Motomix 2008

Metric confirmou? Uia, estou lá. E é de graça, ainda por cima!

Joiocontro no Motomix seria uma boa. O Plague não gosta das bandas, mas acho que ele apareceria se convocado. Alguém mais se anima?

Mais uma excelente edição do Motomix. Ano passado foi uma nulidade, uns showzinhos esparsos durante a semana. Este ano foi MUITO bacana, até porque foi de graça, em um palco montado no Parque do Ibirapuera, com um ventinho agradável soprando. Pena que não houve Joiocontro, e que o João Lucas tenha tido um imprevisto...ele como fã número 1 do Metric teria orgasmos múltiplos com a Emily Haines no palco. E pena que o Quase Nada não foi, seria uma ótima oportunidade para ele fazer o debut do All Star dele em grande estilo.

Cheguei quando Fujiya & Miyagi já estavam na quarta música, por aí. Escutei o começo do show conforme me dirigia ao palco, e o mais legal era que o Parque estava cheio de gente que não estava nem aí para os shows e provavelmente nem sentia a menor curiosidade em saber de onde vinha aquele som.

Só dava poeta do sentimento nesse Motomix...

O show do Fujiya & Miyagi é bem bacaninha. Nada de especial, mas tem seus momentos, e os caras são esforçados e muito educados. Bom para se ver tomando um chazinho na grama, mas eu estava lá no meio dos meus amigos poetas do sentimento, curtinho o som e balançando levemente a cabeça.

Saem Fujiya & Miyagi, e pouco tempo depois já entra o Go! Team. São sete pessoas no palco, naquele esquema time de vôlei com revezamento de instrumentos, gente subindo em cima das (duas) baterias e pulando, vocalista gritando "Obrigada Sau Paulow, we love you!"...é exatamente o que eu esperava da banda, que eu gosto. O show é bem legal, animado, divertido, hiperativo etc. Eles tocaram um monte, certamente foi a banda que ficou mais tempo no palco. Arrisco a dizer que o show durou mais de uma hora. Não tirei fotos, mas deve haver imagens de sobra circulando por aí.

Findo o show pirotécnico do Go! Team, entra o Metric e detona com as outras duas bandas, sem perdão. Já abrem com Dead Disco, tocando o maior hit da banda sem qualquer remorso (até porque, ainda tinham Combat Baby na manga), e Emily Haines destroça o palco com um entusiasmo friamente calculado, porém extremamente eficaz. Os outros três integrantes da banda têm zero presença de palco, mas isso faz sentido, já que Emily consome todo o espaço em sua volta. É um show que flui muito bem, é razoavelmente agressivo (no bom sentido), e sem momentos chatos. Saíram e voltaram para um bis, com direito a uma excelente nova música, a sair no próximo disco do Metric, uma versão apocalíptica de Monster Hospital, e uma reprise lenta de Live It Out. Excelente show.

Tentei tirar umas fotos, que ficaram muito ruins. Ficam aqui para atiçar a imaginação do João Lucas:

que loura boa. qual o nome?

Estava cheio, mas dava para chegar até perto da grade com tranqüilidade. A Emily Haines até se jogou um pouco no meio da galera no final do show (não dava para pular por causa do vão entre o palco e o público), acho que ela gosta desse contato humano com a audiência. Não me lembro de terem tocado Succexy não.

Também fui e gostei dos shows, apesar das músicas de dormir no final do show do Metric.

no uol tem uns videos de alguams musicas - http://musica.uol.com.br/ultnot/multi/