para se lembrar do medo da guerra nuclear. São um público menor do que o habitual, o que restringe as possibilidades de bilheteria.
Meu blog
Marcus wrote: A Ana Maria
[quote=Marcus]
A Ana Maria Bahiana falou em seu blog que o público deste filme (aferido em pesquisas) são homens de 25 a 35 anos, o que é distante do público normal de blockbusters, de 17 a 25 anos (o público feminino não se interessou).
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Aliás, blog bom o dela, né?
Saudações
Ray Jackson
Marcus wrote:E por favor,
[quote=Marcus]E por favor, Graciotti, "trilha de Antena 1" foi uma piada, né? Me diz qual é essa Antena 1 que toca Hendrix, Philip Glass e Leonard Cohen, que eu vou sintonizar ela AGORA.[/quote]
Eu citei Antena 1 pq a grande maioria das músicas deu um tom bem cafona pras cenas. Hallellujah e Tears For Fears tocam lá sim. :) Achei desnecessário ter tanta música famosa. Preferiria um original score mesmo.
Sobre a questão do público, é engraçado (pra não dizer triste), que TODAS as mulheres que estavam perto de mim no cinema eu ouvi reclamando durante o filme. Teve uma que até bateu palma quando o Coruja vira macho e coloca a roupa (e ela reclamava tanto "ai q filme chato" q deu vontade de fazer o que o Comediante faz com a coreana lá). Tinha uma outra que reclamava que não estava entendendo nada do que o Dr.Manhattan dizia (no discurso de Marte). Enfim, não é um filme para mulheres mesmo (considerando, claro, a grande porcentagem que só gosta de draminhas).
Mas no final das contas, nem sei que público mais conseguirá admirar o filme que não seja fã da HQ. Não que o filme seja indigerível pra outro público, mas pq o roteiro segue exatamente a ordem cronológia dos quadrinhos, e algumas coisas podem soar estranhas pra quem tem um primeiro contato com a obra em forma de filme. Por exemplo: O roteiro demora pra falar da natureza do Dr.Manhattan e provavelmente muita gente deve sair se perguntando pq ele anda pelado ou pq ele fez aquela máquina de vidro em marte.
E eu gostei de algumas modificações. O Coruja descer o braço no Adrian, mostrar o Rorschac indo ao banheiro, Rorschac perguntando ao psicólogo o que ele ve na máscara... tudo isso me agradou. Mas o Adrian não comemorar foi vacilo mesmo. A cena da paz mundial na televisão poderia ter sido muito mais intensa.
aparentemente ele não queria
aparentemente ele não queria comemorar pq tinha acabado de matar milhões de pessoas. ele sabia o bem q isso faria, mas ele mesmo disse q sentia todas as mortes em sua cabeça. ficou mais real, seria estranho um cara do bem ficar feliz ao matar milhões
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And then there was silence...
Assim, assisti o filme e
Assim, assisti o filme e esqueci de comentar. Sintomático pelo que senti em relação a ele.
Não gostei, não me divertiu e quando terminou a sessão eu só conseguia pensar "well, aquele TERMINATOR SALVATION vai garantir a pipoca, ao menos". Nem cheguei e pensar nas questões HQ-filme, fiquei só com "meh" mesmo.
Mas sinceramente eu não quero discutir Watchmen, seja o quadrinho ou o filme. Discuto qualquer outra coisa, mas Watchmen não. Podemos fazer um acordo de cavalheiros e enquanto eu respeito que vocês gostaram vocês respeitam que eu achei esquecível demais.
Assisti ao filme ontem e
Assisti ao filme ontem e gostei muito tb, inclusive achei o final do filme melhor do q o da Hq. Até agora to feliz paca o Rorschach existe cara esse Jackie Earle Haley caiu como uma luva pro papel na sala que estava todo mundo vibrava nas cenas da prisão. [quote=Plague Rages] Veidt ficou muito mais afetado/afeminado e blasê, ele não tem nada disso na HQ, achei isso ruim. [/quote] Realmente o Veidt na Hq pode ser muito baitola, a mim não fica claro que ele seja de fato, mas no filme ele é baitola até demais. [quote=Livia] aparentemente ele não queria comemorar pq tinha acabado de matar milhões de pessoas. ele sabia o bem q isso faria, mas ele mesmo disse q sentia todas as mortes em sua cabeça. ficou mais real, seria estranho um cara do bem ficar feliz ao matar milhões [/quote] Uma reação bem mais justificada do q na Hq tb, até porq nos quadrinhos a reação do Veidt funciona mas na tela acho q ficaria ridiculo.
