É um filme baseado num livro do Krakauer (um excelente escritor, desses do tipo "natureba") e dirigido pelo Sean Penn (um dos diretores petistas que mais gosto, até hj eu to com "A Promessa" na cabeça). Esse "Into the Wild" é um daqueles filmes que grudam, é um filme pra ver no frio, pois há sentimentos que te adentram a alma e ferem o teu Eu.
É um road movie sobre um liberal que se forma, mas, ao invés de ir pra harvard, ele doa a poupança, queima dinheiro, faz celibato e fica andando por ai, que nem um loco da cabeça, com o objetivo de ir pro Alasca. Pufff. Fala sério, meu querido.
Eu não entendo esse pensamento hippie da poesia e da descrença, eu penso que nem o Cartman, hippie é uma raça que não presta, quando a polícia pega um cigano e desce o cacete, todo mundo fica com pena, menos eu, pois tem que embolachar mesmo.
Essa coisa de "ir pra natureza", "amar o verde", "fumar maconha" é coisa de blogueiro cabeludo, eu não entendo essa mentalidade, afinal, o que faz um cara largar a família e ir pro Alasca? O engraçado é que, no começo do projeto, ele queima dinheiro, ok, beleza, essa cena é a linha divisória entre ele e a humanidade, só que, durante o percurso, ele tem que trabalhar no Buguer King! LOL!?!?! Que porra é essa? De que adiantou fazer essa performance anti-capital pra depois ter que trabalhar no Burguer King? Um símbolo do imperialismo das delícias.
Todo o pensamento liberal é defeituoso.
Pra mim é maluquice, mas, no fim, termina dando um pouco de pena.
Nota: 8,24 (Pra resumir, é um filme de maconheiro, hippie, cabeludo, comedor de nutri, bebedor de água de coco e que gosta de teatro. Odeio gente gosta de teatro.)
Breguice: 9 (destaque pra cena onde ele encontra um casal de suecos, altas performances faciais... Outra coisa que envergonha é a trilha do cara do Pearl Jam, se era pra fazer esse papelão, era melhor ter chamado o Creed.)
Nota chuck: 7 (dentro de toda aquela "beleza do amor poeta", até que tem uma aventura gostosa)
Nota punha: 4 (Tem uma garota nesse filme que me chocou. Eu já tinha falado dela num tópico do Harry Potter [aquele que o mizukami postou fotos do Harry Potter pelado segurando no cavalo] o nome dela é Kristen Stewart, dizem que ela tem um "vibe" meio lésbico, mas fiquem de olho, tenho certeza que nos próximos filmes ela mostra a teta.)
Você incorporou de vez a expressão "meu querido", né, meu querido?
Queridão, eu sempre falo "meu querido", inclusive na vida real.
Mas só começou a escrever "meu querido" há pouco tempo apenas. Como ninguém aqui te conhece na vida real, é o que conta.
Então eu paro de escrever "meu querido", é isso que vc quer?
Ser chamado de "querido" é algo ruim?
Para com isso, meu querido.
Não estou reclamando, meu querido, apenas notando uma tendência nova nas suas sempre bem-vindas críticas.
Então vou usar outra palavra, "desquerido", anotem, essa será a próxima tendencia.
Bom, voltando ao assunto, desde antes deste post já me bateu uma vontade forte de assistir a tal filme. Primeiro porque li que a trilha é do Eddie Vedder e depois porque é dirigido pelo Champagne (Sean Pen, para os íntimos).
Mas, infelizmente, esse detalhe do burger King realmente é algo intrigante. Porém, deve ter pago boa parte da publicidade do filme. O Homem de Ferro, por exemplo, vai arrancar bastante $$ da Audi, assim como o transformers arrancou da Chevrolet.
Entretanto, deveriam ter escolhido um representante do capitalismo com mais afinidade com o movimento hippie. Ou pelo menos ele deveria ter exigido preparar apenas os sandwuíches naturebas, feitos com jiló e rabanete.
João Andarilho______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
No Ar Rarefeito é um dos melhores livros não-ficção que já li, a contra capa é bem nojenta, eu tenho ele aqui, são uns dedos gangrenados.
Mas, fazer o que? Quem vai subir o Everest tem que virar picolé mesmo.
Esse povo que vai pro everest, alasca, nepal, butão, goiania e etc, tem que se ferrar.
fala assim não que eu sou apaixonada por alpinismo
morro de vontade escalar o everest
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And then there was silence...
Então vc é da facção das doidas da cabeça, minha querida.
Pois o Everest é gelado, frio, perigoso, tua bunda congela, teu suvaco fica assado, tem que comer nutri o tempo inteiro.
Pra que ficar subindo numa montanha gelada? Qual a emoção disso? O visual? Vai no IMAX.
Eu morro de rir quando alguém cai dessas montanhas e se esborracha no chão. Eu sempre torço pra montanha. É que nem formula 1, eu torço pra curva.
Todo esporte radical me deixa irado, pois o cara podia ta fazendo um cooper e vai se meter a fazer rapel, resultado: cai, quebra o cu e depois fica reclamando.
dirigido pelo Sean Penn (um dos diretores petistas que mais gosto,
até hj eu to com "A Promessa" na cabeça)
Sean Penn diretor é muito interessante, mesmo quando chato.
Aquele filme em que 6 anos depois o Jack Nicholson sai pra vingar a morte da filha causada por um bêbado... acho que é Acerto Final. Também será eterno no meu Id sentimental.
(principalmente a tirada que ele dá na Angelica Houston naquele café. Redenção é o cacete!!)
Eu já tive uma época (inclusive na finada Trollnet) de evangelizar as pessoas sobre A Promessa. Cara... cara! Que filme mega-foda... em todo seu esplendor, seqüência de fatos escalafobéticos pra desnortear o espectador e o final maluco beleza.
Que filme, meu Deus, que filme!
Acho até que gostei de Memories of Murder por ser tão parecido com A Promessa.
A melhor coisa na carreira do Dennis Hopper foi ter instigado o Sean Penn a virar um diretor cabeça-cabeleira.
Eu tava com preguiça de assistir Na Natureza Selvagem, porquê parece uma coletânea daquelas cenas de quintal selvagem de Garden State (Hora de Voltar) - mas consultando meus afetos mais sentimentais descobri que quero gostar desse novo filme do Sean Penn.
Nunca teve vontade de superar seus limites?
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And then there was silence...
Só no playstation.
O Sean Penn podia dirigir um pouco mais, ele tem sabedorias, esse filme foi gravado em locais completamente inóspitos, coisa de national geografic, é um bom filme.
Isso é coisa de goiano, para ficar com o cooper feito.
João Andarilho______
Se eu copio um autor, é plágio. Se copio vários, é pesquisa.
Apesar do discurso hippie que o quase nada já detonou previamente ter me incomodado também eu gostei do filme. É bem sessão da tarde na verdade, busca do eu interior e etc. A diferença é que tem citações bem fora do comum e em alguns momentos consegue ser um grande filme.
Aquela foto que aparece no final é verdade mesmo? Aquilo lá me emocionou, não sei porque, mas ver o cara que realmente fez o que o filme retrata rindo daquele jeito deu uma desconcertada bacana na cara dura que eu vinha fazendo pro filme.
Kristen Stewart... valeu a dica!
Assisti um filme dela esse fim de semana que a profecia do quase nada se concretizou...
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And then there was silence...