Sinédoque, NY

Foto de Bennett
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Exercício de meta-meta-meta-meta-metalinguagem do Charlie Kaufman (e primeiro filme que ele dirigiu), Sinédoque, NY é de longe um dos melhores filmes do ano. É a melhor coisa que Kaufman escreveu desde Being John Malkovich, e é tudo o que Adaptation queria ter sido e não conseguiu (talvez a comparação seja injusta, já que o filme radicalmente diferente, mas pelo menos em relação ao virtuosismo metalinguístico Sinédoque ganha). Dá até uma certa dor de cabeça, no final. Não vale nem muito a pena ficar esmiuçando o que aconteceu, porque isso é inútil sem ter visto o filme pelo menos mais uma vez.

A primeira metade consegue misturar uma sensação de desespero galopante com um senso de humor (extremamente negro) hilariante, e nos pontos mais altos chega a ser quase sublime de tão genial. A partir mais ou menos da metade, o filme fica apenas desesperador, apesar de ainda pontuado por alguns momentos cômicos. Só que as coisas são tão opressivas e cruéis, e o roteiro tão (propositadamente) confuso, que eu mesmo fiquei com a sensação de estar ficando com degeneração cerebral. Rir, passando tão mal, é meio difícil. Este é um daqueles raros filmes que me afetaram fisicamente.

O trailer abaixo dá uma idéia da história do filme, mas é melhor ir assistir não sabendo muito mais do que isso. É bem mais do que parece, e não vale a pena estragar a surpresa.

http://www.youtube.com/watch?v=XIizh6nYnTU

Foto de Marcus

Eu já tinha visto o trailer (em alta resolução) e adorado. Ia até postar um tópico aqui sobre ele, mas esqueci.

Estou muito ansioso para ver esse filme.

Foto de quase nada

A é, começou o festival do rio, eu queria ver o Gomorra, o livro é incrível, até hj o cara ta escondido, pois se a máfia pega: corta a bunda.

Foto de Bennett

Eu perdi o Gomorra pra ir ao show do Justice.

Foto de Tripaseca

O cara do Omelete ficou no meio termo

 

Foto de quase nada

É um filme deprimente, trata de todos os assuntos desagradáveis: velhice, traição, abandono, doença, solidão, loucura, morte, visões de vulto e broxura. É tão baixo-astral que eu contei uns 5 velórios. Ainda bem que eu creio na vida eterna (até nisso vcs se dão mal, ateus).  

Essa estréia do Kaufman na direção foi uma surpresa, já dava pra esperar alguma insanidade (como a casa queimando no fogo eterno, lynch total), mas parece trabalho de diretor experiente, tudo muito engenhoso. Mas não é perfeito, tem muitas conjecturas existenciais desnecessárias, excesso de finais falsos e algumas atuações duvidosas (o Hoffman está bem [como sempre], já os outros parecem que estão atuando com fome. até a Samantha Morton [a mulher cabeça] está mais esquisita que o normal).

Mas, realmente, dá pra rir um pouquinho, só que é uma experiência completamente desgastante. O cara cheio de pereba, tique nervoso, aquela careca lustrosa, a filhinha toda tatuada (cena pedobear) virando puta, cruz credo, só recomendo para os cabecetes.  

Nota 7,9 (Estoquem na prateleira de filmes cult)
Punha: 4 (a Samanta Morton ta dando leite? Ela tava com os tetões bem grandes, devia ter mostrado, acho que é o primeiro filme que ela não fica pelada)

Foto de Dylan

Deliciosamente confuso.

 

Eu arrisco que será um fracasso aqui, já que não tem nhé nhé nhé entre casal (vide Brilho Eterno).

 

EDIT:

Nhé Nhé Nhé eu digo, toda aquela frescura romântica.

 

Bom, pra quem sempre sonhou em ver as tetas da Emily Watson (não, não é a Hermione), essa é a chance.

Foto de Stryder

Eu assisti ontem à noite e quase não consegui dormir. Minha cabeça tava rodando. Foda.

Foto de Stryder

Eu ri bastante com aquela história da criança prodígio que se matou. O Caden pega o livro do moleque e tem um nazista na capa, aí ele vira o livro e aparece a nuca do nazista.