Diário de Blindness – Ensaio sobre a Cegueira

Legal, Villaça-free desta vez! Eu gostei muito do diário anterior.

Valeu pelo link, vou acompanhar.

Meu blog

O último post do blog do Meirelles é interessantíssimo; ele narra a correria que foi rodar várias tomadas seguidas da mesma cena, aproveitando-se que Julianne Moore estava em "ponto de bala", tomada pela emoção de uma cena bastante trágica. E tem esse trecho aqui, bem revelador:

Fernando Meirelles wrote:

na sala de montagem com o Daniel, vimos que o ideal seria usar a quarta tomada da Julie, ainda quente, mas menos descontrolada e a oitava do Mark [Ruffalo]. O Daniel vai ter que dar um truque, montando partes de falas rodadas em momentos diferentes e sem um dos microfones, talvez tenhamos que assumir alguma descontinuidade na figuração, mas isso faz parte.

Quando o filme sair, vai ter gente falando em "erros" de continuidade. Mas não são erros, são opções do diretor, que não quer refilmar a cena toda apenas por causa deles. Deve ser assim na maioria dos casos documentados por aí.

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Fernando Meirelles wrote:

E quer saber? Se numa cena destas alguém ficar olhando para o fundo da sala para procurar erro de continuidade, merece encontrar. Um baita esforço deste para nêgo vir dizer que não gostou do filme porque o barbudinho atrás da Julianne desapareceu no segundo contraplano? Give me a break!

Hahahaha. O legal desse blog novo é que ele está soltando updates mais freqüentes. Eu gosto muito do jeito que ele escreve. 

po tinha muito tempo que não entrava no Blog do Blindness. Entrei lá agora li uma pá de posts e agora estou doido pra ver o filme. Pior, doido pra ver o DVD com as cenas cortadas. O último Post é sobre os cortes finais. O Fernando Meirelles é muito engraçado

Quote:

É quando os problemas de roteiro ou interpretação são percebidos e
contornados, onde um personagem pode ser modificado ou um canastrão
pode virar um ator razoável. (Aliás se você pensa em seguir a carreira
de ator eis o melhor conselho que posso dar: Suborne sempre o montador.
Leve chocolate, flores se for uma montadora, até um vinho mais caro se
seu trabalho estiver realmente fraco).

Quote:

Tem um momento em que as cenas já chegaram no tamanho certo, mas o
filme ainda está longo. Se cortar mais as cenas, o filme fica
frenético, sem clima, mas se não diminuir a duração total, o filme fica
arrastado. Filme lento é bom mas filme arrastado é imperdoável e não há
nada pior do que ouvir na saída do cinema o camarada dizer: “O filme é
bom mas poderia ter 15 minutos a menos”. “Vá lá tentar cortar então,
sabichão!”

Essa última frase é foda.

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E hoje, depois de um tempão sem atualizar, o Meirelles explicou que parou de escrever por causa da fofoca alheia:

Fernando Meirelles wrote:

Parei também porque soube que andaram traduzindo este blog para o inglês e que ele estava se espalhando mais do que o esperado. Isso me obrigaria a medir mais as palavras e eu correria o risco de ficar escrevendo um blog chapa-branca.

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Esse último post no blog me desanimou um pouco...cortar o filme porque está "intenso" demais e depois embaralhar a história gratuitamente me parece um tiro no pé. Mas estou lá na estréia.

caraca, o que um sumiço não faz, acho que eu estava em outro mundo.

eu nunca, nunca, tinha ouvido falar que ia ter esse filme, que aliás, promete, vou até reler o livro. rs

fui pesquisar notícias e as gravações são de set/2007.

ah, e depois que voces sairam da trollnet eu tinha parado de assistir filmes,

mas agora já tenho vários na lista. rs 

Gente bonita, mete um spoiler ai, por que o pessoal ta ficando cego?

Eu não li o livro (acho Saramago um saco), mas pela impressão do teaser esse filme tá mais pra terror psicológico do que drama, uma coisa meio Extermínio (em termos de clima), o livro é isso mesmo?

o livro não explica nada sobre o motivo da cegueira.

o cara simplesmente acorda e tá cego, e aos poucos vai todo mundo cegando também,

menos ela. não tem um motivo, uma epidemia, nada, e não procura explicar por que ela não cegou.

na minha opinião o livro mostra o que o ser humano tem de pior, já que mesmo num momento

de crise, onde todos estão cegos, as pessoas em vez de se unirem mais, por conta de desgraça,

conseguem fazer coisas piores do que quando ainda enxergavam, o tal lance do estupro que ele tanto fala e etc.

EDIT:

tô apanhando dessa formatação. rs 

Meio Children of Men.  

A história parece com o Fim dos Tempos, do M. Night Shyamalan.

No Fim dos Tempos tem uma explicação (que é bem ridícula, registre-se).

"Apesar da exigência do traje de gala, trazida no convite, viu-se muitos tênis, sobretudo os All Star, e camisetas nos convidados da cerimônia, que foi apresentada em exatas duas horas pelos atores Drica Moraes e Vladimir Brichta e teve como tema o tempo", contou um repórter que cobriu a premiação da academina brasileira de cinema.

Isso sim precisa de explicação

Considerando que "O Ano que Meu Pau Saiu de Férias" ganhou o premio em cima do Tropa de Elite, é claro que o traje de gala incluiria allstar. Faz tempo que não desabafo.

Ainda não entendo pq as pessoas não gostam de Tropa de elite. Tem que matar bandido mesmo. Torturar, arregaçar e jogar numa solitária. "LEP", nesse caso, seria: "Lapada E Porrada".

O negócio é o seguinte, não vou conseguir mudar o planeta, nem Jesus conseguiu, terminou sendo traído por aquele Judas arrombado, mas se eu puder ajudar a lascar a bunda de um meliante, já me sentirei feliz. É que nem aquele história de ajudar uma conchinha pondo-a de volta no mar, só que ao contrário, se eu puder destruir uma conchinha meliante, uma conchinha do mal, conchinha maconheira, nesse oceano de conchinhas desgraçadas, minha face esboçará um leve sorriso por toda a eternidade.

Quando roubam minha carteira, eu quero que o ladrão seja queimado em praça pública, pode linchar a vontade, a polícia tem o direito e dever de executar esses desgraçados. Essa minha teoria da vingança real e imediata não é apenas para assassinos cruéis, mas tbm para pequenos delitos, até pra quem soltar balão ou usar terêrê no cabelo, pois não gosto de terêrê, ninguém é obrigado a gostar de terêrê.

Esse negócio de "curar" bandido não é comigo, não sou curandeiro, a população não é médica e a polícia não é enfermeira. Tem que "descurar" a bandidagem, vcs acham que eu digo isso brincando, mas eu to falando sério, tem que obliterar os meliantes, ninguém aguenta mais essas ONG´s de nintendistas tomadores de chá verde e leitores de graphic novel importado, cheios de terêrê no cabelinho.

Tbm sou a favor de que alguém pague pelos crimes não solucionados, por exemplo, se um bandido mata uma pessoa de bem e depois foge, a família do morto deveria ter o direito de escolher algum outro bandido, a esmo, apenas para descontar, seria um direito real ao sangue alheio, pois a impunidade me deixa irado, revoltado e nervoso. Prefiro até ver Som Brasil com o Cordel do Fogo Encantado.

Perdão, Bereuza.

Isso não se repetirá.