Sabe quando todo o povo
Sabe quando todo o povo brasileiro clama para que cicrano seja escalado na ponta direita, e o técnico, de pirraça, insiste em não chamar o cara? Eu sempre pensei "se eu fosse técnico, não pensava duas vezes e atenderia esse clamor popular. Se o cara arrebentar, bom para o time que eu treino. Se ele jogar mal, vai ficar provado que eu tinha razão em não escalar o sujeito".
Com adaptações de HQ é a mesma coisa. Eu sempre pensei: "por que Hollywood faz questão de modificar TANTO a obra original (muitas vezes em pontos completamente desnecessários)? Por que não aparece um sujeito que simplesmente pensa: Ok, seus putos, vou ser o mais fiel possível à obra original e vamos ver como isso fica".
Pois foi o que Zack Snyder fez, muito pouca coisa foi alterada. Como Marcus falou aí em cima, foram feitas poucas concessões ao público que não conhece a HQ.
Em suma: eu até gostei (talvez mais pela simples curiosidade de ver na telona uma HQ que eu gosto tanto), mas vou entender se a maior parte das pessoas sair do cinema com aquela sensação de "não entendi merda nenhuma". É muita informação para pouco tempo, não tem jeito.
Não tive nenhum problema com a trilha, até gostei dela. Achei que abusaram um pouco na violência, mas talvez seja para agradar os desavisados que foram ao cinema assistir super-heróis e se depararam com um filme com pouca ação.
[quote=Plague Rages]
Outra coisa que me chateou foi o Dan chorar/gritar quando Rorschach morre e descontar decendo o cacete no Adrian. Isso não está na HQ e não melhora o personagem do Dan. Eu gosto do fato de que o Rorschach morre sozinho e a gente não sabe como o Dan se sente sobre isso.
[/quote] Concordo. Acho que Dan tem uma postura mais passiva diante da revelação do plano de Veidt. Enquanto Roscharch tem sua posição maniqueísta, Dan sabe que o que está feito está feito, e revelar só tornaria inúteis as mortes causadas por Veidt.
E achei um tanto constrangedor o grito que ele dá quando Roscharch morre.
Sobre o final: realmente ficou mais conciso e talvez tenha ficado melhor na tela do que a versão da HQ mesmo. Sem contar que a história do alienígena demandaria explicações maiores e uma subtrama que demandaria tempo para ser explicada. AGORA, do ponto de vista lógico, achei que a HQ faz mais sentido. Quem explicou isso muito bem foi Castrezana:
[quote=OMEDI]
O grande problema de ‘Watchmen’ está em seu final. [SPOILERS] Ao apontar o foco das atenções do mundo para o Dr. Manhattan ao invés do alienígena com cara de vagina da história original Zack Snyder desfigurou completamente o conceito de caos e ordem criado por Alan Moore. Por ser uma ameaça alienígena, os humanos obrigatoriamente se uniriam contra algo exterior, diferente, além do conhecimento.
Quando Nova Iorque foi atacada, o mundo deu apoio aos EUA por comoção, mas isso não gerou uma união mundial. Na verdade foi momentânea, passou logo. Se fosse uma ameaça alienígena haveria um limite físico e o medo se espalharia pelo mundo. A união seria total, já que a ameaça alcançaria a todos.
Ao escolher culpar um ser conhecidamente humano, passível de falhas e o defensor dos americanos, Snyder cria um alvo fácil, que geraria revolta e protestos e não a comoção esperada. Não é preciso ser o homem mais inteligente do mundo para notar esse problema. [/quote]
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Falta de Esculhambação
Quote:Mas eu tenho uma
[quote]Mas eu tenho uma preguiça do caralho de discutir num ambiente de unanimidade McCarthista em que quem é contrário deve ser comunista e viadinho.[/quote]
A impressão que tenho dessa adaptação saindo agora e pelo fato da história se passar na Guerra Fria, a obra é uma legitima propaganda anti-esquerda e vem num momento muito oportuno.
