Quais as melhores bandas/músicos nacionais de todos os tempos?

Tim Maia. Os discos dele dos anos 70 são, todos, perfeitos.

eu re-cito Los Hermanos e acrescento Tom Jobim.

Hurtmold. A melhor banda nacional disparado há anos. E já pode se encaixar em "melhor de todos os tempos" tranquilo.

Também voto no Tim Maia.

Sepultura.

Pega o Chaos A.D., melhor disco já lançado por uma banda brasileira em todos os tempos, com o Arise e o Roots logo atrás.

Pena que depois que o Max saiu a banda nunca mais foi a mesma.

Gosto também de Los Hermanos, Mutantes, Pato Fu, e aquelas bandas do sul, como Bidê ou Balde, Replicantes, Wander Wildner em carreira solo, Cachorro Grande etc.

ODEIO MORTALMENTE tudo que o Brasil produziu de pop rock nos anos 80, especialmente Legião Urbana, Capital Inicial, Barão Vermelho etc. Dessa fase, só se salva na minha opinião o Ultraje a Rigor.

Eu voto no Lion Heart:

www.youtube.com/watch?v=ujiK3jXxrNY

O problema do Legião Urbana era a picaretagem generalizada do Renato Russo em chupinhar Smiths, Joy Division e The Cure para conseguir fascinar uma molecada aqui na roça, em uma época em que a gente precisava importar os discos que quisesse ouvir depois de muito pesquisar coisas bacanas na então necessária imprensa cultural estrangeira.

O plágio daquele verso de "Mais do Mesmo" ficou famoso: "hey, menino branco, o que é que você faz aqui?" No original do Velvet Underground ("Waiting for the Man"): "Hey, white boy, what are you doin' in the town?"

(ambos os versos falam sobre comprar drogas)

O plágio de "A Forest" do Cure para fazer "Ainda é Cedo" é outro óbvio. A música é do disco Seventeen Seconds, que é de 1980 e nunca foi lançado no Brasil (saiu depois na coletânea The Head on the Door, em 1986). Ou seja, pouca gente a conhecia quando o disco da Legião saiu.

Ridículo mesmo foi "Tempo Perdido", pois na época os Smiths já faziam um enorme sucesso e todo mundo percebeu a mão grande.

EDIT

Falando nisso, me lembrei que o meu artista indicado (Tim Maia) também tem um plágio constrangedor. O programa Top Top da MTV mostrou: "Sossego" é absolutamente idêntica (tudo, arranjo, andamento, melodia) a uma música de uma banda instrumental norte-americana dos anos 60, não lembro o nome agora.

A única diferença é que as partes cantadas pelo Tim são feitas por um naipe de metais, no original.

Não é cover, era apenas uma música "inédita" dos Smiths não creditada.

Assim como "Óculos" dos Paralamas é a faixa perdida do "Regatta de Blanc" do Police. Na verdade, a levada dela é idêntica a "The Bed's Too Big Without You", minha música preferida da banda do Sting.

[quote=Bennett]

Eu voto no Lion Heart: www.youtube.com/watch?v=ujiK3jXxrNY[/quote]

hahahahahahhaaha  a banda do thie!

Eu gosto de muita coisa nacional. MPB, rock, forró, axé, sertanejo, eu não discrimino nada, todo estilo pode ter uma coisa legal para oferecer (exceto reggae. Eu detesto reggae).

Mas, para mim, apenas dois caras merecem o título de "gênio" na música brasileira: Luiz Gonzaga e Chico Buarque.

Acho que o "azar" de Gonzagão foi ter nascido no Brasil, e mais especificamente no nordeste. Se ele tivesse nascido na Europa, seria reconhecido como um dos maiores músicos de todos os tempos.

Já o cantor/compositor/escritor/boleiro/mestre ninja Chico Buarque é foda, tem que ter bolas de aço para escrever o que ele escreveu no auge da ditadura, e tem que ser gênio para driblar a censura como ele driblou.

no orkut têm uma comundade: "o chico é chato... pronto, falei!"

eu discordo, acho ele genial, genial mesmo, mas nao acho que seja um bom cantor.

O Chico é ótimo, mas há que se relativizar esses "culhões" todos dele.

