Ja comentaram sobre "El Orfanato", de 2007?

Eu sempre ouço falar muito bem.

[quote=Bennett]Eu sempre ouço falar muito bem.
[/quote]

Já eu ouvi falar que o filme é órfão de diretor. (Entendeu o trocadilho, hein? hein?) 

Saudações
Ray Jackson

Saiu uma crítica no Zeta Filmes nesta semana.

O ruim é que aos pouquinhos, bem devagar, vai ficando difícil concordar com o Bernardo Krivochein, seja sobre qual filme for.
Ele tá numas de contra-corrente. Os críticos tão errados, o público nõa tá preparado, diretor tal está acomodado, cicraninho das Filipinas está 40 anos à frente do seu tempo... Essas bichices.

Ele (como vários aqui) valoriza cada vez mais o extra-filme, as ideologias ou as escolas de cinema, e cada vez menos se interessa pelo filme em si.
Os filmes têm sempre que ser ousados ou inovadores, ter um subtexto ou serem "corajosos".

Corajoso está para a crítica de cinema assim como Dignidade está para a propaganda política: NADA. Não quer dizer rigorosamente nada.

A partir desse sábado ele entra em circuito de pré estréias. Eu acho o seguinte: todo filme que começa com o nome de algum grande diretor "apresentando", é pq o filme tem algo de fedorento. A única exceção é o hostel (apresentado por Mestre Tarantino).

O trailer desse Orfanato começa com "guilermo del toro presenta"... com um jeitão de Labirinto do Fauno, com direito a criancinha entrando no buraco e coisas tristes.

Como é de terror, vou dar uma chance, mas por ter toques de baianodrama, mães em busca do filho e coisas pra fazer paulista chorar, de cara já tiro 3 pontos da nota final. Por enquanto o filme ta com nota 7.

Fabio Negro, quanta revolta no seu coração!

A revolta e o azedume estão incorporados no meu sistema circulatório, mas só escapam quando tou com a insônia atacada. O parêntese no meu post se deve às vezes em que vocês me deixam puto, PUTO!

Mas... não vamos jogar fora tudo que construímos juntos, tchumígos!

  Vocês tem problemas.....

Saudações
Ray Jackson

Eu achei bem digno. Ligeiramente melhor que A Espinha do Diabo.

É sobre uma família que vai morar numa casa provavelmente assombrada. O filho deles tem uma doença, precisa de cuidados especiais, mas é um peste. Diz que tem amigos, provavelmente imaginários. Mas podem ser os espíritos do local. Um dia ele some, do nada, e a mãe tem que procurá-lo.

Ele procura ser bem analítico, com mediums e afins. Até procura discutir a crença em torno desses espíritos. Tem até cena de terror teen, que acontece repentinamente e é bizarra.

Dá medo, mas também ajuda a ficar sem ele. O final dá até para matar. É só prestar atenção nos acontecimentos anteriores. Não tem truque.

EDIT: hahahaha. Tô lendo a crítica do Bernardo Krivochein e concordando bem com o que está escrito. Logo, O Orfanato está caindo no meu conceito, sendo relativamente "menos melhor" que A Espinha do Diabo, mas ainda mantendo o nível.

É um j-horror clássico: crianças assustadoras, cena de mau gosto (a do atropelamento), tecnologia, twist e redenção.

Lembra o Tales of Two Sisters, chupou na cara dura as cenas nos corredores (que foram chupadas do Iluminado). O começo são umas crianças rasgando papel de parede, outro elemento do Tales.

Minha teoria sobre esses filmes de terror moderno é que o uso de crianças mostra um medo subconsciente de ter filhos. Eu faria um j-horror usando só velhos, ninguém aguenta mais crianças assustadoras.

Ótimo filme.  

Acredito que o filme merece um crédito por ser o primeiro filme de terror que utiliza uma criança aidética.

AIDS

HEHEHE

AIDS

HEHEHEHE

Sim

AIDS

HEHEHE

AIDS

HEHE

SEM ORGIA DE TRAVECO EU FICO DEPRIMIDO

COM ORGIA DE TRAVECO VIRO SOROPOSITIVO

Outro dado importante é que o Nhônho tem um papel no filme.

Gordo é tudo igual, eu só fui perceber que era ele lendo a crítica do omelete.

Chaves é um universo paralelo. Parece uma peça infantil interpretada por presidiários.

Alguns já morreram, Don Madruga, Mestra Bruxa... Mas a maioria ta viva.  

É realmente bizarro ver o Sr. barriga num filme de terror.

Imagino o Tropa de Elite com a participação do Mussum.

Acho que quem conta final de filme (que nem todo mundo viu) deveria ser banido para o centro da Terra - se bem que o MST já teve essa idéia antes.

