The Godfather

Foto de Guybrush Threepwood
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Esse jogo veio precedido por um hype gigantesco. A Electronic Arts vinha dizendo que todo mundo ia ficar impressionado com o quanto "open ended" seria a New York do jogo, com uma infinidade de coisas pra fazer, que seria revolucionário, que se integraria de maneira perfeita com o filme, isso e aquilo...



Tudo balela.



O que não quer dizer que o jogo não seja bom. Fato é, é que é só mais um clone de GTA. Em muitos aspectos, IDíŠNTICO í  ele. O sistema de missões, a liberdade de andar pela rua e o jeito como os NPCs reagem, etc. No entanto, ao contrário do que a EA queria que fosse, o jogo não é tãããão aberto assim. Muito menos do que o San Andreas, por exemplo. E é bem menor em proporção. O GTA:SA, quando eu terminei somente o modo de missões, eu já tinha 60 horas de jogo, e só tinha fechado 65% do que dava pra fazer. Godfather, por outro lado, terminei as missões com 15 horas de jogo, e agora com 22 horas eu já tenho 94,5% do jogo terminado. Faltam só umas missões chatas, de achar uns rolinhos de filme escondidos e explodir alguns cofres.



Mesmo assim, o jogo tem diversidade bastante pra não ficar chato. Você começa como um "outsider" na famí­lia Corleone, e vai evoluindo até que no final do modo de missões você já é um "underboss". Dá pra chegar até í  "Don" de Nova York, mas depois de fazer alguns outros objetivos secundários. Algumas das coisas legais que você pode fazer, por exemplo, é invadir alguns pontos comerciais, como barbearias, açougues e importadoras para tentar extorquir dinheiro do comerciante. Se ele se fizer de durão, você pode amacia-lo apontando uma escopeta pra cabeça do cara, quebrando a loja dele toda, ou batendo a cabeça dele no balcão. Você também vai passar a controlar vários negócios de "fachada", por exemplos, bordéis que funcionam escondidos dentro de floriculturas. Outras coisas que você pode fazer incluem assalto í  bancos, assassinatos por encomenda (você pode matar as pessoas de até 22 maneiras totalmente diferentes), bombardear lojas de famí­lias rivais para prejudicar os negócios dela, e subornar os policiais.



Vale lembrar também que a maioria das dublagens é feita pelo elenco original do filme (menos o Al Pacino, que não quis participar), o que dá um charme í  mais ao jogo. Até o Marlon Brando dublou seu personagem, pouco antes de morrer. E você participa de vários momentos chaves da trama, como por exemplo na missão que você até a mansão Woltz para matar o cavalo dele no estábulo e colocar a cabeça do mesmo na cama dele, sem que os seguranças da casa o vejam. Na última missão, a mais bacana do jogo, você tem que matar os cabeças das outras quatro famí­lias, cada um de um jeito, enquanto o Micheal Corleone está no batizado do sobrinho (as cenas do batizado vão se intercalando conforme você cometendo os assassinatos, da mesma forma que acontece no filme).



Enfim, embora o jogo não faça juz ao hype, é bastante divertido e proporciona boas horas de distração. Recomendado, em especial para fãs de GTA e jogos do gênero.



Nota: 8

Foto de eliof

Gostei, especialmente como fã da saga cinematográfica.



Coloquei na wish list, grato imensamente pela dica.



Godfathermente,