Realmente as metáforas dele pra driblar a censura são geniais, mas o fato é que o povão não decodificava, e por isso ele era considerado meio inofensivo pela ditadura. O Vandré não, esse pegou muito pau. O máximo que aconteceu com o Chico foi ele ter sido "aconselhado" a se exilar na Itália.

Eu acho o Chico BEM superior ao Caetano, por exemplo, e provavelmente nosso músico em geral mais talentoso. Pena que a fonte secou.

pedro, mesmo como 'interprete'?

eu nao questiono que o cara é 'a' cabeca pensante, ainda hoje, mas é sofrivel quando canta!

Eu adoro o Chico como intérprete também.

Puxa, é uma pergunta assombrosamente ampla! Impossível não cometer injustiças

Concordo com a referência ao Jorge Ben, Samba esquema novo é simplesmente perfeito. Mas Raul tinha excelentes músicos.. e era uma boa "banda". Acho que pro Los Hermanos entrar nas primeiros colocações é preciso matar muita gente! Os Mutantes, por exemplo, que são incomparavelmente melhores.

Aliás, Chico e Los Hermanos têm algo em comum, guardada a imensa distância entre eles. A idolatria dos seus admiradores quase chega a nos compelir a odiá-los. Há um certo descontrole. Adoro Chico e acho o Los Hermanos uma boa banda, mas a imagem deles -- para os seus fãs -- está muito além daquilo que nós costumeiramente chamamos de "realidade".

Eu gosto do Chico, mas Los Hermanos não desce comigo.

Já o Raul é polêmico por aqui. Eu confesso que adoro.

[quote=Bennett]

Eu gosto do Chico, mas Los Hermanos não desce comigo.

Já o Raul é polêmico por aqui. Eu confesso que adoro.

[/quote]

É que eu pensei que fosse o caso de avaliar a banda dando peso aos músicos -- ao arranjo de criação e execução. E Raul, qualquer que seja o caso, tinha alguns músicos muito bons. Sujeitos de personalidade. Eu gostava, sobretudo, dos seus bateiristas.

Agora, músico, músico mesmo.. daí teríamos que dar uma guinada radical, porque que lista de músicos brasileiros se completa sem Baden Powell, Altamiro Carrilho ou o Luis Bonfá?

Bem vindo ao Joio, Asterion.

Você conheceu o site através do meu post, não?

[quote=Marcus]

Bem vindo ao Joio, Asterion.

Você conheceu o site através do meu post, não?

[/quote]

Obrigado, Marcus, pois é, já estou aqui. Rápido, não?

Como eu disse, a idéia é boa -- e mais difícil do que realizar a idéia é acontecer de a realização reunir pessoas agradávei e capazes de discutir amistosamente mas com conteúdo. Como você fez uma boa propaganda sobretudo das pessoas, eu vim conferir.

Agora que eu vi o seu comentário lá no blog.

Abração.

No meu conceito de Rock Los Hermanos nem entra. Acho que eles cabem mais numa dessas categorias híbridas. Mas isso não é algo desabonador. Mas há muita coisa, sim, em rock, que se mantém. Além do mais, não dá pra comparar bandas que já deixaram de existir com uma que ainda existe (?) -- em termos de progresso. Quem nos garante que eles não farão mais 4 albuns vergonhosos e entrarão na classe das bandas que regridem. Acho que o grande trunfo dos Los Hermanos é que eles são bem mais preocupados e cuidadosos que a maioria, um naipe de sopro bem colocado é sempre um elemento sofisticador. Mas não dá pra nem pra comparar Los Hermanos com algo como o Wings em 75.. nesse caso, falando de Rock, claro que há um banda em destaque. Os Mutantes. Tecnicolor é um disco simplesmente perfeito! E recente, apesar de compilar gravações antigas.

Agora, quantos aos músicos, acho difícil tirar o título da dupla Luis Bonfá e Baden Powell. A Sivuca, ninguém menos do que Jean Pierre Rampal disse: "Há dois tipos de flautistas no mundo, Altamiro Carrilho e os outros". Mas ainda acho que a dupla acima leva a parada. Baden Powell pelo seu papel e sua competência -- Bonfá porque além da competência inegável, muita gente boa o considera como o patrono da musicalidade da Bossa Nova.

