Mad Men
Comecei a assistir Mad Men, nova série assinada por Matthew Weiner, antigo produtor e roteirista de Sopranos que terminou sua primeira temporada recentemente. Pra mim, a mera associação com Sopranos já foi motivo suficiente para procurar a série. Dessa vez não há máfia de New Jersey como pano de fundo e sim uma agência de publicidade em New York na década de 60, uma época em que o mercado ainda não era cheio de hype e a profissão era mal compreendida fora dos grandes centros. O nome Mad Men vem da forma como os publicitários de NY era chamados naquela época.
Nos primeiros episódios a caracterização típica de época chega a transparecer clichês demais: todos os personagens fumam muito, homens casados tem que ter amantes e todas as esposas são donas de casas empalhadas. Dá uma sensação de imitação barata de filmes de época sem muita profundidade ou originalidade. Mas é preciso esperar um pouco que os personagens cresçam e as tramas se desenvolvam, logo os diálogos começam a ficar mais interessantes e você chega a ficar contente em ver vida após Sopranos, até mesmo o protagonista Don Draper (Jon Hamm) começa a mostrar algo mais além da característica pose de macho alfa dos anos 60.
Promissora e com vários elementos semelhantes à criação mais famosa de Weiner como personagens em conflito de personalidade e contra o meio em que vivem, Mad Men é o tipo de série não muito comum que toma o tempo necessário para se desenvolver e revelar um charme e elegância raros além de retratar uma época efervescente para a publicidade anterior aos modernetes de faculdades pagas que deixou marcas até hoje.
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Só a estreia dessa sexta
Só a estreia dessa sexta temporada já me fez esquecer TWD(o que convenhamos não é muito difícil). Muito bom premiere com direito a uma cena cômica genial, coisa fina. Outro nível, tchumigos! hahaha Aliás, cadê o QN, tá vivo? Falta um review definitivo do Ascension, pô!
Esse seriado é tão chique,
Esse seriado é tão chique, mas TÃO chique, que antes de começar eu sempre penteio o cabelo, escovo os dentes e passo perfume. Como a estréia da 6ª temporada foi com um episódio duplo, tb aproveitei pra tomar banho.
Assisti usando meu roupão pied-de-poule e bebendo um belíssimo vinho tinto pró seco (do tipo ligeiramente seco, mas com um toque completamente molhado).
Don Draper é o role model do macho hétero, pois mesmo vivendo no caos de um mundo cruel e materialista, onde as relações interpessoais culminam na solidão e no arrependimento, ele sempre acha tempo para praticar a cafajestice da paz, a boa misoginia e a putaria do bem. Mas, no fim do dia, o que sobra na alma desse rapaz? O que passa pela cabeça de Don Draper? Não sei. Talvez apenas a lembrança da Era de Aquário, dos amores que ficaram pelo caminho, do ríspido sabor do uísque e do odor acebolado do suvaco da Lívia.
nota: 10
Mesmo que a história fosse
Mesmo que a história fosse uma merda, eu ainda assistiria por amor as tetas da Christina Hendricks.
Realmente, o papel de Joan é
Realmente, o papel de Joan é perfeito pra ela... gostosa demais!
Estava lendo a Exame outro
Estava lendo a Exame outro dia e só depois fui me tocar que a Heinz em evidências nos eps de Mad Men é a mesma que o Jorge Paulo Lemann adquiriu com o Buffet, fiquei de cara!
O final foi tão bom que me
O final foi tão bom que me deu vontade de nascer novamente só pra virar viado e estudar publicidade.
Nota: 13