Sex and the city
Enviado por viviannegf em 5 Junho, 2008 - 19:15
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Nem tenho muito pra comentar sobre o filme. Abri esse tópico mais em provocação (no bom sentido) aos companheiros do Joio :-D
Eu me diverti, ri bastante, é realmente um episódio da série com duração maior. Perdi até a paciência, pois na metade do filme eu já estava torcendo pro final chegar logo. Constrangedor foi ver que todos envelheceram demais: as mulheres estão todas na meia-idade e o Mr. Big passou de galã a tiozão. Não dá pra ver com a mesma simpatia um bando de coroa (acho que fui contaminada pelo clima vintage) vivendo drama de adolescente.
Em todo o caso, não chega a ofender. Entra pro rol de divertimento despretensioso, totalmente "fun".
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Essa série me revolta por
Essa série me revolta por vários motivos, primeiro pq é uma série feminista, segundo pq aquelas coroas são bem cretinas.
eu até pensei em assistir, no
eu até pensei em assistir, no mute, so para rever NYC.
Sex and the City está
Sex and the City está looooonge de ser uma série feminista, Quase Nada.
Bennett escreveu: Sex and the
[quote=Bennett]
Sex and the City está looooonge de ser uma série feminista, Quase Nada.
[/quote]
Concordo plenamente. A série trata muito mais de como, apesar dos "avanços" da sociedade, as mulheres (da série, pelo menos) continuam as mesmas de antes, desejando as mesmas coisas também. Um marido, por exemplo. E, pra isso, elas acabam mesmo fazendo muitas coisas cretinas: aí estava toda a graça :-)
Acho melhor esperar sair em
Acho melhor esperar sair em DVD, ou com alguma promoção do tipo Box com o filme e os melhores episódios da série (que eu também não vi).
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Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Calma lá, se não é feminista
Calma lá, se não é feminista é o que? Nintendista? Pq machista não pode ser. Comigo não tem meio termo, ou é machista ou feminista.
É machista.
É machista.
Então gostei, vou ver.
Então gostei, vou ver.
Estou curioso para saber a
Estou curioso para saber a nota punhete de Sex and the City.
Nota 1, todas aquelas
Nota 1, todas aquelas mulheres já passaram do limite da agonia.
mas tu ja viu, QN?
mas tu ja viu, QN?
lucci escreveu: mas tu ja
[quote=lucci]
mas tu ja viu, QN?
[/quote]
Em 70% dos filmes eu já dou as notas antes de assistir, depois eu vejo só pra confirmar.
Qual é a nota do novo
Qual é a nota do novo Batman?
Apesar da primeira metade
Apesar da primeira metade lenta, excesso de vilões (o que também atrapalhou o homem aranha), par romântico insosso e final broxante (apesar de já fazer uma ligação com o terceiro filme da série), nota 8,89. (Destaque pra atuação do Ledger)
Dré escreveu:mas pra mim era
[quote=Dré]mas pra mim era uma série que mostrava o quanto as mulheres são bichos confusos, irritantes, histéricos, fúteis e justificava a velha história do "mulher mal humorada é mulher mal comida".[/quote]
Exatamente o motivo da série ser machista. Ver mulheres se identificando com os animais que compõem a fauna de Sex and the City me entristece profundamente.
caofurao escreveu:Talvez o
[quote=caofurao]Talvez o que você esteja chamando de "machista" seja pura e simplesmente "realista", daí zilhões de mulheres se identificarem com o quarteto de protagonistas do Sex and the City.[/quote]
Talvez seja. No fundo, eu sou um romântico.
VC É UM POETA. Isso sim.
VC É UM POETA. Isso sim.
Do sentimento.
