Mass Effect
Certas empresas de software se especializam tanto em
determinados tipos de games, que se tornam mestras daquele gênero em particular. Ninguém
faz shooters como a iD ou a Valve,
poucos mandam tão bem em jogos de luta quanto a Capcom ou a SNK, e praticamente
todo o território de games esportivos é dominado pela EA. O mesmo podemos dizer
da BioWare e seus RPGs: é obra-prima atrás de obra-prima. Com Mass Effect, não
foi diferente.
O jogo é quase um “sucessor espiritual” do fenomenal Knights
of the Old Republic, mas sem ambientação Star Wars – ainda que tenha várias
influências desse universo. Desse, e de vários clássicos de ficção-científica.
Mass Effect é uma space opera em sua
melhor forma, e faz alusões a grandes obras como o próprio Star Wars, 2001,
Star Trek, Duna – mas mantendo uma identidade toda própria. Fãs do gênero sci-fi como eu irão se deliciar, pois
faz tempo que não temos um universo criado do zero tão instigante e com tanta
riqueza de detalhes quanto a galáxia exibida em Effect. Quem curte
uma ficção-científica hard também não
ira se decepcionar – o game está muito mais para a seriedade e embasamento
científico do gênero do que o mundo fantasioso de Guerra nas Estrelas.
No jogo você assume o papel do Comandante Shepard – cujo o
primeiro nome você que escolhe, mas nunca é mencionado no decorrer do jogo, e
que pode ser homem ou mulher. Um soldado da Aliança, a força representativa dos
humanos e do planeta Terra no complicado emaranhado político galáctico.
Interessante ressaltar que os humanos tem um papel muito secundário nesse
universo, que é liderado por um conselho formado por três raças – Salarians,
Asari e Turians – onde existem dezenas de outras, que, como os terrestres,
ficaram relegadas a meras representações através de embaixadores na Citadel, a capital política do universo.
Você, contudo, está sendo cogitado para ser o primeiro humano para o cargo de Spectre, um força de elite a serviço do
Conselho, formada por soldados especialistas das três raças principais, e que
tem autonomia para passar por cima da lei para cumprir seus objetivos. Sua
aceitação no cargo será vista como um importante passo na ascensão da raça
humana na política intergaláctica, que ambiciona nada menos que um possível
lugar no próprio Conselho.
Contudo, como é comum nesse tipo de narrativa, eventos
imprevistos acabam acontecendo e lá vai você tentando salvar o universo da
destruição iminente. O mais legal da excelente história é que você é meio que
deixado no escuro durante boa parte do jogo – você não faz idéia exatamente da
extensão da ameaça que você está enfrentando, até que é revelado nos últimos
momentos e cai como uma bomba no seu colo. O jogo também te dá uma incrível
liberdade para tomar certos rumos, e embora a trama principal do jogo permaneça
inalterada, o destino de vários personagens e até mesmo raças inteiras poderá
ser diferente no final, conforme suas decisões. Tudo é tão épico e a escala é
tão grandiosa, que quando o jogo termina e começam a rolar os créditos, você
fica com aquele gostinho de ter experimentado algo realmente sensacional, e
fica querendo mais (essa é só a primeira parte de uma trilogia já planejada). É
mais ou menos a mesma sensação de assistir Star Wars: A New Hope pela primeira
vez, ou ler o primeiro volume do Senhor dos Anéis.
Sobre esse esquema de tomada decisões, eu achei esse
realmente o ponto alto do jogo, e onde ele realmente inova. Muito foi falado
sobre o sistema de diálogos, que é interessante e realmente uma evolução sobre
o sistema tradicional, mas é nesses momentos decisivos em que o game realmente
mostra seu brilho. Haverão eventos trágicos, em que você terá que decidir quem
vive e quem morre, e momentos como esse são marcantes, pois te afetam pelo
resto do jogo. Haverão decisões mais leves também, mas não menos complicadas –
por exemplo, durante todo o jogo eu ficava jogando idéia em duas das mulheres
da minha tripulação, uma Asari e uma humana, e, incrivelmente, devido ao
sofisticado sistema de relacionamento do jogo (uma evolução sobre o sistema de
influência do KOTOR II), as duas começaram e ficar com ciúmes uma da outra, e
resolveram me colocar na parede e me forçar a escolher uma. Foi uma decisão,
tão, tão difícil (eu queria as duas!), que eu precisei salvar o jogo e passar o
dia seguinte pensando em qual escolher, para só na próxima noite fazer minha
opção (pela humana). Depois, mais pra frente, eu até me arrependi da decisão
(pensei melhor e devia ter escolhido a Asari), mas aí já tava horas adiante e
era tarde demais.