MELHORES MÚSICOS ou PERSONALIDADES DO CENÁRIO MUSICAL QUE EU MAIS AMO, MESMO NÃO SABENDO PORRA NENHUMA DE MÚSICA?

Porquê essas listas do Joio são tudo assim, meio moles e sem critério. Começa, tipo, o Quase Nada falando das 3 atrizes mais bonitas do UNIVERSO (da atualidade) e 6 posts depois já dá neguinho falando "nossa, eu comia a Regina Duarte em Roque Santeiro. Ela tava até gostosinha!"

MELHOR significa A PORRA DO MELHOR DE TODOS, PORRA!
Esse é o significado.

(e nesse sentido já li alguma merda, aqui)

É isso aí, Fabio Negro, faça o gospel fluir por nossas veias.

Eu pensei que você tivesse comparando a discografia como um todo, em termos de progresso. Porque de um disco pra outro, pode acontecer de uma banda lançar três discos que apresentem evolução e dez regredindo ou conservando. E como fica então nossa avaliação, os dez desabonam os anteriores? Bem, eu acho a noção de progresso difícil de trabalhar como critério avaliativo. O que eu acho é que o Los Hermanos ainda é uma banda "nova" e teoricamente ainda tem muitos discos pela frente. Em todo caso, grande parte das boas bandas não caem nessa classe que você destaca.

Bem, a comparação com o Wings é a seguinte: admitindo que eles [Los Hermanos] façam parte do rock e observando que eles têm o cuidado que elaborar suas músicas e sofisticá-las incluindo metais, ainda sim, como banda e, sobretudo, como banda de rock, tanto em musicalidade, competência quantos nos aspectos colhidos pela repercussão e influência, eles não podem se comparar a uma banda que entra nessa mesma moldura, que é o Wings. A verdade é que, como eu disse, eu não vejo razões pra inclui-lo na categoria de Rock, mas se fizermos, deveríamos poder fazer essa comparação guardadas algumas diferenças. Já Os Mutantes, podem. Porque embora não tenham tantos elementos em comum com o Wings, é certamente um divisor de águas, influi até hoje na formação de novas bandas. E se talvez não seja tão cuidadosa em termos de sofisticação, é certamente inovadora, ou melhor, percursora de muita coisa boa que se seguiu, mesmo fora do rock. Mas, enfim, acho que é cedo pra que essa comparação seja plenamente justificada, por ora é apenas uma boa referência.

Mas Los Hermanos não tinha acabado?

Pois é, também fiquei na dúvida. Mas deve ser um daqueles surtos de histéria artística. Logo eles voltam..

Estou um pouco atrasado mas segue minha opnião:

MELHORES BANDAS NACIONAIS DE TODOS OS TEMPOS ( Em ordem)

Mutantes

O Terço

Continentrio

Secos e Molhados

MELHORES MÚSICOS NACIONAIS DE TODOS OS TEMPOS

Chico Buarque

Tom Jobim

Kiko Continentino

Sergio Dias

MENÇÃO HONROSA

Vinicius

Joelho de Porco

Aleluia, irmãos!
Aliás, tou devendo a lista-de-músicas-gospel-legais-não-necessariamente-as-melhores, mesmo, né?.

E vou continuar devendo, que daqui a umas duas horinhas vou sair pra fazer mais um jingle político e ganhar maaaaais grana ainda.
(o legal de já ter sido pobre mulambento é que a gente nunca se cansa de esfregar dinheiro na cara dos outros)

Mas sobre gospel brasileiro... entre as igrejas pentecostais, gospel designa quase tudo que é cristão. Entre as igrejas tradicionais e históricas é um termo pejorativo, que designa o comercialismo e a falta de espiritualidade dos empresários ditos cristãos.

Bom, dentro de toda a produção gospel brasileira que eu conheço, o maior time de músicos foi o formado pela galera da IBM Produções, um sêlo musical da Igreja Batista do Morumbi. E o sub-sêlo GKerr Produções.
Todos eles saídos da Missão Vencedores Por Cristo que trouxe, sem dúvida, SEM DÚVIDA, a maior revolução da igreja cristã brasileira no século XX.
Hoje, nas igrejas evnagélicas, a música é mais importante que a pregação.
Não era a intenção, mas é o legado dos Vencedores Por Cristo.