"Watchmen was considered too dark, too complex, too 'smart'. But the world has changed after the September 11, 2001 attacks. I think that the new global climate has finally caught up with the vision that Alan Moore had in 1986. It is the perfect time to make this movie."
Não criticando (porque Hollywood sempre fez isso), mas é tão obvio que não há como passar despercebido.
Com o raciocínio de alguns de
Com o raciocínio de alguns de vocês é inviável fazer um filme sobre a Peste Negra hoje em dia...
A abridura de
A abridura de Watchmen
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=418000
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Yeah, o SALA ESPECIAL está de volta! - http://www.salaespecial.com
Não acho que o filme seja uma
Não acho que o filme seja uma propaganda anti-esquerda.
Ele mostra tanto a esquerda quanto a direita como amorais, e que essa visão ferrabraz da direita como "sou a favor de valores imutáveis e não abrirei mão disso" só cria tensão e guerras.
Se o Rorschach saísse daquela fortaleza e contasse ao mundo o que aconteceu, a guerra recomeçaria. Uma guerra que não poderia ser vencida.
Meu blog
agraciotti wrote: (e oq foi
[quote=agraciotti]
(e oq foi aquele orgasmo de fogo dela? que vergonha do Zacka Snyder...).
[/quote]
culpe um tal de alan moore
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And then there was silence...
Guilty as charged. Mas a cena
Guilty as charged. Mas a cena de sexo é um tenro abraço, nada brega.
Livia, não concordo que
Livia, não concordo que Ozymandias seja "cara do bem" matando milhões. Esta é, para mim, uma das grandes questões de Watchmen. Afinal, ao se colocar como salvador do mundo ele se deu o direito de escolher como salvá-lo, mesmo que imolando milhões de pessoas, escolhidas ao critério dele.
Na Alemanha, tinha um cara com um bigodinho esquisito que tomou a mesma decisão. Na antiga URSS, o bigode era maior, mas a "boa intenção" era a mesma. No Camboja, também.
Em meu entender, Moore e Gibbons descontroem o super-herói (e os heróis) mostrando que um mundo onde eles são necessários e desejados, quando as pessoas não assumem a responsabilidade pelo seu destino e a dos demais ('não é Deus quem mata crianças, somos nós'), quando a vida perde todo o sentido ('acender uma luz nas trevas da mera existência') ou ele é transferido para ideologias assassinas, sempre estaremos vulneráveis a "caras do bem" decidindo a quem matar pelo suposto bem comum ('nada muda, como diria o Dr. Manhatan).
Livia wrote:culpe um tal de
[quote=Livia]culpe um tal de alan moore[/quote]
Tá bom..admito q eu nem lembrava q tinha esse detalhe do botão de fogo no original também. :) Mas mesmo assim....vendo os quadrinhos, a "cena" me parece sensual e séria, não a palhaçada q teve no filme. Ouvir "Hallellujah" quando o cara vence a impotência e ela ter o "orgasmo de fogo" teve um tom cômico - no mau sentido - demais. Eu ri num filme q eu não queria rir em momento nenhum.
Fiquei pensando depois...a gente reclama desses detalhes mas acho q todo mundo deve ajoelhar e agradecer o casting, que mesmo dando a mancada de escolher uma Spectre inexpressiva, um Coruja esbelto e um Ozymadias sem muita presença, pelo menos acertaram no Rorschach. Sempre achei q esse personagem seria o mais importante do filme, e um ator ruim iria ARRUINAR tudo.
"agraciotti wrote: (e oq foi
"agraciotti wrote: (e oq foi aquele orgasmo de fogo dela? que vergonha do Zacka Snyder...)."
Eu fico com vergonha alheia de quem fala sem checar antes. Aliás, mentira, não fico não. Morro de rir.
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Segio Martorelli wrote:Eu
[quote=Segio Martorelli]Eu fico com vergonha alheia de quem fala sem checar antes. Aliás, mentira, não fico não. Morro de rir.[/quote]
Parabéns pra vc. Então leia o fórum inteiro que vai perder a graça. Já me expliquei. E ainda acho q a cena ficou num tom bem diferente.
...
E muito bom o texto q citaram sobre as referências ocultistas.