O jogo também herda de KOTOR os pontos “do bem” e “do mal”,
só que ao invés de Light Side points
e Dark Side points, temos Paragon points e Renegade points. O legal é que ao contrário do KOTOR, esses níveis
não são mutuamente excludentes, mas contados em medidores separados, e que a
linha moral entre “ser mau” e “ser bom” é mais complexa. Ser renegade não quer dizer, necessariamente,
ser malvado, mas resolver as coisas de maneira violenta, cruel e agressiva,
mesmo que com boas intenções - estilo “os fins justificam os meios”. Jack Bauer
tem atitudes de renegade. O Sawyer do
Lost age socialmente como um renegade.
Isso é bacana, por que nem sempre o personagem precisa ser 100% bom ou mau, mas
um meio termo que tende mais para um ou outro lado. Claro, esses marcadores
afetam também a maneira como outros personagens o vêem, e até as opções de
diálogos (personagens mais paragon
usam mais a lábia, e os renegade usam
mais a intimidação).
Não é só de interação de personagens que vive um RPG, e
posso dizer seguramente que Mass Effect se dá bem em outras áreas também. O sistema
de combate, por exemplo, é sensacional. Funciona como uma mistura do sistema em
pausa do KOTOR e do combate shooter
tático do Gears of War. Soa estranho, mas funciona que é uma beleza. Além das
armas de fogo, você tem a disposição habilidade psiônicas interessantíssimas,
conhecidas no universo do jogo como bioptics,
e algumas são fantásticas, como um determinado poder que cria uma bola de
energia gigantesca que suga todos os inimigos (e objetos do cenário) no raio de
ação pra dentro dela. Você conta também com especialistas em tecnologia, que
podem sabotar as armas ou escudos dos inimigos, ou hackear inimigos sintéticos.
Do ponto de vista técnico, o jogo também é só elogios. A
trilha sonora é ótima, ainda que inconstante (tem vários temas memoráveis,
porém alguns temas totalmente esquecíveis no meio). Graficamente o jogo é bem
bonito, embora o 360 possua vários títulos visualmente superiores como
Assassin’s Creed, Gears of War ou BioShock. Porém o aspecto técnico mais forte
do jogo são os efeitos sonoros e a dublagem, que é nada menos que sensacional,
inclusive com a participação de famosos, como Seth Green ou Lance Henriksen.
O jogo, contudo, não é perfeito e tem seus defeitos, alguns
bem evidentes. O que mais me incomodou foi a falta de cuidado no desenho de
algumas quests secundárias, que
repetem exatamente o mesmo mapa quando você entre em determinada base ou aborda
uma nave, mudando só a disposição dos objetos dentro dela. Além disso, glitches como erros de colisão e
personagens “presos” no cenário não são raros, embora nenhum deles me obrigou a
dar um load – resolvi todos fazendo o
personagem abaixar e entrar no modo de combate. Além disso, se você se
concentrar apenas na campanha principal, o jogo pode acabar sendo muito curto
(acredito que se você correr, consiga terminar em algo entre doze ou quinze
horas) – porém se você for do tipo “completista”, como eu, e tentar fazer todas
as subquests imagináveis, dá pra
jogar pelo menos umas trinta horas seguramente (o que pra mim, também, acabou
sendo pouco, de tanto que eu estava curtindo o jogo).
Mass Effect é um puta RPG, o melhor do gênero no XBox 360
até agora e um dos grande títulos de 2007, que foi um tremendo ano para os
games. Que venham as continuações!