Os discos ficam sempre entre a mensagem e a musicalidade.
Essa dicotomia parece ser a lei.
Os três melhores discos da IBM Produções são:

Cantata Eram Doze (sobre os doze apóstolos)
O Semeador e Outras Histórias que Jesus Contou (sobre as parábolas)
Vento Livre (passagens biográficas de Jesus)

Me inclino a gostar mais de Eram Doze.
Violões, guitarras e violinos lin-dís-si-mos. Teclados mais ainda.
O calcanhar de aquiles é sempre a bateria.
Também enfraquece um pouquinho serem sempre os mesmos cantores, mas tentando cantar todos os estilos: blues, baião, rock, samba... cada um no seu quadrado, né, gente?
O certo é desenvolver a sua pegada e se especializar, não virar um mais ou menos em vários estilos.

Dos discos independentes, o melhor e o segundo melhor são do músico João Alexandre: Simplesmente João e João Alexandre - Voz & Violão .
Este último sendo, talvez, o maior hit do mercado fonográfico evangélico da década de 90.
Se você for convidado para um casamento evangélico (e alguns dos católicos), é muito grande a probabilidade de escutar a música Essência de Deus, feita por ele. É fã do Clube da Esquina e adjacentes da música mineira, e sua música também vai por esse caminho, nos últimos anos caminhando mais e mais para o barroco.

É um PUTA violonista, e quando mais novo foi um dos melhores cantores do Brasil. Agora tá chegando na meia-idade, e o agudo na voz dele, que era sua principal característica, sai meio rasgado, meio entalado.
Mas o timbre de voz continua bonito.

Causou rebuliço quando, aos 18 anos, viajou pra Serra Pelada, naquela época em que tinha 900 mil garimpeiros atrás de 5 gramas de ouro e, com o grupo MILAD, fez apresentou de músicas lindíssimas no meio daquele horror de degradação humana.

O terceiro melhor independente é o Presença, do Jorge Camargo.
Esse é mais recomendado pra quem não gosta de se sentir doutrinado.
Mesmo assim é bastante identificado com a religão, com destaque pra música-biografia do profeta Daniel. Ela causou uma onda de músicas-biografias, inclusive pelo próprio Jorge Camargo, mas continua insuperada.

Ele não é um instrumentista (violão e guitarra) TÃO bom quanto o João Alexandre, mas é um arranjador do caralho, benzadeus!

E algo que acontece tanto com os discos clássicos da MPB mineira ou com os clássicos da Motown, também acontece com os melhores discos gospel:
os arranjos ficam datados, os timbres parecem coisa de velho.
Mas preservam uma essência intocada, linda.

Pra quem quiser experimentar esses álbuns, uma dica: a música negra americana passa bastante longe dessa turma. Eles vêm da tradição musical das igrejas batistas brancas do Sul dos Estados Unidos.
Esperem muito mais a redondice do Milton Nascimento que a malaquice do Marvin Gaye.

Esse é parte do meu testamento sobre música gospel no Brasil.

Post do ano.

[quote=Leão da Barra]

Mas Los Hermanos não tinha acabado?

[/quote]Parece que, depois de 1 ano, o hiato vai virar ditongo

[quote=FN]

E vou continuar devendo, que daqui a umas duas horinhas vou sair pra fazer mais um jingle político e ganhar maaaaais grana ainda.
(o legal de já ter sido pobre mulambento é que a gente nunca se cansa de esfregar dinheiro na cara dos outros)

[/quote]E qual a sua especialidade? Os teclados (para os jingles) ou a bateria (pela crítica)?

Sei lá, manos, não gosto muito de entrar em detalhes da minha profissão na Internet (nem mesmo com amigos virtuais. sorry)

Mas sou músico e contrato produtores musicais suficientemente subordinados a mim o para responder todos os meus palpites de produtor musical com um "sim, senhor".

Minha especialidade é o baixo e o canto, mas sempre tentei manjar um pouco de tudo, como regência, funcionamento e efeitos de uma mesa de áudio, fazer a instalação de equipamentos, sacar os diferentes estilos, sacar a escala musical de cada estilo, essas coisas que poucos profissionais novos fazem no Brasil.