Ray J wrote:Quem tem ofendido
[quote=Ray J]Quem tem ofendido ao Joio com uma certa frequência é você. E o radical McCarthista tem sido você e não é de hoje. Pega leve, cara, pois EU fiquei ofendido com a sua colocação.[/quote]
Não tava falando do Joio, e sim deste thread específico. Adoro o Joio.
Mas é fato que ando desgraçado da minha cabeça há uns meses já... pavio curto.
Tive uma rápida conversa sobre Wacthmen no orkut, e fiquei a fim de ver o filme de novo. M-maybe eu tenha coisas pra comentar, depois disso.
Então, fui ver o filme ontem.
Então, fui ver o filme ontem. Eu nunca tinha sequer ouvido falar desta revista. Na verdade, não sou muito de quadrinhos.
Então fui como um total alienado quadrinhista ver o filme.
Não gostei nem desgostei. Achei o filme legal mas não fantástico. Na verdade em alguns momentos eu achei ele meio confuso. Mas não achei profundo nem nada. Só confuso mesmo.
Sinceramente não achei que o Manhattan faça muito sentido no filme. Achei ele meio deslocado. Até achei que ele rende uma discussões filosóficas e sociais interessantes mas não consegui acostumar muito com ele no contexto. Fiquei com aquela impressão que uma história só do Dr. Manhattan seria legal e uma só com os outros Watchmen seria legal também. Mas meio nada a ver juntas. No final achei tudo muito bobo e meio óbvio.
Óbvio principalmente porque o filme trata o tempo todo dos conflitos internos dos herois (sequer existem vilões) e no final o grande vilão é justamente o Herói mais esquisitinho e que faz uma mega maldade mas com principios bons por trás.
Enfim. Saí do cinema sentindo que o filme era meio mal amarrado. Aí, cheguei aqui e fui ler os setenta e poucos comentários sobre o filme, ler os textos de links indicados e tal. Aí passei a gostar mais do filme e fiquei até um pouco afim de ver de novo. Fiquei com vontade de comprar a revista, ler e depois assistir de novo.
Dito isso concluo que o filme não é lá estas coisas. Acho que funcionaria melhor como uma mini serie de 5 capitulos com 1 hora de duração. Enfim, é isso que eu acho.
terenzi wrote:Sinceramente
[quote=terenzi]Sinceramente não achei que o Manhattan faça muito sentido no filme. Achei ele meio deslocado. Até achei que ele rende uma discussões filosóficas e sociais interessantes mas não consegui acostumar muito com ele no contexto.[/quote]
Sim, Dr Manhattan é totalmente deslocado. Os outros tinham pavor dele. Tanto que o velho Coruja escreve a respeito do azulão: "Talvez a culpa seja minha, uma vez que sempre tive dificuldade em relaxar quando ele estava por perto, mesmo depois de eu ter me acostumado com o choque que sua presença provocava. É uma sensação estranha... a primeira vez que você o encontra seu cérebro quer gritar, derreter um fusível e desligar imediatamente, recusando-se a aceitar que ele existe."
só pra constar procura "por
só pra constar
procura "por aí" isso aqui:
"Watchmen Tales of the Black Freighter 2009 STV DVDRip XviD-NODLABS"
como aqui não incentiva a pirataria e proibe colocar links, tenho certeza que quem c interessar vai achar "por aí" rapidinho
:)
mudando de assunto, eu adoro o torrentleech, vc´s não?
:P
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And then there was silence...
Livia wrote: só pra
[quote=Livia]
só pra constar
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"Watchmen Tales of the Black Freighter 2009 STV DVDRip XviD-NODLABS"
como aqui não incentiva a pirataria e proibe colocar links, tenho certeza que quem c interessar vai achar "por aí" rapidinho
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[/quote]
[quote=TorrentLeech] Signups are closed at the moment, and available only with an invitation[/quote]
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Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Odnanref wrote: Livia
[quote=Odnanref]
[quote=Livia]
só pra constar
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"Watchmen Tales of the Black Freighter 2009 STV DVDRip XviD-NODLABS"
como aqui não incentiva a pirataria e proibe colocar links, tenho certeza que quem c interessar vai achar "por aí" rapidinho
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[quote=TorrentLeech] Signups are closed at the moment, and available only with an invitation[/quote]
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tem no mininova também
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And then there was silence...