Nota: 9,4
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Eu ainda estou bem no
Eu ainda estou bem no começo do jogo e gostando bastante. É realmente bem na linha KOTOR, até a Força a BioWare transplantou para o novo universo na forma do tal do mass effect. O estilo geral do jogo me lembra um seriado do Sci-Fi Channel ou algo semelhante, ultra-genérico porém divertido. Uma coisa que eu não gostei foi que, dependendo do jeito que os personagens são construídos, eles ficam horríveis nas cenas de diálogo. Isso vale não apenas para o seu personagem - é preciso ter cuidado para não ficar com um personagem deformado - mas para os próprios modelos feitos pela BioWare como NPCs (com exceção dos aliens, que são geralmente bem feitos). Tem uns modelos que são muito toscos, como o do capitão/comandante da nave (cujo nome eu me esqueci).
Eu fiquei uma meia hora até acertar a personagem que eu queria (estou jogando com uma mulher, já que sendo um jogo da BioWare tem romance lésbico garantido), e acabei ficando com uma excepcional Jane Shepard, bonita e com um rosto muito bacana, com uma cicatriz estrategicamente colocada. Mas nem quero imaginar as aberrações que podem sair por aí - desde personagens genéricos demais até aberrações horroríveis.
De resto, ainda não vi quase nada de Mass Effect (estou logo após a primeira missão, naquela cidade - participei da sessão daquele conselho alien e agora vou pegar um dos informantes), mas o que eu gostei mesmo foi da trilha sonora, cujo disco eu até recomendei em outro tópico. O sistema de combate é bacana, mas os controles estão fodendo comigo. Da mesma forma que Halo 3 está me sendo problemático. Alguma dica para lidar com dual analog em jogos que exigem precisão? Mass Effect com teclado e mouse (ou wiimote) seria muito melhor para mim.
Já o sistema de moralidade, sei não...se você escolhe a opção do canto superior direito do dial sempre, é batata que você vira um paragon, não? É o que eu estou fazendo, como fiz em KOTOR (sempre escolhia a opção light side of the Force). Eu preferiria que eles tivessem misturado as coisas. Acho que nenhum sistema de moralidade que eu testei até agora me foi satisfatório, incluindo KOTOR e Mass Effect, passando por Fable. Como as coisas funcionam em Oblivion? De todo modo, gostei bastante do timing dos diálogos, que te dão a opção de escolher a resposta antes de ouvir o resto do diálogo do NPC. Isso num adventure ficaria muito bacana.
Bennett escreveu: Eu ainda
[quote=Bennett]
Eu ainda estou bem no começo do jogo e gostando bastante. É realmente bem na linha KOTOR, até a Força a BioWare transplantou para o novo universo na forma do tal do mass effect. O estilo geral do jogo me lembra um seriado do Sci-Fi Channel ou algo semelhante, ultra-genérico porém divertido. Uma coisa que eu não gostei foi que, dependendo do jeito que os personagens são construídos, eles ficam horríveis nas cenas de diálogo. Isso vale não apenas para o seu personagem - é preciso ter cuidado para não ficar com um personagem deformado - mas para os próprios modelos feitos pela BioWare como NPCs (com exceção dos aliens, que são geralmente bem feitos). Tem uns modelos que são muito toscos, como o do capitão/comandante da nave (cujo nome eu me esqueci). [/quote]
É o capitão Anderson, e ele é meio esquisto mesmo, com aquele olhão esbugalhado. Esqueci de falar isso no review, tem uns modelos humanos muito bizarros mesmo, felizmente são minoria, e no caso da sua tripulação, são todos muito bem feitos. O melhor modelo é do Wrex, um krogan que se junta ao seu time mais tarde, você vai ver a perfeição que é o bicho. Eu gosto muito das raças, você chegou a conversar com os Elcor? A embaixada deles fica ali bem do lado da embaixada humana. Quanto a história, parece meio genérica mesmo no começo, mas ela é muito boa. Melhora bastante a medida que vai desenrolando.