Do sentimento.
dré, sua resenha so fez coro
dré, sua resenha so fez coro ao que a folha escreveu e me broxou antes mesmo de te ler - sex & the city - sem sex, sem city e com muita aporrinhacao!
valeu por me lembrar :)
Eita porra, o rubens escreveu
Eita porra, o rubens escreveu uma tese sobre o filme, vou negritar os melhores momentos.
http://www.rubensewaldfilho.com.br/web/cinema_detalhe2.asp?paNFilme=1361
O grande sucesso de bilheteria do filme nos Estados Unidos vem provar que o público feminino voltou a ser um elemento importante nas bilheterias. As mulheres voltaram a mandar, de tal forma que o filme rendeu bem até mesmo numa segunda-feira (e houve casos de mulheres que chegaram a arrendar uma sessão inteira para convidar as amigas para verem juntas o filme). O que para mim é uma coisa positiva. Com um problema: quem gostava da série, conhece os personagens e as situações, irá gostar do filme. Os outros terão dificuldade já que por si só, dramaticamente ele não resiste. Tem falhas sérias, entre elas, o excesso de metragem (148 min) ainda mais para o gênero comédia romântica, pouco diz de novo e embora repita algumas ousadias (mais nudez do que é costumeiro nas telas e no gênero, mas dentro do padrão da série da HBO). Por vezes exagera no desfile de modas, no elogio da frivolidade e na celebração da amizade feminina, uma coisa que as próprias mulheres são as primeiras a colocar dúvidas (mulheres mesmo amigas não deixam de serem competitivas, fator que a série ignora).
Sou grande admirador da série originalmente da Paramount, que não acreditou no longa-metragem que acabou indo parar na New Line (que hoje foi rebaixada nos EUA voltando para sua nave-mãe a Warner) com um orçamento relativamente pequeno (isso explica porque há no filme tantas seqüências de merchandinsing, foi dessa forma que eles conseguiram dar ao filme um tom luxuoso e encenar coisas como a Fashion Week de Nova York sempre com patrocinadores que não pagaram para entrar no filme mas para produzir eventos ou determinadas cenas). Como todos sabem o filme era para ter sido feito logo depois do final da série, o que não sucedeu porque uma delas, Kim tinha problemas familiares e não aceitou ganhar menos dos que as parceiras (não Sarah porque esta é co-produtora). O roteiro era diferente deste que acabou sendo filmado por King, que era produtor e roteirista, mas nunca tinha dirigido para o cinema.
Só que Sex and the City (1998-2004) foi passar em reprise em outros canais e continuou a fazer sucesso, criando um novo público de fãs, o que é explicável já que realmente era inovadora e ousada. O fato é que nos últimos anos, o cinema perdeu uma batalha, deixou de ser o ponto de lança de modas e novidades, cedendo espaço para as séries de tv em particular aquelas produzidas por e para as redes de tv por assinatura, como a HBO, que não estão sujeitas as normas de censura das tevês abertas.
Nunca se tinha visto antes, ainda mais em TV, mas mesmo em cinema, uma visão tão acurada, sensível, inteligente, esperta, moderna - e sacana! - do comportamento da mulher atual numa cidade grande. Estranhamente a série foi escrita por dois homens Patrick (que também fez Will & Grace) e Darren Star, mas baseada num livro de Candace Bushnell, que inspirou a figura da protagonista Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) que escreve uma coluna jornalística com o título do show, analisando os relacionamentos entre homens e mulheres, na atual ilha de Manhattan. Mas a série na verdade é sobre ela e três amigas: Miranda, uma advogada liberal e bem sucedida - interpretada por Cynthia Nixon - (tanto que comprou um ótimo apartamento na Segunda Temporada) e Charlotte, uma puritana, mas ousada diretora de galeria de artes no Soho, vivida por Kristin Davis. E Samantha Jones, a balzaquiana e ainda bela Kim Cattrall, que interpreta a dona de uma firma de relações públicas, também a mais velha e mais, digamos, promiscua delas. Transa com todo mundo e com freqüência se dá mal. Mas Kim faz o personagem de forma tão humana, tão verdadeira, que é impossível não ficar gostando dela.
A série começou inovando na linguagem (de vez em quando tinha depoimentos para a câmera, trechos da coluna dela), mas basicamente são as quatro garotas e seus amores. Carrie ficou a maior parte do tempo namorando um sujeito muito rico e bonitão chamado Big (Chris Noth), que a mantinha como amante, mas não queria nada mais sério. E a pobrezinha sofria bastante.