Mesmo assim não fiz as coisas que todo mundo faz, como estudar uma reles cifra, por exemplo. Não sei ler cifra nem partitura.
Não consigo encontrar minha pegada de cantar rock.
Lutei todos os dias contra os clichês musicais que morar no meu organismo.

E sou da Igreja Batista, nascido num lar batista.
Daí eu ter ouvido praticamente toda a produção musical cristã do Sudeste (a mais importante do Basil nos últimos 40 anos), em vinil, K-7, CD e DVD.

Minha família por parte de mãe é toda é bastante musical, alguns com um talento brutal.
Tem muitos instrumentistas e muitos cantores. Nasci dessas coisas.

Mas eu queria mais gente falando de música nacional AQUI NESSA PORRA!

E as três músicas do Chico Buarque em que ele é o maior intérprete são
1)Vai Trabalhar 2)Mulheres de Atenas 3)Geni e o Zepelin

De resto, toda a discografia dele tem um intéprete melhor do que o próprio Chico.
Mas eu gosto dele, tadinho.

eu acho que a interpretacao de 'pedaco de mim' dele induz ao suicidio, de tao linda e triste.

Eu queria comentar "Mulheres de Atenas". Eu queria apenas dizer que essa música gerou uma certa oposição de algumas feministas, que não entenderam a melancolia da canção e acharam que Chico estavam realmente dizendo que as mulheres de Atenas eram um exemplo a ser seguido.

Chico, em vez de brigar, apenas fez outra música que não deixou dúvidas de que lado estava: "Olhos nos Olhos", em que a mulher deixada pelo seu homem diz:

Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

O detalhe é que, de certa forma, ao ser feliz sem o homem de sua vida, ela está "obedecendo" a ele, conforme a primeira estrofe:

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

O tom não é de vingança, não é de rancor. É apenas de uma mulher satisfeita por ter conseguido se bastar.

Chico fez as pazes com as mulheres e deixou mais uma prova de seu imenso talento poético.

[quote=Bennett]

Eu acho o Chico BEM superior ao Caetano, por exemplo, e provavelmente nosso músico em geral mais talentoso. Pena que a fonte secou.

[/quote]

Mas não é só o Chico. É comum que compositores/escritores/matemáticos/filósofos geniais façam suas melhores obras ainda bem jovens. Einstein fez a teoria da relatividade com 26 anos, mesma idade de Orson Welles quando fez Cidadão Kane. Michelangelo, Mozart, todos foram gênios precoces (claro que há exceções).

Tenho um tio que atribui isso ao "furor juvenil". Enquanto a maioria de nós está por aí batendo carros, pegando mulher feia e competindo para ver quem bebe mais, eles direcionam esse ímpeto para escrever, compor, pintar.

Quando ficamos mais velhos, isso vai sumindo e sendo substituído pela vontade de ficar em casa usando meias de lã com chinelos. Em suma, se você está beirando os trinta e não escreveu nada que preste, esqueça.

[quote=Leão da Barra]

Em suma, se você está beirando os trinta e não escreveu nada que preste, esqueça.

[/quote]

Isso é mito.

Pedro Nava começou a escrever sua obra aos 66 anos de idade. É um dos maiores escritores brasileiros do século XX.

[quote=Leão da Barra](...) todos foram gênios precoces (claro que há exceções) (...)

[/quote]

eu sou precoce. mas dai comeco a pensar em coisas como a margareth tatcher e as coisas normalizam!

Milagre não citaram Engenheiros

po, é porque é ruim pacas, igual legiao (este citado!)

aproveitando que o tópico já citou e para não criar um outro inútil ...

O camelo barbudo mal lançou sua carreira solo e já se aventura num novo projeto, chamado Os Imprevisíveis. É algo totalmente diferente do ele já fez, tanto nos Hermanos, quanto sozinho. E também é tudo instrumental. O resultado disso é imprevisível.

Engraçado como, cada vez mais ele parece com uns tios meus. Eles tinham esse mesmo visual na década de 80. Barriguinha no limite da saliência, óculos gigantes, barba com piolho e cabelo que já revela experiência/calvície