[quote=Bennett]Eu fiquei uma meia hora até acertar a personagem que eu queria (estou jogando com uma mulher, já que sendo um jogo da BioWare tem romance lésbico garantido), e acabei ficando com uma excepcional Jane Shepard, bonita e com um rosto muito bacana, com uma cicatriz estrategicamente colocada. Mas nem quero imaginar as aberrações que podem sair por aí - desde personagens genéricos demais até aberrações horroríveis.[/quote]
O romance lésbico rola tranquilo com a Liara, uma asari, que é uma raça alien só de fêmeas. Elas podem ter contato físico, mas a reprodução delas é feito através da fusão de genes, o que significa que elas podem ter filho entre si e inclusive com outras raças, independente do gênero. Acho que a outra opção de romance no caso de Shepard mulher é o Kaidan Alenko. No caso de homem, é a Liara ou a Ashley. Eu optei pela Ashley mas me arrependi depois, mais pra frente. Mas vou jogar de novo certamente, e dessa vez escolho a asari.
[quote=Bennett]
De resto, ainda não vi quase nada de Mass Effect (estou logo após a primeira missão, naquela cidade - participei da sessão daquele conselho alien e agora vou pegar um dos informantes), mas o que eu gostei mesmo foi da trilha sonora, cujo disco eu até recomendei em outro tópico. O sistema de combate é bacana, mas os controles estão fodendo comigo. Da mesma forma que Halo 3 está me sendo problemático. Alguma dica para lidar com dual analog em jogos que exigem precisão? Mass Effect com teclado e mouse (ou wiimote) seria muito melhor para mim.[/quote]
Cara, é prática. Eu não tive problemas nenhum com os controles, que inclusive achei muito naturais, e FPSes como BioShock ou Perfect Dark Zero pra mim são super-tranquilos. Acho que você ficou um bom tempo com PC e Wii, e deve ter desacostumado com gamepads. Logo logo você pega o jeito, é só treinar.
[quote=Bennett]
Já o sistema de moralidade, sei não...se você escolhe a opção do canto superior direito do dial sempre, é batata que você vira um paragon, não? É o que eu estou fazendo, como fiz em KOTOR (sempre escolhia a opção light side of the Force). Eu preferiria que eles tivessem misturado as coisas. Acho que nenhum sistema de moralidade que eu testei até agora me foi satisfatório, incluindo KOTOR e Mass Effect, passando por Fable. Como as coisas funcionam em Oblivion? De todo modo, gostei bastante do timing dos diálogos, que te dão a opção de escolher a resposta antes de ouvir o resto do diálogo do NPC. Isso num adventure ficaria muito bacana.[/quote]
É mais ou menos por aí, as opções de cima geralmente são Paragon, e as debaixo geralmente são Renegade. Mas independente da posição, já dá pra sacar isso pelo teor das mesmas. O sistema de moral não é perfeito, mas pode acontecer de você ganhar pontos Renegade sem querer, quando toma uma decisão sem pensar que prejudica alguem (aconteceu uma vez comigo), o que deixa as coisas mais interessantes. E, como eu disse, nem sempre ser Renegade siginifca ser mau. Eu terminei como Paragon, com a barrinha cheia, mas com uns 20% da barra de Renegade preenchida também. O sistema de moral do Oblivion é um pouco mais simples, as escolhas são mais óbvias, até.
Mas como eu disse no review, o ponto alto do jogo são os (vários) momentos em que você tem que fazer uma escolha sem volta, e que normalmente são escolhas dificílimas, que afetam tanto seu personagem como até certas características da jogabilidade (e paro por aqui, por que ir além disso é spoiler).
Esse pessoal da BioWare
Esse pessoal da BioWare gosta de romance lésbico inter-espécies...No KOTOR tinha aquela mulher-tigre, que a minha jedi papou.
É a Juhani. No KOTOR eu
É a Juhani. No KOTOR eu joguei com homem e peguei a Bastila.
Eu tentei jogar a minha jedi
Eu tentei jogar a minha jedi para cima da Bastila, mas não deu certo. Pena, porque a Bastila era um partidaço...apesar dos pesares.