Dois episódios ilustram a qualidade da série. Num deles, elas tentam ir ao restaurante da moda em Nova York, mas a moça que cuida das mesas, nunca tem um bom lugar para elas. Despreza-as constantemente. Até o dia que por obra do acaso, um delas está no banheiro justamente quando essa mulher, que é a mais poderosa de Nova York, lhe pede ajuda, lhe pede um "modess" emprestado. E desde então, sempre lhe dará a melhor mesa no restaurante. Essa é uma idéia brilhante que só mesmo uma mulher seria capaz de pensar, uma cumplicidade que homem francamente não tem a menor idéia. Outro momento incrível foi no último episódio do primeiro ano, quando Samantha descobre finalmente o homem da vida dela, está apaixonadíssima. Tudo vai as maravilhas, demoram até para transar, mas justamente no dia, a tragédia, ele é pouco dotado. E o episódio e a temporada se encerravam com os dois transando, a câmera se aproxima do rosto dela e Kim chorava, com as lágrimas rolando, com a certeza de que a felicidade nunca é perfeita.
Desde sua origem, Sex and the City teve um propósito: registrar Nova York como a capital do mundo. As quatro freqüentam os melhores restaurantes, os pontos mais interessantes da cidade e principalmente se vestem com tudo que é há de mais moderno e chique. A paixão de Carrie pelos acessórios (em particular sapatos) foi quem acabou provocando a febre feminina atual de se acessorizar. Sarah virou um ícone da moda e foram até escritos guias de turismo para se fazer o circuito de lugares usados na série. Mas de todos os modismos lançados por eles, nenhum ficou mais marcante do que o do coquetel Cosmopolitan que virou uma espécie de marca registrada das amigas, também de sofisticação feminina, para beber, ficar alegrinha, mas não dar vexame. E que no longa tem um momento muito especial para seu retorno e elogio.
O filme se inicia com um rápido retrospecto do que sucedeu na série e narrativamente segue o mesmo esquema, é narrado por Carrie, que desta vez não escreve uma coluna nem discute tópicos, mas vai contando o que sucede com ela e as amigas. Samantha mudou-se para a Califórnia onde esta cuidando da carreira do namorado bem mais novo, agradecida por ele ter cuidado dela quando esta teve câncer (ainda na série). Agora ele virou astro de televisão e ela morando em Malibu luta para ser fiel.
Miranda continua problemática e ao cuidar da família e continuar no trabalho fica chocada quando descobre que o marido a traiu, a ponto de sair da casa do Brooklyn e retornar para Manhattan, levando a sério a separação. Apesar dele ainda ama-la. Charlotte continua casada, feliz e adotou uma adorável menina oriental. É a menos problemática delas e por isso mesmo a atriz Kristin Davis a que tem presença menor no filme. Até porque ele está em grande parte em cima de Carrie, que está se aprontando para se casar finalmente com o Sr. Big, numa cerimônia suntuosa. Claro que não vou contar o que sucede, mas não é preciso muita imaginação porque roteiro usa um preceito básico, quando não se sabe o que fazer e não há muito o que contar o jeito é inventar crises e brigas entre os casais, prolongando assim a história. Resolvem também uma falha do original que era o fato de não trazer nenhuma personagem importante que fosse negra. Agora Carrie é ajudada por uma assistente (Jennifer Hudson de Dreamgirls, que não justifica o Oscar que levou para casa) que se torna sua grande amiga (e lhe proporciona uma citação de Agora seremos Felizes com Judy Garland).
Muita coisa me espantou vendo esta versão em tela grande. Antes de tudo, o botox ou plástica sofrida por Kim Cattral (e suspeito que também por Chris Noth, o Big, que está com uma cara muito esquisita). Mais espantoso ainda é o fato de Sarah ser estrela. Ela é feia, magra, com rosto irregular e com cara de bruxa. No entanto virou um ícone da moda. Sinal de que alguma qualidade deve ter.
Rodado no que há de mais fashion em Nova York, o filme até que me interessou porque conheço bem os personagens e consigo me interessar por eles. Mas dá para entender os que reclamam de sua banalidade e como é inferior ao original. Apesar das restrições ainda continuo gostando das amigas. Mas conheço um monte de homem que recusa a ver um filme desse tipo...
Essa crítica do Mestre REF me
Essa crítica do Mestre REF me orientou um pouco em relação ao filme. Mas continuo sendo um Poeta do Sentimento.
A misoginia do Marcelim é uma
A misoginia do Marcelim é uma coisa impressionante.
