Minions

Foto de Dré
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Quem não ama os Minions tem sérios problemas. Aponto o dedo e confesso, porque eu era alguém assim. Quando assisti o primeiro Meu Malvado Favorito, achei que os ajudantes amarelos do Gru eram apenas uma desculpa para atrair as crianças a um filme onde o vilão era o centro das atenções – e pra vender brinquedos, claro. Quando assisti o segundo filme, eles já me conquistaram um pouco mais, mas também tiveram bem mais tempo de tela.
 
E agora chega a dominação mundial, o filme que vai te fazer comprar aquele Mclanche Feliz pra ganhar um boneco que fala PO-KA! Resistir é inútil, porque eles são fofos, falam sua própria língua, tem um leve conteúdo ambíguo ( lembre que eles são vilões ) e SÃO MUITO FOFOS!
 
Mas também só isso, algo que o raso filme deixa bem claro: a graça aqui são os Minions, ponto. O restante é perfumaria. 
 
Uma pena porque tudo começa muito bem, contando a origem dos seres amarelados e unicelulares desde a época da pré-história, onde começaram a perseguir um T-Rex e o homem das cavernas em busca de alguém muito mau para liderá-los – e, a exemplo de todos os que vieram depois, acabam ferrando com seu líder de forma inocente e hilária. Em certo momento, sem mais ninguém para seguir, resolvem se isolar na Antártida. Felizmente, Kevin, Stuart e Bob resolvem sair da comunidade esquecida no gelo e vão atrás de um vilão pra chamar de seu. Depois de um segmento meio road-movie nos EUA, os Minions chegam na Londres dos anos 60, onde acham sua potencial nova líder: Scarlett Overkill.
 
E depois disso, o filme desanda que dá dó. Correria pra lá e pra cá, explosões sem muito sentido e desenvolvimento de personagens zero, quase um desenho qualquer de televisão – se não fosse a graça dos personagens-título, dava pra levantar e ir embora. Pelo menos, uma surpresa não tão surpresa aparece no finalzinho e resgata a conclusão e as cenas durante os créditos.
 
Enfim, é uma pena que o filme não brinque bem mais com as aparições dos Minions pela história da humanidade – a interação deles com diversos ícones é o ponto alto da primeira meia hora e poderia ser muito mais aproveitada.
 
Mas paciência: tem Meu Malvado Favorito 3 em 2017. E o Mclanche Feliz, claro.