Estou com 10 horas de jogo
Estou com 10 horas de jogo agora, fazendo quase todas as subquests que me aparecem pelo caminho, e realmente é um jogaço. Tão bom quanto, ou melhor, do que KOTOR. Resgatei a Liara (que junto com o Kaiden são as duas opções de romance para a minha Shepard mulher spacer sole survivor - vou ignorar o Kaidan como ignorei o Carth Onasi em KOTOR), e estou indo para Peak 15 agora.
O combate é divertidíssimo nesse jogo, depois que você pega as manhas. Minha equipe constante vai ser Ashley + Liara, algo meio redundante já que eu estou jogando de vanguard, mas eu detesto a voz da mulher que faz a Tali, minha outra opção.
Eu jogava sempre de Ahley +
Eu jogava sempre de Ahley + Tali ou Liara + Tali. Não conseguia abrir mão de do "Decryption" da quarian, pois eu abria tudo quanto era troço que tinha no caminho (e vendia a maioria das coisas, fiquei milionário, chegando ao limite de 9.999.999 creds). E eu e Ash faziamos uma dupla infernal em combate, mas a habilidade mais legal do todo o jogo é o Singularity da Liara, então eu alternava as duas, e as vezes, pra variar um pouco, usava o Garrus ou o Kaidan no lugar da Tali. O único personagem que eu praticamente não usei foi o Wrex, me lembro de ter usado ele só numa subquest específica do krogan (que você pega conversando várias vezes com ele).
Terminei com um personagem colonialist sole survivor (percebeu como o jogo "personaliza" os diálogos de acordo com a sua origem?), mas pra minha segunda encarnação no game (depois que eu terminar Assassin's Creed, provavelmente), já projetei uma Shepard adept earth-born ruthless.
Aliás, como é que se faz
Aliás, como é que se faz grana nesse jogo? Estou pobretão.
Quando eu jogar pela segundo vez vou ser earth-born, ruthless, e 100% renegade.
Bom, eu abria TODOS os
Bom, eu abria TODOS os containers que eu via pelo caminho, e pegava tudo quanto é tranqueira. Quando eu voltava para a Normandy, equipava o que era útil, e o que não era vendia praquele muambeiro que fica lá no porão da nave, perto do Garrus. Quando você começa a pegar o equipamento mais avançado (nível V-VI em diante), eles começam a valer uma boa grana.
Outra boa fonte de recursos é explorar bem um planeta, daqueles das subquests, quando você descer neles com o Mark VI e tentar encontrar fontes de minérios, que além de ajudar a completar a subquest específica deles (acho que é "Collect All Minerals" ou algo assim), você ganha uns 10.000 creds cada jazigo que descobre. Lembre-se que esses jazigos não aparecem no mapa, mas podem ser localizados pelo radar quando você se aproxima deles. Aconselho você também analisar todos os planetas em cada novo sistema solar que você for pelo Galaxy Map, em alguns você pode mandar uma probe e descobrir mais minérios ou artefatos. E fique atento aos campos de asteróides, alguns apresentam pontos piscando, que são asteróides que você pode explorar.
Por fim, você pode tentar a sorte no Flux, lá na Citadel, tem um jogo numas máquinas no segundo andar (esqueci o nome), que é uma espécie de Blackjack, se você tiver sorte, dá pra ganhar uma certa grana. Inclusive tem uma subquest em que um Salarian está colhendo estátisticas do jogo e te empresta um disposito que calcula as probabilidades de ganhar, e te ajuda a "roubar" no jogo (apesar de que isso é um comportamento mais Renegade).
E tem um achievement pra quando você passa o primeiro milhão de creds.
Ah, eu fiz a subquest do
Ah, eu fiz a subquest do salarian (minha raça favorita no jogo), e ajudei ele a coletar os dados (eu não estou muuuuito atrás no medidor de renegade...matei o Jax, por exemplo, dentre outras coisas). Valeu pelas dicas, até agora eu não vendi absolutamente nada para os merchants, porque os valores me parecem tão baixos...
Guybrush, mudando de assunto, você jogou The Witcher?
