O Cavaleiro das Trevas - reviews, spoilers e etc
Enviado por quase nada em 20 Julho, 2008 - 17:40
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Já que a maioria dos críticos estão falando bem, eu vou nas críticas que estão falando mal. No rottentomatoes já tem 3.
No geral reclamam:
- Longo demais (2:32).
- "Dark" demais (filme com apelo gótico, focado nos escutadores de pitty, tatuadores e demais EMO´s do mal).
- Ação inconstante (explode uma coisa, meia hora de papo; explode outra coisa, 20 minutos de papo).
- Dramalhesco demais (o New Yorker, por exemplo, diz que toda a tensão criada não é necessariamente "fun").
- Lutas confusas, cortes rápidos e no escuro.
- Login para postar comentários
Concurso BOM é coisa pra
Concurso BOM é coisa pra japonês. Olha aqui o QI pra participar:
Me digam, como é que vcs querem concorrer com esse povo? Não adianta.
Pra não fugir do tópico, lembrem-se do Lau:
Pode crer! Depois edito este
Pode crer!
Depois edito este post aqui com minha história de cine gangsta.
Estou desenterrando o tópico
Estou desenterrando o tópico apenas para linkar um ótimo texto do escritor Roberto Souza Causo, analisando o filme e fazendo relação com a "nova era da pulp fiction".
Trecho:
[quote=Roberto Souza Causo]
Com tantas narrativas diferentes, tantos coadjuvantes ganhando espaço e profundidade para trabalhar bem, e com tanto tempo do filme dedicado à personalidade grotesca e monstruosa do Coringa, é o lado humano de Batman, Bruce Wayne, que é mais sacrificado. Alguns toques inspirados são fornecidos por Nolan, ainda assim: Wayne suturando o próprio braço, mordido por um rottweiller, ou dormindo numa reunião de negócios com o CEO chinês Lau (Chin Han), condutor de um outro subenredo, que leva o herói embuçado até Hong Kong.
A presença chinesa no filme não apenas se refere ao país-sede dos Jogos Olímpicos de 2008, ou à proeminência da China no cenário global neste princípio de século 21, como atualiza a presença oriental - como "perigo amarelo" - da pulp fiction dos anos 20 aos 40.
De qualquer forma, como resultado desse encolhimento da presença de Bruce Wayne, é a figura física de Batman que ganha destaque, e nisso Bale tem um brilho semelhante ao de David Prowse como Darth Vader, em O Império Contra Ataca (1980). E se as melhores falas do filme estão com Heath Ledger, resta a Christian Bale interpretar a angústia e ambigüidade de Batman com o corpo. Ao contrário do que poderia se supor, o personagem ganha uma dimensão central para a proposta deste segundo filme - uma qualidade arquetípica, e por isso mesmo remetendo a valores que superam a circunstância da identidade secreta. Batman é símbolo de heroísmo, de um caráter de resistência contra o crime e o mal. Dentro da sua dicotomia com o Coringa, temos que o supervilão realiza efeito semelhante, e oposto, por suas qualidades de voz e pelo que diz. É uma força do caos, da desordem, da falta de propósito, da destruição aparentemente aleatória.
[/quote]
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O filme do Batman é
O filme do Batman é excepcional. Homem de Ferro é muito bom também, mas não chega perto.
Já em relação ao Hulk, você está LOUCO.
E onde está a visão
E onde está a visão comunista?????????????????????????????
Só porque há conflito de classes???
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Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Ou o autor do texto não sabe
Ou o autor do texto não sabe nada de comunismo (mesmo se você - todos - for capitalista, é necessário compreender o oposto para que opte) ou forçou a barra.
O Batman é um justiceiro riquinho que faz o que a polícia ´não pode´ fazer (como ir até a China buscar um criminoso). A polícia age dentro ('as vezes fora) das limitações, é corruptível e vez ou outra exagera na violência (como em qualquer lugar do mundo - dos EUA à Coréia do Norte). O Coringa só deseja uma coisa: o caos. Rouba, mas não se importa com o dinheiro. Mata, mas não porque se sentia ameaçado ou por vingança.
Se algum louco enxergou no final do cavaleiro das trevas um mísero pingo de comunismo é porque bebeu muita vodka paraguaia. O Batman é um marginal (leia-se à margem da sociedade e não pivete de semáforo) e precisa se manter assim. Ele faz justiça, mas cometendo crimes.
E em nenhum momento o ´povo´ se revolta contra o poder instituído ou contra a classe dominante. Nem mesmo na cena dos barcos. No lado rico, houve uma decisão ´democrática´ que não foi concretizada. No outro houve uma decisão dedocrática, mas o dedo também falhou no final. E ficou por isso mesmo. Ninguém partiu pra cima de ninguém.
No Batmam (no Cavaleiro, ao menos) só há o tripé Batmam/Polícia/Máfia. E todos os três marionetes do Coringa.
Obs.: não vale também comparar a anarquia do coringa ao comunismo, pelamordiDeus.
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Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
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