Meu blog
O Marcelim é todo ele
O Marcelim é todo ele impressionante. Marcelim, never change.
Marcelim não, LORD Marcelim
Marcelim não, LORD Marcelim (pois ele vem da família real japonesa, ser "Lord" é maior que ser "mestre"). Mestre vem de mestrismo, lord de doutorismo, que exige mais dons que a média.
calma, japa.
calma, japa.
A única coisa relevante de
A única coisa relevante de Sex & the City foi a declaração da autora de que "impressionante como a beleza atrai o dinheiro e vice-versa", contrariando a maré feminina que tenta sem sucesso ocultar as verdades da sociedade moderna.
Vi uma maratona no Multishow dei umas risadas mas depois nunca mais animei de ir atrás. As tiradas do cotidiano são recorrentes e repetitivas, é vibrador em todo episódio, é a coroa querendo 69 no telefone sempre, por isso a série envelheceu sem graça.
Tá, Marcelim, me engana que
Tá, Marcelim, me engana que eu gosto, que esse amontoado de coisas que você escreve (não estou me referindo só a este tópico) é só brincadeira.
Aplica. Na jugular.
Meu blog
Marcus escreveu: Tá,
[quote=Marcus]
Tá, Marcelim, me engana que eu gosto, que esse amontoado de coisas que você escreve (não estou me referindo só a este tópico) é só brincadeira.
Aplica. Na jugular.
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Brincadeira eu não sei mas engraçado... não é mesmo
Acho que esse tipo de
Acho que esse tipo de polêmica é saudável para o Joio. Eu gosto de fauna diversificada.
Bennett escreveu: Acho que
[quote=Bennett]
Acho que esse tipo de polêmica é saudável para o Joio. Eu gosto de fauna diversificada.
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Também acho. Nem estou criticando, na verdade. Estou mais expressando meu pasmo, mesmo.
Meu blog
Fiquei muito emocionada em
Fiquei muito emocionada em ver que o meu primeiro tópico no Joio teve um relativo sucesso, ainda que o mérito não seja meu.
Sim, eu concordo que a série simplifica demais o universo feminino. Eu também não me sinto representada por nenhuma das quatro personagens. Mas é uma certa injustiça (e, eu diria, ingratidão também) de vocês acharem que as mulheres são apenas o que é ali representado. Gente, aquilo ali é tudo mentirinha :-) É entretenimento, "FUN". A identificação com a série vem muito mais do fato de, apesar de todo o gRamUr (rs.), as quatro invariavelmente se darem mal.
Eu achei o filme bem divertido, ainda que especialmente o final não tenha me convencido. Tem aquele gosto de nostalgia (especialmente quando a música de abertura da série toca), gosto de se ter a oportunidade de ver, talvez pela última vez, algo que não existe mais.
viviannegf escreveu: Gente,
[quote=viviannegf]
Gente, aquilo ali é tudo mentirinha :-) É entretenimento, "FUN".
[/quote]
Eu gostei do filme, mas não achei divertido não. Levei tudo muito a sério e tive a oportunidade de refletir sobre as dificuldades de se envelhecer na cidade e a eterna busca por um outro alguém.
Senta que lá vem SPOILER:
*
*
1. Uma é deixada no altar
2. A outra é traída pelo marido
3. A outra quer o vizinho mas é torturada pelos laços da monogamia
4. A outra se caga nas calças (literalmente)
Fun factor total. Quase tão divertido quanto "Felicidade" e "The War Zone", mas com cenas de sexo um pouco decepcionantes.
Miau again.
Miau again.
Não vi e não gostei. Filme de
Não vi e não gostei. Filme de MULHERZINHA.
MU-LHER-ZI-NHA.
Não vi o filme ainda. Mas vou
Não vi o filme ainda. Mas vou ver. Acho que mais a discussão da futilidade das personagens e dos seus problemas infanto-juvenis ( mesmo as personagens no filme terem 40 anos), acho que a série é um marco. Antes de sex and the city não havia nada parecido e as mulheres tiveram algumas de suas peculiaridades relacionadas ao sexo, exposta. Acho que valeu a discussão.
Os negativos são vários, que nem vou me dar o trabalho de listar já que muita gente já postou aí em cima.
"Lo que hay antes de que haya algo..."