Bennett escreveu: Ah, eu
[quote=Bennett]
Ah, eu fiz a subquest do salarian (minha raça favorita no jogo), e ajudei ele a coletar os dados (eu não estou muuuuito atrás no medidor de renegade...matei o Jax, por exemplo, dentre outras coisas). Valeu pelas dicas, até agora eu não vendi absolutamente nada para os merchants, porque os valores me parecem tão baixos...
[/quote]
Se liga que o jogo tem um limite de 150 itens, depois disso você não consegue pegar mais nada, e inevitavelmente vai ter que vender o que não precisa ou transformar em omni-gel.
[quote]Guybrush, mudando de assunto, você jogou The Witcher?
[/quote]
Não joguei. Li sobre e parece muito bom, mas acho que nenhum dos computadores aqui roda (mínimo 1 GB de RAM, o máximo que eu tenho é 768MB), e nos outros requisitos eu tô no mínimo do mínimo. Meu PC hoje basicamente só serve pra jogar os Sam & Max ou algum jogo novo baseado no engine do Half-Life 2, como o Portal.
Anunciaram a versão
Anunciaram a versão definitiva pro PC (como era esperado):
* Optimized controls designed specifically for the PC.
* High resolution visuals ? Mass Effect for the PC features highly detailed textures, characters and environments.
* Fully customizable controls ? PC gamers can re-map the control scheme any way they like.
* Run & Gun Control ? Players can assign biotic powers or skills to ?hot keys? allowing them to play Mass Effect with a heavier focus on action.
* New decryption mini-game.
* New inventory screen GUI and functionality ? The enhanced inventory system makes it easier for players to equip and modify their weapons and armor.
http://biz.yahoo.com/bw/080212/20080212005536.html?.v=1
Sai em maio.
Run and gun controls e nova
Run and gun controls e nova tela de equipamento são bons avanços.
Que ia rolar versão de PC
Que ia rolar versão de PC era certo, só que foi bem antes do que eu imaginava. Achava que ia ser só lá pro final do ano. Aprovo melhoras na interface, mas não sei se gostaria do esquema Run and Gun. Gosto de pausar o jogo para escolher os poderes, acho que automatizar esse processo vai deixar o jogo com muito mais cara de ação e menos de RPG.
Acho que mesmo assim vai ser
Acho que mesmo assim vai ser preciso parar o jogo freqüentemente...entrar correndo e atirando continua sendo algo desaconselhável na maior parte das situações. Mas a possibilidade de fazer isso é bacana.
Instalei, pode parecer
Instalei, pode parecer chocante, mas vcs estavam falando a verdade, o jogo é bom, botei na dificuldade normal, liguei o subtitle e nem li o resto, criei o profile na correria, male, spacier e etc. O meu personagem ficou parecendo um pernamburiba (pernambucano, cearense criado na paraíba), esclhi a classe "soldado do ghetto" ou algo parecido, o começo tava com cara de que ia ser um monólogo irritante, daqueles estilo battlestar galactica, não sou fã das escolhas de resposta do tipo "vc decide", só é legal quando é uma ou duas perguntas, mas escolher o diálogo inteiro enche o saco, me lembrou o Oblivion. O design dos personagens é atraente, mas a movimentação é ruim, robótica e a câmera entrevada, bem "pczão" mesmo, ta longe de ter uma qualidade de movimentação de um metal gear, mas a textura da pele, roupas e armaduras parecem de verdade. Jogo complexo, bastante anti-nintendo. Já vou até proclamar a nota: 7,75
Puts...pelo visto eu cheguei
Puts...pelo visto eu cheguei atrasado nesse tópico.
A Bioware é de fato mestre dos RPGs. Acho que junto com a Rockstar, ela disputa um lugar na minha carreira como "Dream Job".
Na minha opinião, apesar de todos os consagrados RPGs orientais, eu me amarro nas obras da Bioware e tenho orgulho na produção ocidental que Mass Effect é.
