Polêmica: a ressurreição do Messias no terceiro dia após sua morte é uma tradição anterior à figura histórica de Jesus!
[quote]Uma inscrição situa antes de Jesus a tradição da ressurreição do Messias
Toda descoberta arqueológica vinculada ao período de Cristo provoca debates incendiados que muitas vezes se eternizam. A última revelação não decepcionará os polemistas, pois afeta as raízes do cristianismo, ao sugerir que a ressurreição do Messias no terceiro dia após sua morte é uma tradição anterior à figura histórica de Jesus.
Acaba de acontecer no Museu de Israel. Um pesquisador da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel Knohl, apresentou na terça-feira um estudo sobre uma lousa de 90 cm de pedra calcária, datada do século 1º antes de Cristo e descoberta há 15 anos, que contém 87 linhas escritas com tinta. Nelas, segundo o arqueólogo, se descreve o anjo Gabriel ressuscitando um líder messiânico três dias depois de sua morte. Se realmente for isso o que está escrito na pedra, o conceito da ressurreição próprio do cristianismo teria sua origem na tradição judaica anterior.
A peça foi vendida há uma década por um negociante jordaniano a um colecionador suíço-israelense, que a mostrou a vários especialistas. Acredita-se que foi encontrada na margem jordaniana do mar Morto, no lado oposto a onde se situam as cavernas de Qumran, cenário de outra descoberta, os pergaminhos do mar Morto, sobre os quais se discute sem descanso desde 1948. A deterioração da lousa também propiciou várias interpretações porque muitos vocábulos estão quase ilegíveis. É um exemplo pouco freqüente daquele período. As palavras eram habitualmente esculpidas na pedra. Não se escrevia com tinta sobre ela.
A controvérsia parece própria de um país cheio de escavações arqueológicas, em busca das mais profundas raízes judias e no qual se fala o indizível da religião. Discussões acadêmicas à parte, assuntos deste porte - incluindo conceitos como a ressurreição, capital para o cristianismo - tocam as fibras mais delicadas nas sedes das igrejas cristãs, cujas relações com o judaísmo nunca foram simples.
"Minha teoria", explicou Knohl, "não representa nenhuma ameaça para os princípios fundamentais do cristianismo e não é meu objetivo polemizar com nenhuma religião." Os professores presentes no Museu de Israel explicaram que o conceito de ressurreição não é estranho ao judaísmo. O surpreendente, na opinião deles, é a referência aos três dias. "Em três dias viverás. Eu, Gabriel, te ordeno", pode-se ler, segundo Knohl.
"Essa teoria oferece novas idéias sobre o personagem histórico de Jesus, não como redentor da humanidade, como concebe o cristianismo, mas como um Messias cujo objetivo era redimir o povo a que pertencia, o judeu", declarou Knohl, que afirma ter traduzido uma das palavras que outros pesquisadores tinham sido incapazes de decifrar. Vários especialistas acrescentam que a figura de Jesus seria melhor compreendida depois de estudar a agitada história política dos judeus naquela época.
Muitos especialistas advertem que o debate acaba de começar e que a interpretação de Knohl é um tanto aventurosa. Um ano atrás foram publicados extensos relatórios que situam a origem da pedra antes do nascimento de Cristo. Agora se anuncia uma avalanche de ensaios. Parece que a polêmica não vai amainar.
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2008/07/11/ult581u2677.jhtm (fechado)[/quote]
já imagino a guerra religiosa que isto possa causar!
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Lucci, Só uma recomendação.
Lucci,
Só uma recomendação. Quando você for postar estas reportagens, coloque um comentário seu sobre o assunto ou algum questionamento que seja. Depois, coloque a reportagem quotada ]quote[ ]/quote[ para ficar claro que é uma referência.
Outra "bomba", como aquela
Outra "bomba", como aquela caixa do "Jesus, irmão de Tiago, filho de José"
Ou da ossada de Jesus que o James Cameron encontrou ano passado.
Ou do Evangelho de Judas.
Pffff...
terenzi escreveu:Lucci, Só
[quote=terenzi]Lucci, Só uma recomendação. Quando você for postar estas reportagens, coloque um comentário seu sobre o assunto ou algum questionamento que seja. Depois, coloque a reportagem quotada ]quote[ ]/quote[ para ficar claro que é uma referência. [/quote]
ficou bom?
Fabio Negro escreveu:Outra
[quote=Fabio Negro]Outra "bomba", como aquela caixa do "Jesus, irmão de Tiago, filho de José" Ou da ossada de Jesus que o James Cameron encontrou ano passado. Ou do Evangelho de Judas. Pffff...[/quote]
po, pelo menos te tirei da toca :)
tudo bem?
Aparentemente tou seguindo a
Aparentemente tou seguindo a metade louca da família e manifestando bipolaridade.
Tava mór down...
Fabio Negro
[quote=Fabio Negro]Aparentemente tou seguindo a metade louca da família e manifestando bipolaridade. Tava mór down...[/quote]
opa, aparece no msn que a gente troca ideia, se quiser.
Tou daquele jeito, três
Tou daquele jeito, três noites sem dormir, bobo alegre e tal.
Minha mãe já me deu uma chinelada (!!) pra eu ir dormir.
Mas, pow, truta, tô legalzão, agora. Tôu aqui só no CD do Pixote (pagode), na batucada dos nossos tantãns.
Fabio Negro escreveu:Mas,
[quote=Fabio Negro]Mas, pow, truta, tô legalzão, agora. Tôu aqui só no CD do Pixote (pagode), na batucada dos nossos tantãns.[/quote]
eu to aqui ouvindo a discografia do brubeck inteira, pqp, o cara e sensacional! e ainda nao morreu, so nao sei se ainda toca piano!
Toca piano pra caralho,
Toca piano pra caralho, ainda.
Há uns três anos saiu um documentário da vida do master pianista brasileiro João Carlos Martins, e ele é amigo pessoal do Brubeck.
Rolou uma canja rapidénha.
foda ne - contrariando a
foda ne - contrariando a medicina, a artrite e oscambau, o cara manda bem. nao sabia que o martins era amigo do cara, e ainda por cima rolou jamzinho!
O que rola há uns séculos,
O que rola há uns séculos, já, são duas idéias bastante disseminadas entre leigos, pessoas de má fé e cientitas de saco:
1)as Escrituras sofreram alterações ao longo dos séculos
2)o Cristianismo e seus conceitos são fruto da soma de crenças religiosas de povos antigos e primitivos.
Basicamente se acredita nessas duas coisas por fé.
Mesmo a primeira hipótese tendo sido mortalmente acabada e cuspida com a descoberta dos manuscritos do Mar Morto, o esperto-que-sabe-de-um-segredo-que-ELES-não-divulgamjamais se calarpá, jamais dirá "basta!".
No segundo caso me faltam bases informativas para rebater. Maso Google aí pra isso. Por enquanto só posso rebater com a minha fé.