Mas, pelas descrições, especialmente a do Dylan, parece bastante com O Outros, do Amenabar. E também lembra Amigo Oculto (Com o Robert de Niro).

ps.: Vou assistir a alguns filmes iranianos só para ter a alegria de contar o final deles em algum post.

João Andarilho

[quote=João Andarilho]

ps.: Vou assistir a alguns filmes iranianos só para ter a alegria de contar o final deles em algum post.

João Andarilho

[/quote]

Provavelmente no final uma andorinha vai sobrevoar o corpo do personagem morto nas areias do deserto enquanto toca uma música que lembra o som de um camelo sendo torturado e fica nisso uns 10 minutos. 

[quote=Livia]

Provavelmente no final uma andorinha vai sobrevoar o corpo do personagem morto nas areias do deserto enquanto toca uma música que lembra o som de um camelo sendo torturado e fica nisso uns 10 minutos. 

[/quote]

Acho que você não sabe nada de cinema iraniano.

leia isso ou procure num google da vida.

Cinema iraniano é muito mais do que deserto. Aliás, para quem fugiu das aulas de geografia, neva no Irã.

 João Andarilho

[quote=João Andarilho][quote=Livia]

Provavelmente no final uma andorinha vai sobrevoar o corpo do personagem morto nas areias do deserto enquanto toca uma música que lembra o som de um camelo sendo torturado e fica nisso uns 10 minutos.

[/quote]

Acho que você não sabe nada de cinema iraniano.

leia isso ou procure num google da vida.

Cinema iraniano é muito mais do que deserto. Aliás, para quem fugiu das aulas de geografia, neva no Irã.

João Andarilho

[/quote]

ok, admito meu erro

fica melhor assim:

Provavelmente no final uma andorinha vai sobrevoar o corpo do
personagem morto na neve enquanto toca uma música que
lembra o som de um camelo sendo torturado e fica nisso uns 10 minutos.

o que achou? 

nada de neve, nem deserto. Cinema iraniano é rico em narrativa. Sugiro que olhe o link, se tiver algum interesse. Se não, deixa pra lá.

João Andarilho

[quote=João Andarilho]

nada de neve, nem deserto. Cinema iraniano é rico em narrativa. Sugiro que olhe o link, se tiver algum interesse. Se não, deixa pra lá.

João Andarilho

[/quote]

cai numa revista que fala de assédio moral. Você está tentando me assediar? 

[quote=Livia]

cai numa revista que fala de assédio moral. Você está tentando me assediar? 

[/quote]

Eu hein! Deus me livre!

Mas, enfim, o link é esse: http://www.partes.com.br/cinema05.html

tenta agora.

João Andarilho

ultima frase da matéria

"Depois do formalismo russo, neorealismo italiano, surrealismo e
nouvelle vague franceses, cinema novo latino americano, enfim, depois do que realmente
conta na tradição cinematográfica, surgem os iranianos. Talvez inventando agora o lirismo
hiperrealista."

Bem, assim, é... Melhor nem comentar

:) 

[quote=Guilherme]

É realmente bizarro ver o Sr. barriga num filme de terror.

Imagino o Tropa de Elite com a participação do Mussum.

[/quote]

Mas ele, de fato, está lá:

Belén Rueda (Laura)
Fernando Cayo (Carlos)
Roger Príncep (Simón)
Mabel Rivera (Pilar)
Montserrat Carulla (Benigna)
Andrés Gertrúdix (Enrique)
> Edgar Vivar (Balaban) <
Óscar Casas (Tomás)
Georgina Avellaneda (Rita)
Carla Gordillo Alicia (Martín)
Alejandro Campos (Victor)
Carmen López (Alicia)
Óscar Lara (Guillermo)
Geraldine Chaplin (Aurora)
Carol Suárez (Benigna - jovem) 
 

 João Andarilho

[quote=Ray J]

Já eu ouvi falar que o filme é órfão de diretor. (Entendeu o trocadilho, hein? hein?) 

Saudações
Ray Jackson

[/quote]

Talvez porque o cara é estreante.

Mas o Juan Antonio Bayona ganhou o prêmio Goya na categorias de Melhor Diretor Estreante 

 João Andarilho

Não conheço nada de cinema iraniano, mas a comparação com o Cinema Novo me causou ojeriza instantânea.

[quote=Guybrush Threepwood]Não conheço nada de cinema iraniano, mas a comparação com o Cinema Novo me causou ojeriza instantânea. [/quote]

Aprenda uma coisa: tudo que o irã faz é ruim, se o petróleo fosse industrializado, a gente tava fudido.

Eu já vi alguns filmes iranianos, todos uns draminhas pra fazer paulista chorar em festival de pobre.