O jogo na minha opinião é excelente. Possivelmente as duas coisas que mais me chamaram a atenção foram:
Positivamente - Os diálogos cinematográficos x Negativamente - Pop-ups de textura (que deve ser problema exclusivo do 360)
As batalhas também são muito bem feitas e trazem à memória aquele gostinho de "Baldur's Gate" quando você pausa a batalha para escolher um objeto ou habilidade.
Ainda pretendo jogar Mass Effect uma segunda vez (até porque tem muitos acheivements me esperando), mas preciso concordar com a tira sacaneando elevadores do Guy. =D
No computador deve ser mais fácil mirar e dar ordens para seus coleguinhas, nunca me conformei com aqueles "dungeons" de planta idêntica.
--x--
Quanto ao Witcher, já joguei e gostei muito, mas infelizmente ele encaixa perfeitamente na definição de RPG batido. Não oferece inovações na estrutura como o Mass Effect. Oferece vários elementos novos, mas muitos deles são tão cheios de detalhes que praticamente exigiriam dedicação total.
O que eu preciso parabenizar, sim, é pelo jogo ter aproveitado muito bem o engine do NWN e ter criado um mundo de fantasia medieval familiar, mas bastante peculiar. É toda aquela fantasia que você já conhece de RPGs, mas com um toque mais adulto, sóbrio, macabro que oferece bastante diversão e inovação na narrativa.
Veja essa review do Zero Punctuation com as seguintes ressalvas em mente:
1 - Ele é radical demais.
2 - Ele não valoriza a narrativa.
http://www.escapistmagazine.com/videos/view/zero-punctuation/22-The-Witcher
To com 15 horas do jogo, mas
To com 15 horas do jogo, mas ainda to bem no início do jogo, e até agora a única coisa que não me agradou foi a falta de criatividade nos cenários. Praticamente todos os 'bunkers' que tem nos planetas são iguais, o que acaba deixando tudo meio repetitivo. Fora isso, não tenho do que reclamar (só dos elevadores, claro).
Pessoal que tem 360, deixem suas gamertags aí, pô.
gamertag sellera
gamertag sellera
gamertag: Overrated Hero PSN
gamertag: Overrated Hero
PSN ID: OverratedHero
hardtimes escreveu:To com 15
[quote=hardtimes]To com 15 horas do jogo, mas ainda to bem no início do jogo, e até agora a única coisa que não me agradou foi a falta de criatividade nos cenários. Praticamente todos os 'bunkers' que tem nos planetas são iguais, o que acaba deixando tudo meio repetitivo. Fora isso, não tenho do que reclamar (só dos elevadores, claro). Pessoal que tem 360, deixem suas gamertags aí, pô.[/quote]
Isso é berm verdade. Praticamente todas as sidequests são no mesmo bunker hahaha. A única coisa que muda é a cor do chão do planeta.
Gamertag: Taltosh
PSN: genoshakid
Só vou poder autorizar os pedidos de quem me adicionar este fim de semana, pois estou longe do meu 360.
Eu to gostando muito mais que
Eu to gostando muito mais que o KOTOR, que eu tinha simplesmente desistido.
Mass Effect é legalérrimo,
Mass Effect é legalérrimo, melhor que BioShock. Pena que acabe rápido. Minha Tenente Shepard ficou o máximo, poderoooooosa!
Pasmem para o meu
Pasmem para o meu gamertag...
calelogan
Esqueci de por o meu
Esqueci de por o meu gamertag: RenatoF
adicionei voces dois acima,
adicionei voces dois acima, gamertag sellera
Já aceitei lá na live Lucci
Já aceitei lá na live Lucci ^^
Já aceitei o Lucci, vou
Já aceitei o Lucci, vou adicionar o resto do pessoal daqui. To precisando de gente pra jogar lá na Live, conheço pouco gente que jogue ainda.
Eu gosto de jogar com gente
Eu gosto de jogar com gente que eu conheça minimamente. Só o fato da gente se falar pelo fórum já é alguma coisa.
É muito complicado você contar com a cooperação de uma criança de 14 anos que você acaba de conhecer online.
Adiciona lá :D
Te adicionei lá, Manny
Te adicionei lá, Manny Calavera.