O Como Caguei No Nego vai
O Como Caguei No Nego vai sair no Brasil mês que vem.
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=18761
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(Sem título)
Como o filme continua
Como o filme continua rendendo um din-din forte, esse cartum aí pode ser introduzido.
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Smartt, vc é um faboy que se
Smartt, vc é um faboy que se fodeu! o filme bumbou.
aceita um lencinho?
Não bumbou. Só não deu o
Não bumbou. Só não deu o esperado.
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Pelo menos com os amigos que
Pelo menos com os amigos que conversei parece que tem acontecido bastante esse lance das pessoas saírem no meio do filme. Na sessão que eu assisti duas gurias saíram. Que eu vi.
E tem umas coisas que o diretor quis colocar pra deixar a "marca" dele que realmente foram de mal gosto (alguns excessos de violência, por exemplo).
Mas no geral o filme é muito bacana. Só a sensação que ele transmite pelo fato de ser uma adptação de uma HQ muito boa já vale o dinheiro do ingresso.
E eu assistiria denovo. Fácil.
A crítica mais imbecil de
A crítica mais imbecil de Watchmen até o momento.
http://www.debbieschlussel.com/archives/2009/03/the_watchmen_li.html
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Apos ter-me deparado com seus
Apos ter-me deparado com seus reviews CRETINOS, FANÁTICOS e desprovidos de qualquer CAPACIDADE, serei obrigado a proclamar uma opinião definitiva. Este será o review que decidira toda e qualquer discussão sobre a obra.
A primeira coisa que me chamou atenção foi a trilha, interessante alguns capítulos do GIBI serem abertos com letras de músicas, boa sacada do Allan Moore, mas eu poderia ter feito melhor, pois não sou bruxo.
A segunda coisa que me chocou foi aquela abertura, que vai do antológico ao bobo, passando pelo brega e chique numa velocidade quase equatoriana. Tudo é tão moderno, esquisito, lesbian brega e coisado que termina funcionando.
Terceiro: eu gostei do Comediante e do cara do saco na cabeça, pois eles são do tipo de gente que eu gosto: fascistas do bem. Eles matam bandidos, dão facada na cabeça de esquerdistas (que sequestram criancinhas) e tem uma ética muito simples. Inclusive, não é a toa que eles morrem, pois o Alan Moore (um velhote maluco que cultua uma deusa capeta) é um daqueles caras da "arte", um bruxo profano. Odiei o Dr. Manhattan, pra mim aquilo é um típico herói comedor de fondeu de fronha. Mas ele participa de uma cena que eu considero BELA, que é quando ele fica injuriado e vai pra Marte. Vamos aprender uma coisa: o som é o barulho do silêncio. Aquilo ali é uma coisa muito complexa de fazer.
Quarto, o cameltoe daquela cabeçuda deu até câimbra no meu pinto. Vou dar um closão 8X quando sair o blu-ray.
Por ter sido uma obra corajosa, com uma trilha inspirada, atuações vigorosas e direção honesta, coloco-o na lista dos filmes que irão para o céu dos filmes.
Nota 10.
Caralho um dos melhores
Caralho
um dos melhores textos que eu ja lía aqui no joio, esse do plague
pow, teve uma parte ali que quase chorei lendo
:~(
"da aos outros presentes de natal, já chorou abraçado com alguém e já foi dormir com medo, já se apaixonou por uma menina que nem te olhava e se sentiu um micróbio quando falava com ela, e voltou para casa chutando latinha, não querendo existir....."
nunca esperei ler algo tão profundo e sentimental igual a isso aqui no joio
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And then there was silence...
Caramba o que que ta
Caramba o que que ta acontecendo com o Joio. É uma maldição deixada pelo Bereuza... Tem de ser uma maldiçao...
terenzi wrote: Caramba o que
[quote=terenzi]
Caramba o que que ta acontecendo com o Joio. É uma maldição deixada pelo Bereuza... Tem de ser uma maldiçao...
[/quote]
Pô! Mas eu adorei os posts do Plague, principalmente o primeiro. Até consegui ler até o final.
Saudações
Ray Jackson
Ray J wrote: terenzi
[quote=Ray J]
[quote=terenzi]
Caramba o que que ta acontecendo com o Joio. É uma maldição deixada pelo Bereuza... Tem de ser uma maldiçao...
[/quote]
Pô! Mas eu adorei os posts do Plague, principalmente o primeiro. Até consegui ler até o final.
[/quote]
Tá, eu admito que parei no meio do primeio paragrafo e depois só li o Quote que Lívia fez. Mas da um desconto, eu tinha acabado de ler uma postagem do Lopreu DO LOPREU e depois chego aqui e vejo o Plague dizendo algo como "Amar! É quando não dá mais prá disfarçar, Tudo muda de valor
Tudo faz lembrar você"
Todo mundo já tinha
Todo mundo já tinha esquecido. Mas você faz questão de lembrar ...
Tem algum psicólogo no Joio? Tem muita gente precisando.
______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
eu sabia, phopho é o plague
eu sabia, phopho é o plague rages.
Odnanref wrote: Todo mundo já
[quote=Odnanref]
Todo mundo já tinha esquecido. Mas você faz questão de lembrar ...
Tem algum psicólogo no Joio? Tem muita gente precisando.
[/quote]
Aceita quais planos de saúde? Tem horário na agenda para Sábado? (Em tempo: Curti a piada. O cartãozinho foi premiado com o prêmio Joio de Ironia Sutil)
Saudações
Ray Jackson
Plague, já leu este texto do
Plague, já leu este texto do Alan Moore?
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2009/03/o_eu_por_alan_m.html
"Hey, Plague! Livia! I'm
"Hey, Plague! Livia! I'm gonna fix youuuuuuuuu!!!"
Ray J wrote: Odnanref
[quote=Ray J]
[quote=Odnanref]
Todo mundo já tinha esquecido. Mas você faz questão de lembrar ...
Tem algum psicólogo no Joio? Tem muita gente precisando.
[/quote]
Aceita quais planos de saúde? Tem horário na agenda para Sábado? (Em tempo: Curti a piada. O cartãozinho foi premiado com o prêmio Joio de Ironia Sutil)
[/quote]Agora que a ANS definiu a portabilidade dos Planos de Saúde, sua vida ficou mais fácil.
E, para marcar sua consulta, basta dizer qual seu problema: Bullying, Viadagem ou Unha Encravada. Viadagem já está lotado até o final de novembro.
Agora chega, senão vão falar que estamos estragando o tópico (blasfêmia!).
______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Odnanref wrote: E, para
[quote=Odnanref]
E, para marcar sua consulta, basta dizer qual seu problema: Bullying, Viadagem ou Unha Encravada. Viadagem já está lotado até o final de novembro.
Agora chega, senão vão falar que estamos estragando o tópico (blasfêmia!).
[/quote]
Hmmm... te ligo em novembro então. (Olhando pros lados e disfarçando).
Saudações
Ray Jackson
só pra constar, está passando
só pra constar, está passando na fox, e eu estou assistindo e só posso dizer uma coisa
que filme, pqp, que filme
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And then there was silence...
Concordo plenamente.
Concordo plenamente.
Na boa, o jack earl haley
Na boa, o jack earl haley merecia MUITO ganhar um oscar por esse filme
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And then there was silence...
Na boa, o jack earl haley
Na boa, o jack earl haley merecia MUITO ganhar um oscar por esse filme
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And then there was silence...
Livia wrote: Na boa, o jack
[quote=Livia]
Na boa, o jack earl haley merecia MUITO ganhar um oscar por esse filme
[/quote]
Assino embaixo. Aquele diálogo final com o Dr Manhatan conseguiu ser mais denso que nos quadrinhos. Só aquela cena já vale um prêmio.
Saudações
Ray Jackson
Ray J wrote: Livia wrote: Na
[quote=Ray J]
[quote=Livia]
Na boa, o jack earl haley merecia MUITO ganhar um oscar por esse filme
[/quote]
Assino embaixo. Aquele diálogo final com o Dr Manhatan conseguiu ser mais denso que nos quadrinhos. Só aquela cena já vale um prêmio.
[/quote]
aquela cena e a cena da prisão quando ele joga óleo quente no outro ja valem o filme inteiro
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And then there was silence...
O problema é que ele ficou
O problema é que ele ficou quase o tempo todo com a máscara, mas eu concordo. Tem também aquela cena em que ele é preso. "Give me back my face"